Novas Descobertas sobre Reações (p,n) em Supernovas
Pesquisadores melhoram nossa compreensão da formação de elementos durante explosões estelares.
P. Tsintari, N. Dimitrakopoulos, R. Garg, K. Hermansen, C. Marshall, F. Montes, G. Perdikakis, H. Schatz, K. Setoodehnia, H. Arora, G. P. A. Berg, R. Bhandari, J. C. Blackmon, C. R. Brune, K. A. Chipps, M. Couder, C. Deibel, A. Hood, M. Horana Gamage, R. Jain, C. Maher, S. Miskovitch, J. Pereira, T. Ruland, M. S. Smith, M. Smith, I. Sultana, C. Tinson, A. Tsantiri, A. Villari, L. Wagner, R. G. T. Zegers
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Índice
Quando estrelas explodem, elas podem criar elementos pesados, como ouro e urânio, através de um processo que acontece durante supernovas. Mas estudar esses processos é complicado. Muitas vezes faltam dados sobre como certas reações nucleares acontecem, especialmente quando se trata de núcleos instáveis, que são como aquele primo esquisito que você nunca convida para as reuniões de família. Nesse contexto, os pesquisadores criaram uma maneira inovadora de ter uma visão melhor dessas reações evasivas, usando uma combinação de equipamentos especializados e uma pitada de aprendizado de máquina.
O que são reações (p,n)?
Primeiro, vamos falar sobre o que são as reações (p,n). Imagine um jogo onde um próton (que é uma partícula carregada positivamente) encontra um nêutron (que é neutro). Em uma reação (p,n), algo emocionante acontece: o próton se transforma em um nêutron, enquanto o núcleo-alvo geralmente permanece quase o mesmo. Essas reações são vitais porque ajudam a criar elementos em certos ambientes do espaço, especialmente durante supernovas.
SECAR: A Estrela do Show
Aparece o SECAR, que significa SEparator for CApture Reactions. Esse equipamento cheio de frescuras foi projetado para ajudar os cientistas a medir essas reações (p,n) entre outras interações nucleares. Pense no SECAR como um segurança exagerado de uma balada, garantindo que apenas as partículas certas passem enquanto mantém as indesejadas do lado de fora. Originalmente, foi construído para estudar reações que mudam significativamente a massa de um núcleo, mas os pesquisadores encontraram uma maneira de ajustá-lo para medir as reações (p,n), o que não é pouca coisa!
Uma Nova Abordagem com Aprendizado de Máquina
E como eles conseguiram deixar uma ferramenta já chique ainda mais chique? É aí que entra o aprendizado de máquina. A ideia era usar algoritmos inteligentes para descobrir a melhor forma de ajustar a ótica iônica do SECAR. É como usar um GPS para encontrar a melhor rota em vez de ficar mexendo em um mapa de papel antigo. Simulando diferentes configurações, os pesquisadores puderam identificar uma arrumação que funcionasse bem para essas reações (p,n) complicadas.
Por que estudar reações (p,n)?
Estudar reações (p,n) é crucial porque elas iluminam como certos elementos são formados no espaço. Por exemplo, quando uma estrela massiva fica sem combustível, ela explode e, nessa confusão, diferentes reações acontecem que levam à criação de vários elementos que vemos hoje. Entender essas reações ajuda os cientistas a prever o que pode acontecer em futuras supernovas e como elementos como o ouro foram criados.
A Configuração Experimental
Para testar esse novo método, os pesquisadores focaram em uma reação específica envolvendo ferro (Fe) e cobalto (Co). Eles usaram um feixe de Fe e atiraram em um alvo enquanto mediam as reações resultantes. Essa configuração exigia precisão, já que eles precisavam detectar as interações minúsculas que aconteciam em velocidades incrivelmente altas. Imagine tentar pegar uma mosca com hashis-é tudo uma questão de tempo e habilidade!
Como Eles Mediram Tudo
Para garantir que as medições estivessem certas, eles usaram várias tecnologias de detecção. Usaram cintiladores líquidos para capturar nêutrons e câmaras de ionização para registrar os retrocessos. É um pouco como um jogo de pega-pega, onde cada parte tem que ser super rápida e precisa para pegar a outra.
Eles também tiveram que considerar vários fatores: a espessura do alvo, a estabilidade do feixe e vários fatores de correção. É como assar um bolo-pule uma etapa e você pode acabar com uma mistura empelotada em vez de um bolo fofinho.
