Melhorando Modelos de Linguagem com Computadores Diferenciáveis
Novos métodos buscam melhorar as habilidades de raciocínio dos modelos de linguagem.
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Índice
- Problemas com os Modelos de Linguagem Atuais
- Uma Nova Abordagem: Aumentando os Modelos de Linguagem
- Construindo um Computador Diferenciável
- Memória e Registradores Diferenciáveis
- Como Funciona a Compilação Diferenciável
- Interação Entre Programas e Modelos de Linguagem
- Enfrentando o Problema de Análise/Seleção
- Experimentos com Modelos Pequenos
- Implicações da Profundidade Computacional na Aprendizagem
- O Papel das Tabelas de Consulta
- A Promessa dos Circuitos Diferenciáveis
- Conclusão: O Futuro dos Modelos de Linguagem
- Fonte original
- Ligações de referência
Modelos de linguagem são programas que conseguem entender e gerar linguagem humana. Eles são usados pra várias paradas, tipo responder perguntas, criar textos e traduzir idiomas. Mas esses modelos enfrentam desafios em tarefas que precisam de raciocínio e planejamento. Muitas dessas tarefas são baseadas em algoritmos, que são um conjunto de passos pra resolver um problema. Pra um modelo resolver essas tarefas de forma eficaz, ele precisa ter uma verdadeira compreensão dos algoritmos, e não só atalhos.
Problemas com os Modelos de Linguagem Atuais
Os modelos de linguagem grandes atuais, como o GPT, têm dificuldade em realizar tarefas algorítmicas por várias razões. Primeiro, a forma como eles são treinados não ajuda a aprender esses algoritmos corretamente. O processo de treinamento geralmente se baseia em padrões estatísticos em vez de entender a lógica que está por trás de uma tarefa. Isso significa que eles podem aprender a imitar soluções sem realmente entender como criá-las do zero.
Outra limitação está relacionada à estrutura dos próprios modelos. A arquitetura que dá base a esses modelos de linguagem não consegue expressar todos os algoritmos possíveis. Isso quer dizer que mesmo que eles vejam o programa certo, pode ser que não consigam reproduzi-lo com precisão.
Uma Nova Abordagem: Aumentando os Modelos de Linguagem
Pra enfrentar esses problemas, os pesquisadores propõem um novo método que adiciona mais capacidades aos modelos de linguagem. Isso é feito integrando um conjunto de funções básicas e programas mais avançados nesses modelos. A ideia é fornecer a eles uma biblioteca de algoritmos e funcionalidades existentes que possam usar. Com isso, um modelo não vai precisar aprender tudo do zero; em vez disso, pode contar com programas prontos pra tarefas comuns.
Construindo um Computador Diferenciável
Um passo importante nessa abordagem é criar um computador diferenciável. Esse computador é composto por vários componentes, como memória e registradores, que ajudam o modelo de linguagem a resolver problemas. Esse computador pode executar instruções simples, o que ajuda em tarefas que precisam de raciocínio.
O aspecto chave desse computador é que ele não só pode realizar operações, mas também aprender a se adaptar e usar essas operações de forma eficaz. Essa adaptabilidade é crucial quando os modelos precisam trabalhar em várias tarefas, mudando seus métodos conforme necessário com base no problema apresentado.
Memória e Registradores Diferenciáveis
O computador diferenciável usa memória e registradores especiais pra funcionar. A memória é onde as informações são armazenadas, enquanto os registradores seguram valores que estão sendo processados no momento. Ambos os componentes são essenciais pra que o computador execute algoritmos de forma eficaz e complete diferentes tarefas. Ao tornar esses componentes diferenciáveis, eles podem ser ajustados durante o treinamento, permitindo que o modelo melhore seu desempenho ao longo do tempo.
Como Funciona a Compilação Diferenciável
O processo de interface entre programas e o modelo de linguagem é chamado de compilação diferenciável. Esse método garante que o modelo possa alternar entre o comportamento de programação normal e usar instruções de baixo nível quando necessário. Com isso, o modelo se torna mais versátil e consegue lidar com uma variedade de tarefas de forma eficiente.
Interação Entre Programas e Modelos de Linguagem
Quando se integram esses programas compilados no modelo de linguagem, isso ajuda a melhorar sua capacidade de enfrentar problemas algorítmicos. O modelo usa as instruções dos programas compilados pra formar seus próprios métodos de resolução de problemas. Por exemplo, se o modelo precisa organizar uma lista de números, ele pode usar um algoritmo de ordenação pré-definido em vez de tentar inventar um na hora.
