Modelos de Linguagem e Ambiguidade de Entidades: Um Estudo
Este artigo investiga como os modelos de linguagem lidam com termos ambíguos e a consistência das suas respostas.
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Índice
- Entendendo a Ambiguidade de Entidade
- Foco da Pesquisa
- Design Experimental
- Visão Geral dos Estudos
- Estudo 1: Verificação de Conhecimento
- Estudo 2: Extraindo Preferências
- Estudo 3: Aplicação do Conhecimento
- Estudo 4: Auto-Verificação
- Descobertas e Discussão
- Desempenho e Consistência
- Desafios Identificados
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Os modelos de linguagem deram grandes passos nos últimos anos, mostrando que conseguem lidar com uma ampla gama de tarefas em processamento de linguagem natural. Uma razão chave para o sucesso deles é o conhecimento extenso que adquirem durante o treinamento. No entanto, existem preocupações sobre a consistência das respostas desses modelos, especialmente quando se deparam com termos ambíguos. Este artigo analisa como os modelos de linguagem lidam com entidades ambíguas e sua capacidade de aplicar seu conhecimento de forma consistente.
Ambiguidade de Entidade
Entendendo aA ambiguidade de entidade surge quando um termo pode se referir a mais de uma coisa. Por exemplo, o termo "Apple" pode significar tanto um tipo de fruta quanto uma empresa de tecnologia. Esse tipo de ambiguidade pode criar desafios para os modelos de linguagem quando tentam fornecer respostas baseadas em seu conhecimento interno. Se um modelo entende que "Apple" pode se referir tanto a uma fruta quanto a uma empresa, ele também deve ser capaz de inferir qual significado aplicar com base no contexto da pergunta.
Foco da Pesquisa
O foco principal deste estudo é como os modelos de linguagem gerenciam a ambiguidade de tipo de entidade. Nosso objetivo é analisar a capacidade deles de utilizar seu conhecimento de forma consistente ao se deparar com termos ambíguos. Especificamente, investigamos como os modelos conseguem identificar o significado correto sob diferentes solicitações e se conseguem confirmar suas próprias respostas quando solicitados a fazer isso.
Design Experimental
Para investigar isso, desenvolvemos um método de avaliação que separa o conhecimento de sua aplicação. Selecionamos um conjunto de 49 entidades pertencentes a diferentes categorias, como animais, frutas, mitos, pessoas e locais. Cada entidade tem pelo menos duas interpretações, permitindo-nos estudar o quão bem os modelos conseguem distinguir entre elas.
Visão Geral dos Estudos
Nossa pesquisa consiste em quatro estudos principais:
Verificação de Conhecimento: Neste estudo, avaliamos se os modelos conhecem diferentes interpretações de entidades ambíguas.
Extraindo Preferências: Aqui, exploramos se os modelos mostram preferência por uma interpretação em relação à outra e como isso afeta suas respostas.
Aplicação do Conhecimento: Este estudo testa se os modelos conseguem aplicar corretamente seu conhecimento inferindo o significado apropriado ao responder perguntas.
Auto-Verificação: Examinamos se os modelos conseguem confirmar suas respostas anteriores com base na interpretação correta que forneceram antes.
Estudo 1: Verificação de Conhecimento
No primeiro estudo, testamos se os modelos de linguagem poderiam gerar saídas significativas para várias entidades. Fizemos perguntas claras aos modelos sobre as interpretações de entidades específicas. Por exemplo, perguntamos se uma entidade poderia ter significados alternativos. Os modelos precisavam fornecer insights precisos sobre os diferentes significados de termos ambíguos.
Estudo 2: Extraindo Preferências
Neste estudo, nosso objetivo era descobrir se os modelos favoreciam uma interpretação em relação à outra. Apresentamos grupos de entidades e pedimos que as categorizassem com base em características compartilhadas. Nossa análise mostrou que muitos modelos mostraram uma clara preferência por leituras específicas, muitas vezes inclinando-se para interpretações que são mais comuns ou populares.
Estudo 3: Aplicação do Conhecimento
O terceiro estudo focou em quão bem os modelos conseguiam aplicar seu conhecimento para responder perguntas sobre as entidades selecionadas. Fizemos perguntas que exigiam que os modelos identificassem a interpretação correta com base no contexto. Por exemplo, perguntamos sobre o ano de fundação da “Apple” e a velocidade de um “Greyhound.” Os modelos eram esperados a inferir o significado apropriado para dar respostas precisas.
Usamos tanto solicitações ambíguas (ex.: "Qual é o ano de fundação de X?") quanto solicitações específicas (ex.: "Qual é o ano de fundação da empresa X?") para avaliar o desempenho deles. Nossos resultados indicaram que, embora os modelos às vezes conseguissem dar a resposta correta, seu desempenho variava significativamente dependendo se a pergunta era ambígua ou específica.
