Nova abordagem para reparo automático de programas usando LLMs
Método inovador melhora a eficiência na correção de bugs usando patches gerados por LLM.
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Sistemas de software estão ficando cada vez maiores e mais complexos, o que significa que tem mais bugs. Corrigir esses bugs custa muito tempo e grana pra desenvolvedores e empresas. A Reparação Automática de Programas (RAP) é um método que visa facilitar esse processo gerando correções automaticamente pra código com bugs.
Nos últimos anos, os pesquisadores desenvolveram vários métodos de RAP que conseguem gerar essas correções. Métodos tradicionais usam templates ou regras pré-definidas, mas muitas vezes eles têm dificuldade com a variedade imensa de bugs que aparecem em programas do mundo real. Embora técnicas de aprendizado profundo tenham melhorado os métodos de RAP, eles ainda dependem muito de dados de treinamento de alta qualidade. Isso significa que se o modelo nunca viu um tipo específico de bug antes, ele pode não conseguir corrigir corretamente.
Modelos de Linguagem Grande (MLGs) recentemente mostraram potencial em várias tarefas de engenharia de software. Alguns estudos até aplicaram MLGs na tarefa de reparação automática de programas. Os primeiros resultados indicam que MLGs têm potencial pra consertar bugs do mundo real de forma eficaz.
No entanto, muitos métodos que usam MLGs simplesmente se baseiam nos patches que eles geram, sem refiná-los mais. Muitas vezes, os MLGs não produzem patches que incorporam totalmente os detalhes necessários do programa específico, levando a soluções incompletas ou erradas. Além disso, muitas avaliações assumem que os desenvolvedores localizam os bugs perfeitamente, o que raramente acontece em situações reais de codificação.
Esse artigo apresenta uma nova abordagem pra resolver esses problemas utilizando de forma eficaz os patches gerados por MLGs pra reparação automática de programas.
Reparação Automática de Programas
A Reparação Automática de Programas busca aliviar a carga dos desenvolvedores gerando patches automaticamente pra consertar código com bugs. Métodos tradicionais de RAP podem ser classificados em três categorias: métodos baseados em heurísticas, métodos baseados em templates e Métodos baseados em restrições.
Métodos baseados em heurísticas usam regras pra identificar correções, enquanto métodos baseados em templates dependem de templates pré-definidos que precisam ser cuidadosamente elaborados ao longo do tempo. Métodos baseados em restrições definem regras que os patches gerados devem seguir, mas a escalabilidade pode ser um problema já que eles podem não cobrir todos os possíveis bugs.
Nos últimos anos, técnicas de RAP baseadas em aprendizado surgiram. Esses métodos tratam a correção de código como um problema de tradução, onde código com bugs é traduzido em código correto. No entanto, o sucesso dessas técnicas depende muito da qualidade dos dados de treinamento.
Desenvolvimentos recentes em Modelos de Linguagem Grande (MLGs) abriram novas portas na reparação de programas. MLGs foram treinados em enormes quantidades de código e conseguem gerar código baseado no contexto, tornando-os úteis pra tarefas de reparação de código. Alguns estudos mostraram que MLGs conseguem consertar bugs complexos que métodos de RAP anteriores tiveram dificuldade em corrigir.
Desafios
Apesar dos resultados promissores, vários desafios permanecem na utilização de MLGs para RAP:
Dependência direta de patches gerados por MLG: Métodos atuais de RAP baseados em MLGs muitas vezes aceitam os patches gerados como estão, sem refiná-los pro contexto específico do programa. Isso pode levar a correções erradas ou incompletas.
Suposição de localização perfeita de falhas: A maioria das avaliações assume que os desenvolvedores conseguem identificar com precisão a localização exata dos bugs, o que raramente acontece na vida real. Técnicas automatizadas de localização de falhas costumam ser imprecisas, tornando essencial avaliar métodos de RAP baseados em MLGs em condições mais realistas.
Abordagem Proposta
Pra lidar com esses desafios, uma nova abordagem de RAP é proposta que utiliza os insights valiosos fornecidos pelos patches gerados por MLGs, mesmo quando os próprios patches não estão totalmente corretos. A abordagem consiste em duas etapas principais:
Construção do Esqueleto: Essa etapa extrai a estrutura central dos patches gerados pelos MLGs. Ao criar um "esqueleto de patch", o método limita as possíveis modificações e torna o espaço de busca por patches potenciais mais gerenciável.
Preenchimento do Esqueleto: Nessa etapa, os esqueletos de patch são preenchidos com informações específicas do programa, permitindo a geração de patches de alta qualidade que podem abordar os bugs de forma eficaz.