Enfrentando o Problema de Análise/Seleção
Um desafio que persiste é conhecido como o problema de análise/seleção. Essa questão surge quando um modelo precisa interpretar uma entrada em linguagem natural e decidir qual programa ou função usar em resposta. Mesmo que o programa correto exista na biblioteca do modelo, ele precisa ser selecionado com base no contexto da entrada.
Experimentos com Modelos Pequenos
Pra testar a eficácia dessa nova abordagem, foram usados modelos menores com menos parâmetros. Esses modelos foram treinados pra realizar tarefas como aritmética básica e funções mais complexas, como calcular números de Fibonacci. Os resultados mostraram que enquanto os modelos pequenos conseguiam usar uma calculadora pra tarefas simples, eles tinham dificuldade com cálculos mais profundos.
Implicações da Profundidade Computacional na Aprendizagem
Uma descoberta significativa desses experimentos está relacionada à profundidade da computação. Quando as tarefas exigem múltiplos passos ou raciocínio mais profundo, os modelos têm mais dificuldade em aprender como realizá-las corretamente. Isso dá uma visão de como os modelos podem ser limitados na capacidade de lidar com tarefas algorítmicas mais complexas.
O Papel das Tabelas de Consulta
Outro método usado pra ajudar na aprendizagem é a integração de tabelas de consulta. Essas tabelas armazenam respostas pra problemas comuns, permitindo que os modelos recuperem resultados rapidamente em vez de ter que calcular tudo do zero. Tabelas de consulta simplificam o processo de aprendizagem e ajudam a alcançar uma melhor precisão.
A Promessa dos Circuitos Diferenciáveis
Além das tabelas de consulta, outra abordagem envolve o uso de circuitos diferenciáveis. Esses circuitos são projetados pra realizar operações básicas de um jeito que economize memória e consiga se generalizar pra uma variedade de tarefas. Ao definir esses circuitos como diferenciáveis, eles permitem que o modelo de linguagem se adapte e aprenda ao longo do tempo enquanto minimiza as necessidades de armazenamento.
Conclusão: O Futuro dos Modelos de Linguagem
A combinação dessas várias técnicas visa aumentar significativamente as capacidades de raciocínio dos modelos de linguagem. Ao fornecer uma biblioteca de algoritmos e construir um computador diferenciável, se torna possível pra esses modelos lidar com tarefas mais complexas de forma eficaz. A pesquisa e os experimentos contínuos nessa área têm grande potencial pra avançar as capacidades da IA e tornar os modelos de linguagem mais úteis em aplicações práticas.
Título: Algorithmic Language Models with Neurally Compiled Libraries
Resumo: Important tasks such as reasoning and planning are fundamentally algorithmic, meaning that solving them robustly requires acquiring true reasoning or planning algorithms, rather than shortcuts. Large Language Models lack true algorithmic ability primarily because of the limitations of neural network optimization algorithms, their optimization data and optimization objective, but also due to architectural inexpressivity. To solve this, our paper proposes augmenting LLMs with a library of fundamental operations and sophisticated differentiable programs, so that common algorithms do not need to be learned from scratch. We add memory, registers, basic operations, and adaptive recurrence to a transformer architecture built on LLaMA3. Then, we define a method for directly compiling algorithms into a differentiable starting library, which is used natively and propagates gradients for optimization. In this preliminary study, we explore the feasability of augmenting LLaMA3 with a differentiable computer, for instance by fine-tuning small transformers on simple algorithmic tasks with variable computational depth.
Autores: Lucas Saldyt, Subbarao Kambhampati
Última atualização: 2024-07-05 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.04899
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.04899
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://www.neurips.cc/
- https://mirrors.ctan.org/macros/latex/contrib/natbib/natnotes.pdf
- https://www.ctan.org/pkg/booktabs
- https://tex.stackexchange.com/questions/503/why-is-preferable-to
- https://tex.stackexchange.com/questions/40492/what-are-the-differences-between-align-equation-and-displaymath
- https://mirrors.ctan.org/macros/latex/required/graphics/grfguide.pdf
- https://neurips.cc/Conferences/2024/PaperInformation/FundingDisclosure
- https://nips.cc/public/guides/CodeSubmissionPolicy
- https://neurips.cc/public/EthicsGuidelines