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Entendendo as Galáxias Submilimétricas na Evolução Cósmica

Um estudo investiga o papel das SMGs na formação de galáxias.

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Galáxias submilimétricas (geralmente chamadas de SMGs) são tipos fascinantes de galáxias que formam um monte de estrelas. Elas foram descobertas há mais de 20 anos e se tornaram importantes para estudar como as galáxias crescem e mudam com o tempo. Essas galáxias costumam ser muito brilhantes na parte infravermelha do espectro de luz, o que as torna detectáveis em grandes levantamentos. Elas têm altas taxas de formação de estrelas, ou seja, estão criando novas estrelas muito mais rápido que muitas outras galáxias.

A pergunta que surge é onde as SMGs se encaixam no quadro maior da evolução galáctica. Alguns cientistas acreditam que essas galáxias poderiam ser versões iniciais de galáxias mais familiares que vemos hoje em dia, especialmente as galáxias elípticas massivas que costumam ser encontradas em aglomerados de galáxias. Para entender melhor isso, os pesquisadores estão examinando os ambientes em que as SMGs são encontradas. Especificamente, eles investigam se as SMGs costumam existir em áreas densas com outras galáxias, conhecidas como Protoclusters.

Examinando os arredores das SMGs

Ao estudar as SMGs, os pesquisadores têm olhado para grandes levantamentos que fornecem informações sobre seus ambientes. Usando um telescópio equipado com tecnologia especial, os cientistas conseguem observar uma ampla área do céu e procurar galáxias próximas que possam estar ligadas às SMGs. O objetivo é determinar se essas galáxias fazem parte de um grupo ou aglomerado maior de galáxias.

Para testar a hipótese de que as SMGs poderiam ser os precursoras de galáxias massivas, um estudo específico foi conduzido. Os pesquisadores usaram observações de um telescópio para encontrar áreas ao redor de uma amostra de SMGs e ver se havia muitas outras galáxias próximas. Essa pesquisa busca descobrir se as SMGs estão associadas a regiões mais densas do espaço, o que poderia indicar que elas são, de fato, versões iniciais de galáxias massivas.

Metodologia do Estudo

Os pesquisadores selecionaram três SMGs para estudar mais de perto. Eles usaram um telescópio para tirar imagens dessas galáxias e seus arredores, focando em comprimentos de onda específicos de luz que indicam atividade de formação estelar. Ao observar a luz emitida por outras galáxias próximas, os cientistas puderam identificar várias galáxias de linha de emissão que poderiam estar compartilhando o mesmo ambiente das SMGs.

As áreas ao redor das SMGs escolhidas foram cuidadosamente examinadas para determinar a densidade de galáxias. Isso envolveu comparar os dados observados com informações de "campos em branco", áreas do espaço que não são conhecidas por conter muitas galáxias. Os pesquisadores calcularam a densidade de galáxias na vizinhança de cada SMG e procuraram sinais de sobrecargas, o que significa que havia mais galáxias do que o esperado.

Descobertas sobre a densidade de galáxias

O estudo revelou que os ambientes de duas das três SMGs tinham sobrecargas significativas de galáxias próximas, enquanto uma SMG parecia estar localizada em uma área menos lotada. Essa descoberta apoia a ideia de que algumas SMGs são de fato encontradas dentro ou perto de grandes estruturas que irão evoluir em aglomerados de galáxias.

Para cada uma das SMGs estudadas, foram usadas diferentes metodologias para estimar a massa dos grupos de galáxias ao redor delas. Os pesquisadores compararam as Densidades observadas com perfis de densidade de galáxias conhecidos para entender melhor se essas SMGs estavam em regiões especiais que poderiam levar à sua evolução em galáxias massivas.

Taxas de Formação Estelar e Galáxias Acompanhantes

O estudo também analisou as taxas de formação de estrelas (SFRs) das galáxias acompanhantes ao redor das SMGs. Ao analisar a luz dessas galáxias, os cientistas puderam determinar quão ativamente estavam formando novas estrelas. Os dados mostraram que as galáxias acompanhantes geralmente seguiam padrões esperados de formação estelar, ou seja, tendiam a estar próximas da sequência principal de formação estelar para suas respectivas épocas.