Avaliação
A efetividade dessa nova abordagem foi avaliada através de dois experimentos em larga escala utilizando o benchmark Defects4J, que contém bugs do mundo real. Os experimentos focaram nas seguintes questões principais:
- Quão eficaz é o novo método em melhorar a capacidade dos MLGs de reparar bugs do mundo real?
- Como essa nova abordagem se compara aos métodos de RAP de ponta existentes?
- Qual é a contribuição de cada parte do novo método?
Experimento 1: Melhorando MLGs
No primeiro experimento, a nova abordagem foi integrada com diferentes MLGs pra verificar se ela poderia consertar mais bugs do que quando usava patches de MLG diretamente. Os resultados mostraram melhorias significativas na quantidade de bugs corrigidos.
No benchmark Defects4J v1.2, a proporção de bugs reparados aumentou em quase 30% com o uso do novo método em comparação com a dependência apenas de patches gerados por MLG. Resultados semelhantes foram observados no benchmark Defects4J v2.0, que destacou a eficácia da nova abordagem em diversos MLGs.
Experimento 2: Comparando com RAPs de Ponta
O segundo experimento envolveu comparar o novo método com várias técnicas de RAP líderes. As comparações foram feitas tanto em condições de localização de falhas perfeitas quanto em condições mais realistas, onde foi utilizada a localização automatizada de falhas.
Em situações com localização de falhas perfeita, a nova abordagem consistently superou os métodos de RAP existentes, corrigindo significativamente mais bugs. Sob o cenário mais realista de localização automatizada de falhas, o novo método ainda manteve um alto nível de desempenho, corrigindo com sucesso muitos bugs que técnicas de RAP anteriores não conseguiram.
Análise de Contribuição
Pra entender como cada parte do novo método contribuiu pra eficácia geral, foi feita uma análise detalhada. A análise revelou que a etapa de construção do esqueleto teve um papel crucial em guiar o processo de geração de patches. Ao restringir efetivamente as possíveis modificações, o método melhorou o desempenho geral.
Conclusão
O cenário do desenvolvimento de software é complexo, e bugs são uma parte inevitável do processo. Automatizar o processo de reparo pode economizar tempo pros desenvolvedores e reduzir custos, mas métodos tradicionais muitas vezes falham devido à sua dependência de templates, regras e à qualidade dos dados de treinamento.
A ascensão dos Modelos de Linguagem Grande levou a avanços promissores na reparação automática de programas. Ao aproveitar patches gerados por MLGs e introduzir uma abordagem estruturada pra refiná-los, o novo método demonstra uma melhoria significativa na correção de bugs do mundo real.
Através de experimentos abrangentes, foi mostrado que essa nova abordagem não só melhora as habilidades dos MLGs existentes, mas também se destaca em relação a técnicas de RAP de ponta. Ao abordar os desafios da dependência de saídas de MLGs e das suposições sobre localização de falhas, esse método abre caminho pra soluções de reparação automática de programas mais eficazes e práticas.
Em resumo, a nova abordagem destaca o potencial de melhor utilização das saídas de MLG, ampliando os limites do que é possível na reparação automática de programas. Pesquisas futuras podem se basear nessas descobertas pra melhorar ainda mais a eficácia e a eficiência da correção de bugs no desenvolvimento de software.
Título: Hybrid Automated Program Repair by Combining Large Language Models and Program Analysis
Resumo: Automated Program Repair (APR) has garnered significant attention due to its potential to streamline the bug repair process for human developers. Recently, LLM-based APR methods have shown promise in repairing real-world bugs. However, existing APR methods often utilize patches generated by LLMs without further optimization, resulting in reduced effectiveness due to the lack of program-specific knowledge. Furthermore, the evaluations of these APR methods have typically been conducted under the assumption of perfect fault localization, which may not accurately reflect their real-world effectiveness. To address these limitations, this paper introduces an innovative APR approach called GIANTREPAIR. Our approach leverages the insight that LLM-generated patches, although not necessarily correct, offer valuable guidance for the patch generation process. Based on this insight, GIANTREPAIR first constructs patch skeletons from LLM-generated patches to confine the patch space, and then generates high-quality patches tailored to specific programs through context-aware patch generation by instantiating the skeletons. To evaluate the performance of our approach, we conduct two large-scale experiments. The results demonstrate that GIANTREPAIR not only effectively repairs more bugs (an average of 27.78% on Defects4J v1.2 and 23.40% on Defects4J v2.0) than using LLM-generated patches directly, but also outperforms state-of-the-art APR methods by repairing at least 42 and 7 more bugs under perfect and automated fault localization scenarios, respectively.
Autores: Fengjie Li, Jiajun Jiang, Jiajun Sun, Hongyu Zhang
Última atualização: 2024-06-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.00992
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.00992
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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