Avanços em Superfícies Holográficas Reconfiguráveis para Redes Sem Fio
Explorando soluções de beamforming híbrido para redes sem célula com tecnologia RHS.
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Índice
Com a demanda crescente por dados móveis mais rápidos, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas para atender a essas necessidades. Tecnologias como comunicações em ondas milimétricas, sistemas de múltiplas entradas e múltiplas saídas (MIMO) massivos e redes ultra-densas estão sendo implantadas ao redor do mundo. Também há pesquisas em andamento sobre sistemas de comunicação de próxima geração.
Uma tecnologia promissora é o uso de Superfícies Holográficas Reconfiguráveis (RHS). Diferente das superfícies refletoras inteligentes (IRS), que ajudam a direcionar sinais, as RHS funcionam mais como arrays de antenas em estações base. Isso permite que elas criem sinais focados, aumentando a capacidade potencial das conexões sem fio. As RHS consistem em muitos elementos reconfiguráveis, permitindo que operem como antenas controladas por software. Elas precisam de menos componentes que consomem energia em comparação com sistemas MIMO massivos que usam muitas cadeias de frequência de rádio (RF) complexas.
Pesquisas têm explorado vários aspectos das RHS, incluindo como modelar canais, estimar canais e aplicar RHS em diferentes situações. Também houve esforços para desenvolver técnicas eficazes de Formação de feixe para as RHS. Algumas soluções focam em reduzir a complexidade e melhorar a eficiência, enquanto outras propõem novos métodos para gerenciar a interferência entre os usuários.
No entanto, muitas soluções assumem condições ideais, o que não leva em conta problemas do mundo real, como erro de desvio de fase e imperfeições de hardware. Esses erros podem prejudicar o desempenho, especialmente em ambientes de alto sinal. Para enfrentar esses desafios, essa pesquisa propõe um novo método de formação de feixe especificamente projetado para RHS em redes sem células, levando em conta as realidades das imperfeições de hardware e erros de sinal.
Contexto sobre Redes Sem Células
As redes celulares tradicionais normalmente têm uma estação base central atendendo a um grupo de usuários em uma área específica, ou célula. Esse arranjo pode levar a problemas, especialmente para usuários que estão longe da estação base, que podem enfrentar baixa conectividade devido à alta perda de caminho e interferência de outras células.
As redes sem células oferecem uma solução para esses problemas usando várias estações base distribuídas que trabalham juntas para atender os usuários de forma mais uniforme. Essa disposição reduz a distância média entre os usuários e sua estação base mais próxima, melhorando a confiabilidade e a qualidade geral do serviço.
Apesar das vantagens das redes sem células, elas também apresentam desafios. A comunicação eficiente entre as estações base distribuídas é essencial para manter o desempenho. Além disso, os métodos para estimar a qualidade do canal e gerenciar a interferência requerem uma consideração cuidadosa.
Desafios com Superfícies Holográficas Reconfiguráveis
As RHS oferecem uma nova perspectiva sobre comunicação sem fio, mas há desafios significativos para sua implementação. Muitas técnicas existentes para formação de feixe assumem condições ideais, o que raramente é o caso em cenários do mundo real.
Erro de desvio de fase (PSE) pode ocorrer quando os elementos da RHS não funcionam como esperado, levando a uma qualidade de sinal abaixo do esperado. Além disso, imperfeições de hardware (HWI) podem afetar as cadeias de RF responsáveis por transmitir e receber sinais. Esses problemas podem degradar o desempenho e limitar a eficácia das RHS.
Para usar efetivamente as RHS em redes sem células, é crucial desenvolver um método de formação de feixe que reconheça essas imperfeições. Uma abordagem prática deve considerar PSE e HWI e desenvolver métodos para compensar seus efeitos.
Arquitetura Híbrida de Formação de Feixe Proposta
Essa pesquisa introduz um modelo de formação de feixe híbrido adaptado para RHS em redes sem células. O design foca em dois componentes principais: o formador de feixe holográfico nas estações base distribuídas e o formador de feixe digital em uma unidade de processamento central (CPU).
