Avanços no Reconhecimento de Atividades Humanas com CDFL
CDFL melhora o reconhecimento de atividades humanas enquanto garante privacidade de dados e eficiência.
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Índice
- O Desafio dos Métodos Tradicionais
- Uma Nova Abordagem: Aprendizado Federado
- Desafios de Distribuição de Dados
- Lidando com a Heterogeneidade de Dados no Aprendizado Federado
- O Conceito de Aprendizado Contrastivo
- O Papel do Deep Clustering
- Seleção Eficiente de Clientes no Aprendizado Federado
- O Framework CDFL
- O que o CDFL Oferece
- Preservação da Privacidade através da Pixelização
- Selecionando as Imagens Certas
- Melhorando a Precisão do Modelo
- Realizando Experimentos
- Configuração Experimental
- Avaliação de Desempenho
- Principais Descobertas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Reconhecimento de Atividade Humana (HAR) é o processo de usar dados de vários sensores pra detectar e identificar ações feitas por humanos. Essa tecnologia é super importante em ambientes inteligentes, onde os sistemas conseguem entender automaticamente as atividades humanas, tornando tudo mais eficiente e rápido.
Com os dispositivos se conectando cada vez mais, a demanda por sistemas de HAR precisos aumentou. Mas os métodos tradicionais que dependem de processamento centralizado têm suas limitações, principalmente em relação à privacidade dos dados e ao uso de recursos.
O Desafio dos Métodos Tradicionais
Nos métodos tradicionais de HAR, os dados de múltiplos dispositivos são enviados pra um servidor central pra processamento. Isso pode causar problemas como alto uso de memória e preocupações com a privacidade. Os usuários podem ficar relutantes em compartilhar informações sensíveis, como seus movimentos e comportamentos, com servidores centrais. Além disso, a quantidade de dados gerados pode sobrecarregar esses sistemas, deixando tudo mais lento.
Aprendizado Federado
Uma Nova Abordagem:O Aprendizado Federado (FL) surgiu como uma solução potencial pros desafios dos métodos tradicionais. Em vez de enviar dados brutos pra um servidor central, o FL permite que os dispositivos treinem colaborativamente um modelo compartilhado mantendo seus dados locais. Isso significa que as informações sensíveis ficam no dispositivo do usuário, melhorando a privacidade e a segurança.
No FL, cada dispositivo treina seu próprio modelo usando seus dados locais e só compartilha as atualizações do modelo (não os dados em si) com o servidor central. O servidor então agrega essas atualizações pra formar um modelo global que melhora com o tempo. Essa abordagem descentralizada reduz significativamente a quantidade de dados transmitidos e torna os sistemas de HAR mais seguros.
Desafios de Distribuição de Dados
Um desafio significativo ao aplicar FL em HAR é a distribuição de dados. Em muitos cenários do mundo real, os dados coletados pelos dispositivos podem ser não uniformes, ou seja, diferentes dispositivos podem ter quantidades e tipos variados de dados. Essa inconsistência pode fazer com que o modelo global converja lentamente ou tenha um desempenho ruim, pois pode não representar bem os dados.
Por exemplo, se alguns dispositivos coletam dados de certas atividades enquanto outros não, o modelo global pode ter dificuldade em aprender uma imagem completa do comportamento humano. Essa questão de dados não uniformes, também conhecida como problema de não-IID (independently and identically distributed), é uma consideração crítica pros modelos eficazes de FL.
Lidando com a Heterogeneidade de Dados no Aprendizado Federado
Pra melhorar o desempenho em ambientes heterogêneos, várias estratégias foram propostas. Algumas focam em personalizar modelos pra usuários específicos, enquanto outras criam grupos de clientes com distribuições de dados semelhantes. Agrupando dados semelhantes, o FL pode resultar em resultados melhores e usar a informação disponível de maneira mais eficiente.
Um método eficaz envolve usar uma parte dos dados que é representativa de todo o conjunto. Isso permite um treinamento melhor sem sobrecarregar o servidor com muita informação. Ao selecionar um pequeno subconjunto relevante de dados, a sobrecarga de comunicação é reduzida e a qualidade do modelo melhora.
