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Melhorando Modelos de Linguagem pra Lidar Melhor com Números

Novas funções de perda melhoram como os modelos de linguagem lidam com dados numéricos.

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Aprimorando asAprimorando asHabilidades Numéricas daIAmelhor dados numéricos.Novos métodos ajudam a IA a entender
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Modelos de linguagem são tipo chatbots poderosos que geram texto. Eles mandam bem com palavras, mas às vezes dão mole com números. É como pedir pra um cachorro fazer conta-fofo, mas nada eficaz. Em várias situações, principalmente na ciência, a gente vê uma mistura de texto e números. Infelizmente, esses modelos se enrolam em tarefas que exigem pensar sobre quantidades, especialmente quando tem cálculo envolvido.

Por que esses modelos têm essa dificuldade com números? Bem, o design deles não é feito pra lidar com nada que não seja texto simples, e isso pode ser bem problemático em áreas científicas onde os dados numéricos estão pra todo lado. As funções de perda comuns usadas pra treinar modelos são feitas pra categorias, tipo saber se algo é um cachorro ou um gato, mas não ajudam quando você precisa saber a distância entre um 5 e um 6.

É aí que a gente apresenta uma solução brilhante: duas novas maneiras de lidar com tokens numéricos que ajudam os modelos a pensar sobre números do jeito certo-reconhecendo quão perto ou longe eles estão.

O Problema com Números em Modelos de Linguagem

Quando você treina um modelo de linguagem, normalmente usa um método chamado Perda de Entropia Cruzada (CE loss) pra ajudar ele a aprender. Esse método assume que todas as categorias são separadas e não considera o quão perto alguns números estão uns dos outros. Pense assim: se o seu modelo chuta um 3 ao invés de um 2, ele acha que errou tanto quanto se tivesse chutado um 9. Isso não parece justo, né? A representação numérica nesses modelos tá longe do ideal.

E aí, o que a gente faz? Bem, apresentamos duas novas funções de perda pra tokens numéricos que ajudam o modelo a entender melhor os números.

Novas Funções de Perda pra Tokens Numéricos

A Primeira Perda: NTL-MSE

Uma das funções de perda que a gente criou se chama NTL-MSE. Esse nome chique significa Perda de Token Numérico com Erro Quadrático Médio. Resumindo, ela ajuda o modelo a entender que um 4 tá mais perto de um 5 do que de um 9. Então, quando o modelo chuta 5 quando deveria dizer 4, ele leva uma punição um pouco menor do que se chutasse 9. Isso é uma boa maneira de incentivar previsões melhores.

A Segunda Perda: NTL-WAS

A segunda função de perda que a gente propõe é um pouco mais sofisticada e se chama NTL-WAS (Wasserstein-1). Essa compara toda a distribuição de números previstos com os números reais. Pense nisso como dar pro modelo um boletim que diz não apenas “você chutou errado”, mas “você chutou mais perto desse número do que daquele”. Isso permite que o modelo aprenda de uma maneira mais sutil.

Por que Essas Mudanças Importam

Ambos os métodos podem ser adicionados a qualquer modelo de linguagem existente, o que significa que não precisa fazer uma reforma total no sistema. Eles são como adicionar novas ferramentas a uma caixa de ferramentas. Nossos experimentos mostram que simplesmente adicionar essas novas funções de perda ajuda a melhorar como o modelo lida com números.

Testando Nossas Novas Métodos

Pra ver como nossa nova abordagem funciona, decidimos testá-la contra alguns métodos comuns de lidar com números. Usamos um grande conjunto de dados cheio de problemas de matemática pra ver como essas funções de perda poderiam melhorar a performance.

O Conjunto de Dados

Usamos uma coleção massiva de mais de 25 milhões de exemplos de questões matemáticas. Esse conjunto de dados é rico em vários tipos de desafios relacionados a números. Fizemos questão de incluir diferentes níveis de dificuldade, então nossos modelos seriam testados em uma ampla gama de tarefas.

Os Resultados

Quando colocamos nosso modelo com as novas funções de perda de token numérico à prova, encontramos resultados empolgantes. O modelo com a função de perda NTL-WAS teve um desempenho significativamente melhor do que a versão padrão, que dependia somente dos métodos habituais. Isso significa que os modelos podem ser muito mais inteligentes ao lidar com números, quase como uma calculadora que te salva de fazer conta na cabeça.