O formador de feixe holográfico usa informações locais de estado do canal (CSI) para ajustar os desvio de fase dos elementos das RHS, visando maximizar a qualidade do sinal. Por outro lado, o formador de feixe digital na CPU é projetado para minimizar erros com base em uma visão mais ampla do canal, ajudando a mitigar a interferência entre os usuários.
Ao combinar essas duas estratégias, a arquitetura proposta pode gerenciar efetivamente as imperfeições encontradas em sistemas do mundo real. Ao levar em conta erros de desvio de fase e imperfeições de hardware, o modelo fornece um método mais confiável para otimizar o desempenho das RHS em um cenário de rede sem células.
Abordagem Teórica para Modelagem de Canal
Usando uma abordagem de geometria estocástica, essa pesquisa deriva modelos teóricos para a eficiência espectral de redes baseadas em RHS. A análise revela como a eficiência espectral pode ser significativamente impactada por erros de desvio de fase e imperfeições de hardware, especialmente em ambientes de alto sinal.
O modelo teórico visa estabelecer limites superiores nas eficiências espectrais alcançáveis sob várias condições, mostrando como o desempenho pode ser aprimorado ao aumentar o número de estações base. Isso pode ajudar a compensar algumas das limitações causadas por imperfeições de hardware.
Resultados da Simulação
A pesquisa inclui estudos de simulação para validar a arquitetura de formação de feixe proposta. Diferentes cenários são explorados para medir o desempenho do método de formação de feixe híbrido, considerando várias configurações dos elementos das RHS, qualidade do hardware e impactos de erro de desvio de fase.
Os resultados indicam que o método proposto melhora significativamente a eficiência espectral, especialmente quando há várias estações base. No entanto, enquanto aumentar o número de estações base pode ajudar a mitigar alguns problemas, isso não pode compensar as imperfeições que surgem da qualidade do hardware na ponta do usuário.
Conclusão e Direções Futuras
Essa pesquisa destaca o potencial das superfícies holográficas reconfiguráveis em redes sem células, especialmente ao abordar os desafios impostos por erros de desvio de fase e imperfeições de hardware. A arquitetura híbrida de formação de feixe introduzida oferece uma solução prática para otimizar o desempenho da rede em condições do mundo real.
Olhando para o futuro, estudos adicionais poderiam explorar técnicas de otimização mais avançadas para o formador de feixe holográfico e o formador de feixe digital. Investigar o desempenho das RHS sob informações de estado de canal imperfeitas também apresenta uma área interessante para pesquisas futuras. Esses esforços poderiam levar a sistemas de comunicação sem fio mais confiáveis e eficientes, abrindo caminho para a próxima geração de conectividade móvel.
Título: Performance Analysis of Reconfigurable Holographic Surfaces in the Near-Field Scenario of Cell-Free Networks Under Hardware Impairments
Resumo: We propose a hybrid beamforming architecture for near-field reconfigurable holographic surfaces (RHS) harnessed in cell-free networks. Specifically, the holographic beamformer of each base station (BS) is designed for maximizing the channel gain based on the local channel state information (CSI). By contrast, the digital beamformer at the central processing unit is designed based on the minimum mean squared error criterion. Furthermore, the near-field spectral efficiency of the RHS in cell-free networks is derived theoretically by harnessing the popular stochastic geometry approach. We consider both the phase shift error (PSE) at the RHS elements and the hardware impairment (HWI) at the radio frequency (RF) chains of the transceivers. Furthermore, we theoretically derive the asymptotic capacity bound, when considering an infinite physical size for the RHS in the near-field channel model. The theoretical analysis and simulation results show that the PSE at the RHS elements and the HWI at the RF chains of transceivers limit the spectral efficiency in the high signal-to-noise ratio region. Moreover, we show that the PSE at the RHS elements and the HWI at the RF chains of BSs can be compensated by increasing the number of BSs. Finally, we also demonstrate that the ergodic spectral efficiency based on the near-field channel model is higher than that based on the far-field channel model assumption.
Autores: Qingchao Li, Mohammed El-Hajjar, Yanshi Sun, Lajos Hanzo
Última atualização: 2024-05-02 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.01150
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.01150
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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