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# Informática# Visão computacional e reconhecimento de padrões# Computação e linguagem# Aprendizagem de máquinas

Transformando Imagens de Comida em Receitas

Um sistema que gera receitas de comida a partir de imagens de comida.

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Índice

Hoje em dia, comida é mais do que só energia pra nossos corpos; faz parte de quem somos. O ditado "Você É O Que Você Come" destaca essa conexão entre nossa comida e nossa identidade. Com o avanço da tecnologia, especialmente em áreas como visão computacional e processamento de linguagem, agora podemos transformar uma foto de comida em uma receita. Nosso projeto foca em criar um sistema que pega imagens de comida e gera receitas baseadas nelas.

O Que Queremos Fazer

O principal objetivo desse projeto é prever os ingredientes que aparecem em uma imagem de comida e, em seguida, criar um conjunto de instruções pra cozinhar com esses ingredientes. Começamos construindo nosso próprio software personalizado pra analisar imagens. Depois, comparamos os resultados com outro modelo que usa conhecimento pré-existente de tarefas semelhantes, que chamamos de aprendizado por transferência. Isso nos ajuda a entender qual método funciona melhor.

Além disso, queremos pegar a lista de ingredientes e transformá-la em uma receita completa. Isso envolve dividir o processo em etapas. Usando técnicas de aprendizado de máquina, queremos tornar a tarefa mais fácil e precisa.

Enfrentando os Desafios

Enquanto trabalhamos nesse projeto, encontramos vários desafios típicos da área de aprendizado de máquina. Problemas como conjuntos de dados desbalanceados podem dificultar a aprendizagem do nosso sistema. Pra resolver isso, limpamos os dados, ajustamos configurações e garantimos que nosso modelo não fique muito focado em certos aspectos e ignore outros.

Medimos nosso sucesso usando diferentes métodos. Pra análise de imagem, olhamos pra pontuações específicas que mostram como nosso sistema se sai. Na parte de previsão de ingredientes, usamos uma pontuação chamada perplexidade que ajuda a avaliar como nosso modelo prevê os ingredientes com base no que aprendeu.

Os Conjuntos de Dados Que Usamos

Reunimos nosso conjunto de dados de uma plataforma pública, que inclui várias receitas emparelhadas com imagens. Esse conjunto contém cerca de 13.500 instâncias de comida diferentes. Cada entrada inclui informações como ID, título da receita, lista de ingredientes, instruções de cozimento e uma imagem correspondente. Embora a maior parte dos dados esteja bem organizada, algumas entradas tinham informações faltando, que limpamos antes de começar nosso trabalho.

É importante notar que o conjunto que temos é menor em comparação a outros disponíveis. Isso pode impactar o desempenho dos nossos modelos, já que aprendizado de máquina geralmente se sai melhor com mais dados. No entanto, fizemos essa escolha com base nos recursos que temos.

Preparando os Ingredientes pra Previsão

Na primeira fase do nosso projeto, focamos em prever ingredientes a partir de imagens. Melhoramos nosso conjunto de dados pra garantir que nosso modelo aprenda melhor. Isso inclui redimensionar e ajustar as imagens pra um formato padrão. Também refinamos a lista de ingredientes, removendo palavras menos informativas e combinando ingredientes semelhantes em um só.

Por exemplo, termos como "queijo ralado fino" e "queijo ralado grosso" são simplificados pra "queijo ralado." Isso ajuda nosso sistema a entender os ingredientes essenciais sem se confundir com variações que não importam tanto.

Construindo o Modelo pra Previsão de Ingredientes

Criamos dois modelos pra prever ingredientes: um é nosso modelo personalizado feito do zero, e o outro usa um modelo conhecido chamado ResNet-50 como base. Ambos os modelos analisam as mesmas imagens de comida. Nosso modelo personalizado tem várias camadas que permitem que ele aprenda com as imagens de entrada, enquanto o modelo ResNet-50 já foi treinado em um grande conjunto de dados.

Descobrimos que usar o ResNet-50 dá resultados melhores porque ele aprendeu características úteis de treinamentos anteriores. Com ambos os modelos, focamos em prever vários ingredientes ao mesmo tempo com base nas imagens de entrada. Essa é uma tarefa desafiadora, mas usar técnicas específicas nos ajuda a melhorar as previsões.

