Métodos Inovadores para Reconhecimento de Fala com Dados Limitados
Aprenda a treinar modelos de fala de forma eficaz com menos recursos rotulados.
Iuliia Thorbecke, Juan Zuluaga-Gomez, Esaú Villatoro-Tello, Shashi Kumar, Pradeep Rangappa, Sergio Burdisso, Petr Motlicek, Karthik Pandia, Aravind Ganapathiraju
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Índice
- Treinando Modelos de Reconhecimento de Fala
- O que é um Transformer-Transducer?
- Benefícios de Usar Pseudo-Rótulos
- Desafios no Reconhecimento de Fala
- Usando Pseudo-Rótulos com Whisper
- Filtrando Dados Ruins
- Treinando o Modelo de Fala
- Usando Modelos de Linguagem para Melhores Resultados
- Comparando Modelos Offline e em Streaming
- Resultados de Nossos Experimentos
- Limitações do Estudo
- Trabalho Futuro
- Considerações Éticas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Criar bons sistemas de Reconhecimento de Fala é complicado, especialmente quando não tem muitos dados rotulados disponíveis. Este artigo mostra como podemos fazer um modelo de reconhecimento de fala que funcione bem mesmo com pouca ou nenhuma informação rotulada, usando um novo método baseado em modelos de fala que já existem.
Treinando Modelos de Reconhecimento de Fala
O reconhecimento automático de fala (ASR) converte linguagem falada em texto escrito. Normalmente, precisamos de muitos dados rotulados, o que significa que precisamos de gravações de fala junto com seus textos corretos. Mas conseguir esses dados pode ser caro e demorado.
Aqui, usamos algo chamado "Pseudo-rótulos". Esses são palpites feitos por um modelo com base em áudio não rotulado. Podemos criar esses pseudo-rótulos usando um modelo de fala forte que já existe. Com esse método, conseguimos treinar nosso próprio modelo de reconhecimento de fala usando só esses pseudo-rótulos em vez de precisar de muito áudio rotulado.
O que é um Transformer-Transducer?
O modelo Transformer-Transducer (TT) é um tipo de rede neural que ajuda no reconhecimento de fala. Ele tem três partes principais: um codificador, um preditor e uma rede conjunta. O codificador transforma a entrada de áudio em uma forma que o modelo consegue entender melhor. Depois, o preditor tenta adivinhar qual deve ser o texto com base nesse áudio processado. Por fim, a rede conjunta combina tudo isso para gerar a saída final.
Usando o modelo TT, conseguimos treinar do zero em uma placa gráfica comum, tornando o processo acessível para mais usuários e pesquisadores. Esse método permite que a gente pule as etapas demoradas de preparar grandes quantidades de dados rotulados, tornando o treinamento mais eficiente.
Benefícios de Usar Pseudo-Rótulos
Os pseudo-rótulos nos permitem trabalhar com qualquer dado de áudio disponível, reduzindo a necessidade de grandes conjuntos de dados anotados. Eles podem ajudar o modelo TT a aprender de forma eficaz, mesmo com áudio barulhento ou confuso. Isso significa que podemos treinar sistemas que funcionam bem em situações do mundo real, onde a fala pode não ser perfeita.
Com a nossa abordagem, realizamos vários testes para ver como diferentes fatores afetam a performance do modelo de fala. Avaliamos como o tamanho e a qualidade dos pseudo-rótulos impactam os resultados, assim como a inclusão de nomes e contexto do áudio pode melhorar a precisão.
Desafios no Reconhecimento de Fala
Apesar dos benefícios, desenvolver sistemas eficazes de reconhecimento de fala traz desafios:
Variedade de Dados: Precisamos de grandes conjuntos de dados que representem diferentes tipos de fala. Isso inclui diferentes sotaques, ambientes e situações.
Resposta Rápida: Os sistemas de reconhecimento de fala têm que dar resultados precisos rapidamente, especialmente durante conversas em tempo real.
