Avaliando sAxl como um marcador no Glioblastoma
A pesquisa avalia os níveis de sAxl no sangue de pacientes com glioblastoma em comparação com indivíduos saudáveis.
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Índice
- O Papel do Axl no Glioblastoma
- Objetivo da Pesquisa
- Configuração do Estudo
- Coleta de Amostras de Sangue
- Medindo os Níveis de sAxl
- Análise do Volume do Tumor
- Estudos de Linhas Celulares
- Análise de Proteínas
- Análise de Dados
- Resultados
- Expressão de Axl em Células Cultivadas em Laboratório
- Entendendo a Regulação do Axl
- Implicações pra Pesquisas Futuras
- Conclusão
- Fonte original
Desde 1977, os médicos têm usado técnicas de imagem pra ver como os Tumores cerebrais estão reagindo ao tratamento. Mas, pode ser difícil saber se um tumor tá realmente piorando ou se as mudanças são só efeitos do tratamento, especialmente com terapias mais novas como a imunoterapia. Um teste de Sangue que mostre como o tumor tá se saindo poderia ajudar. Enquanto esses testes já existem pra outros tipos de câncer, um teste similar pra gliomas, um tipo de tumor cerebral, ainda tá faltando.
Axl no Glioblastoma
O Papel doEm estudos recentes, pesquisadores descobriram que certos tipos de células de glioblastoma são suscetíveis a infecção pelo vírus Zika, especialmente quando uma proteína chamada Axl tá em alta. Axl é um receptor que tem um papel em vários processos nas células, incluindo como elas crescem, sobrevivem e respondem ao tratamento. Quando Axl se liga ao seu ativador, Gas6, isso ativa vários caminhos relacionados ao crescimento e comportamento do câncer.
Axl também pode ser quebrado no corpo, criando uma substância chamada Axl solúvel (sAxl) que pode ser encontrada no sangue. Essa quebra acontece através de enzimas que cortam o Axl em certos pontos. Muitos cânceres mostram níveis altos de Axl, levando a um aumento dos níveis de sAxl no sangue. Como resultado, o sAxl pode servir como um marcador útil pra vários tipos de câncer.
Objetivo da Pesquisa
Como o Axl também é frequentemente encontrado em altas quantidades no glioblastoma, os pesquisadores queriam ver se os níveis de sAxl no sangue de pacientes com glioblastoma são mais altos comparados a pessoas saudáveis. Eles também queriam descobrir se há uma relação entre o tamanho do tumor e os níveis de sAxl.
Configuração do Estudo
Essa pesquisa foi aprovada por comitês locais, e todos os participantes deram seu consentimento pra participar. O estudo incluiu dois grupos: voluntários saudáveis e pacientes com glioblastoma. Os voluntários saudáveis foram recrutados de uma universidade e forneceram amostras de sangue pra análise. Pacientes com glioblastoma confirmado também foram incluídos, e seu sangue foi coletado antes e depois da cirurgia do tumor.
Coleta de Amostras de Sangue
O sangue dos participantes foi coletado em tubos especiais que mantêm ele seguro pra teste. As amostras de sangue foram então processadas pra separar o soro, que é a parte do sangue testada pra sAxl.
Medindo os Níveis de sAxl
Os pesquisadores usaram um método chamado ensaio imunoenzimático ligado à enzima (ELISA) pra checar os níveis de sAxl nas amostras de sangue. Esse teste envolve placas especiais que ajudam a medir quanto de sAxl tá presente baseado em como ele reage com outras substâncias. Os resultados foram analisados usando software de computador pra garantir medições precisas.
Análise do Volume do Tumor
Ressonâncias magnéticas dos pacientes com glioblastoma foram usadas pra ter uma representação visual dos tumores. Um especialista treinado analisou essas imagens pra determinar o tamanho dos tumores, incluindo a quantidade de tecido tumoral ativo e morto.
Estudos de Linhas Celulares
Os pesquisadores também olharam pras células de glioblastoma cultivadas no laboratório pra examinar os níveis de Axl e a secreção de sAxl. Essas células vieram de estudos anteriores e foram mantidas sob condições específicas adequadas pro seu crescimento. Testes foram feitos pra ver quanto de Axl tava presente nessas células e quanto de sAxl foi liberado no meio de cultura.
Análise de Proteínas
Pra uma análise mais detalhada, os pesquisadores usaram um método chamado Western blotting pra analisar proteínas nas células de glioblastoma. Essa técnica permite ver quanto de proteína Axl tá presente. Eles também usaram outra técnica chamada qRT-PCR pra checar o material genético do Axl, ajudando a entender quanto de Axl é produzido dentro das células.
Análise de Dados
Os pesquisadores analisaram os dados usando métodos estatísticos padrão pra ver se havia diferenças significativas entre indivíduos saudáveis e pacientes com glioblastoma. Isso envolveu comparar os níveis de sAxl e procurar por tendências relacionadas ao tamanho do tumor e aos níveis de sAxl.
