Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Ciências da saúde# Salute sessuale e riproduttiva

Ligando os Pontos: Pais e Educação Sexual

Abordando as barreiras de comunicação na educação sexual entre pais e adolescentes.

― 8 min ler


Educação Sexual: Pais,Educação Sexual: Pais,Falem Mais!sexual com os adolescentes.Os pais precisam conversar sobre saúde
Índice

A adolescência é um período entre os 10 e os 19 anos, quando os jovens crescem e mudam de crianças para adultos. Esse tempo é cheio de transformações no corpo e na mente, que podem afetar como eles pensam e sentem. Tem cerca de 1,8 bilhão de Adolescentes no mundo todo, o que representa uma parte significativa da população global. Cuidar dessa galera é essencial pro progresso da sociedade. Durante a adolescência, muitos jovens ficam curiosos sobre sexo. Se não receberem uma orientação adequada nessa fase, essa curiosidade pode levar a comportamentos sexuais de risco.

Esses comportamentos arriscados, como ter vários parceiros ou não usar proteção, podem colocar os adolescentes em risco de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) e gravidezes não planejadas. Os jovens que são sexualmente ativos tendem a se envolver em comportamentos que podem causar problemas de Saúde e complicações. É super importante que eles tenham acesso a informações corretas sobre saúde sexual e reprodutiva pra ajudar a tomar decisões informadas.

Pesquisas mostram que quando Pais e filhos têm conversas abertas sobre sexo, isso pode ajudar a reduzir os riscos que os adolescentes enfrentam. Foi provado que uma boa Comunicação sobre tópicos sexuais pode levar a decisões mais saudáveis, como esperar mais pra ter relações ou usar proteção. No entanto, muitos adolescentes recebem a maior parte da Educação Sexual de amigos ou colegas em vez de dos pais, o que nem sempre fornece as informações certas.

Quando se trata de falar sobre sexo, muitos pais acham isso desconfortável e muitas vezes evitam o assunto. Eles podem direcionar as conversas pra assuntos mais seguros ou só dar avisos sobre os perigos do sexo. Essa hesitação pode levar a consequências sérias pros adolescentes, como conflitos com os pais, desistência da escola e problemas de saúde relacionados ao comportamento sexual.

Muitos pais têm dificuldade em discutir questões de saúde sexual por conta de desconforto, crenças culturais ou ensinamentos tradicionais. Isso cria uma lacuna na educação sexual pros jovens, já que eles podem não receber a orientação adequada em casa. É essencial entender o que impede uma comunicação eficaz sobre saúde sexual entre pais e adolescentes pra apoiar comportamentos mais saudáveis nessa faixa etária.

Área do Estudo

Essa pesquisa foi focada em Port Harcourt, uma cidade no estado de Rivers, na Nigéria. Port Harcourt é conhecida pela sua indústria de petróleo e tem uma grande população de jovens. A cidade tem várias escolas públicas e privadas, que servem como uma fonte significativa de adolescentes pra esse estudo. Com tantos jovens nas escolas, é fundamental entender como eles recebem educação sexual e quais barreiras existem na comunicação com os pais.

Desenho do Estudo e População

O estudo envolveu reunir informações tanto de adolescentes quanto de seus pais. Incluiu uma variedade de métodos pra ter uma visão completa da situação. Os pesquisadores entrevistaram adolescentes de 15 a 19 anos que estavam na escola e realizaram entrevistas com seus pais pra coletar dados abrangentes sobre as lacunas de comunicação em relação à educação em saúde sexual.

Tamanho da Amostra

Pra determinar quantos participantes eram necessários, os pesquisadores calcularam o tamanho da amostra com base em estudos anteriores. Um total de 394 adolescentes foram recrutados pra parte quantitativa do estudo. Para as entrevistas qualitativas, 9 pais e 16 adolescentes foram escolhidos especificamente pra fornecer insights mais profundos.

Método de Amostragem

Os pesquisadores usaram um método que envolveu escolher escolas em Port Harcourt aleatoriamente. Eles reuniram uma lista de escolas e selecionaram uma mistura de instituições privadas e públicas pra garantir que um grupo diversificado de adolescentes participasse. Os alunos foram escolhidos com base em sua turma e gênero.

Coleta de Dados

O processo de coleta de dados incluiu questionários e entrevistas. Os adolescentes preencheram questionários sob a orientação de entrevistadores treinados. Os pais participaram de entrevistas detalhadas que foram gravadas em áudio pra garantir informações precisas. Todos os participantes deram consentimento, e aqueles com menos de 18 anos tiveram seus responsáveis presentes durante o processo.

Instrumento do Estudo e Análise de Dados

Os pesquisadores usaram questionários projetados pra reunir informações sobre o histórico dos participantes e suas experiências em relação à educação sexual. Eles também incluíram perguntas abertas pra explorar as barreiras e facilitadores da comunicação sobre saúde sexual. Os dados foram analisados usando várias ferramentas estatísticas pra tirar conclusões significativas dos resultados.

Características Socioeconômicas

Analisando os adolescentes envolvidos no estudo, a maioria tinha entre 15 e 16 anos, com um número maior de homens participando. A maioria dos estudantes relatou que moravam com os pais biológicos e a maior parte se identificava como cristã. Os pais que participaram das entrevistas incluíram professores, comerciantes e servidores públicos, com uma mistura de formações educacionais.

Proporção de Adolescentes Recebendo Educação Sexual dos Pais

O estudo revelou que um número significativo de pais nunca discutiu educação sexual com seus filhos. Muitos adolescentes se sentiram mais à vontade pra falar sobre questões sexuais com as mães. A maioria dos adolescentes relatou receber educação sexual da escola em vez dos pais.

