Mapeando Complexos de Proteínas Humanas: Uma Nova Abordagem
Novas descobertas sobre complexos de proteínas melhoram nossa compreensão da biologia celular.
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Índice
- Complexos de Proteínas
- Avanços em Técnicas de Pesquisa
- O Projeto hu.MAP
- Analisando Dados para Identificar Complexos
- Importância do Aprendizado de Máquina no Mapeamento de Proteínas
- Construindo e Treinando o Modelo
- Compreendendo as Interações entre Proteínas
- Análise de Covariação
- Análise Baseada em Estrutura das Interações de Proteínas
- O Papel do AlphaFold
- Passos Finais na Integração de Dados
- Compartilhando Descobertas com a Comunidade
- Significado das Descobertas Feitas
- Potencial na Pesquisa de Doenças
- Direções Futuras
- Explorando Proteínas Não Caracterizadas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
As proteínas são essenciais para a vida e desempenham papéis críticos em cada célula do nosso corpo. Elas funcionam como as máquinas que acionam muitos processos, desde o movimento dos músculos até a sinalização entre as células. Cada proteína é composta por unidades menores chamadas aminoácidos, que se dobram em formas específicas para realizar suas funções. Compreender como as proteínas trabalham juntas é crucial para os avanços na medicina e na biologia.
Complexos de Proteínas
As proteínas geralmente não trabalham sozinhas; elas formam grupos chamados complexos de proteínas. Esses complexos são formados por duas ou mais proteínas que atuam juntas para realizar uma função. Por exemplo, algumas proteínas podem colaborar para mover substâncias através da membrana de uma célula, enquanto outras podem ajudar na reparação do DNA danificado. Estudando esses complexos de proteínas, os cientistas podem aprender mais sobre como as células funcionam e como as doenças podem afetar esses processos.
Avanços em Técnicas de Pesquisa
Desenvolvimentos recentes na ciência melhoraram significativamente nossa capacidade de estudar proteínas e seus complexos. Técnicas como Espectrometria de Massas permitem que os pesquisadores identifiquem e entendam grandes quantidades de proteínas de uma só vez. A espectrometria de massas pode determinar o tamanho e a composição química das proteínas, ajudando os cientistas a saber quais proteínas se ligam para formar complexos.
Aprendizado de Máquina é outra ferramenta poderosa que os cientistas utilizam. Analisando grandes volumes de dados, algoritmos de aprendizado de máquina podem identificar padrões e prever interações entre proteínas. Isso pode ajudar os cientistas a criar mapas detalhados de todas as proteínas em uma célula e como elas interagem entre si.
O Projeto hu.MAP
O projeto da Associação Multi-Proteica Humana (hu.MAP) tem como objetivo criar um mapa abrangente dos complexos de proteínas nas células humanas. Os pesquisadores reuniram dados de milhares de experimentos para identificar e caracterizar melhor esses complexos de proteínas. Os esforços mais recentes incluíram a integração de mais de 25.000 experimentos de espectrometria de massas.
Analisando Dados para Identificar Complexos
Usando algoritmos avançados, os pesquisadores conseguiram organizar e analisar esses dados para identificar mais de 15.000 complexos de proteínas diferentes. Eles conseguiram mapear uma grande parte do proteoma humano, que consiste em cerca de 13.769 proteínas. Isso é um avanço significativo em comparação com esforços anteriores, que identificaram menos complexos e proteínas.
Os pesquisadores utilizaram vários métodos para coleta de dados, incluindo purificação por afinidade com espectrometria de massas (AP-MS), co-fraçãoção com espectrometria de massas (CF-MS) e rotulagem de proximidade. Cada método oferece insights únicos sobre como as proteínas interagem, melhorando a compreensão geral das redes de proteínas.
Importância do Aprendizado de Máquina no Mapeamento de Proteínas
O aprendizado de máquina desempenha um papel central no projeto hu.MAP ao processar os dados coletados de vários experimentos. A técnica envolve treinar algoritmos com dados conhecidos para prever interações desconhecidas entre proteínas. Os cientistas usaram um modelo de aprendizado de máquina para analisar as interações entre pares de proteínas, levando à identificação de 15.326 complexos.
Construindo e Treinando o Modelo
Para construir um modelo confiável, os pesquisadores prepararam primeiro uma matriz de características representando os dados coletados. Cada par de proteínas foi avaliado para potenciais interações com base em várias características. O modelo foi então treinado com dados sobre complexos de proteínas já conhecidos, permitindo que aprendesse as características dessas interações.
Uma vez treinado, o modelo foi testado quanto à sua precisão. Os resultados mostraram que a versão atual do projeto hu.MAP superou modelos anteriores, permitindo previsões melhores sobre interações entre proteínas.
Compreendendo as Interações entre Proteínas
Os pesquisadores avançaram bastante na compreensão das interações entre proteínas. Eles descobriram que as proteínas muitas vezes exibem padrões de coexpressão, significando que são expressas em níveis semelhantes em diferentes condições. Isso é um fator essencial para decifrar como as proteínas trabalham juntas em complexos.
Análise de Covariação
Preparados para complementar os dados obtidos das interações físicas, os pesquisadores também usaram a análise de covariação de proteínas. Essa técnica examina como os níveis de proteínas mudam juntos em várias condições biológicas. Ao identificar proteínas que apresentam expressão coordenada, os cientistas podem ganhar insights sobre as relações funcionais entre elas.
