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# Biologia# Neurociência

Como o TG2 Afeta os Astrocitos e a Recuperação Nervosa

Novas pesquisas mostram o papel da TG2 no comportamento dos astrócitos e no suporte das células nervosas.

Thomas Delgado, Jacen Emerson, Matthew Hong, Jeffrey W. Keillor, Gail VW Johnson

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Astrocíticos são células especiais que rolam no cérebro e na espinha. Eles fazem várias paradas importantes pra manter nosso sistema nervoso saudável. Quando tudo tá na paz, os astrocíticos ajudam a proteger o suprimento de sangue do cérebro, dão apoio às células nervosas que tão por perto e garantem que tudo funcione legal. Mas quando eles enfrentam estresse por causa de lesões ou infecções, começam a agir diferente. Às vezes, eles ajudam a proteger o cérebro, mas em outras ocasiões, menos legalmente, podem acabar causando problemas.

O Papel da TG2 nos Astrocíticos

Um dos principais jogadores nessas mudanças é uma proteína chamada transglutaminase 2, ou TG2 pra simplificar. Essa proteína tá presente por todo o cérebro e tem várias funções. Normalmente, ela ajuda a criar conexões entre proteínas e também pode influenciar como os astrocíticos se comportam em momentos de estresse. Quando os astrocíticos tão estressados, a TG2 pode mudar sua função, mas os cientistas ainda tão tentando entender todos os detalhes de como isso rola.

Nossa equipe descobriu que a TG2 pode ser crucial na maneira como os astrocíticos reagem durante momentos tensos. Quando a TG2 é deletada ou bloqueada, os astrocíticos realmente ficam melhores em apoiar a sobrevivência das células nervosas próximas. Em experimentos, a gente viu que quando desativamos a TG2 em camundongos, esses bichos se recuperam mais rápido depois de lesões na medula espinhal do que os camundongos normais com TG2.

Testando o Crescimento Neuronal no Lab

Pra entender melhor como a TG2 afeta os astrocíticos, fizemos testes pra ver como eles ajudam os nervos a crescer quando há uma lesão. Criamos um ambiente difícil pros Neurônios crescerem, usando um negócio chamado proteoglicanos de sulfato de condroitina (CSPGs). CSPGs são conhecidos por atrapalhar o crescimento dos nervos depois de lesões na medula espinhal. Quando olhamos como os nervos cresceram nessa superfície cheia de CSPGs com astrocíticos sem TG2, percebemos que os que não tinham TG2 ajudaram os nervos a crescer muito melhor do que os com TG2.

Isso nos deu uma ideia legal: se a TG2 tá envolvida em bloquear o crescimento dos nervos, tirar ela pode ajudar os nervos a se recuperarem melhor depois das lesões. Mas, ainda não sabemos todos os detalhes pequenos de como isso funciona.

Os Efeitos do VA4 nos Astrocíticos

Pra entender melhor o papel da TG2, usamos um remédio especial chamado VA4, que inibe a TG2. Esse remédio funciona mudando a forma da TG2 e impedindo que ela faça seu trabalho normal. É como colocar uma placa de "Não Entrar" na TG2.

Quando tratamos os astrocíticos de camundongos normais com VA4, descobrimos que essas células agiram de maneira parecida com as que não tinham TG2. Em vários testes, os dois tipos de astrocíticos mostraram mais capacidade de sobreviver sob estresse e de fazer um trabalho melhor apoiando as células nervosas vizinhas. Essa descoberta mostra que bloquear a TG2 pode ajudar os astrocíticos a se adaptarem de um jeito que os torna mais solidários.

Mergulhando nos Detalhes da Pesquisa

Pra garantir que nossos achados fossem confiáveis, seguimos métodos específicos com nossos animais de laboratório. Todos os nossos camundongos e ratos viveram em condições confortáveis e nos certificamos de seguir as regras para uso de animais em pesquisa.

