Avaliação de Modelos Fundamentais para Observação da Terra
Um estudo sobre a eficácia dos Modelos de Fundação na análise de dados de satélite.
― 6 min ler
Índice
- Modelos de Fundação e Seus Usos
- Visão Geral do Estudo
- Generalizabilidade e Incerteza
- Importância das Escolhas de Design
- Observação da Terra e Seus Desafios
- Metodologia
- Desempenho em Diferentes Áreas
- Métodos de Amostragem
- Previsões e Resultados
- Impacto do Orçamento de Rotulagem
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Nos últimos anos, rolou uma grande pressão pra melhorar como a gente observa a Terra do espaço. Usando uma tecnologia chamada Modelos de Fundação (MFs), os pesquisadores tão tentando entender a quantidade enorme de dados coletados pelos satélites. Esses modelos ajudam em várias tarefas, como estimar uso do solo, tipos de vegetação, e mais, mesmo quando não tem muitos exemplos rotulados disponíveis.
Modelos de Fundação e Seus Usos
Os Modelos de Fundação aproveitam dados existentes pra fazer previsões sobre tarefas específicas. No nosso estudo, analisamos como esses modelos podem aplicar informações de uma área pra outra. Isso é especialmente importante quando temos rótulos limitados pra uma área específica, muitas vezes chamada de Área de Interesse (AI).
Consideramos duas abordagens principais:
- Usar uma área diferente, mas rica em dados, pra treinar o modelo e torcer pra que ele funcione bem na AI.
- Dividir os rótulos na nossa AI pra treinar e validar.
Cada uma dessas escolhas impacta a eficácia dos modelos e a nossa Incerteza sobre as previsões deles.
Visão Geral do Estudo
Fizemos um estudo em larga escala usando oito Modelos de Fundação diferentes com dados dos satélites Sentinel 1 e Sentinel 2. Focamos em onze AIs, coletando 500,000 modelos através de amostragens repetidas e treinamento. Isso permitiu avaliar como os MFs se generalizam em diferentes áreas e tarefas.
Generalizabilidade e Incerteza
Quando falamos de generalizabilidade, a gente se refere a quão bem um modelo treinado em um local pode funcionar em outro. Isso é crucial pra Observação da Terra, já que características do solo, como vegetação e construções, podem variar de um lugar pra outro.
A incerteza entra em cena quando temos dados limitados. Amostras pequenas podem levar a previsões menos confiáveis.
Nossas descobertas mostram que, enquanto alguns modelos se saíram muito bem, conseguindo uma correlação alta entre previsões e alvos reais, ainda havia uma variação considerável dependendo da área, tarefa e modelo escolhido.
Importância das Escolhas de Design
Cada Modelo de Fundação tem uma série de decisões de design por trás, como quais dados usar, a arquitetura do modelo e como ele é treinado. Um designer de uma tarefa downstream precisa entender essas escolhas pra tomar decisões informadas.
A gente recomenda usar uma abordagem metódica, envolvendo estudos em larga escala que comparem modelos usando tarefas representativas em diferentes regiões. Isso ajuda a entender melhor as capacidades dos MFs e pode orientar o desenvolvimento de novos modelos.
Observação da Terra e Seus Desafios
A Observação da Terra pode ser complicada devido à natureza variada dos dados rotulados. Algumas regiões, como os EUA e a Europa, tendem a ter mais exemplos rotulados disponíveis, enquanto outras podem ter muito poucos. Essa disparidade pode impactar o desempenho dos modelos.
No nosso estudo, focamos em como usar melhor um orçamento limitado de rotulagem na AI. Consideramos dois cenários:
- Treinar em uma AI externa com muitos rótulos e usar a AI alvo pra validação.
- Dividir o esforço de rotulagem dentro da própria AI alvo pra treinamento e validação.
Metodologia
Pra entender o desempenho dos Modelos de Fundação, usamos várias técnicas pra coletar dados de diferentes AIs. Analisamos a influência dessas decisões no desempenho do modelo, especificamente olhando a relação entre previsões e dados reais pra diferentes tarefas.
Treinamos um modelo de regressão linear pra cada configuração, permitindo avaliar rapidamente quão bem os modelos estavam capturando informações úteis. O coeficiente de correlação entre previsões e resultados reais serviu como uma medida chave de desempenho.
Desempenho em Diferentes Áreas
Ao examinar o desempenho em diferentes AIs, descobrimos que algumas tarefas mostraram uma maior generalizabilidade do que outras. Por exemplo, modelos treinados nos EUA ou Europa tendiam a se sair melhor ao prever uso do solo em regiões semelhantes. No entanto, algumas tarefas eram específicas de regiões particulares, o que afetou seu desempenho em outros lugares.
