Avanços na Estimação de Profundidade Monocular com Novos Conjuntos de Dados
Novos conjuntos de dados melhoram os modelos de estimativa de profundidade para vários ambientes.
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Índice
Reconstruir a estrutura 3D do mundo é importante pra várias tarefas do dia a dia. Essas tarefas incluem carros autônomos, robótica e experiências aumentadas. Tradicionalmente, os métodos pra estimar a profundidade dependiam de algoritmos complexos que precisavam de várias imagens ou configurações específicas, o que pode ser caro e demorado. No entanto, os avanços recentes mostram que uma única imagem pode ser usada de forma eficaz pra medir a profundidade. Essa abordagem abre portas pra aplicações mais amplas, mas ainda existem desafios por causa da necessidade de Dados de Treinamento precisos.
Contexto
A Estimativa de Profundidade Monocular é um método que usa uma única imagem pra prever informações de profundidade. Enquanto muitos métodos tradicionais dependem de sensores especiais ou métodos de coleta de dados caros, o foco recente mudou pra usar filmagens padrão de vídeo. Treinando modelos pra aprender com esses vídeos, podemos aumentar a quantidade de dados disponíveis pra treinamento sem precisar de ferramentas caras.
Apesar desse potencial, muitos métodos auto-supervisionados têm sido limitados em seu escopo. A maioria dos Conjuntos de dados disponíveis pra treinamento tem se concentrado em ambientes específicos, principalmente áreas urbanas. Isso significa que, quando modelos treinados com esses dados enfrentam configurações diferentes, como paisagens rurais ou espaços internos, seu desempenho tende a cair.
Pra melhorar o desempenho dos modelos de estimativa de profundidade, é crucial ampliar a variedade e a diversidade dos conjuntos de dados de treinamento. Este artigo apresenta dois novos conjuntos de dados, SlowTV e CribsTV, que visam abordar as limitações dos dados existentes, fornecendo uma rica variedade de conteúdo em vídeo.
Visão Geral dos Conjuntos de Dados
SlowTV e CribsTV são conjuntos de dados em grande escala obtidos de vídeos públicos do YouTube. Juntos, eles contêm cerca de 2 milhões de quadros de treinamento que mostram ambientes que variam de florestas nevadas a casas luxuosas.
SlowTV inclui vídeos mostrando várias atividades como trilhas, passeios cênicos e mergulho. Cada vídeo captura várias cenas naturais, oferecendo informações de profundidade que estão ausentes em conjuntos de dados existentes. Por outro lado, CribsTV apresenta tours virtuais de casas, incluindo cômodos como cozinhas e salas de estar, oferecendo uma perspectiva interna que muitas vezes falta em outros conjuntos de dados em vídeo.
A diversidade desses conjuntos de dados tem como objetivo expandir os limites dos modelos atuais e melhorar sua Capacidade de Generalização em diferentes ambientes.
Modelos de Estimativa de Profundidade
A estimativa de profundidade monocular pode ser um problema complicado devido às suas ambiguidades inerentes. Treinar modelos pra prever profundidade apenas a partir de uma única imagem pode levar a resultados imprecisos, especialmente se o modelo não tiver visto uma ampla gama de cenários durante o treinamento.
Pra lidar com isso, nossos modelos aproveitam os dados de treinamento diversos. Eles se beneficiam de aprender representações de profundidade mais ricas, o que ajuda na generalização quando enfrentam ambientes desconhecidos. Os modelos utilizam arquiteturas modernas e várias estratégias de treinamento pra maximizar o desempenho.
Contribuições e Metodologia
Essa pesquisa apresenta várias contribuições-chave destinadas a melhorar as capacidades de generalização dos modelos de estimativa de profundidade monocular. Essas contribuições incluem:
Aprendizado de Intrínsecos da Câmera: Muitos conjuntos de dados não fornecem os parâmetros exatos da câmera. Essa pesquisa explora maneiras de aprender esses parâmetros diretamente dos dados de treinamento, melhorando a adaptabilidade dos modelos.
Estratégias de Aumento de Dados: Tipos diversos de aumentação de imagem são vitais pra treinar modelos robustos. Técnicas simples como inverter imagens ou mudar cores ajudam a prevenir o overfitting a condições de treinamento específicas. Métodos mais sofisticados, como randomizar tamanhos de imagem, aumentam ainda mais a diversidade e melhoram o desempenho do modelo.
Arquitetura de Rede Aprimorada: Usar arquiteturas baseadas em transformadores ajuda os modelos a capturar de forma mais eficaz as relações entre diferentes regiões da imagem. Essa abordagem moderna permite que os modelos prevejam profundidade de forma mais precisa.
Experimentos Extensos: Testes abrangentes foram realizados pra avaliar cada aspecto do modelo. Os resultados destacam a eficácia das contribuições propostas, mostrando como cada componente melhora o desempenho geral.