Usamos camundongos normais e um grupo especial de camundongos que não tinham TG2. Pra estudar os astrocíticos, pegamos células do cérebro de camundongos bem novos e as cultivamos em condições controladas. Tratamos essas células com VA4 ou DMSO (uma substância controle) pra ver como elas reagiam.

A gente também olhou como os neurônios cresciam quando estavam juntos com astrocíticos tratados com VA4. Isso nos deu uma noção de como os astrocíticos influenciam o crescimento e a recuperação dos nervos.

Analisando o Crescimento Neuronal

Nos nossos experimentos principais, a gente observou como os nervos se desenvolveram quando estavam com os astrocíticos. Usamos diferentes materiais pra incentivar ou bloquear o crescimento, e analisamos como os nervos pareciam sob o microscópio depois de tratados com VA4 ou DMSO.

Surpreendentemente, descobrimos que os astrocíticos tratados com VA4 ajudaram os nervos a crescer mais do que os tratados com DMSO. Isso significa que bloquear a TG2 melhora o crescimento das células nervosas em ambientes que normalmente dificultam o crescimento.

Investigando Interações Proteicas

Outra parte interessante da nossa pesquisa foi examinar como a TG2 interage com outra proteína importante chamada Zbtb7a. Essa proteína é tipo um guarda de trânsito pra genes, ajudando a controlar quais genes são ativados ou desativados. A gente queria ver se a interação entre a TG2 e a Zbtb7a mudava quando tratávamos os astrocíticos com VA4.

Usando uma técnica chamada imunoprecipitação, descobrimos que quando bloqueamos a TG2 com VA4, ela puxou menos Zbtb7a do que quando a TG2 tava funcionando normalmente. Isso sugere que a TG2 impede que a Zbtb7a faça seu trabalho quando tá ativa.

Olhando para a Acetilação de Histonas

Além dessas interações, a gente também examinou os papéis das histonas, que são proteínas que ajudam a embalar o DNA nas células. Focamos em uma modificação específica chamada acetilação, que normalmente significa que um gene tá mais propenso a ser ativado e pronto pra ser usado.

Quando comparamos os níveis de histonas acetiladas em astrocíticos normais com aqueles sem TG2, vimos que esses últimos tinham níveis de acetilação significativamente mais altos. Isso nos diz que sem a TG2, os astrocíticos tão mais prontos pra ativar genes que ajudam a responder positivamente ao estresse.

Efeitos do VA4 na Acetilação de Histonas

A gente ficou curioso se o tratamento com VA4 também aumentaria os níveis de acetilação nos astrocíticos normais. E adivinha? A gente descobriu que os astrocíticos tratados com VA4 tinham níveis de acetilação mais altos, parecidos com os que não tinham TG2. Isso sugere que quando bloqueamos a TG2, isso facilita as ativações de genes nos astrocíticos, permitindo que eles funcionem melhor sob estresse.

Análise de Proteínas pra Entender as Mudanças

Pra concluir nossas investigações, olhamos como os níveis de proteínas mudaram entre os diferentes tipos de astrocíticos que estudamos. Descobrimos que a deleção da TG2 e o tratamento com VA4 causaram uma mistura de mudanças nas proteínas. Curiosamente, muitas dessas proteínas estavam ligadas a lipídios e respostas ao estresse.

Isso mostra que quando a TG2 é bloqueada ou removida, os astrocíticos mudam sua forma de lidar com lipídios e responder ao estresse, provavelmente tornando-os mais solidários à saúde dos nervos.

Resumo dos Achados

Nossa pesquisa revela muito sobre como os astrocíticos respondem ao estresse e o papel crucial que a TG2 desempenha nesses processos. Ao bloquear ou remover a TG2, os astrocíticos conseguem apoiar melhor o crescimento e a recuperação das células nervosas, especialmente em ambientes desafiadores.

As interações entre a TG2 e a Zbtb7a, e os efeitos sobre a acetilação de histonas, trazem novas ideias sobre como os astrocíticos podem ajudar ou atrapalhar a recuperação dos nervos após lesões. No geral, vemos que ajustando a TG2, conseguimos ajudar os astrocíticos a serem campeões da saúde nervosa.