Tamanho do Modelo: Precisamos de modelos menores que possam ser usados facilmente sem precisar de hardware caro.
Enquanto resolvemos algumas dessas questões através de grandes modelos fundamentais, outras estão ligadas à forma como estruturamos nossos modelos. Por exemplo, usar técnicas específicas como a Classificação Temporal Conectivista (CTC) pode ajudar a melhorar a performance, mas requer um ajuste cuidadoso e um design de sistema adequado.
Usando Pseudo-Rótulos com Whisper
Whisper é um modelo forte que já existe e usamos para gerar nossos pseudo-rótulos. Ele funciona bem em várias línguas e mostrou boa eficácia em vários testes. Nós alimentamos nossos dados de áudio no Whisper para gerar esses pseudo-rótulos, que então usamos para treinar nosso modelo TT.
Nossa configuração de treinamento inclui:
- Detecção de Atividade Vocal: Isso nos ajuda a identificar segmentos de áudio que contêm fala.
- Inferência Eficiente: Agrupamos segmentos para usar nossos recursos de forma mais eficaz.
- Otimização do Modelo: Ajustamos os modelos para que funcionem mais rápido e tenham um desempenho melhor usando técnicas como quantização, permitindo que os modelos rodem em hardware menos potente.
Filtrando Dados Ruins
Um dos principais desafios com pseudo-rótulos é que eles podem ser imprecisos. Precisamos filtrar rótulos de baixa qualidade ou incorretos para melhorar a performance do modelo. Estabelecemos várias regras para eliminar dados ruins do nosso conjunto de treinamento:
- Remover duplicatas em rótulos, que podem indicar transcrições ruins.
- Usar comprimentos máximos de palavras dos dados de treinamento reais para filtrar rótulos excessivamente longos ou sem sentido.
- Analisar a duração dos segmentos de áudio para garantir que eles correspondam aos comprimentos esperados para amostras de fala.
Treinando o Modelo de Fala
Conduzimos sessões de treinamento para nosso modelo TT usando os pseudo-rótulos filtrados. O treinamento de cada língua é ajustado para garantir os melhores resultados com base nas características únicas dela. Também misturamos uma pequena quantidade de dados supervisionados para melhorar o treinamento, especialmente quando os pseudo-rótulos são de baixa qualidade.
Para deixar nosso sistema rápido em reconhecer fala, configuramos o treinamento para permitir que o modelo lide com pequenos trechos de áudio de cada vez. Essa abordagem ajuda em situações onde uma resposta rápida é crucial, como durante conversas ao vivo.
Usando Modelos de Linguagem para Melhores Resultados
Incorporar modelos de linguagem pode aumentar muito o processo de reconhecimento de fala. Esses modelos guiam o sistema de reconhecimento de fala ao fornecer contexto, o que pode ajudar na previsão precisa de palavras em uma frase.
Exploramos várias maneiras de incluir esses modelos durante a decodificação:
- Modelo de Linguagem N-gram: Um método simples que usa a frequência de sequências de palavras para melhorar as previsões.
- Entidades Nomeadas: Reconhecer nomes próprios pode ajudar a melhorar a compreensão de termos específicos que poderiam passar despercebidos.
Combinar esses modelos geralmente resulta em melhor performance, especialmente ao lidar com entradas de áudio desafiadoras que poderiam confundir o sistema de reconhecimento de fala.
Comparando Modelos Offline e em Streaming
Comparamos como os modelos se saem ao processar áudio offline em relação a em tempo real. Modelos offline tinham acesso a dados de áudio completos, enquanto os modelos em streaming processaram o áudio em pedaços. Os resultados mostraram que, enquanto modelos offline geralmente tiveram um desempenho melhor, os modelos em streaming ainda alcançaram bons resultados quando treinados corretamente.
Resultados de Nossos Experimentos
Nossos achados indicam que:
- Modelos TT treinados inteiramente com pseudo-rótulos podem se sair bem, mesmo com entradas de qualidade inferior.
