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Enfrentando a Resistência Antimicrobiana Através da Saúde Única

Um estudo revela o impacto da RAM em abatedouros de frango e nos rios próximos.

Rallya Telussa, Puji Rahayu, Thufeil Yunindika, Curtis Kapsak, Kanti Puji Rahayu, Oli Susanti, Imron Suandy, Nuraini Triwijayanti, Aji B. Niasono, Syamsul Ma’arif, Hendra Wibawa, Lestari, Gunawan B. Utomo, Farida C. Zenal, Luuk Schoonman, Lee E. Voth-Gaeddert

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Combatendo a ResistênciaCombatendo a ResistênciaAntimicrobiana Agorade AMR em Jacarta.Novo estudo destaca problemas urgentes
Índice

A resistência antimicrobiana (RAM) é um grande problema na saúde. Acontece quando os germes se tornam resistentes e param de responder aos remédios feitos pra matá-los. Isso dificulta o tratamento de infecções, levando a mais doenças e até morte. Os germes vêm de vários lugares: humanos, animais e do meio ambiente. Pra lidar com essa questão, precisamos trabalhar juntos nessas áreas.

A Abordagem One Health

Uma maneira inteligente de combater a RAM é chamada de abordagem One Health. Isso significa olhar pra saúde das pessoas, animais e do meio ambiente como um grande sistema. Focando nessas três áreas, podemos monitorar melhor como a RAM se espalha. Pense nisso como um banquinho de três pernas. Se uma perna tá fraca, tudo balança!

Por que Monitorar é Importante

Pra lidar com a RAM, é bom saber de onde ela vem e como se espalha. Aí entra o monitoramento. Ao acompanhar a RAM, conseguimos descobrir quando e onde agir. Precisamos de sistemas padronizados pra coletar e analisar dados. Isso inclui testar diferentes amostras de humanos, animais e do meio ambiente. É como ser detetives, tentando encontrar pistas sobre onde os vilões (germes) estão escondidos.

Dois Métodos de Vigilância

Existem duas maneiras principais de verificar a RAM. A primeira é o Protocolo Triciclo de Escherichia coli (E. Coli) ESBL, que é um nome chique pra um método barato de contar certas bactérias encontradas em pessoas, animais e no meio ambiente. Ele verifica quantas E. coli estão por aí que conseguem resistir aos remédios.

O segundo método se chama PulseNet Internacional. Esse método usa tecnologia avançada pra ler as informações genéticas dessas bactérias. Ambos os métodos têm suas vantagens, e precisamos descobrir como usá-los juntos de forma eficaz.

O Estudo Piloto na Indonésia

Pra testar esses métodos, foi feito um estudo em torno de Jacarta, Indonésia, tentando descobrir quanto dessa E. coli resistente tinha em abatedouros de frango e nos rios próximos. Por que frangos, você pergunta? Bem, eles podem ser uma grande fonte desses germes, e checar o que sai deles é uma forma de entender o problema.

Frangos são abatidos nessas instalações, que geram muito resíduo. Esse resíduo, se não tratado, acaba nos rios. Então, verificar os rios pode nos dar pistas sobre o que tá acontecendo com a RAM na área.

Processo de Coleta de Amostras

O estudo envolveu coletar amostras de seis abatedouros de frango. O número de frangos processados diariamente varia muito-alguns lugares lidam com algumas centenas, enquanto outros com milhares!

As amostras foram coletadas durante as horas de operação, garantindo que a chuva não atrapalhasse. Tanto o efluente (resíduo) dos abatedouros quanto a água do rio foram verificados, como coletar provas de diferentes cenas de crime.

O Processo de Teste

Uma vez coletadas as amostras, começou o trabalho de laboratório. Usaram um protocolo específico e testaram a E. coli e a forma mais resistente (E. coli ESBL) tanto no resíduo quanto na água do rio. Eles analisaram quanto de E. coli tinha nas amostras e até realizaram testes pra ver como os germes reagiam aos antibióticos.

Em termos simples, estavam tentando descobrir que tipos de E. coli estavam à solta, quão resistentes eram, e quais truques genéticos eles tinham.

Comparando Resultados

Depois de rodar os testes, os resultados mostraram que o efluente geralmente tinha concentrações maiores de E. coli do que os rios. Então, se você achou que os rios já eram nojentos, eles eram ainda piores perto dos abatedouros!

O Que os Números Revelaram

Especificamente, o estudo revelou números impressionantes, mas alarmantes. A quantidade de E. coli resistente no rio perto dos abatedouros de frango estava bem acima dos níveis de segurança típicos pra água. Os pesquisadores descobriram que até 61% da E. coli em algumas áreas eram tipos resistentes. É muita encrenca!

E a Sequência?

A próxima etapa foi a sequenciação, que é só uma forma chique de dizer que eles estavam olhando a composição genética dos germes. Usaram dois métodos: o Oxford Nanopore MinION e o Illumina MiSeq. Pense na sequenciação como tirar uma foto detalhada do que esses germes são feitos.

