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# Biologia# Microbiologia

O Papel do Cobre no Combate a Infecções Uterinas em Éguas

Investigando o potencial do cobre no combate a infecções na saúde reprodutiva de éguas.

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A resistência antimicrobiana, ou RAM, é um problemão tanto pra gente quanto pros bichos. É tipo quando sua música favorita fica na sua cabeça e você não consegue se livrar dela. A RAM mostra que a gente precisa prestar mais atenção na saúde de humanos e animais. Novos antibióticos demoram pra serem desenvolvidos e, mesmo assim, funcionam por pouco tempo antes dos germes começarem a se proteger deles. Então, precisamos pensar em maneiras inteligentes de tratar infecções sem remédios.

Esse lance é especialmente importante pra cavalos, principalmente pras éguas, que são as fêmeas. Os órgãos reprodutivos delas podem ser facilmente infectados por várias coisas. Às vezes, as bactérias amigáveis que costumam ficar na vagina e no colo do útero decidem dar uma escapada pro útero e arrumar confusão.

Um Pouco de Diversão Histórica com Cobre

Você sabia que os antigos egípcios foram os primeiros a notar que o cobre pode matar germes lá em 2600 a.C.? É verdade! O cobre não serve só pra fazer joias bonitas; ele pode realmente ajudar a manter superfícies limpas e a reduzir germes. Pesquisas mostraram que o cobre pode derrubar bactérias, fungos e até alguns vírus. Uma das bactérias que o cobre combate é a famosa Staphylococcus aureus resistente à meticilina.

Como o cobre faz essa mágica? Ele interage com os germes, levando à morte deles, mexendo nas membranas celulares e no material genético importante. O cobre até cria algumas substâncias poderosas que podem eliminar germes, tipo peróxido de hidrogênio e radicais hidroxila.

Cobre e Dispositivos Intrauterinos (DIUs)

Agora, vamos falar de outra coisa impressionante do cobre: os DIUs de cobre pra mulheres. Esses dispositivos podem ficar no lugar por 10 a 12 anos sem causar problemas. E adivinha? Eles ainda podem ajudar a controlar infecções por fungos. Quando as mulheres usam esses DIUs, os corpos delas conseguem lidar com uma pequena quantidade de cobre que é liberada no útero sem causar efeitos ruins.

Na verdade, um tipo de DIU de cobre, chamado T-380A, mostrou níveis de cobre variando de 3,9 a 19,1 microgramas por mililitro ao longo do tempo. O cobre que é liberado não tá numa forma tóxica; em vez disso, ele forma complexos que são mais seguros.

O Desafio das Infecções por Fungos nas Éguas

Nas éguas, infecções por fungos também são uma dor de cabeça, representando cerca de 1 a 5% dos casos de infecções uterinas. Essas infecções podem ser difíceis de tratar, e é aí que o cobre entra em cena. Os cientistas estão explorando a possibilidade de usar pequenos dispositivos de cobre, chamados de CuiUPODs, pra ajudar a combater essas infecções nas éguas. Em alguns testes iniciais, descobriram que os níveis de cobre no fluido Uterino das éguas com esses dispositivos variavam de 0,16 a 0,198 microgramas por mililitro.

O principal objetivo de um estudo recente foi ver se esses pods de cobre poderiam ajudar a combater infecções no útero quando as éguas eram expostas a uma bactéria comum chamada Streptococcus equi subsp. zooepidemicus.

O Estudo Começa: As Éguas

Para esse estudo, seis éguas de diferentes raças foram selecionadas. Todas estavam saudáveis, exceto uma que testou positivo pra E. coli. As éguas tinham em média 14 anos, o que é tipo a turma da meia-idade em anos de cavalo. A pesquisa foi aprovada por uma comissão que garante que os animais sejam tratados de forma ética, então nenhuma égua foi prejudicada no processo.

O Que É um CuiUPOD?

Então, o que é um CuiUPOD? É um dispositivo intrauterino especial feito de três unidades magnéticas. Elas podem ficar simples ou cobertas com hormônios ou elementos antimicrobianos. A ideia é que essas unidades possam ajudar a controlar as bactérias ruins no útero.

As éguas tiveram seus úteros monitorados pra ver o que tava rolando. Foram feitas medições pra checar a saúde do útero, níveis de progesterona (um hormônio) e pra ver se os CuiUPODs estavam funcionando como deveriam.

Mantendo um Olho nas Éguas

Durante três meses, as éguas foram checadas regularmente. Os cientistas observavam como os sistemas reprodutivos delas estavam indo e se os CuiUPODs eram eficazes. Eles também procuravam sinais de infecção, que podem aparecer como fluido extra no útero.

As éguas foram examinadas antes do estudo começar. Todas pareciam bem, e os veterinários garantiram que tudo estivesse certo. Cada égua também recebeu um pouco de ajuda pra ficar calma durante as checagens.