Estudo 4: Auto-Verificação
No nosso estudo final, avaliamos se os modelos poderiam manter consistência em suas respostas. Depois de responder perguntas com base em sua interpretação, pedimos que confirmassem suas respostas anteriores. Os resultados mostraram que nenhum dos modelos confirmou completamente seu conhecimento anterior, indicando problemas com a consistência interna.
Descobertas e Discussão
Desempenho e Consistência
Nossas descobertas revelaram várias tendências importantes sobre como os modelos de linguagem se saem diante da ambiguidade de entidade:
Precisão: Em média, os modelos alcançaram uma precisão de cerca de 80% ao responder a solicitações ambíguas. No entanto, o desempenho deles melhorou visivelmente quando as solicitações eram claras e indicavam especificamente o tipo de entidade.
Tendência a Leituras Preferidas: Os modelos tendiam a favorecer certas interpretações em detrimento de outras, especialmente quando essas interpretações estavam alinhadas com significados mais populares. Por exemplo, respostas relacionadas a animais e frutas eram geralmente mais precisas do que aquelas relacionadas a empresas.
Impacto da Popularidade: Havia uma correlação clara entre a popularidade de uma entidade e a capacidade do modelo de identificar corretamente sua interpretação. Entidades mais populares resultaram em um desempenho melhor.
Desafios Identificados
Essa pesquisa destaca vários desafios que permanecem para os modelos de linguagem:
Inconsistência nas Respostas: Apesar de possuírem conhecimento, os modelos frequentemente falhavam em aplicá-lo corretamente, levando a inconsistências.
Dificuldade em Lidar com Ambiguidade: Os modelos lutavam para desambiguar termos quando confrontados com solicitações vagas, indicando uma lacuna entre a aquisição de conhecimento e sua aplicação prática.
Limitação na Auto-Verificação: A incapacidade dos modelos de verificar suas próprias respostas revela uma área significativa para melhoria, pois isso afeta a confiabilidade geral.
Conclusão
Essa investigação sobre a ambiguidade de entidade nos modelos de linguagem destaca seus pontos fortes e fracos. Embora consigam gerar respostas precisas quando recebem solicitações específicas, o desempenho deles cai significativamente em situações ambíguas. Além disso, os preconceitos em relação a leituras preferidas sugerem que a popularidade influencia como os modelos interpretam informações. Abordar esses problemas pode levar a modelos de linguagem mais confiáveis e confiáveis no futuro.
Em resumo, trabalhos futuros devem se concentrar em aperfeiçoar como os modelos lidam com ambiguidade e melhorar sua consistência interna. Isso irá aprimorar seu desempenho em uma gama mais ampla de tarefas em processamento de linguagem natural.
Título: To Know or Not To Know? Analyzing Self-Consistency of Large Language Models under Ambiguity
Resumo: One of the major aspects contributing to the striking performance of large language models (LLMs) is the vast amount of factual knowledge accumulated during pre-training. Yet, many LLMs suffer from self-inconsistency, which raises doubts about their trustworthiness and reliability. This paper focuses on entity type ambiguity, analyzing the proficiency and consistency of state-of-the-art LLMs in applying factual knowledge when prompted with ambiguous entities. To do so, we propose an evaluation protocol that disentangles knowing from applying knowledge, and test state-of-the-art LLMs on 49 ambiguous entities. Our experiments reveal that LLMs struggle with choosing the correct entity reading, achieving an average accuracy of only 85%, and as low as 75% with underspecified prompts. The results also reveal systematic discrepancies in LLM behavior, showing that while the models may possess knowledge, they struggle to apply it consistently, exhibit biases toward preferred readings, and display self-inconsistencies. This highlights the need to address entity ambiguity in the future for more trustworthy LLMs.
Autores: Anastasiia Sedova, Robert Litschko, Diego Frassinelli, Benjamin Roth, Barbara Plank
Última atualização: 2024-10-04 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.17125
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.17125
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
- https://en.wikipedia.org/wiki/
- https://platform.openai.com/docs/api-
- https://huggingface.co/google/gemma-1.1-7b-it
- https://huggingface.co/mistralai/Mistral-7B-Instruct-v0.2
- https://huggingface.co/mistralai/Mixtral-8x7B-Instruct-v0.1
- https://huggingface.co/meta-llama/Meta-Llama-3-70B
- https://platform.openai.com/docs/libraries/python-library
- https://platform.openai.com/docs/api-reference/chat/create#chat-create-seed
- https://www.latex-project.org/help/documentation/encguide.pdf