Comparando as Técnicas de Sequenciação

Os pesquisadores queriam saber se o Oxford Nanopore poderia fazer o trabalho tão bem quanto o sistema Illumina. E adivinha? Ele se saiu bem! Enquanto havia algumas diferenças nos resultados, ambos os métodos foram eficazes em identificar os supergermes e seus genes.

O método MinION era mais barato e portátil, tornando-o prático pra pesquisadores em campo. Por outro lado, o método Illumina era mais tradicional e conhecido na comunidade científica, mas custava mais e não era tão fácil de transportar.

O Custo das Tecnologias

Vamos falar de grana! Usar o Nanopore poderia custar cerca de $81 por amostra, excluindo os custos de equipamentos caros. Enquanto isso, usar o sistema Illumina poderia variar de $100 a $225. Se você quiser mais retorno pelo seu investimento, o MinION parece ser uma opção sólida, especialmente pra lugares que precisam monitorar a RAM de perto.

E Agora?

Então, o que fazemos com todas essas informações? Os resultados podem ajudar a desenvolver melhores estratégias para tratar resíduos e monitorar a RAM em abatedouros de frango e nos rios próximos. Com as ferramentas e dados certos, podemos trabalhar por uma saúde melhor pra pessoas, animais e o meio ambiente.

Pensamentos Finais

Pra finalizar, o estudo piloto ilumina a séria questão da RAM e mostra que sistemas de monitoramento são cruciais. A abordagem One Health pode nos ajudar a lidar melhor com o problema em diferentes áreas da nossa vida.

Ao manter um olho no comportamento desses germes em diferentes ambientes, a gente pode acabar superando esses germes chatos. E lembre-se, todos temos um papel a desempenhar em manter a saúde em dia!

Fonte original

Título: Integrating Nanopore MinION Sequencing into National Animal Health AMR Surveillance Programs: An Indonesian Pilot Study of Chicken Slaughterhouse Effluent and Rivers

Resumo: Antimicrobial resistance (AMR) poses significant risks to human and animal health while the environment can contribute to its spread. National AMR surveillance programs are pivotal for assessing AMR prevalence, trends, and intervention outcomes, however, integrating advanced surveillance tools can be difficult. This pilot study, conducted by FAO ECTAD Indonesia and DGLAHS, Indonesian Ministry of Agriculture, evaluated the costs and benefits of integrating the Nanopore MinION, Illumina MiSeq, and Sensititre system into a culture-based slaughterhouse-river surveillance system. Water samples were collected from six chicken slaughterhouses and adjacent rivers (pre- and post-treatment effluent, upstream, downstream). Culture-based ESBL and general E. coli concentrations were estimated via the WHO Tricycle Protocol, while isolates (n=42) were sequenced (MinION, MiSeq) and antimicrobial susceptibility testing conducted (Sensititre). The Tricycle Protocol results provided estimates of effluent and river concentrations of ESBL and general E. coli identifying ESBL-to-general E. coli ratios of 13.8% and 6.2%, respectively. Compared to hybrid sequencing assemblies, MinION had a higher concordance than MiSeq for ARG identification (98%), virulence genes (96%), and locations for both (predominately plasmids). Furthermore, MinION concordance with Sensititre AST was 91%. Cost-benefit comparisons suggest sequencing can complement culture-based methods but is dependent on the value placed on the additional information gained. HighlightsO_LIThis study demonstrates the integration of Nanopore MinION sequencing into a national AMR surveillance program, highlighting its potential for monitoring antibiotic-resistant E. coli in slaughterhouse effluent and rivers. C_LIO_LIOur findings show that Nanopore MinION sequencing exhibits high concordance with hybrid sequencing assemblies, validating its effectiveness for genomic surveillance in decentralized settings. C_LIO_LIThe study evaluates the cost-benefit of using Nanopore MinION, Illumina MiSeq, and Sensititre AST, comparing information gained with cost. C_LI Graphical Abstract O_FIG O_LINKSMALLFIG WIDTH=200 HEIGHT=130 SRC="FIGDIR/small/623636v1_ufig1.gif" ALT="Figure 1"> View larger version (43K): [email protected]@1a6c520org.highwire.dtl.DTLVardef@1d7e9f6org.highwire.dtl.DTLVardef@411b8d_HPS_FORMAT_FIGEXP M_FIG C_FIG

Autores: Rallya Telussa, Puji Rahayu, Thufeil Yunindika, Curtis Kapsak, Kanti Puji Rahayu, Oli Susanti, Imron Suandy, Nuraini Triwijayanti, Aji B. Niasono, Syamsul Ma’arif, Hendra Wibawa, Lestari, Gunawan B. Utomo, Farida C. Zenal, Luuk Schoonman, Lee E. Voth-Gaeddert

Última atualização: 2024-11-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.11.14.623636

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.11.14.623636.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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