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# Informática# Inteligência Artificial# Computação e linguagem

Reformulando a Matemática como uma Forma de Comunicação

Explorando a ideia de matemática como uma forma de expressar os pensamentos humanos.

Sasha Boguraev, Ben Lipkin, Leonie Weissweiler, Kyle Mahowald

― 8 min ler


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Matemática é uma criação das pessoas pra expressar ideias e comunicar pensamentos. Assim como a língua ajuda a compartilhar nossas intenções, a matemática também reflete o que a galera tá tentando dizer. Quando olhamos pra matemática, a gente deve considerar não só os números e símbolos, mas também o Contexto em que eles foram criados. Essa visão pode ajudar a entender melhor como as pessoas pensam e se comunicam matematicamente.

Tratar a matemática como uma forma de comunicação, em vez de apenas um conjunto de símbolos, traz vantagens. Embora pensar em matemática em termos de regras e símbolos rígidos possa ser útil, a gente encontra valor em vê-la como um jeito das pessoas transmitirem suas ideias e intenções. Essa visão é algo que modelos de linguagem podem ajudar, já que eles são feitos pra entender e gerar a linguagem humana.

Pra ilustrar esses pontos, podemos olhar pra dois exemplos práticos. O primeiro exemplo envolve como modelos de linguagem interpretam símbolos, como o sinal de igual. Pesquisas mostram que esses modelos conseguem gerar diferentes Problemas de palavras baseados em como uma equação é organizada, parecido com como uma pessoa poderia ver um problema. O segundo exemplo analisa como esses modelos preferem organizar Provas de um jeito mais natural, que pode diferir de outras arrumações lógicas.

Reconhecendo que a matemática transmite mensagens, a gente pode defender sistemas de IA que capturem as intenções por trás das expressões matemáticas. Matemática não é só uma série de operações, mas um jeito das pessoas comunicarem ideias.

O Papel dos Modelos de Linguagem na Matemática

Modelos de linguagem, que são programas que processam e geram texto parecido com o humano, frequentemente se baseiam em padrões e regras dos dados em que foram treinados. Isso quer dizer que eles nem sempre seguem estruturas lógicas rígidas ao lidar com matemática e lógica. Em vez disso, eles usam uma combinação de memorização e inferência, o que os torna capazes de resolver problemas matemáticos de um jeito mais tranquilo.

Por exemplo, se alguém formular uma pergunta de matemática em linguagem natural, como perguntar quantos sapos sobraram depois que alguns saíram, o Modelo de Linguagem ainda consegue ver um cálculo que precisa ser feito. No entanto, ele pode não transformar sempre o problema em símbolos. Esse processo lembra como as crianças aprendem matemática; elas costumam usar palavras-chave e frases pra guiar seu entendimento em vez de seguir regras estritas.

Enquanto matemáticos experientes podem abstrair a linguagem e trabalhar apenas com símbolos, pessoas com menos experiência podem depender mais das palavras que veem. Elas podem reconhecer frases como "no total" como sinal pra somar números. Isso pode às vezes levar a erros de entendimento, mostrando que, embora abordagens mais simples possam ser menos cansativas, também têm suas desvantagens.

Além disso, quem dedica tempo pra decompor um problema em componentes estruturados, pensar no contexto e planejar seus métodos tende a se sair melhor na resolução de problemas. Isso sugere que devemos levar em conta os aspectos comunicativos da matemática em vez de focar só em traduzir tudo pra símbolos.

Alguns podem argumentar que sistemas de IA pra matemática deveriam deixar de lado a linguagem e focar em representações simbólicas estritas. Porém, combinar modelos de linguagem com sistemas simbólicos já mostrou sucesso em várias aplicações. Ao gerar problemas de palavras a partir de Equações e tentar recuperar as equações originais, esses modelos conseguem entender o contexto e as nuances que um sistema puramente simbólico poderia ignorar.

A Hipótese da Matemática Comunicativa

Apresentamos um conceito chamado Hipótese da Matemática Comunicativa. Essa ideia sugere que, como a matemática é feita por pessoas, pra pessoas, o contexto em que é criada e usada é essencial. As escolhas feitas ao escrever equações carregam significado, assim como uma frase pode transmitir algo além das suas palavras literais.

Quando alguém escreve uma equação matemática, a forma como é estruturada pode passar uma mensagem pro leitor. Esse aspecto não diz respeito apenas à correção, mas também à clareza e intenção. O formato de uma prova matemática ou a ordem em que os passos são apresentados influência como o público percebe e entende a informação que tá sendo transmitida.

Pesquisas em educação matemática mostraram que esse aspecto comunicativo é frequentemente negligenciado em aprendizado de máquina e IA. Reconhecendo a importância de como a matemática é comunicada, podemos incentivar quem desenha sistemas de IA a considerar essa perspectiva no seu trabalho.