Resultados Surpreendentes
Depois de todo o trabalho duro, os pesquisadores obtiveram alguns resultados interessantes. Eles descobriram que a seção de choque para a reação Fe(p,n) Co era cerca de 20,3 milibarns. Embora isso pareça uma unidade de medida estranha, é crucial para entender as interações nucleares. O que é ainda mais intrigante é que esse valor estava um pouco abaixo do esperado, mas ainda assim em concordância com estudos anteriores, tornando-se uma adição valiosa ao quebra-cabeça das reações nucleares.
Por que isso é importante?
Essas descobertas são significativas por algumas razões. Primeiro, ajudam os cientistas a refinarem seus modelos de reações nucleares. Segundo, mostram que essa nova técnica pode ser aplicada a outros núcleos instáveis, abrindo caminho para futuras pesquisas. Quem sabe? Talvez um dia essa abordagem nos ajude a entender como fazer ouro artificial ou desbloquear outros segredos do universo!
O quadro maior
O trabalho que está sendo feito aqui tem implicações além de apenas entender os elementos na nossa tabela periódica. Ele se liga a uma conversa maior sobre como o universo funciona. Se pudermos entender melhor como os elementos pesados se formam, também poderemos obter insights sobre a evolução estelar e os ciclos de vida das estrelas.
O que vem a seguir?
Avançando, os pesquisadores esperam aplicar essa técnica em mais reações envolvendo núcleos instáveis. É como abrir um novo capítulo em um livro, com a promessa de descobertas empolgantes pela frente. Usando feixes de instalações como a Facility for Rare Isotope Beams (FRIB), eles planejam descobrir mais sobre os segredos do universo.
Conclusão
Resumindo, o estudo das reações (p,n) e o uso inovador do SECAR, combinado com aprendizado de máquina, significam um avanço na nossa compreensão da astrofísica nuclear. É um testemunho da engenhosidade humana e da incansável busca pelo conhecimento. À medida que continuamos a estudar essas reações, não só aprendemos mais sobre os blocos de construção do nosso universo, mas também sobre os eventos cósmicos que os moldaram.
Da próxima vez que você olhar para as estrelas, lembre-se de que os elementos que brilham no céu noturno são o resultado de inúmeras reações (p,n), muitas das quais agora estão muito mais claras graças ao trabalho duro de pesquisadores dedicados. Quem diria que os segredos do universo poderiam ser tão fascinantes?
Título: Machine-Learning-Enabled Measurements of Astrophysical (p,n) Reactions with the SECAR Recoil Separator
Resumo: The synthesis of heavy elements in supernovae is affected by low-energy (n,p) and (p,n) reactions on unstable nuclei, yet experimental data on such reaction rates are scarce. The SECAR (SEparator for CApture Reactions) recoil separator at FRIB (Facility for Rare Isotope Beams) was originally designed to measure astrophysical reactions that change the mass of a nucleus significantly. We used a novel approach that integrates machine learning with ion-optical simulations to find an ion-optical solution for the separator that enables the measurement of (p,n) reactions, despite the reaction leaving the mass of the nucleus nearly unchanged. A new measurement of the $^{58}$Fe(p,n)$^{58}$Co reaction in inverse kinematics with a 3.66$\pm$0.12 MeV/nucleon $^{58}$Fe beam (corresponding to 3.69$\pm$0.12 MeV proton energy in normal kinematics) yielded a cross-section of 20.3$\pm$6.3 mb and served as a benchmark for the new technique demonstrating its effectiveness in achieving the required performance criteria. This novel approach marks a significant advancement in experimental nuclear astrophysics, as it paves the way for studying astrophysically important (p,n) reactions on unstable nuclei produced at FRIB.
Autores: P. Tsintari, N. Dimitrakopoulos, R. Garg, K. Hermansen, C. Marshall, F. Montes, G. Perdikakis, H. Schatz, K. Setoodehnia, H. Arora, G. P. A. Berg, R. Bhandari, J. C. Blackmon, C. R. Brune, K. A. Chipps, M. Couder, C. Deibel, A. Hood, M. Horana Gamage, R. Jain, C. Maher, S. Miskovitch, J. Pereira, T. Ruland, M. S. Smith, M. Smith, I. Sultana, C. Tinson, A. Tsantiri, A. Villari, L. Wagner, R. G. T. Zegers
Última atualização: 2024-12-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.03338
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.03338
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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