Desenvolvendo Habilidades e Confiança para Pessoas Encarceradas
Um curso de design de sites aumenta a autoconfiança e as habilidades digitais de ex-detentos.
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Índice
A Autoconfiança e as Habilidades Digitais são super importantes para a galera que ficou presa e tá tentando arranjar emprego depois de sair. Muitas prisões estão começando a usar mais tecnologia, mas não existem muitos jeitos claros de ensinar essas habilidades pra quem tá nesses ambientes. Essa falta de educação pode dificultar a reintegração deles na sociedade, criando barreiras pro emprego e aceitação social. Nesse relatório, a gente fala sobre um curso online de design de sites de 12 semanas que teve como objetivo ajudar as pessoas encarceradas a melhorarem suas habilidades digitais e autoconfiança. O curso permitiu que alunos de diferentes unidades aprendessem juntos, focando em habilidades básicas de programação de sites e criando páginas sobre questões sociais que eles se importavam. Por meio de pesquisas e análises de feedback, a gente vê como esse programa pode ter ajudado os alunos a se sentirem mais confiantes e habilidosos no uso de computadores.
A Importância da Autoconfiança e Alfabetização Digital
Nos Estados Unidos, um monte de gente tá presa, tornando o país um dos que têm as maiores taxas de encarceramento. Muitas pessoas encarceradas enfrentam desafios por causa da discriminação e estigma, o que pode dificultar a busca por emprego depois da soltura. Estudos mostram que Programas que ensinam habilidades podem ajudar a diminuir o risco de voltar pra prisão e melhorar as chances de emprego. Uma maneira de conseguir isso é aumentando a autoconfiança, que é a crença nas próprias habilidades de ter sucesso. Pesquisas indicam que um maior senso de autoconfiança pode levar a resultados melhores em várias áreas, como busca de emprego e educação.
No mercado de trabalho de hoje, as habilidades digitais estão cada vez mais em alta. As pessoas que foram encarceradas muitas vezes não têm as habilidades necessárias pra usar computadores ou a internet de forma eficaz, criando uma barreira a mais na hora de procurar emprego. Elas também podem não ter tido acesso a essas tecnologias enquanto cumpriam pena, o que limita ainda mais a alfabetização digital delas. Esse programa foi criado pra enfrentar alguns desses desafios, fornecendo uma maneira estruturada de aprender habilidades essenciais de desenvolvimento web.
Visão Geral do Programa
O programa, chamado "Brave Behind Bars", foi um curso de design de sites aprovado pela faculdade, ministrado remotamente ao longo de 12 semanas. O curso era único porque juntou homens e mulheres de diferentes unidades em uma sala de aula compartilhada pra interagir e aprender juntos. Esse formato tinha como objetivo promover um ambiente inclusivo onde os alunos pudessem se apoiar.
O curso foi dividido em duas partes principais. Na primeira metade, os participantes aprenderam o básico de HTML, CSS e JavaScript, que são ferramentas chave pra construir sites. Na segunda metade, os alunos trabalharam em um projeto final onde criaram seus próprios sites focados em questões sociais que importavam pra eles. Essa abordagem prática permitiu que os alunos aplicassem o que aprenderam enquanto trabalhavam em projetos que poderiam ter um impacto positivo nas comunidades deles.
Ambiente de Aprendizado
O curso acontecia duas vezes por semana, com cada sessão durando duas horas. Os instrutores davam aulas sobre as habilidades de programação necessárias, seguidas de um tempo em grupos menores pra trabalhar em tarefas específicas com assistentes de ensino. Esse formato permitiu uma ajuda mais personalizada e facilitou para os alunos fazerem perguntas e obterem suporte adaptado às necessidades individuais deles.
Os assistentes de ensino desempenharam um papel crucial ajudando os alunos, guiando-os pelo processo de aprendizado e oferecendo assistência com os desafios de codificação. Muitos desses assistentes tinham formação em ciência da computação, e alguns eram até ex-alunos do programa que podiam compartilhar suas próprias experiências e percepções com os novos alunos.
Desafios na Educação Correcional
Oferecer educação em prisões traz desafios significativos. O acesso a computadores e à internet é frequentemente muito limitado. Embora algumas unidades possam ter laboratórios de informática, muitas não permitem acesso aberto à internet, o que dificulta fornecer uma educação digital abrangente. No nosso programa, enfrentamos desafios como conseguir permissão de várias unidades prisionais pra aprovar o curso e garantir que todos os protocolos de segurança fossem seguidos.
Outra consideração importante foi a necessidade de criar uma sala de aula que permitisse que homens e mulheres aprendessem juntos, mesmo que isso seja raro em muitas prisões devido à segregação histórica. Implementamos medidas de segurança rigorosas pra garantir a segurança de todos os participantes, como monitorar de perto as interações online.
Experiências dos Alunos
No final do curso, coletamos feedback por meio de pesquisas pra entender melhor como os alunos se sentiram em relação à experiência de aprendizado deles. As pesquisas incluíam perguntas de múltipla escolha e respostas abertas, permitindo que os alunos expressassem suas opiniões em detalhes.
Aumento na Confiança
Muitos participantes relataram um aumento significativo na autoconfiança. Os alunos mencionaram se sentir empoderados pelo que aprenderam e expressaram orgulho em sua capacidade de criar um site do zero. Comentários como "Eu nunca pensei que conseguiria fazer isso" e "Essa aula me deu mais confiança" eram comuns. Eles sentiam que o curso os ajudou a perceber que podiam alcançar objetivos que antes achavam impossíveis.