Treinando os Modelos

Pra treinar nossos modelos de previsão de ingredientes, experimentamos diferentes configurações e vemos quais funcionam melhor. Realizamos muitos testes pra ajustar o desempenho do nosso modelo mudando coisas como o tamanho dos lotes de treinamento e quanto o modelo aprende em cada passo.

Durante o treinamento, percebemos que só olhar a acurácia não era suficiente. Precisávamos considerar outras pontuações, como F1 e Interseção sobre União (IoU), que nos dizem mais sobre como nossos modelos estão se saindo, especialmente com ingredientes difíceis de prever.

Indo Pra Próxima Fase: Gerando Instruções

Na segunda fase do nosso projeto, focamos em gerar instruções de cozimento baseadas nos ingredientes previstos das imagens. O objetivo é criar passos claros e úteis que os usuários possam seguir pra recriar seus pratos favoritos.

Usamos um tipo de modelo chamado rede de Memória de Longo e Curto Prazo (LSTM) pra essa parte. Esse modelo nos ajuda a fornecer contexto e coerência nas instruções. Exploramos diferentes configurações, como usar representações de palavras pré-treinadas, pra melhorar o desempenho do nosso modelo.

Resultados e Melhorias

Durante nossos testes, notamos que usar modelos pré-treinados tanto pra previsão de ingredientes quanto pra geração de instruções melhorou bastante o desempenho. Cada modelo é avaliado com base em quão bem ele gera instruções e quão próximas as etapas estão do processo real de cozinhar.

Na geração de instruções, comparamos como nossos modelos se saíram usando diferentes configurações, incluindo variar o número de unidades na camada LSTM e tentar diferentes métodos de regularização pra evitar overfitting.

Direções Futuras

À medida que avançamos, vemos várias possíveis melhorias. Primeiro, aumentar o tamanho do nosso conjunto de dados poderia ajudar nossos modelos a se sair ainda melhor. Também pensamos em explorar tipos de modelos mais avançados, como transformers, que mostraram bons resultados em tarefas de linguagem semelhantes.

Além disso, esperamos implementar nosso modelo como um aplicativo web ou móvel. Isso permitiria que usuários ao redor do mundo tirassem fotos de suas refeições e recebessem receitas diretamente. O feedback dos usuários será crucial pra refinar ainda mais nosso sistema.

Conclusão

Esse projeto de traduzir imagens em receitas destaca a emocionante interseção entre tecnologia e comida. Com fundamentos sólidos em aprendizado por transferência e preparação de conjuntos de dados, temos o potencial de criar um sistema que permite que qualquer um recrie seus pratos favoritos a partir de simples fotos. À medida que a tecnologia evolui, nossos métodos também vão evoluir, levando-nos a um futuro onde cozinhar se torna ainda mais acessível pra todo mundo.

Fonte original

Título: Deep Image-to-Recipe Translation

Resumo: The modern saying, "You Are What You Eat" resonates on a profound level, reflecting the intricate connection between our identities and the food we consume. Our project, Deep Image-to-Recipe Translation, is an intersection of computer vision and natural language generation that aims to bridge the gap between cherished food memories and the art of culinary creation. Our primary objective involves predicting ingredients from a given food image. For this task, we first develop a custom convolutional network and then compare its performance to a model that leverages transfer learning. We pursue an additional goal of generating a comprehensive set of recipe steps from a list of ingredients. We frame this process as a sequence-to-sequence task and develop a recurrent neural network that utilizes pre-trained word embeddings. We address several challenges of deep learning including imbalanced datasets, data cleaning, overfitting, and hyperparameter selection. Our approach emphasizes the importance of metrics such as Intersection over Union (IoU) and F1 score in scenarios where accuracy alone might be misleading. For our recipe prediction model, we employ perplexity, a commonly used and important metric for language models. We find that transfer learning via pre-trained ResNet-50 weights and GloVe embeddings provide an exceptional boost to model performance, especially when considering training resource constraints. Although we have made progress on the image-to-recipe translation, there is an opportunity for future exploration with advancements in model architectures, dataset scalability, and enhanced user interaction.

Autores: Jiangqin Ma, Bilal Mawji, Franz Williams

Última atualização: 2024-06-30 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.00911

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.00911

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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