Estudo de Caso sobre Assimetria em Equações

O primeiro estudo de caso analisa como as pessoas interpretam equações de forma assimétrica. Na educação matemática, observa-se que crianças têm dificuldades com certas equações enquanto se sentem à vontade com outras que são relacionadas. Isso significa que até matemáticos experientes podem abordar problemas de maneira assimétrica, interpretando expressões baseadas na sua arrumação.

Pra investigar isso, foi feito um experimento pra ver quão bem modelos de linguagem poderiam recriar equações a partir de problemas de palavras que eles geraram. Os resultados mostraram que esses modelos tendiam a favorecer a ordem original das equações. Eles eram muito melhores em recuperar as equações na sua arrumação original em comparação com versões invertidas. Essa descoberta destaca a importância do contexto e da estrutura na comunicação matemática.

A implicação é clara: entender a ordem e o formato das expressões em matemática é crucial pra sistemas de IA. Esses modelos são mais do que apenas máquinas de calcular; eles conseguem reconhecer padrões e estruturas que são essenciais pra uma comunicação eficaz.

Estudo de Caso sobre Ordenação em Provas Matemáticas

O segundo estudo de caso centra-se em provas matemáticas e regras. Provas são uma forma de comunicar verdades matemáticas, e existem expectativas sobre como elas devem ser apresentadas. A direcionalidade das equações importa; a arrumação envia mensagens sobre como os conceitos se relacionam entre si.

Pra aprofundar, pesquisadores conduziram experimentos pra determinar como a matemática deveria ser organizada em ambientes formais. Eles apresentaram matemáticos com equações arrumadas de maneiras incomuns e mediram suas reações. Esse estudo buscou descobrir as preferências naturais que existem na escrita e raciocínio matemáticos.

Ao analisar as preferências dos modelos de linguagem, os achados mostraram que esses modelos preferiam a ordem natural das expressões. Isso alinha com o que matemáticos profissionais esperam e mostra que modelos de linguagem são capazes de capturar essas preferências nas suas interpretações.

A conclusão de ambos os estudos de caso sugere que, ao reconhecer os aspectos comunicativos da matemática, podemos criar sistemas de IA que estão mais alinhados com a forma como os humanos processam e entendem matemática. Esses sistemas podem, em última análise, ajudar as pessoas em seus esforços matemáticos em vez de apenas realizar tarefas isoladamente.

O Caminho a Seguir pra IA na Matemática

Demonstramos que modelos de linguagem podem aprender e incorporar informações extras além de símbolos estritos. Esses estudos revelam que informações comunicativas são essenciais pra entender matemática, e ignorar esses aspectos pode limitar a eficácia dos sistemas de IA.

Como matemáticos têm se limitado a usar provadores de teoremas puramente simbólicos, há uma necessidade de assistentes de prova que considerem estilos humanos e compreensibilidade. Sistemas baseados em LLM oferecem o potencial de criar assistentes matemáticos úteis que trabalham junto com humanos, melhorando a experiência deles em vez de substituir sua intuição.

Embora a matemática gerada por esses modelos possa não ser sempre perfeita, esforços pra melhorar sua produção não devem sacrificar sua capacidade de interpretar matemática de um jeito que seja compreensível pra os usuários. Focar nos princípios comunicativos no raciocínio matemático pode levar a ferramentas mais eficazes que apoiam a colaboração entre IA e matemáticos humanos.

Em conclusão, o papel da matemática como um esforço comunicativo deve ser central na pesquisa futura em IA. Ao abraçar os aspectos humanos da matemática, podemos desenvolver sistemas que realmente funcionam pras pessoas, promovendo uma conexão mais profunda com a própria natureza do pensamento matemático.

Fonte original

Título: Models Can and Should Embrace the Communicative Nature of Human-Generated Math

Resumo: Math is constructed by people for people: just as natural language corpora reflect not just propositions but the communicative goals of language users, the math data that models are trained on reflects not just idealized mathematical entities but rich communicative intentions. While there are important advantages to treating math in a purely symbolic manner, we here hypothesize that there are benefits to treating math as situated linguistic communication and that language models are well suited for this goal, in ways that are not fully appreciated. We illustrate these points with two case studies. First, we ran an experiment in which we found that language models interpret the equals sign in a humanlike way -- generating systematically different word problems for the same underlying equation arranged in different ways. Second, we found that language models prefer proofs to be ordered in naturalistic ways, even though other orders would be logically equivalent. We advocate for AI systems that learn from and represent the communicative intentions latent in human-generated math.

Autores: Sasha Boguraev, Ben Lipkin, Leonie Weissweiler, Kyle Mahowald

Última atualização: 2024-10-31 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.17005

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.17005

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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