O Desafio Bacteriano

No Dia 0, os cientistas introduziram 100.000 unidades formadoras de colônias da problemática bactéria Streptococcus nos úteros das éguas. Isso foi feito pra ver se os CuiUPODs poderiam ajudar a tratar ou prevenir qualquer infecção que pudesse aparecer. As éguas tiveram um tempo depois dessa inoculação pra ver se conseguiam se livrar da bactéria sozinhas antes de os pesquisadores entrarem em detalhes sobre o estudo.

Monitorando a Saúde das Éguas

A cada 30 dias, as éguas passaram por testes pra checar inflamação e infecção. Foi coletado sangue pra verificar os níveis de progesterona, e amostras foram retiradas de seus úteros pra testes de cultura. Os veterinários procuraram sinais de infecção durante essas checagens, usando tecnologia de ultrassom pra dar uma boa olhada por dentro.

Amenizando o Impacto das Bactérias

Os pesquisadores também queriam ver como as bactérias reagiam quando eram expostas ao cobre. Eles prepararam algumas amostras pra testar como os CuiUPODs eram eficazes em prevenir o crescimento bacteriano.

Vamos Falar Sobre os Resultados

Depois de inserir os CuiUPODs, as éguas foram monitoradas quanto a vários indicadores de infecção. Uma égua, que tinha uma infecção natural, mostrou que a presença de um CuiUPOD ajudou a controlar a infecção ao longo do tempo.

No final do estudo, algumas éguas mostraram melhora nas biópsias, sugerindo que o cobre pode ter um papel importante na manutenção da saúde uterina delas.

E Agora, Qual o Futuro do Cobre na Saúde das Éguas?

Esse estudo limitado traz pistas interessantes sobre o potencial do cobre pra ajudar cavalos com infecções uterinas. Embora os resultados iniciais sejam promissores, ainda há muito a aprender. Estudos futuros poderiam investigar o uso de concentrações mais altas de cobre e comparar sua eficácia com outros dispositivos.

Pra concluir, o cobre mostra um potencial empolgante em manter as éguas saudáveis. Se esses dispositivos de cobre realmente puderem ajudar a combater infecções, podemos ter um futuro mais brilhante pras éguas e muito menos dor de cabeça com bactérias teimosas. Então, viva o poder do cobre, e que venham mais cavalos saudáveis!

Fonte original

Título: The Testing of Copper Intrauterine Devices to Mitigate Uterine Infections in Mares: A Preliminary Study

Resumo: This preliminary study evaluated the effectiveness of a novel hormone- and drug-free copper intrauterine device POD (CuiUPOD) with one to three copper-coated magnetic units in controlling Streptococcus equi subsp. zooepidemicus in seven intrauterine-inoculated mares. Initially, one unit was inserted into each mare and animals were followed weekly with trans-rectal ultrasonography, blood progesterone assay, uterine swabs for cytology and microbial culture, uterine specimens for biopsy, and trans-abdominal detection of the CuiUPOD using a handheld magnetic detector or a cell phone compass. Infection persisted after a CuiUPOD with one magnetic unit was inserted, but subsided shortly after two additional magnetic units were added. By day 60, at device removal, and after a 30-day exposure to copper, none of the mares presented with clinical signs of infection. On a scale of I-III (I, IIA, IIB, III), with I representing a healthy uterus, endometrial biopsies at the time of CuiUPOD removal, showed improved biopsy scores in two of seven mares (29%; p < 0.05). The in vivo experiments, complemented by an in vitro experiment, demonstrated a time- (24-96 hours) and dose-dependent response to Cu: three CuiUPODs - OD readings = 0.538; two CuiUPODs - OD = 0.513; and one CuiUPOD - OD = 0.452. As the concentration of copper increased, so did the antimicrobial effect. These findings suggest a promising use for the one-time application of a CuiUPOD with two or three magnetic units to mitigate uterine infections in mares. Simple SummaryOnly a limited number of antimicrobials are effective against most resistant bacteria. Several studies have demonstrated the biocidal effect of copper on bacteria, fungi, and viruses. Copper-containing intrauterine devices provide a non-pharmacological solution to prevent and treat uterine infections in equids. This preliminary study provides evidence of the antimicrobial properties of copper both in vivo and in vitro and explores its possible application in mare reproductive practice. A 30-day intrauterine exposure to copper showed no clinical signs of infection with a common bacterium in horses - Streptococcus equi subsp. zooepidemicus - in intrauterine-inoculated mares. As the concentration of copper increased, so did the antimicrobial effect. Copper intrauterine devices show promise in mitigating uterine infections in mares.

Autores: Carlos Gradil, Amelia Jennette, Klaus Becker, Teresa Haire, Carolynne Joone, Miranda Leibstein, Lisa Minter

Última atualização: 2024-11-01 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.11.01.621471

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.11.01.621471.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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