- Incorporar pequenas quantidades de dados supervisionados pode melhorar significativamente a performance em casos onde os pseudo-rótulos não são muito bons.
- Usar modelos de linguagem e viés de entidades nomeadas ajuda a reduzir erros durante o reconhecimento.
Em várias línguas testadas, incluindo catalão, inglês, alemão, francês, espanhol e italiano, os modelos mostraram capacidade de lidar com fala diversa com precisão, mesmo com poucos inputs rotulados.
Limitações do Estudo
Embora nossa abordagem forneça um bom método para treinar modelos de reconhecimento de fala, ela tem algumas limitações:
Variedade de Fala: Usamos principalmente dados de fala lida, que podem não representar padrões de fala mais naturais e espontâneos.
Tempo de Execução: Não medimos o tempo exato que nossos modelos levam para executar em cenários em tempo real, o que é um fator crítico em aplicações práticas.
Diversidade de Dados: A quantidade de dados de linguagem variou, e não experimentamos com diferentes quantidades de dados de treinamento dentro de cada língua, o que poderia impactar os resultados.
Trabalho Futuro
Tem muito trabalho pela frente. Algumas áreas a explorar incluem:
- Testar a abordagem com fala espontânea para ver como nosso método se adapta.
- Medir o tempo de execução para aplicações em tempo real, especialmente ao integrar modelos de linguagem.
- Ampliar a gama de línguas e sotaques para validar ainda mais a eficácia do nosso método.
Considerações Éticas
É importante notar que todos os conjuntos de dados de fala que usamos protegem a anonimidade dos falantes. Não houve tentativa de coletar informações pessoais, garantindo um foco em práticas éticas na pesquisa.
Conclusão
Em resumo, mostramos uma maneira promissora de construir sistemas robustos de reconhecimento de fala usando menos recursos rotulados. Nosso método aproveita modelos existentes para gerar pseudo-rótulos que permitem um treinamento eficaz. Ao enfrentar vários desafios, fizemos avanços em direção à criação de um sistema flexível e eficiente de reconhecimento de fala que pode se adaptar às necessidades do mundo real. As técnicas empregadas e os resultados alcançados neste estudo contribuem com insights valiosos para a contínua busca de melhorar a tecnologia de fala em várias línguas e aplicações.
Título: Fast Streaming Transducer ASR Prototyping via Knowledge Distillation with Whisper
Resumo: The training of automatic speech recognition (ASR) with little to no supervised data remains an open question. In this work, we demonstrate that streaming Transformer-Transducer (TT) models can be trained from scratch in consumer and accessible GPUs in their entirety with pseudo-labeled (PL) speech from foundational speech models (FSM). This allows training a robust ASR model just in one stage and does not require large data and computational budget compared to the two-step scenario with pre-training and fine-tuning. We perform a comprehensive ablation on different aspects of PL-based streaming TT models such as the impact of (1) shallow fusion of n-gram LMs, (2) contextual biasing with named entities, (3) chunk-wise decoding for low-latency streaming applications, and (4) TT overall performance as the function of the FSM size. Our results demonstrate that TT can be trained from scratch without supervised data, even with very noisy PLs. We validate the proposed framework on 6 languages from CommonVoice and propose multiple heuristics to filter out hallucinated PLs.
Autores: Iuliia Thorbecke, Juan Zuluaga-Gomez, Esaú Villatoro-Tello, Shashi Kumar, Pradeep Rangappa, Sergio Burdisso, Petr Motlicek, Karthik Pandia, Aravind Ganapathiraju
Última atualização: 2024-10-07 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.13499
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.13499
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://www.latex-project.org/help/documentation/encguide.pdf
- https://github.com/SYSTRAN/faster-whisper
- https://github.com/OpenNMT/CTranslate2/
- https://github.com/k2-fsa/icefall/tree/master/egs/librispeech/ASR/zipformer
- https://github.com/k2-fsa/icefall/blob/master/icefall/context_graph.py
- https://github.com/google/sentencepiece