O Conceito de Aprendizado Contrastivo
O Aprendizado Contrastivo é outra técnica que pode melhorar o desempenho dos sistemas de HAR. Ele se concentra em aprender comparando exemplos semelhantes e diferentes. Por exemplo, um modelo pode ser treinado pra entender que imagens de pessoas realizando a mesma atividade são semelhantes, enquanto imagens de atividades diferentes não são.
Ao aproveitar o aprendizado contrastivo, o sistema consegue diferenciar melhor entre diferentes tipos de atividades. Essa abordagem também permite que o modelo aprenda características mais robustas que podem melhorar sua capacidade de reconhecer ações com precisão.
O Papel do Deep Clustering
Deep Clustering é uma técnica útil que ajuda a selecionar os pontos de dados mais informativos pra treinamento. Agrupando imagens semelhantes, o sistema pode identificar um subconjunto representativo de dados que captura a diversidade das atividades. Isso minimiza a quantidade de dados enviados ao servidor, mantendo a qualidade.
No contexto do HAR, o deep clustering pode ajudar a priorizar quais amostras de dados compartilhar, garantindo que apenas os exemplos mais relevantes sejam transmitidos. Isso não só acelera o processo, mas também reduz a carga nos canais de comunicação.
Seleção Eficiente de Clientes no Aprendizado Federado
Desenvolver uma estratégia de seleção de clientes eficiente é essencial pra melhorar o desempenho dos sistemas FL. Em cenários típicos, todos os clientes ativos enviam suas atualizações de modelo pro servidor. Mas isso pode levar a um aumento na sobrecarga e a uma convergência mais lenta, especialmente quando existem clientes que demoram mais pra processar seus dados.
Ao selecionar de forma inteligente quais clientes atualizar o modelo do servidor, o FL pode ter um desempenho melhor com menos rodadas de comunicação. Isso significa que apenas os clientes mais eficazes contribuem com suas atualizações, agilizando o processo e melhorando a eficiência geral.
O Framework CDFL
Pra enfrentar os desafios mencionados, foi apresentado um novo framework chamado Aprendizado Federado Contrastivo Profundo (CDFL). Esse framework combina elementos de aprendizado contrastivo e deep clustering pra criar uma abordagem mais eficiente e eficaz pro HAR.
O que o CDFL Oferece
O CDFL aborda desafios chave, incluindo heterogeneidade de dados, preocupações com privacidade e sobrecarga de comunicação. Focando em conjuntos de dados representativos e seleção inteligente de clientes, o CDFL melhora a qualidade do modelo global enquanto mantém a privacidade dos usuários individuais.
Preservação da Privacidade através da Pixelização
Um aspecto importante do CDFL é o uso de pixelização pra ocultar informações sensíveis em imagens. Ao mascarar características identificáveis, como rostos, o CDFL garante que mesmo que os dados sejam compartilhados, a privacidade do usuário não seja comprometida. Isso permite um treinamento eficaz do modelo enquanto ainda protege as identidades individuais.
Quando os modelos locais são treinados, as imagens originais são pixelizadas antes de serem enviadas pro servidor. Assim, cada cliente pode compartilhar suas atualizações sem revelar dados sensíveis.
Selecionando as Imagens Certas
O CDFL usa deep clustering pra selecionar um pequeno conjunto de imagens representativas de cada cliente. Isso significa que em vez de enviar todos os dados disponíveis, apenas as amostras mais informativas são compartilhadas. Como resultado, a sobrecarga de comunicação é significativamente reduzida, tornando todo o processo mais eficiente.
Melhorando a Precisão do Modelo
Ao treinar o modelo global nesse conjunto cuidadosamente selecionado de imagens, o framework CDFL consegue alcançar taxas de convergência mais rápidas e uma precisão melhorada. As imagens escolhidas fornecem um reflexo genuíno de todo o conjunto de dados, ajudando o modelo a aprender de forma eficaz sem ruídos desnecessários.
Realizando Experimentos
Pra validar o framework CDFL proposto, foram realizados experimentos extensivos usando vários conjuntos de dados de HAR. Esses conjuntos incluem imagens representando numerosas atividades e são projetados pra testar a eficácia do framework em cenários do mundo real.
