Impacto das Zonas de Gestão de Comida para To-Go na Saúde
Estudo revela benefícios das zonas de gestão de entrega para a saúde pública.
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Índice
- Ambiente Alimentar do Bairro
- Avaliando Zonas de Controle de Delivery
- Cenários e Previsões
- Exposição a Deliverys e IMC
- Modelagem de Impacto na Saúde
- Resultados de Saúde Projetados
- Previsão de Redução de Doenças
- Resumo das Descobertas
- Comparação com Outros Estudos
- Interpretação das Descobertas
- Limitações do Estudo
- Implicações Políticas e Direções Futuras
- Fonte original
Comida de delivery geralmente é cheia de calorias, açúcar e sal, mas falta vitaminas e minerais. Comer muito desse tipo de comida pode levar a dietas ruins, ganho de peso e Obesidade. Isso, por sua vez, aumenta o risco de doenças como diabetes tipo II e problemas cardíacos.
Ambiente Alimentar do Bairro
A área onde a galera mora pode influenciar os hábitos alimentares. Estudos mostram que viver perto de muitos locais de delivery tá ligado a um consumo maior desse tipo de comida, tanto entre adultos quanto crianças. Alguns estudos sugerem que esses efeitos podem ser diferentes entre áreas urbanas movimentadas e zonas rurais mais tranquilas. No entanto, uma pesquisa na Holanda encontrou uma ligação entre morar perto de deliverys e um índice de massa corporal (IMC) mais alto em ambos os tipos de áreas.
No Reino Unido, o número de deliverys tem crescido de forma constante, com quase 48.000 registrados em 2023, um aumento anual desde 2018. Em Norfolk, na Inglaterra, o número de deliverys cresceu cerca de 44% em 18 anos. O gasto com comida de delivery aumentou de £7,9 bilhões em 2009 para £9,9 bilhões em 2016.
Os deliverys costumam ficar perto de escolas. Os governos locais na Inglaterra podem limitar a abertura de novos deliverys perto das escolas pra ajudar a melhorar a Saúde. Essas "zonas de controle de delivery" geralmente proíbem novas aberturas a menos de 400 metros de uma escola. Estudos mostram que essas zonas podem reduzir bastante o número de novos deliverys ao longo do tempo.
Avaliando Zonas de Controle de Delivery
É importante avaliar como essas zonas podem impactar a saúde no futuro. A falta de evidências claras pode fazer com que os governos locais hesitem em adotar essas zonas. Portanto, prever benefícios futuros pode ajudar a defender essas zonas contra desafios legais. No entanto, prever impactos na saúde pode ser complicado, já que os benefícios podem demorar pra aparecer.
Felizmente, modelos matemáticos como o PRIMEtime podem ajudar a estimar os possíveis efeitos futuros na saúde dessas zonas. Este estudo usa o PRIMEtime para prever os impactos na saúde das zonas de controle em torno de escolas em seis áreas diferentes na Inglaterra.
Cenários e Previsões
Pra estimar a exposição futura a deliverys se nenhuma mudança fosse feita, o estudo se baseou em modelos anteriores. A pesquisa focou em seis áreas que misturam urbano e rural. Os pesquisadores analisaram quanto de exposição a deliverys havia, dependendo da localização, trabalho e hábitos de deslocamento.
A partir dos dados, foi assumido que, com o gerenciamento de deliverys, poderia haver uma redução de 50% nas novas aberturas. Usaram o ano de 2018 como ponto de partida pra essa política. O estudo também considerou um cenário perfeito onde nenhum novo delivery poderia abrir.
Eles esperavam que os efeitos observados do gerenciamento de deliverys se mantivessem mais ou menos constantes até 2040. Também usaram ferramentas estatísticas pra entender as variações nas estimativas.