Por Que Isso Importa

Entender o comportamento dos astrocíticos e de proteínas como a TG2 tem implicações importantes pra tratar lesões e doenças do sistema nervoso. Se conseguirmos melhorar a natureza solidária dos astrocíticos, podemos encontrar novas maneiras de melhorar a recuperação de pessoas com lesões na medula espinhal ou outras questões relacionadas aos nervos.

No fim das contas, nosso trabalho continua a descobrir novas ideias sobre a saúde do cérebro e da medula espinhal e destaca a natureza dinâmica dos astrocíticos, que costumam ser deixados de lado nas discussões sobre a função do sistema nervoso. À medida que continuamos nossa pesquisa, esperamos descobrir ainda mais maneiras de transformar os astrocíticos em aliados poderosos da saúde nervosa.

Conclusão

Com todo esse conhecimento em mãos, a jornada de entender como os astrocíticos funcionam tá longe de acabar. A gente só arranhou a superfície e tem um universo de possibilidades pra futuras pesquisas. Quem diria que células do cérebro poderiam ter tanta dramaticidade? Seja bloqueando proteínas específicas ou promovendo crescimento saudável nas células nervosas, os astrocíticos tão se mostrando os heróis não reconhecidos do sistema nervoso-tipo aqueles dançarinos de apoio que roubam a cena!

Fonte original

Título: Pharmacological inhibition of astrocytic transglutaminase 2 facilitates the expression of a neurosupportive astrocyte reactive phenotype in association with increased histone acetylation

Resumo: Astrocytes play critical roles in supporting structural and metabolic homeostasis in the central nervous system (CNS). CNS injury leads to the development of a range of reactive phenotypes in astrocytes whose molecular determinants are poorly understood. Finding ways to modulate astrocytic injury responses and leverage a pro-recovery phenotype holds promise in treating CNS injury. Recently, it has been demonstrated that ablation of astrocytic transglutaminase 2 (TG2) modulates the phenotype of reactive astrocytes in a way that improves neuronal injury outcomes both in vitro and in vivo. In an in vivo mouse model, pharmacological inhibition of TG2 with the irreversible inhibitor VA4 phenocopies the neurosupportive effects of TG2 deletion in astrocytes. In this study, we provide insights into the mechanisms by which TG2 deletion or inhibition result in a more neurosupportive astrocytic phenotype. Using a neuron-astrocyte co-culture model, we show that VA4 treatment improves the ability of astrocytes to support neurite outgrowth on an injury-relevant matrix. To better understand how pharmacologically altering TG2 affects its ability to regulate reactive astrocyte phenotypes, we assessed how VA4 inhibition impacts TG2s interaction with Zbtb7a, a transcription factor we have previously identified as a functionally relevant TG2 nuclear interactor. The results of these studies demonstrate that VA4 significantly decreases the interaction of TG2 and Zbtb7a. TG2s interactions with Zbtb7a, as well as a wide range of other transcription factors and chromatin regulatory proteins, suggest that TG2 may act as an epigenetic regulator to modulate gene expression. To begin to understand if TG2-mediated epigenetic modification may impact astrocytic phenotypes in our models, we interrogated the effect of TG2 deletion and VA4 treatment on histone acetylation and found significantly greater acetylation in both experimental groups. Consistent with these findings, previous RNA-sequencing and our present proteomic analysis also supported a predominant transcriptionally suppressive role of TG2 in astrocytes. Our proteomic data additionally unveiled pronounced changes in lipid and antioxidant metabolism in astrocytes with TG2 deletion or inhibition, which likely contribute to the enhanced neurosupportive function of these astrocytes.

Autores: Thomas Delgado, Jacen Emerson, Matthew Hong, Jeffrey W. Keillor, Gail VW Johnson

Última atualização: 2024-10-31 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2023.02.06.527263

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2023.02.06.527263.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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