Resultados
No estudo, teve 40 voluntários saudáveis e 20 pacientes com glioblastoma. Os níveis de sAxl em indivíduos saudáveis foram de 30,16 ng/ml, enquanto os níveis em pacientes com glioblastoma antes da cirurgia foram um pouco mais altos, em 30,74 ng/ml, mas essa diferença não foi significativa.
Depois da cirurgia, 19 pacientes tiveram amostras de sangue coletadas antes e depois da operação. Os resultados mostraram que os níveis de sAxl aumentaram pós-cirurgia, chegando a 32,32 ng/ml, o que foi uma mudança significativa. Em muitos pacientes, os níveis de sAxl antes da cirurgia estavam mais altos que os níveis pós-cirurgia.
Os pesquisadores também procuraram uma conexão entre o tamanho do tumor antes da cirurgia e os níveis de sAxl. Eles não encontraram correlação entre o tamanho total do tumor, volume de tumor ativo, volume de tumor morto, ou qualquer uma das proporções de volume e os níveis de sAxl.
Expressão de Axl em Células Cultivadas em Laboratório
Os pesquisadores exploraram a expressão de Axl em células de glioblastoma cultivadas em laboratório e encontraram níveis variados de proteína Axl. Em muitos casos, as células mostraram baixa expressão de Axl. Consequentemente, elas também tiveram baixos níveis de sAxl no meio de cultura. Isso sugeriu que nem todas as células de glioblastoma produzem quantidades significativas de sAxl.
Entendendo a Regulação do Axl
A regulação do Axl é complexa e envolve vários processos tanto a nível genético quanto proteico. A quebra do Axl pra criar sAxl envolve enzimas específicas. As descobertas de que alguns casos de glioblastoma mostraram baixos níveis de Axl sugerem que o tipo de tumor e seu ambiente podem influenciar o comportamento do Axl e quanto de sAxl é liberado na corrente sanguínea.
Implicações pra Pesquisas Futuras
Apesar das descobertas de que os níveis de sAxl não diferenciaram entre indivíduos saudáveis e pacientes com glioblastoma nem refletiram o tamanho do tumor, os pesquisadores concluíram que esses resultados não devem ser considerados como a palavra final. O número pequeno de participantes limita as conclusões que podem ser tiradas. Estudos maiores são necessários pra entender melhor o potencial do sAxl como um marcador confiável pra glioblastoma.
Conclusão
Em resumo, enquanto a presença de sAxl no sangue parecia promissora pra uso como marcador no glioblastoma, esse estudo não encontrou diferenças significativas nos níveis de sAxl entre pacientes e controles saudáveis. A falta de correlação com o tamanho do tumor também levanta questões sobre sua utilidade em monitorar a doença. Pesquisas mais extensas serão necessárias pra explorar essas descobertas e potencialmente encontrar uma maneira melhor de usar biomarcadores no gerenciamento e tratamento do glioblastoma.
Título: Evaluating soluble Axl as a biomarker for glioblastoma: a pilot study
Resumo: With current imaging, discriminating tumor progression from treatment effect following immunotherapy or oncolytic virotherapy of glioblastoma (GBM) is challenging. A blood based diagnostic biomarker would therefore be helpful. Axl is a receptor tyrosine kinase that is highly expressed by many cancers including GBM. Axl expression is regulated through enzymatic cleavage of its extracellular domain. The resulting fragment can be detected in serum as soluble Axl (sAxl). sAxl levels can distinguish patients with melanoma, hepatocellular carcinoma, and pancreatic ductal adenocarcinoma from healthy controls. This is a pilot study to determine if sAxl is a candidate biomarker for GBM. The sAxl levels in the serum of 40 healthy volunteers and 20 GBM patients were determined using an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). Pre- and post-operative sAxl levels were obtained. Volumetric MRI evaluation provided GBM tumor volume metrics. There was no significant difference in the sAxl levels of the volunteers (30.16{+/-}1.88 ng/ml) and GBM patients (30.74{+/-}1.96 ng/ml) p=0.27. The postoperative sAxl levels were significantly higher than preoperative levels (32.32{+/-}2.26 ng/ml vs 30.74{+/-}1.96 ng/ml, p=0.03). We found no correlation between tumor volume and sAxl levels. Axl expression was low or absent in 6 of 11 (55%) patient derived GBM cell lines. Given the wide range of Axl expression by GBM tumors, sAxl may not be a reliable indicator of GBM. However, given the small sample size in this study, a larger study may be considered.
Autores: Richard Rovin, D. Raymond, M. Fukui, S. Zwernik, A. Kassam, P. Akhtar
Última atualização: 2024-03-26 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.24.24304805
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.24.24304805.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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