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Melhorando a Saúde Cardiovascular com Gêmeos Digitais

Gêmeos digitais cardiovasculares ajudam a personalizar tratamentos analisando os dados de cada paciente.

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Os gêmeos digitais cardiovasculares são modelos baseados em computador criados para pacientes individuais. Esses modelos imitam como o coração e os vasos sanguíneos de uma pessoa funcionam. Eles podem usar Dados específicos de um paciente, permitindo que os médicos entendam melhor a saúde dele. Analisando esses dados, esses modelos podem sugerir novos indicadores de saúde do coração, chamados de Biomarcadores.

O Que São Biomarcadores?

Biomarcadores são indicadores mensuráveis que ajudam os médicos a avaliar como o coração de um paciente está funcionando. Por exemplo, eles podem mostrar como o coração relaxa de forma eficaz, quão flexível é a aorta ou a pressão nas câmaras do coração. Esses marcadores são cruciais para entender a saúde cardiovascular de um paciente.

Usando Biomarcadores em Diferentes Condições

Pesquisas mostraram que biomarcadores podem ser previstos em várias condições de saúde. Isso inclui condições normais, quando o corpo está sob estresse, e em casos de doença. Porém, para esses biomarcadores serem úteis, eles precisam ser precisos e ter baixa incerteza.

O Papel da Incerteza nas Medidas

Incerteza se refere ao grau de dúvida sobre uma medição. Quando os dados usados para criar esses modelos cardiovasculares contêm incerteza, isso pode afetar a precisão dos biomarcadores que deles derivam. Se a incerteza em um biomarcador é pequena, significa que uma mudança significativa nesse biomarcador pode indicar efetivamente o impacto do tratamento. Por outro lado, se a incerteza é alta, o biomarcador pode não ser confiável o suficiente para fornecer informações úteis.

Identificando Fontes de Erro nas Medidas

Existem várias fontes de erro que contribuem para a incerteza nos dados cardiovasculares. Por exemplo, dados obtidos de técnicas de imagem, como ressonância magnética (MRI), podem ter diversas fontes de erro como desvio de fase, variabilidade do observador e mudanças na frequência cardíaca. Cada uma delas pode introduzir incerteza nas Medições.

Tipos de Incerteza nos Dados

Os Erros podem ser categorizados em dois tipos: erros aleatórios e erros sistemáticos. Erros aleatórios ocorrem por acaso e podem variar a cada medição. Erros sistemáticos, por outro lado, são imprecisões consistentes que podem afetar todas as medições de maneira semelhante.

Passos para Estimar a Incerteza dos Biomarcadores

Para determinar a incerteza dos biomarcadores derivados de modelos cardiovasculares, é necessário um método sistemático. Isso envolve várias etapas:

  1. Estimar Fontes de Erro: Identificar e quantificar as principais fontes de erro nos dados coletados dos pacientes.
  2. Calcular a Incerteza dos Dados: Combinar os erros identificados em uma única estimativa de incerteza para cada medição.
  3. Ajustar o Modelo aos Dados: Usar os dados coletados para ajustar o modelo cardiovascular e estimar os valores ótimos dos biomarcadores.
  4. Determinar a Incerteza dos Biomarcadores: Aplicar métodos estatísticos, como estimativa de verossimilhança, para avaliar a incerteza dos biomarcadores derivados.

Validando a Metodologia

Para garantir a confiabilidade do método de estimativa da incerteza, é essencial validá-lo usando dados simulados. Isso envolve comparar os valores preditivos dos biomarcadores com valores verdadeiros conhecidos para avaliar se os intervalos de confiança capturam os valores reais dos biomarcadores de forma eficaz.

Aplicação a Dados Reais de Pacientes

Uma vez validada, essa metodologia pode ser aplicada a dados clínicos reais para identificar biomarcadores que sejam confiáveis. Analisando um subconjunto de pacientes, os pesquisadores podem determinar quais biomarcadores mostram pequenas Incertezas e podem ser valiosos para a tomada de decisões clínicas.