Configuração Experimental
Os experimentos envolveram várias rodadas de comunicação, onde modelos foram treinados e avaliados em conjuntos de dados separados. Os resultados foram então comparados com frameworks existentes de ponta pra determinar desempenho e eficiência.
Avaliação de Desempenho
Os resultados mostraram que o CDFL consistently superou métodos tradicionais de FL. Ele se mostrou mais eficiente em comunicação e teve uma precisão melhor em diferentes conjuntos de dados.
Principais Descobertas
Precisão Melhorada: O CDFL alcançou uma melhoria de desempenho de até 10% em relação a frameworks concorrentes. Isso indica sua capacidade de reconhecer melhor atividades humanas em condições variadas.
Convergência Mais Rápida: O framework mostrou um aumento notável na velocidade de convergência, alcançando resultados quase 10 vezes mais rápidos que os métodos tradicionais. Isso é especialmente valioso em aplicações práticas onde respostas rápidas são essenciais.
Uso Reduzido de Largura de Banda: Ao selecionar efetivamente um subconjunto menor de imagens pra transmissão, o CDFL reduziu o uso de largura de banda em até 64%. Essa eficiência é crítica em ambientes com recursos de comunicação limitados.
Conclusão
De modo geral, o framework CDFL representa um avanço promissor no campo do HAR. Ao lidar com desafios chave como privacidade, heterogeneidade de dados e eficiência de comunicação, o CDFL se mostrou uma solução robusta pra reconhecer atividades humanas em ambientes descentralizados.
Explorações futuras podem investigar o impacto da qualidade variável dos dados no desempenho do sistema e desenvolver técnicas mais eficazes pra lidar com entradas de dados multimodais. Isso melhoraria a flexibilidade e aplicabilidade dos sistemas de HAR em cenários diversos do mundo real.
Título: CDFL: Efficient Federated Human Activity Recognition using Contrastive Learning and Deep Clustering
Resumo: In the realm of ubiquitous computing, Human Activity Recognition (HAR) is vital for the automation and intelligent identification of human actions through data from diverse sensors. However, traditional machine learning approaches by aggregating data on a central server and centralized processing are memory-intensive and raise privacy concerns. Federated Learning (FL) has emerged as a solution by training a global model collaboratively across multiple devices by exchanging their local model parameters instead of local data. However, in realistic settings, sensor data on devices is non-independently and identically distributed (Non-IID). This means that data activity recorded by most devices is sparse, and sensor data distribution for each client may be inconsistent. As a result, typical FL frameworks in heterogeneous environments suffer from slow convergence and poor performance due to deviation of the global model's objective from the global objective. Most FL methods applied to HAR are either designed for overly ideal scenarios without considering the Non-IID problem or present privacy and scalability concerns. This work addresses these challenges, proposing CDFL, an efficient federated learning framework for image-based HAR. CDFL efficiently selects a representative set of privacy-preserved images using contrastive learning and deep clustering, reduces communication overhead by selecting effective clients for global model updates, and improves global model quality by training on privacy-preserved data. Our comprehensive experiments carried out on three public datasets, namely Stanford40, PPMI, and VOC2012, demonstrate the superiority of CDFL in terms of performance, convergence rate, and bandwidth usage compared to state-of-the-art approaches.
Autores: Ensieh Khazaei, Alireza Esmaeilzehi, Bilal Taha, Dimitrios Hatzinakos
Última atualização: 2024-07-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.12287
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.12287
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://api.semanticscholar.org/CorpusID:14955348
- https://arxiv.org/abs/2003.13461
- https://api.semanticscholar.org/CorpusID:227311284
- https://doi.org/10.1145/3458864.3467681
- https://www.pnas.org/doi/abs/10.1073/pnas.2024789118
- https://proceedings.mlr.press/v119/rothchild20a.html
- https://openreview.net/forum?id=BkluqlSFDS
- https://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0950705121006006
- https://www.mdpi.com/1424-8220/23/1/6
- https://doi.org/10.1145/3485730.3485946
- https://doi.org/10.1007%2Fs00779-022-01688-8
- https://arxiv.org/abs/2106.13044
- https://proceedings.mlr.press/v139/zbontar21a.html
- https://openreview.net/forum?id=B7v4QMR6Z9w
- https://www.pascal-network.org/challenges/VOC/voc2012/workshop/index.html