Superando a Timidez
Outro tema comum no feedback foi que o curso ajudou os alunos a superarem a timidez. Muitas pessoas que participaram notaram que se sentiram mais confortáveis pra se manifestar e interagir com os outros. Essa confiança aumentada foi especialmente notável quando os alunos interagiam com colegas do gênero oposto, o que eles apreciaram como uma parte única do programa.
Aplicações Práticas
Criar sites significativos também contribuiu para um senso de propósito pros alunos. Muitos escolheram tópicos pelos quais se sentiam apaixonados, como recuperação de dependência, saúde mental e violência doméstica. Construir um site sobre um problema social permitiu que eles conectassem o aprendizado a problemas do mundo real, tornando a experiência mais relevante e gratificante.
Apoio Individualizado
As turmas pequenas e a baixa relação aluno-professor ajudaram a garantir que todos os alunos recebessem o apoio que precisavam. Os participantes notaram que apreciavam ter acesso a assistentes de ensino que podiam oferecer ajuda personalizada e feedback sobre seus projetos. Essa abordagem ajudou os alunos a se sentirem mais engajados e permitiu que trabalhassem no seu próprio ritmo.
Resultados do Programa
Foram realizados dois estudos pra avaliar a eficácia do programa Brave Behind Bars. No primeiro estudo, o feedback qualitativo indicou que os alunos experimentaram aumentos na autoconfiança e na alfabetização digital. Muitos alunos compartilharam reflexões positivas sobre as experiências deles, levando à conclusão de que o programa teve um impacto significativo na autoconfiança deles.
No estudo de acompanhamento, coletamos dados quantitativos pra medir mudanças nos níveis de autoconfiança antes e depois do curso. Os resultados desse estudo também mostraram que, embora as pontuações gerais de autoconfiança tenham melhorado, nem todas as mudanças foram estatisticamente significativas-em parte devido ao pequeno tamanho da amostra.
As percepções de ambos os estudos sugerem que há uma forte evidência de uma conexão entre a participação no programa de design de sites e melhorias na autoconfiança e nas habilidades digitais. Futuras iterações do programa vão se beneficiar desse feedback, com o objetivo de aprimorar ainda mais o currículo.
Recomendações para Futuros Programas
Baseado nas nossas descobertas, há várias recomendações importantes pra desenvolver futuros programas educacionais pra pessoas encarceradas.
Instrução Personalizada
Os programas devem buscar manter baixas relações aluno-professor pra possibilitar instrução personalizada. Essa abordagem ajuda a atender os diferentes níveis de habilidade e ritmos de aprendizado dos alunos, garantindo que todos consigam entender o material de forma eficaz.
Foco em Aplicações Práticas
Incorporar projetos que permitam aos alunos criarem algo significativo pode aumentar o engajamento e a motivação. Incentivá-los a trabalhar em tópicos que eles se importam pode ajudar a conectar a educação deles a questões sociais da vida real.
Construindo Comunidade
Fornecer oportunidades de interação entre diferentes grupos pode ajudar a fomentar um senso de comunidade. Programas que reunirem indivíduos de diferentes origens ou unidades podem incentivar a colaboração e o apoio, que podem ser fatores chave pra aumentar a autoconfiança.
Avaliação Contínua
Avaliações contínuas dos programas permitirão que os educadores aprimorem os currículos com base no feedback e resultados dos alunos. Coletar dados qualitativos e quantitativos pode ajudar a estabelecer o que funciona melhor em diferentes ambientes e informar decisões sobre futuros programas.
Conclusão
O programa Brave Behind Bars foi desenvolvido pra ajudar pessoas encarceradas a melhorarem suas habilidades digitais e autoconfiança por meio da educação online em design de sites. O curso foi bem-sucedido em promover um senso de realização entre os alunos e demonstrou a importância de uma instrução personalizada e aplicações práticas no aprendizado. Embora desafios permaneçam na oferta de educação eficaz em ambientes carcerários, programas como esse oferecem um vislumbre de como a tecnologia pode ser utilizada pra empoderar indivíduos e apoiar sua transição de volta à sociedade.
À medida que continuamos a explorar maneiras de fornecer experiências educacionais valiosas pra pessoas encarceradas, as percepções adquiridas a partir desse programa podem guiar esforços futuros pra fortalecer a autoconfiança e a alfabetização digital, pavimentando o caminho para uma reintegração bem-sucedida no mercado de trabalho.
Título: From Prisons to Programming: Fostering Self-Efficacy via Virtual Web Design Curricula in Prisons and Jails
Resumo: Self-efficacy and digital literacy are key predictors to incarcerated people's success in the modern workplace. While digitization in correctional facilities is expanding, few templates exist for how to design computing curricula that foster self-efficacy and digital literacy in carceral environments. As a result, formerly incarcerated people face increasing social and professional exclusion post-release. We report on a 12-week college-accredited web design class, taught virtually and synchronously, across 5 correctional facilities across the United States. The program brought together men and women from gender-segregated facilities into one classroom to learn fundamentals in HTML, CSS and Javascript, and create websites addressing social issues of their choosing. We conducted surveys with participating students, using dichotomous and open-ended questions, and performed thematic and quantitative analyses of their responses that suggest students' increased self-efficacy. Our study discusses key design choices, needs, and recommendations for furthering computing curricula that foster self-efficacy and digital literacy in carceral settings.
Autores: Martin Nisser, Marisa Gaetz, Andrew Fishberg, Raechel Soicher, Faraz Faruqi, Joshua Long
Última atualização: 2024-04-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2404.15904
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2404.15904
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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