Principais Descobertas em Aplicações Clínicas

Estudos recentes que implementaram esse método observaram diferenças significativas nos biomarcadores entre indivíduos saudáveis e aqueles com condições como hipertensão e diabetes. Notavelmente, certos biomarcadores se mostraram suficientemente confiáveis para distinguir entre diferentes grupos de pacientes.

Importância de Biomarcadores Confiáveis

A principal conclusão é que biomarcadores confiáveis são vitais para guiar decisões clínicas na saúde cardiovascular. Quando a incerteza nas medições é adequadamente quantificada, os profissionais de saúde podem fazer julgamentos informados sobre a condição de um paciente.

Abordando Limitações

Embora o estudo tenha trazido novas ideias, também reconhece algumas limitações. A quantificação da incerteza poderia ser mais refinada, e mais simulações poderiam fornecer uma imagem mais clara. Além disso, a metodologia deve ser testada em várias modalidades de medição para garantir sua aplicabilidade geral.

Direções Futuras

Olhando para o futuro, os métodos desenvolvidos nesta pesquisa podem servir como base para futuras aplicações em medicina personalizada. À medida que a tecnologia avança, a incorporação de dados mais precisos e a utilização de modelos mais sofisticados irão melhorar a confiabilidade das avaliações cardiovasculares.

Conclusão

Em resumo, os gêmeos digitais cardiovasculares têm grande potencial para a saúde personalizada. Ao estimar com precisão as incertezas nos biomarcadores, os profissionais de saúde podem melhorar sua compreensão da saúde individual dos pacientes, levando a melhores resultados de tratamento e a um cuidado ao paciente aprimorado.

Fonte original

Título: Uncertainty in cardiovascular digital twins despite non-normal errors in 4D flow MRI: identifying reliable biomarkers such as ventricular relaxation rate

Resumo: Cardiovascular digital twins and mechanistic models can be used to obtain new biomarkers from patient-specific hemodynamic data. However, such model-derived biomarkers are only clinically relevant if the variation between timepoints/patients is smaller than the uncertainty of the biomarkers. Unfortunately, this uncertainty is challenging to calculate, as the uncertainty of the underlying hemodynamic data is largely unknown and has several sources that are not additive or normally distributed. This violates normality assumptions of current methods; implying that also biomarkers have an unknown uncertainty. To remedy these problems, we herein present a method, with attached code, for uncertainty calculation of model-derived biomarkers using non-normal data. First, we estimated all sources of uncertainty, both normal and non-normal, in hemodynamic data used to personalize an existing model; the errors in 4D flow MRI-derived stroke volumes were 5-20% and the blood pressure errors were 0{+/-}8 mmHg. Second, we estimated the resulting model-derived biomarker uncertainty for 100 simulated datasets, sampled from the data distributions, by: 1) combining data uncertainties 2) parameter estimation, 3) profile-likelihood. The true biomarker values were found within a 95% confidence interval in 98% (median) of the cases. This shows both that our estimated data uncertainty is reasonable, and that we can use profile-likelihood despite the non-normality. Finally, we demonstrated that e.g. ventricular relaxation rate has a smaller uncertainty ([~]10%) than the variation across a clinical cohort ([~]40%), meaning that these biomarkers have clinical usefulness. Our results take us one step closer to the usage of model-derived biomarkers for cardiovascular patient characterization. HighlightsO_LIDigital twin models provide physiological biomarkers using e.g. 4D-flow MRI data C_LIO_LIHowever, the data has several non-normal uncertainty components C_LIO_LIFor this reason, we do not know which biomarkers are reliable and clinically useful C_LIO_LINew method for data uncertainty and for calculation of biomarker uncertainty C_LIO_LIWe identified several reliable biomarkers: e.g. ventricular relaxation rate C_LI Graphical abstract O_FIG O_LINKSMALLFIG WIDTH=200 HEIGHT=77 SRC="FIGDIR/small/611398v1_ufig1.gif" ALT="Figure 1"> View larger version (28K): [email protected]@14440d2org.highwire.dtl.DTLVardef@1fbab07org.highwire.dtl.DTLVardef@199764e_HPS_FORMAT_FIGEXP M_FIG C_FIG

Autores: Gunnar Cedersund, K. Tunedal, T. Ebbers

Última atualização: 2024-09-10 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.09.05.611398

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.09.05.611398.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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