Exposição a Deliverys e IMC
Em estudos anteriores, adultos que tinham mais acesso a deliverys mostraram níveis mais altos de IMC. Para cada delivery extra que a pessoa se expõe, seu IMC pode aumentar. Este estudo usou essa informação pra estimar mudanças no IMC nas seis áreas analisadas, focando em adultos de 25 a 64 anos.
Esse estudo também analisou como o IMC mudaria ao longo do tempo com a redução da exposição a deliverys. Ele descobriu que em áreas mais urbanas, as reduções no IMC seriam mais significativas em comparação com áreas rurais.
Modelagem de Impacto na Saúde
O modelo PRIMEtime ajuda a simular mudanças nos efeitos do IMC sobre os resultados de saúde. Ele examina como mudanças na obesidade podem impactar doenças como diabetes tipo II e doenças cardíacas, mantendo os outros óbitos estáveis. O estudo calculou os potenciais impactos na saúde para adultos de 25 a 64 anos em cada área de 2018 a 2040.
O modelo estimou mudanças na incidência de doenças e anos de vida saudáveis ganhos a partir de ações contra deliverys. Também calculou as economias em custos de saúde associados a essa intervenção.
Resultados de Saúde Projetados
Em todas as seis áreas, o estudo encontrou que a porcentagem de obesidade entre homens poderia cair devido às zonas de controle, com reduções variadas observadas nas mulheres também. Os ganhos estimados em anos de vida saudáveis variaram, com os maiores números em Manchester.
Em termos de economia em saúde, a faixa de economias por 100.000 adultos foi significativa, indicando que gerenciar deliverys poderia trazer benefícios financeiros substanciais para os sistemas de saúde.
Previsão de Redução de Doenças
As maiores reduções nos casos de doenças foram projetadas para diabetes tipo II, seguidas de reduções em doenças cardíacas como doenças cardíacas isquêmicas. O modelo também previu menos casos de asma e alguns tipos de câncer, especialmente câncer de mama.
No geral, as zonas de controle mostraram um potencial positivo para reduzir as necessidades de saúde ligadas a doenças relacionadas à obesidade.
Resumo das Descobertas
O estudo sugere que zonas de controle de delivery em torno de escolas poderiam melhorar significativamente a saúde e reduzir custos de saúde. As previsões mostraram uma redução nas taxas de obesidade e melhorias em várias condições de saúde, tudo levando a uma melhor qualidade de vida para as pessoas.
É um dos primeiros estudos a analisar de perto os impactos na saúde das zonas de controle de delivery. As descobertas destacam a necessidade de tais iniciativas, especialmente em áreas urbanas onde a presença de deliverys é maior.
Comparação com Outros Estudos
Este estudo é único. Ele mostra que gerenciar pontos de delivery pode levar a melhorias significativas na saúde. Outros estudos também encontraram ligações entre a exposição a deliverys e maior IMC ou risco de obesidade. O estudo atual está alinhado com descobertas anteriores que mostraram a conexão entre comida de delivery e problemas de saúde.
As reduções nas doenças relacionadas à obesidade são significativas e sublinham a importância da intervenção que está sendo examinada. Os resultados também indicaram fortes ligações entre obesidade e custos de saúde, enfatizando que prevenir a obesidade poderia levar a economias substanciais para a saúde.
Interpretação das Descobertas
Dados recentes de saúde mostram que uma grande porcentagem de adultos está lidando com obesidade, tornando vital focar nesse grupo. Embora as descobertas do estudo sejam encorajadoras, elas sugerem que mais estratégias são necessárias pra combater a obesidade de forma eficaz.
As economias estimadas em saúde indicam um resultado promissor para o gerenciamento de deliverys, que poderia levar a uma saúde melhor para a população. No entanto, é importante notar que enquanto alguns benefícios são visíveis, outros podem demorar ou precisar de intervenções adicionais pra alcançar mais melhorias.
Limitações do Estudo
As descobertas são baseadas em previsões que assumem que as tendências de crescimento de deliverys continuarão, a menos que sejam gerenciadas. Isso introduz incerteza sobre quão eficaz a intervenção será na vida real.
