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Definindo Limites nos Testes de Software com Insights de Machine Learning

Aprenda como os conceitos de aprendizado de máquina ajudam a definir os limites de teste para o software.

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Testes aleatórios são um método usado pra checar se o software tá funcionando direitinho usando entradas aleatórias. Isso ajuda a encontrar bugs que os desenvolvedores podem ter deixado passar durante a codificação. Mas uma pergunta surge: Quando devemos parar de testar? Quando podemos ter certeza de que rodar mais testes não vai achar novos problemas? Essa pergunta é parecida com uma em aprendizado de máquina: Quantos exemplos precisamos pra aprender corretamente? Esse artigo discute como ideias do aprendizado de máquina podem ajudar a definir limites de quantos testes precisamos rodar pra garantir que nosso software tá bem testado.

O que é Teste Aleatório?

Teste aleatório é popular no desenvolvimento de software porque permite que os testadores criem várias entradas diferentes pra testar o software. A ideia é que usando uma variedade de entradas, conseguimos ver como o software lida com diferentes situações. Um gerador de testes aleatórios cria entradas de teste de um certo intervalo de opções, permitindo que a gente amostre muitos casos diferentes.

No entanto, uma questão importante com o teste aleatório é quando parar. Normalmente, os testadores confiam no próprio julgamento ou têm um tempo estabelecido pra testar. Alguns pesquisadores sugeriram usar métodos estatísticos pra determinar quando o teste pode parar, que é o que esse artigo explora.

A Conexão Entre Aprendizado de Máquina e Testes

No aprendizado de máquina, existe uma teoria que ajuda a determinar quantos pontos de dados são necessários pra criar um modelo preciso. Essa teoria, chamada de aprendizado Provavelmente Aproximadamente Correto (PAC), nos dá uma maneira de descobrir quantos exemplos precisamos pra aprender de forma eficaz. Usando conceitos do aprendizado PAC, também conseguimos estabelecer limites sobre quantos testes precisamos rodar pra um teste aleatório eficaz.

A relação entre testes e aprendizado de máquina foi reconhecida nos anos 80. Pesquisadores propuseram que poderíamos avaliar quão bem estamos testando criando um modelo que prevê o comportamento do software com base nas entradas e saídas dos testes. Se o modelo for preciso, isso sugere que temos informações suficientes dos nossos testes.

A Importância das Metas de Cobertura

No teste de software, queremos garantir que estamos checando todas as partes importantes do código. Cobertura é um termo que se refere a quanto do código foi testado. Sabendo as metas de cobertura, como quantas linhas de código existem, conseguimos estimar quantos testes devemos rodar.

Tradicionalmente, as pessoas usam métricas de cobertura, como cobertura de instruções (checar se cada linha de código é executada durante os testes), pra avaliar a qualidade dos testes. No entanto, depender somente da cobertura pode ser enganoso. Por exemplo, um conjunto de testes pode alcançar 80% de cobertura, mas ainda pode deixar passar bugs críticos. Então, é crucial determinar se a meta de teste foi atingida e quando parar.

Achieving Adequate Testing with Upper Bounds

Pra melhorar os testes aleatórios, podemos criar limites superiores de quantos testes precisamos rodar. Isso significa que conseguimos estimar um número máximo de testes além do qual testes adicionais não vão aumentar significativamente nossa cobertura ou detecção de bugs.

Entendendo quantos testes precisamos pra alcançar um nível satisfatório, os desenvolvedores podem economizar tempo e recursos, ao invés de rodar um número excessivo de testes sem benefícios claros.

O Efeito de Saturação em Testes

Uma propriedade bem conhecida em testes aleatórios é o efeito de saturação. Conforme rodamos mais testes, as melhorias na cobertura se tornam menos perceptíveis. Em algum ponto, rodar testes adicionais resulta em quase nenhum ganho em cobertura. Esse ponto é chamado de Ponto de Saturação. Uma vez que chegamos a esse ponto, rodar mais testes não vale a pena, já que as chances de descobrir novos bugs diminuem significativamente.

Quando rastreamos a cobertura, conseguimos identificar quando atingimos a saturação. No entanto, isso pode levar muito tempo e esforço. Pesquisadores trabalharam em métodos pra prever quando a saturação ocorre, pra que os testadores saibam quando parar de testar sem precisar rodar todos os testes possíveis.

Cobertura Relevante e Seu Papel

Na prática, os testadores se concentram em cobertura relevante, que se refere às partes do código que são realisticamente executáveis dadas as entradas de teste. Ao olhar apenas para as instruções de código que podem realmente ser executadas, conseguimos entender melhor quando a saturação é atingida.

Quando avaliamos a cobertura relevante, conseguimos prever quantos testes precisamos rodar pra alcançar uma cobertura adequada, ajudando a determinar quando parar de testar.

Espectros de Programa para Análise Detalhada

Os espectros de programa oferecem uma visão detalhada de como o software se comporta durante os testes. Um espectro de programa rastreia quais partes do código foram executadas durante as execuções de teste. Analisando esses dados, conseguimos identificar quais áreas estão bem testadas e quais não estão, ampliando nosso entendimento sobre a cobertura.

Na nossa avaliação de cobertura, podemos usar espectros de acertos, que mostram se uma parte específica do código foi executada durante um teste. Essa representação binária ajuda a identificar quais elementos do código foram testados e como eles se relacionam com nossas metas de cobertura.

Adequação da Inferência em Testes

A adequação da inferência refere-se a se um dado conjunto de testes fornece informações suficientes pra refletir com precisão um modelo de software. Se coletarmos dados bons suficientes, conseguimos criar um modelo confiável que representa o comportamento do software com precisão. Isso nos permite avaliar se nossos testes são adequados sem precisar rodar testes extensivos.