Certas tarefas, como identificar cobertura de árvores ou água permanente, tinham uma generalizabilidade razoável pra outras regiões, enquanto outras, como vegetação arbustiva e gramados, tinham dificuldade em manter o desempenho fora de suas áreas de treinamento.
Métodos de Amostragem
Testamos também vários métodos de amostragem ao selecionar dados pra treinamento. Esses métodos desempenham um papel crucial no desempenho do modelo e incluem:
- Amostragem de distribuição igual: Garantindo que todas as classes estejam representadas.
- Amostragem de Ponto Mais Distante (APD): Escolhendo exemplos diversos pra cobrir diferentes variações.
- Amostragem aleatória: Selecionando exemplos aleatoriamente pela área.
Nossos resultados sugerem que a APD é particularmente eficaz pra garantir a robustez do modelo, especialmente quando há menos exemplos rotulados disponíveis.
Previsões e Resultados
As previsões que obtivemos destacaram os pontos fortes e fracos do modelo. Algumas áreas conseguiram uma alta correlação entre classes previstas e reais, enquanto outras mostraram uma incerteza significativa. Notamos casos onde um modelo parecia se sair bem em uma métrica, mas mal em outra.
Por exemplo, ao modelar uso do solo pra água permanente, a correlação foi relativamente forte, mas veio com alta incerteza devido aos dados limitados.
Impacto do Orçamento de Rotulagem
Ao trabalhar com um orçamento limitado de rotulagem, é crucial encontrar o equilíbrio certo entre treinamento e validação. Testamos dividir os rótulos na AI alvo e comparamos isso ao treinamento com dados externos.
Nossos resultados mostraram que, quando usamos dados da AI alvo pra treinamento e teste, o desempenho melhorou em certas tarefas. Essa abordagem pode levar a previsões melhores com menos incerteza, especialmente quando escolhemos cuidadosamente os dados usados para o treinamento.
Conclusão
Nossa pesquisa enfatiza que a generalizabilidade e a incerteza dos Modelos de Fundação na Observação da Terra podem variar significativamente com base nas escolhas de design, métodos de amostragem e nas tarefas específicas sendo realizadas.
Quando alocamos recursos pra rotulagem e treinamento, uma consideração cuidadosa desses fatores é essencial pra resultados eficientes e eficazes. Este trabalho visa guiar pesquisas futuras e aplicações na Observação da Terra, promovendo uma metodologia estruturada para usar Modelos de Fundação.
Focando em estudos amplos e tarefas representativas, podemos melhorar a confiabilidade das previsões e aumentar nosso entendimento de como esses modelos performam globalmente. Com a abordagem certa, podemos utilizar melhor os recursos limitados, enquanto maximizamos a utilidade dos Modelos de Fundação na Observação da Terra.
Título: Uncertainty and Generalizability in Foundation Models for Earth Observation
Resumo: We take the perspective in which we want to design a downstream task (such as estimating vegetation coverage) on a certain area of interest (AOI) with a limited labeling budget. By leveraging an existing Foundation Model (FM) we must decide whether we train a downstream model on a different but label-rich AOI hoping it generalizes to our AOI, or we split labels in our AOI for training and validating. In either case, we face choices concerning what FM to use, how to sample our AOI for labeling, etc. which affect both the performance and uncertainty of the results. In this work, we perform a large ablative study using eight existing FMs on either Sentinel 1 or Sentinel 2 as input data, and the classes from the ESA World Cover product as downstream tasks across eleven AOIs. We do repeated sampling and training, resulting in an ablation of some 500K simple linear regression models. Our results show both the limits of spatial generalizability across AOIs and the power of FMs where we are able to get over 0.9 correlation coefficient between predictions and targets on different chip level predictive tasks. And still, performance and uncertainty vary greatly across AOIs, tasks and FMs. We believe this is a key issue in practice, because there are many design decisions behind each FM and downstream task (input modalities, sampling, architectures, pretraining, etc.) and usually a downstream task designer is aware of and can decide upon a few of them. Through this work, we advocate for the usage of the methodology herein described (large ablations on reference global labels and simple probes), both when publishing new FMs, and to make informed decisions when designing downstream tasks to use them.
Autores: Raul Ramos-Pollan, Freddie Kalaitzis, Karthick Panner Selvam
Última atualização: 2024-09-13 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.08744
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.08744
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.