O estudo não incluiu crianças e focou em adultos, limitando sua aplicabilidade mais ampla. Também é necessário considerar como os serviços de entrega de comida online podem impactar a eficácia das zonas de controle de delivery, já que eles aumentam o acesso.
Implicações Políticas e Direções Futuras
Evidências dos benefícios à saúde das zonas de controle de delivery podem ajudar a conseguir apoio para essas políticas. Uma melhor implementação dessas zonas pode levar a melhores melhorias na saúde.
As autoridades locais devem ser incentivadas a aplicar essas zonas de controle de forma rigorosa. Os ganhos em saúde também podem levar a economias significativas em saúde.
Pesquisas futuras devem considerar o aumento contínuo dos serviços de entrega de comida online, já que eles poderiam diminuir os efeitos desejados das zonas de controle. É crucial continuar examinando as melhores formas de lidar com pontos de delivery pra garantir que a saúde das comunidades melhore ao longo do tempo.
Título: Health impacts of takeaway management zones around schools in six different local authorities across England: a public health modelling study using PRIMEtime
Resumo: BackgroundIn England, the number of takeaway food outlets ( takeaways) has been increasing for over two decades. Takeaway management zones around schools are an effective way to restrict the growth of new takeaways but their impacts on population health have not been estimated. MethodsTo model the impact of takeaway management zones on health, we used estimates of change in and exposure to takeaway outlets (across home, work, and commuting buffers) based on a previous evaluation suggesting that 50% of new outlets were prevented from opening because of management zones. Based on previous cross-sectional findings, we used changes in takeaway exposure to estimate changes in BMI, from 2018 to 2040. Finally, we used PRIMEtime, a proportional multistate lifetable model, and BMI change to estimate the impact of the intervention, in a closed-cohort of adults (25-64 years), in terms of incidence of 12 non-communicable diseases, obesity prevalence, quality-adjusted life years (QALYs) and healthcare costs saved by 2040 in six selected local authorities across the rural-urban spectrum in England (Wandsworth, Manchester, Blackburn with Darwen, Sheffield, North Somerset, and Fenland). ResultsBy 2031, compared to no intervention, reductions in outlet exposure ranged from 3 outlets/person in Fenland to 28 outlets/person in Manchester. This corresponded to per person reductions in BMI of 0.68 and 0.08 kg/m2, respectively. Relative to no intervention, obesity prevalence was estimated to be reduced in both sexes in all LAs, including by 2.3 percentage points (PP) (95% uncertainty interval:2.9PP, 1.7PP) to 1.5PP (95%UI:1.9PP, 1.1PP) in males living in Manchester and Wandsworth by 2040, respectively. Model estimates showed reductions in incidence of disease, including type II diabetes (eg: 964 (95%UI:1565, 870) fewer cases /100,000 population for males in Manchester)), cardiovascular diseases, asthma, certain cancers and low back pain. Savings in healthcare costs (millions({pound})) ranged from {pound}0.90 (95%UI: {pound}1,23, {pound}0.54) in Fenland to {pound}5.44 (95%UI:{pound}3.87, {pound}7.45) in Manchester. Gains in QALYs/100,000 person were broadly similar across local authorities. ConclusionsTakeaway management zones in England have the potential to meaningfully contribute towards reducing obesity prevalence and associated healthcare burden in the adult population, both at the local level and across the rural-urban spectrum.
Autores: Nina T Rogers, B. Amies-Cull, J. Adams, M. Chang, S. Cummins, D. Derbyshire, S. Hassan, M. Keeble, B. Liu, A. Medina-Lara, B. Savory, J. Rahilly, R. Smith, C. Thompson, M. White, O. Mytton, T. Burgoine
Última atualização: 2024-06-11 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.06.11.24308755
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.06.11.24308755.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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