Decidindo Quando Intubar: Uma Perspectiva Global
Um estudo revela práticas de intubação variadas entre médicos ao redor do mundo.
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Índice
- O Desafio
- Design da Pesquisa
- Testes e Feedback
- Realizando a Pesquisa
- Respostas da Pesquisa
- Principais Descobertas
- Variabilidade Explicada
- Pedidos de Informações Adicionais
- Comparação com Dados do Mundo Real
- Conclusão
- Direções Futuras
- Compartilhamento de Dados e Agradecimentos
- Fonte original
- Ligações de referência
Decidir quando colocar um paciente em um respirador, ou intubar, pode ser complicado pros médicos. Isso geralmente rola em casos de problemas respiratórios severos, chamado de falência respiratória hipoxêmica aguda (AHRF). Quando um paciente não tá recebendo oxigênio suficiente, cada segundo conta. Se o médico intuba muito cedo, o paciente pode enfrentar vários riscos, como lesões, infecções e outras complicações. Por outro lado, esperar demais pra intubar pode trazer sérios problemas, inclusive um risco maior de morte.
O Desafio
Muitos médicos acham difícil saber a melhor hora de intubar os pacientes porque não tem um guia claro sobre o que observar. Alguns médicos consideram fatores como quão baixos estão os Níveis de Oxigênio ou quão rápido o paciente tá respirando antes de tomar a decisão. No entanto, rola uma grande diferença em como os médicos decidem intubar pacientes, dependendo de onde estão, quando é e até da raça do paciente.
Nenhuma pesquisa mostrou claramente como esses sinais físicos se conectam à decisão de intubar ou quão diferentes são essas Decisões entre médicos ao redor do mundo. Pra entender melhor, um grupo de pesquisa criou uma pesquisa online pra ver como os profissionais de saúde tomam essas decisões.
Design da Pesquisa
A pesquisa foi feita pra ser anônima e incluía vários cenários. Perguntou pros médicos e enfermeiros sobre o que pensam ao intubar pacientes com AHRF. Eles conseguiram a aprovação de um comitê de ética em pesquisa antes de enviar a pesquisa. O foco era em profissionais de saúde que costumam decidir se um paciente precisa de um respirador.
A equipe coletou informações de várias origens pra ter uma visão bem abrangente. Eles se certificaram de incluir aspectos como idade do paciente, saúde geral, diagnóstico médico, níveis de oxigênio, como o paciente tá respirando e outros fatores que poderiam influenciar a decisão.
Testes e Feedback
Pra garantir que a pesquisa estivesse clara e cobrisse todos os aspectos necessários, os pesquisadores coletaram feedback de um grupo pequeno de profissionais de saúde. Isso ajudou a refinar as perguntas e cenários incluídos na pesquisa.
Realizando a Pesquisa
Depois de finalizar a pesquisa, ela foi traduzida pra várias línguas pra alcançar um público global. Os pesquisadores se uniram a várias sociedades médicas pra espalhar a pesquisa amplamente.
Os participantes foram convidados a ler diferentes cenários e decidir se recomendariam intubação pra cada caso. Eles podiam escolher opções que variavam de "De jeito nenhum" a "Com certeza sim" numa escala, e também podiam pedir informações adicionais se precisassem.
Respostas da Pesquisa
A pesquisa atraiu mais de dois mil profissionais de saúde de diferentes países, com a maioria dos respondentes sendo especialistas em cuidados intensivos. Eles responderam mais de 17.000 perguntas baseadas em cenários.
As respostas mostraram uma gama de opiniões sobre intubação, com muitos escolhendo "Incerto" ou "Provavelmente sim." Um número significativo de respondentes também indicou que gostariam de mais informações sobre a condição do paciente, como níveis de gases no sangue, antes de tomar uma decisão.
Principais Descobertas
Os resultados mostraram que certos fatores influenciam muito a decisão de intubar. Esses fatores incluíam os níveis de oxigênio do paciente, padrões de respiração e nível de consciência. Por outro lado, variáveis como o diagnóstico do paciente e o uso da medicação norepinefrina não impactaram significativamente as decisões de intubação.
O estudo também encontrou diferenças notáveis nas recomendações de intubação entre diferentes profissionais e países. Alguns países mostraram uma maior probabilidade de recomendar intubação do que outros.
Variabilidade Explicada
O estudo destacou que, mesmo dentro do mesmo país, pode haver uma diferença significativa em como médicos individuais tomam essas decisões. Por exemplo, trocar entre dois médicos do mesmo lugar poderia mudar as chances de recomendar intubação em mais do que o dobro em alguns casos.
A variabilidade pode vir de práticas diferentes, recursos disponíveis ou visões culturais sobre procedimentos médicos. Essa visão levanta preocupações sobre quão consistente os cuidados médicos são no mundo todo.