Barreiras Percebidas à Comunicação sobre Risco Sexual entre Pais e Adolescentes

Tanto os adolescentes quanto os pais identificaram várias barreiras que dificultam a comunicação eficaz sobre saúde sexual.

Perspectiva dos Adolescentes

Os adolescentes relataram vários problemas:

  • Fatores Parentais: Muitos adolescentes disseram que seus pais estavam ocupados demais pra falar sobre saúde sexual. Eles também sentiam que os pais eram julgadores e acreditavam que discutir esses assuntos sugeriria que seus filhos já estavam envolvidos em atividades sexuais.

  • Fatores Individuais: Os adolescentes expressaram sentimentos de desconforto e medo ao iniciar discussões sobre sexo com os pais. Eles sentiam falta de confiança, temendo reações negativas dos pais.

  • Fatores Culturais e Religiosos: Crenças culturais muitas vezes ditavam que discutir sexo era inadequado, adicionando uma camada extra de dificuldade em iniciar conversas.

Perspectiva dos Pais

Os pais também apontaram vários desafios:

  • Fatores Individuais: Muitos pais sentiam vergonha e desconforto ao discutir tópicos sexuais devido a normas culturais. Eles também relataram não ter tempo suficiente ou a educação certa pra falar adequadamente sobre saúde sexual.

  • Fatores Adolescentes: Os pais temiam que discutir saúde sexual encorajasse seus filhos a experimentar sexualmente. Eles acreditavam que seus filhos eram muito novos pra compreender essas conversas.

  • Crenças Tradicionais e Religiosas: Muitos pais sentiam que as visões culturais e religiosas os impediam de participar dessas conversas, criando uma barreira na educação sexual.

Facilitadores da Discussão sobre Saúde Sexual e Reprodutiva

Os pais deram sugestões sobre como tornar as conversas sobre saúde sexual mais fáceis.

Fatores Adolescentes

Alguns pais acreditavam que, uma vez que seus filhos amadurecessem, as discussões se tornariam mais fáceis. Eles sentiam que se os adolescentes iniciassem a conversa, isso ajudaria a quebrar o gelo.

Eliminando Barreiras

Os pais sugeriram que, se seus próprios pais tivessem discutido questões sexuais com eles, se sentiriam mais confortáveis fazendo isso com seus filhos.

Inclusão dos Pais na Educação Sexual

Incluir os pais nas discussões escolares sobre saúde sexual também poderia ajudá-los a entender a importância de ter essas conversas em casa. Reuniões da Associação de Pais e Professores poderiam ser usadas como uma plataforma pra incentivar essas discussões.

Conclusão

A educação sexual tem um grande impacto na saúde sexual dos adolescentes. No entanto, muitos pais acham difícil iniciar conversas sobre saúde sexual. As barreiras são variadas e incluem desconforto pessoal, crenças culturais e falta de tempo e conhecimento. Os adolescentes também enfrentam desafios, como medo de julgamento e falta de confiança nos pais.

O estudo em Port Harcourt mostrou que um grande número de pais não discutiu saúde sexual com seus filhos, levando os jovens a buscar informações em fontes menos confiáveis. Melhorar a comunicação sobre saúde sexual é crucial pra reduzir comportamentos de risco entre adolescentes.

Pra aprimorar as discussões sobre saúde sexual, os pais devem se esforçar pra criar um ambiente de confiança e estarem dispostos a participar de conversas abertas. Programas educacionais voltados pros pais poderiam ajudá-los a superar barreiras e promover uma comunicação mais saudável com seus filhos, garantindo que os adolescentes recebam a orientação que precisam pra tomar decisões informadas.

À medida que a sociedade continua a evoluir, é vital abordar essas lacunas de comunicação e garantir que tanto os pais quanto os adolescentes se sintam confortáveis discutindo questões de saúde sexual de forma aberta e honesta. Fazendo isso, podemos ajudar a proteger a saúde e o bem-estar das futuras gerações.

Fonte original

Título: Exploring Barriers to Parent-Adolescent Sexual-Risk Communication among Adolescents in Port Harcourt, Nigeria: Adolescents' and Parents' Perspective

Resumo: BackgroundAdolescent risky sexual behaviour is a public health problem with its deleterious outcomes. Parents are the most influential source of sexuality education to adolescent, yet adolescents lack sexuality education. The study explored barriers in parent-adolescent sexual-risk communication from both perspectives in Port-Harcourt LGA, Rivers State, Nigeria. Materials and MethodA cross-sectional study design using explanatory sequential mixed methods approach was implemented. Three hundred and twenty nine in-school adolescents participated in the quantitative study and recruited using multi-stage sampling technique while 9 parents of adolescents and 16 adolescents participated in the qualitative study. A semi-structured administered questionnaire was used to elicit information from the adolescents while an FGD and IDI guide was used to elicit information from in-school adolescents and parents respectively. The qualitative data was analysed using descriptive statistics and chi-square while the qualitative data was subjected to thematic analysis. ResultsThe mean age of the adolescents was 16.0{+/-}1.1 years and 55% were males. A quarter (21%) of the parents had never discussed sex with their adolescents. The barriers identified from the adolescents perspective were parental factors (parents being too busy, judgmental, low knowledge), individual factors (discomfort to initiate communication, lack of trust), religious and cultural factors. The barriers from the parents perspective were shame to initiate communication, fear of outcome, feeling children are too young and lack of accurate information. ConclusionThe barriers to parent-adolescent communication featured interplay of parental, individual, cultural and religious factors. Parents should be trained to initiate timely and accurate sexuality education to the adolescent to curb adolescent risky sexual exploitations.

Autores: Chidinma Joycelyn Okpalaku, C. Ogubuike

Última atualização: 2024-04-21 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.13.24305352

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.13.24305352.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Artigos semelhantes