Usando a adequação da inferência, conseguimos validar que nossos resultados de teste suportam um modelo preciso do software, oferecendo uma camada extra de garantia de que estamos testando de forma eficaz.

Ligando Testes e Teoria do Aprendizado

Os conceitos do aprendizado de máquina podem ser aplicados diretamente aos testes. Ao tratar nosso processo de teste como um problema de aprendizado, podemos utilizar os limites do aprendizado PAC. Isso nos ajuda a determinar o tamanho dos conjuntos de testes necessários pra garantir cobertura adequada e detecção de bugs.

Quando vemos como a adequação da inferência e o aprendizado PAC se sobrepõem, conseguimos entender melhor os números por trás dos nossos métodos de teste. Se estabelecermos que os testes podem ser vistos como exemplos de aprendizado, podemos aproveitar as mesmas ferramentas teóricas pra limitar o número de testes que rodamos.

A Abordagem de Conjunções Booleanas

Na nossa análise, focamos em um desafio de aprendizado específico: aprender conjunções booleanas. Isso significa que estamos tentando inferir um relacionamento específico entre vários elementos de código com base em se foram executados ou não durante os testes.

Cada teste pode ser visto como uma lista simples de valores booleanos, onde verdadeiro indica que uma meta de cobertura foi atingida e falso significa que não foi. Tratando a cobertura como um problema de aprendizado, conseguimos derivar o número de testes necessários pra alcançar nossas metas de cobertura de forma eficiente.

Estimando o Número de Testes Necessários

Pra estimar o número de testes necessários pra atingir o ponto de saturação, podemos aplicar os limites derivados da teoria do aprendizado. Isso nos permite calcular quantos testes rodar pra garantir que estamos cobrindo efetivamente as partes necessárias do código sem rodar um número excessivo de testes.

Por exemplo, se sabemos o número de linhas de código executáveis, conseguimos entender quantos testes precisamos rodar pra garantir que estamos testando adequadamente o software de acordo com nossos padrões.

Exemplo Prático: Classificação de Triângulos

Pra ilustrar nossa abordagem, vamos olhar um exemplo simples: classificar triângulos com base nos comprimentos dos lados. O código pra determinar o tipo de triângulo recebe três entradas: os comprimentos dos lados.

Gerando entradas aleatórias pra esses comprimentos, conseguimos ver quão bem o código se sai e se classifica corretamente o triângulo ou não. Durante nossos testes, podemos representar o resultado de cada teste em um formato booleano simples, permitindo que a gente acompanhe quais partes do código são executadas.

Aplicando nossos limites a esse exemplo, conseguimos descobrir quantos casos de teste precisamos pra garantir que estamos cobrindo adequadamente o código e atingindo nossas metas de teste.

Avaliando a Confiabilidade da Nossa Abordagem

Pra avaliar quão confiáveis são nossos limites superiores e métodos de teste, podemos realizar vários estudos. Podemos olhar pra vários cenários, incluindo sistemas de direção automática e testes de unidades em Java, pra ver quão bem nossa abordagem funciona na prática.

Analisando métricas de cobertura e taxas de detecção de falhas, conseguimos validar se nossos limites teóricos se mantêm verdadeiros em aplicações do mundo real. Isso nos dará confiança de que nossos métodos são sólidos e podem ser usados pra aprimorar práticas de teste de software.

Estudos sobre Cobertura e Detecção de Falhas

Nos nossos estudos, podemos reunir dados sobre quão bem nossos métodos de teste performam em diferentes ambientes de software. Por exemplo, podemos testar um simulador de direção automática, examinando a cobertura alcançada e o número de falhas expostas durante os testes.

Além disso, podemos estudar testes aleatórios de unidades em Java pra avaliar cobertura e pontuações de mutação. Comparando conjuntos de testes de tamanhos variados com nossos limites estabelecidos, conseguimos verificar a eficácia de nossos métodos e entender os limites de nossas previsões.

Conclusões e Direções Futuras

No geral, mostramos que conseguimos estimar o número de testes necessários pra atingir um ponto de saturação em testes de software. Sabendo o número de elementos de código e aplicando lições do aprendizado de máquina, conseguimos chegar a limites confiáveis nos nossos esforços de teste.

Enquanto nossa abordagem oferece consideráveis insights sobre testes de software, há áreas a serem exploradas mais a fundo. Trabalhos futuros podem envolver refinar nosso entendimento sobre distribuições de entrada, examinar métodos de teste guiados por feedback e aplicar nossas descobertas a uma gama mais ampla de contextos de software.

Continuando a examinar esses tópicos, podemos aprimorar nossas práticas de teste e criar sistemas de software mais confiáveis.

Fonte original

Título: Bounding Random Test Set Size with Computational Learning Theory

Resumo: Random testing approaches work by generating inputs at random, or by selecting inputs randomly from some pre-defined operational profile. One long-standing question that arises in this and other testing contexts is as follows: When can we stop testing? At what point can we be certain that executing further tests in this manner will not explore previously untested (and potentially buggy) software behaviors? This is analogous to the question in Machine Learning, of how many training examples are required in order to infer an accurate model. In this paper we show how probabilistic approaches to answer this question in Machine Learning (arising from Computational Learning Theory) can be applied in our testing context. This enables us to produce an upper bound on the number of tests that are required to achieve a given level of adequacy. We are the first to enable this from only knowing the number of coverage targets (e.g. lines of code) in the source code, without needing to observe a sample test executions. We validate this bound on a large set of Java units, and an autonomous driving system.

Autores: Neil Walkinshaw, Michael Foster, Jose Miguel Rojas, Robert M Hierons

Última atualização: 2024-06-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.17019

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.17019

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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