Pedidos de Informações Adicionais
Os participantes também tiveram opiniões diversas sobre que informações adicionais ajudariam nas decisões. Enquanto muitos pediram dados como níveis de gases no sangue, outros eram menos propensos a perguntar sobre fatores como volume corrente ou testes específicos.
O papel do profissional de saúde parecia afetar esses pedidos. Por exemplo, enfermeiras eram mais propensas a solicitar certos testes antes de fazer uma recomendação.
Comparação com Dados do Mundo Real
Pra ver quão próximas as respostas da pesquisa estavam das decisões do mundo real, os pesquisadores compararam os resultados da pesquisa com um grande banco de dados hospitalar. Essa comparação mostrou que as recomendações feitas na pesquisa eram similares às taxas reais de intubação observadas em pacientes.
Conclusão
Essa pesquisa ilumina a difícil decisão de quando intubar pacientes com AHRF. Fatores-chave que afetam essas decisões incluem os níveis de oxigênio do paciente, como eles estão respirando e seu nível de consciência. Os resultados também revelam diferenças significativas nas recomendações não só entre profissionais de saúde, mas também entre diferentes países.
Ao identificar os elementos que influenciam as decisões de intubação, essa pesquisa visa melhorar a compreensão e aprimorar os resultados futuros dos pacientes. As descobertas também destacam a necessidade de mais estudos pra refinar os critérios usados pra guiar as escolhas de intubação na prática clínica.
Direções Futuras
Enquanto a equipe de pesquisa continua a analisar os dados, eles esperam encontrar maneiras de padronizar os critérios de intubação que poderiam levar a um melhor atendimento aos pacientes. Um entendimento mais claro de quando intubar pode ajudar a reduzir os riscos associados tanto à intubação precoce quanto à tardia.
Além disso, garantir consistência nas práticas entre diferentes regiões e profissionais de saúde pode melhorar os resultados pra pacientes enfrentando problemas respiratórios severos.
Compartilhamento de Dados e Agradecimentos
A equipe de pesquisa planeja compartilhar os dados coletados respeitando a privacidade dos participantes. Eles também reconhecem o apoio de várias organizações que ajudaram na divulgação da pesquisa e contribuíram para os esforços de pesquisa.
Trabalhando juntos, a comunidade médica pode abordar melhor as nuances envolvidas nas decisões de cuidados críticos, levando a práticas e diretrizes aprimoradas sobre intubação em pacientes com falência respiratória.
Título: An international factorial vignette-based survey of intubation decisions in acute hypoxemic respiratory failure
Resumo: PurposeIntubation is a common procedure in acute hypoxemic respiratory failure (AHRF), with minimal evidence to guide decision-making. We conducted a survey of when to intubate patients with AHRF to measure the influence of clinical variables on intubation decision-making and quantify variability. MethodsWe developed an anonymous factorial vignette-based web survey to ask clinicians involved in the decision to intubate "Would you recommend intubation?" Respondents selected an ordinal recommendation from a 5-point scale ranging from "Definite no" to "Definite yes" for up to 10 randomly allocated vignettes. We disseminated the survey through clinical and academic societies, analyzed responses using Bayesian proportional odds modeling with clustering by individual, country, and region, and reported mean odds ratios (OR) with 95% credible intervals (CrI). ResultsBetween September 2023 and January 2024, 2,294 respondents entered 17,235 vignette responses in 74 countries [most common: Canada (29%), USA (26%), France (9%), Japan (8%), and Thailand (5%)]. Respondents were attending physicians (63%), nurses (13%), trainee physicians (9%), respiratory therapists (9%), other (6%). Lower oxygen saturation, higher inspired oxygen fraction, non-invasive ventilation compared to high-flow, tachypnea, neck muscle use, abdominal paradox, drowsiness, and inability to obey were associated with increased odds of intubation; diagnosis, vasopressors, and duration of symptoms were not. Within a country the odds of recommending intubation changed between clinicians by an average factor of 2.60, while changing between countries within a region changed it by 1.56. ConclusionIn this international, interprofessional survey of more than 2000 practicing clinicians, intubation for patients with AHRF was mostly decided based on oxygenation, breathing pattern, and consciousness, but there was important variation across individuals and countries.
Autores: Christopher J Yarnell, A. Paranthaman, P. Reardon, F. Angriman, T. Bassi, G. Bellani, L. Brochard, H. J. De Grooth, L. Dragoi, S. Gaus, P. Glover, E. C. Goligher, K. Lewis, B. Li, H. Kareemi, B. K. Tirupakuzhi Vijayaraghavan, Sangeeta Mehta, R. Mellado-Artigas, J. Moore, I. Morris, G. Roman-Sarita, T. Pham, J. Sereeyotin, G. Tomlinson, H. Wozniak, T. Yoshida, R. A. Fowler, for the Canadian Critical Care Trials Group
Última atualização: 2024-04-21 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.16.24305906
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.16.24305906.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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