Entender como essas galáxias próximas estão formando estrelas em relação às suas vizinhas SMG oferece uma visão sobre o crescimento e a evolução geral das galáxias. Parece que mesmo em regiões de alta densidade onde as SMGs são encontradas, as galáxias acompanhantes não estavam exibindo taxas de formação estelar incomumente altas.

Estimando as Massas dos Halos

Para colocar as SMGs no contexto dos aglomerados de galáxias e protoclusters existentes, os pesquisadores estimaram a massa total do ambiente de cada SMG. Essa informação é essencial para entender como essas estruturas podem evoluir ao longo do tempo.

Duas metodologias diferentes foram aplicadas para estimar a massa dos ambientes das SMGs. O primeiro método usou a relação entre a massa de galáxias individuais e a massa total das estruturas que habitam. Essa abordagem estima quão massivos esses grupos de galáxias provavelmente se tornarão. O segundo método aproximou os ambientes como esferas homogêneas e usou as densidades e volumes observados para calcular suas massas.

Essas estimativas sugeriram que duas das três SMGs poderiam plausivelmente residir em regiões que podem eventualmente evoluir para aglomerados de galáxias massivas. A terceira SMG foi encontrada em uma área menos densa, indicando que pode não seguir o mesmo caminho evolutivo.

Conclusão e Direções Futuras

Os resultados deste estudo têm implicações importantes para nossa compreensão da evolução das galáxias. Eles sugerem que um número significativo de SMGs é, provavelmente, candidatas a serem as formas iniciais de galáxias elípticas massivas encontradas em aglomerados hoje. No entanto, as descobertas também destacam que nem todas as SMGs seguem o mesmo caminho, e algumas podem acabar fazendo parte de grupos menores.

Mais pesquisas com amostras maiores de SMGs e observações mais detalhadas serão cruciais para confirmar essas tendências. Isso pode envolver o uso de telescópios avançados para coletar mais dados sobre os ambientes ao redor das SMGs e suas galáxias acompanhantes. A esperança é construir uma imagem mais clara de como essas galáxias evoluem e como seus arredores influenciam seu crescimento.

Resumindo, o estudo enfatiza a complexidade e diversidade dos ambientes galácticos, oferecendo insights valiosos sobre os ciclos de vida de galáxias como as SMGs. Continuando a explorar essas relações, os cientistas podem aprofundar sua compreensão do universo e dos processos que o moldam.

Fonte original

Título: An ALMA survey of submillimetre galaxies in the Extended Chandra Deep Field South: an unbiased study of SMG environments measured with narrowband imaging

Resumo: Submillimetre galaxies (SMGs) are some of the most extreme star-forming systems in the Universe, whose place in the framework of galaxy evolution is as yet uncertain. It has been hypothesised that SMGs are progenitors of local early-type galaxies, requiring that SMGs generally reside in galaxy cluster progenitors at high redshift. We test this hypothesis and explore SMG environments using a narrowband VLT/HAWK-I+GRAAL study of H$\alpha$ and [OIII] emitters around an unbiased sample of three ALMA-identified and spectroscopically-confirmed SMGs at $z \sim 2.3$ and $z \sim 3.3$, where these SMGs were selected solely on spectroscopic redshift. Comparing with blank-field observations at similar epochs, we find that one of the three SMGs lies in an overdensity of emission-line sources on the $\sim4$ Mpc scale of the HAWK-I field of view, with overdensity parameter $\delta_{g} = 2.6^{+1.4}_{-1.2}$. A second SMG is significantly overdense only on $\lesssim 1.6$ Mpc scales and the final SMG is consistent with residing in a blank field environment. The total masses of the two overdensities are estimated to be $\log(M_{h}/{\rm M}_{\odot}) =$12.1--14.4, leading to present-day masses of $\log(M_{h,z=0}/{\rm M}_{\odot}) =$12.9--15.9. These results imply that SMGs occupy a range of environments, from overdense protoclusters or protogroups to the blank field, suggesting that while some SMGs are strong candidates for the progenitors of massive elliptical galaxies in clusters, this may not be their only possible evolutionary pathway.

Autores: Thomas M. Cornish, Julie Wardlow, Heather Wade, David Sobral, W. N. Brandt, Pierre Cox, Helmut Dannerbauer, Roberto Decarli, Bitten Gullberg, Kirsten Knudsen, John Stott, Mark Swinbank, Fabian Walter, Paul van der Werf

Última atualização: 2024-07-31 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2408.00063

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2408.00063

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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