Interações de Proteínas
Análise Baseada em Estrutura dasAlém dos dados de expressão, os pesquisadores utilizaram modelos estruturais de proteínas para aprimorar ainda mais sua análise. Modelando interações de proteínas, eles podem visualizar como as proteínas se encaixam, o que ajuda a entender as relações físicas dentro dos complexos.
AlphaFold
O Papel doO AlphaFold, uma ferramenta que prevê estruturas de proteínas, foi particularmente útil. Modelando as estruturas 3D das proteínas, os cientistas podem identificar interações que, de outra forma, permaneceriam ocultas. Por exemplo, os pesquisadores usaram modelos do AlphaFold para explorar interações mutuamente exclusivas potenciais, onde duas proteínas não podem existir no mesmo complexo ao mesmo tempo devido a restrições estruturais.
Passos Finais na Integração de Dados
O projeto hu.MAP culminou na integração de todos os dados coletados em recursos utilizáveis para a comunidade de pesquisa. Os mapas abrangentes criados permitem que os cientistas explorem e estudem complexos de proteínas de forma mais eficaz.
Compartilhando Descobertas com a Comunidade
Os pesquisadores disponibilizaram esses dados através de recursos online, incentivando outros cientistas a usá-los em seus estudos. Essa colaboração é vital para avançar na compreensão da biologia humana e desenvolver tratamentos para doenças ligadas a interações de proteínas.
Significado das Descobertas Feitas
Os avanços na identificação e compreensão de complexos de proteínas podem ter implicações de grande alcance. Ao fornecer insights sobre funções celulares e mecanismos de doenças, essa pesquisa pode abrir novas avenidas na pesquisa médica, incluindo o desenvolvimento de terapias direcionadas.
Potencial na Pesquisa de Doenças
A identificação de novas interações de proteínas e complexos é particularmente relevante para encontrar novos genes de doenças. Por exemplo, proteínas relacionadas a condições específicas podem formar complexos únicos que fornecem insights sobre os mecanismos subjacentes dessas doenças.
Direções Futuras
À medida que a pesquisa avança, os cientistas pretendem refinar ainda mais sua compreensão dos complexos de proteínas. Continuando a integrar novos dados experimentais e melhorar os métodos computacionais, eles esperam criar mapas ainda mais detalhados do proteoma.
Explorando Proteínas Não Caracterizadas
Um objetivo significativo é focar em proteínas pouco compreendidas. Muitas proteínas permanecem não caracterizadas, o que significa que suas funções ainda não são conhecidas. Ao analisar essas proteínas no contexto de complexos conhecidos, os pesquisadores podem fazer previsões sobre seus papéis e potencialmente identificar novas funções.
Conclusão
O trabalho feito no mapeamento de complexos de proteínas humanas é um passo crucial para uma melhor compreensão da biologia celular. Com os avanços em tecnologia e análise de dados, os cientistas agora podem explorar as redes intrincadas de proteínas que sustentam a vida. As descobertas do projeto hu.MAP e esforços similares representam uma nova fronteira na pesquisa biológica, com potencial para mudar a forma como abordamos o tratamento e a prevenção de doenças.
Título: hu.MAP3.0: Atlas of human protein complexes by integration of > 25,000 proteomic experiments
Resumo: Macromolecular protein complexes carry out most functions in the cell including essential functions required for cell survival. Unfortunately, we lack the subunit composition for all human protein complexes. To address this gap we integrated >25,000 mass spectrometry experiments using a machine learning approach to identify > 15,000 human protein complexes. We show our map of protein complexes is highly accurate and more comprehensive than previous maps, placing [~]75% of human proteins into their physical contexts. We globally characterize our complexes using protein co-variation data (ProteomeHD.2) and identify co-varying complexes suggesting common functional associations. Our map also generates testable functional hypotheses for 472 uncharacterized proteins which we support using AlphaFold modeling. Additionally, we use AlphaFold modeling to identify 511 mutually exclusive protein pairs in hu.MAP3.0 complexes suggesting complexes serve different functional roles depending on their subunit composition. We identify expression as the primary way cells and organisms relieve the conflict of mutually exclusive subunits. Finally, we import our complexes to EMBL-EBIs Complex Portal (https://www.ebi.ac.uk/complexportal/home) as well as provide complexes through our hu.MAP3.0 web interface (https://humap3.proteincomplexes.org/). We expect our resource to be highly impactful to the broader research community.
Autores: Kevin Drew, S. N. Fischer, E. R. Claussen, S. Kourtis, S. Sdelci, S. Orchard, H. Hermjakob, G. Kustatscher
Última atualização: 2024-10-15 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.11.617930
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.11.617930.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao biorxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://humap3.proteincomplexes.org
- https://www.ebi.ac.uk/complexportal/home
- https://humap2.proteincomplexes.org/static/downloads/humap2/humap2_feature_matrix_20200820.featmat.gz
- https://ftp.ebi.ac.uk/pub/databases/intact/complex/2022-07-11/
- https://archive.bioinfo.se/huintaf2/humap.zip
- https://www.proteinatlas.org/download/rna_tissue_consensus.tsv.zip
- https://www.proteinatlas.org/about/assays+annotation#classification_rna
- https://www.proteinatlas.org/download/proteinatlas.tsv.zip