Resultados e Avaliação
Pra garantir que os modelos tenham um bom desempenho, eles passaram por avaliações rigorosas contra vários benchmarks.
Desempenho em Distribuição
Os modelos foram inicialmente testados nos conjuntos de dados em que foram treinados. Os resultados indicaram que os novos conjuntos de dados melhoraram significativamente o desempenho em comparação com abordagens auto-supervisionadas anteriores. Os modelos não só igualaram os métodos existentes de última geração, mas também forneceram resultados melhores em alguns casos.
Generalização Zero-Shot
Um dos principais objetivos desse estudo foi melhorar a capacidade dos modelos de se saírem bem em cenários pra os quais não foram especificamente treinados. Ao testar em vários conjuntos de dados desconhecidos, os modelos mostraram capacidades impressionantes de generalização zero-shot. Eles conseguiram ter um desempenho comparável a modelos supervisionados que tinham acesso a dados rotulados, o que é uma conquista notável.
A capacidade de generalizar entre diferentes domínios, como cenários urbanos, naturais e internos, demonstra a robustez da abordagem proposta. Isso mostra que, com diversidade suficiente nos dados de treinamento, os modelos podem se adaptar e ter um bom desempenho fora das condições de treinamento.
Resultados Qualitativos
Ao comparar visualmente as previsões dos modelos, ficou claro que os novos modelos introduzidos produziram estimativas de profundidade de alta qualidade em uma variedade de ambientes. As previsões eram confiáveis, e os modelos mostraram melhorias notáveis em áreas desafiadoras, como estruturas finas e transições de profundidade.
Desafios e Limitações
Embora os avanços sejam significativos, algumas limitações ainda permanecem.
Um desafio notável é a dificuldade em lidar com objetos dinâmicos, como carros ou pessoas em movimento. Mesmo com novas estratégias como a minimização da perda de reconstrução, os modelos ainda podem interpretar mal esses objetos, levando a imprecisões.
Outro desafio surge com superfícies refletivas ou transparentes, que podem confundir a estimativa de profundidade, já que essas superfícies não se ajustam facilmente às restrições fotométricas padrão das quais os modelos dependem.
Realocação Sem Mapa
Outra aplicação dos modelos envolve a realocação sem mapa, que visa determinar a posição de uma câmera dada uma transmissão de vídeo sem precisar de um mapa pré-construído do ambiente. Os modelos atualizados demonstraram sua capacidade de desempenhar essa tarefa de forma eficaz, mostrando ainda mais suas aplicações em situações do mundo real.
Conclusão
Essa pesquisa apresenta um passo importante na estimativa de profundidade monocular. Ao combinar conjuntos de dados grandes e diversos com estratégias de treinamento avançadas, os modelos alcançam um forte desempenho e demonstram capacidades de generalização notáveis.
Embora desafios permaneçam, especialmente ao lidar com objetos dinâmicos, o progresso feito oferece insights valiosos pra pesquisas futuras. Ao disponibilizar os conjuntos de dados e o código, este trabalho visa inspirar novos avanços no aprendizado auto-supervisionado pra estimativa de profundidade, abrindo caminho pra aplicações de visão computacional mais robustas.
Título: Kick Back & Relax++: Scaling Beyond Ground-Truth Depth with SlowTV & CribsTV
Resumo: Self-supervised learning is the key to unlocking generic computer vision systems. By eliminating the reliance on ground-truth annotations, it allows scaling to much larger data quantities. Unfortunately, self-supervised monocular depth estimation (SS-MDE) has been limited by the absence of diverse training data. Existing datasets have focused exclusively on urban driving in densely populated cities, resulting in models that fail to generalize beyond this domain. To address these limitations, this paper proposes two novel datasets: SlowTV and CribsTV. These are large-scale datasets curated from publicly available YouTube videos, containing a total of 2M training frames. They offer an incredibly diverse set of environments, ranging from snowy forests to coastal roads, luxury mansions and even underwater coral reefs. We leverage these datasets to tackle the challenging task of zero-shot generalization, outperforming every existing SS-MDE approach and even some state-of-the-art supervised methods. The generalization capabilities of our models are further enhanced by a range of components and contributions: 1) learning the camera intrinsics, 2) a stronger augmentation regime targeting aspect ratio changes, 3) support frame randomization, 4) flexible motion estimation, 5) a modern transformer-based architecture. We demonstrate the effectiveness of each component in extensive ablation experiments. To facilitate the development of future research, we make the datasets, code and pretrained models available to the public at https://github.com/jspenmar/slowtv_monodepth.
Autores: Jaime Spencer, Chris Russell, Simon Hadfield, Richard Bowden
Última atualização: 2024-03-03 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2403.01569
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2403.01569
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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