Por Que Alguns Métodos Não Funcionarão Bem

A gente também tentou integrar outro método chamado Regression Transformer, que tokeniza números no nível de dígito. Embora isso funcionasse bem, adicionar nossa perda NTL-MSE não pareceu ajudar. Isso pode ser porque o Regression Transformer já é bem bom em reconhecer relacionamentos numéricos.

Perda de Token Numérico: Uma Revolução

Então, qual é o resumo da ópera? Nossa nova Perda de Token Numérico transforma como modelos de linguagem lidam com números. Pense nisso como o ingrediente mágico que faz um bolo crescer. Com essas novas funções de perda, os modelos conseguem entender melhor o mundo numérico, melhorando sua performance sem mudanças complicadas ou necessidade de hardware especial.

Os métodos tradicionais muitas vezes ignoram como os números se relacionam entre si, mas nossa abordagem vai direto ao ponto. Como resultado, os modelos conseguem enfrentar tarefas numéricas complexas, tornando-se mais úteis em várias áreas, especialmente em campos cheios de dados numéricos como matemática e ciência.

Indo para o Técnico: Como o Modelo Funciona

A Base: Arquitetura T5

Pra testar nossas novas funções de perda, usamos um modelo de linguagem chamado T5. Ele tem uma estrutura flexível que pode integrar nossas mudanças facilmente. A arquitetura consiste em camadas que ajudam o modelo a entender e gerar texto.

Ao treinar o T5, decidimos usar métodos que permitissem um melhor desempenho com números. Usamos o mesmo conjunto de dados pra treinar, validar e testar, com um foco forte em tornar as tarefas matemáticas mais fáceis.

Metodologia de Treinamento

Treinamos nossos modelos com um tamanho de lote, que basicamente significa quantos exemplos eles olham de uma vez, e fizemos isso por um número substancial de passos. Esse treinamento longo ajudou o modelo a ficar realmente bom em reconhecer e processar diferentes tipos de problemas matemáticos.

Aplicações Práticas

Com uma melhor manipulação de números, esses modelos melhorados podem servir a vários propósitos. Aqui estão algumas áreas onde eles podem fazer um grande impacto:

Educação e Tutoria

Imagine uma sala de aula onde os alunos poderiam usar uma IA pra ajudá-los a resolver problemas de matemática. Esses modelos podem guiá-los através de questões complicadas e ajudá-los a entender melhor os conceitos.

Pesquisa Científica

Em ambientes científicos, lidar com dados frequentemente envolve números. Um modelo que consiga interpretar e gerar dados numéricos com precisão seria inestimável. Pesquisadores poderiam contar com a IA pra ajudar a analisar resultados e apresentar dados.

Finanças e Contabilidade

No mundo das finanças, precisão é tudo. Modelos que conseguem lidar com números de maneira eficaz poderiam ajudar empresas a automatizar cálculos, gerar relatórios e até prever tendências financeiras.

Uso do Dia a Dia

Por fim, tarefas cotidianas como orçamentação ou planejamento podem se beneficiar de modelos tão inteligentes. De aplicativos de finanças pessoais a calculadoras caseiras, as implicações de uma melhor manipulação de números tocam todos os cantos da vida.

Conclusão

Resumindo, a gente deu um grande passo pra deixar os modelos de linguagem mais espertos com números. A introdução das funções de perda de Token Numérico significa que esses modelos agora conseguem lidar com dados numéricos com mais precisão e compreensão.

Essa melhoria abre novas avenidas pra aplicar modelos de linguagem em várias áreas, garantindo que eles não sejam só magos das palavras, mas ninjas dos números também. À medida que continuamos a inovar e melhorar nossa abordagem, o futuro parece promissor para modelos de linguagem-um número de cada vez!

Agora vai lá e deixa seu chatbot favorito encarar aqueles problemas de matemática sem suar a camisa; pode ser que ele te surpreenda!

Fonte original

Título: Regress, Don't Guess -- A Regression-like Loss on Number Tokens for Language Models

Resumo: While language models have exceptional capabilities at text generation, they lack a natural inductive bias for emitting numbers and thus struggle in tasks involving reasoning over quantities, especially arithmetics. This has particular relevance in scientific datasets where combinations of text and numerical data are abundant. One fundamental limitation is the nature of the CE loss, which assumes a nominal (categorical) scale and thus cannot convey proximity between generated number tokens. As a remedy, we here present two versions of a number token loss. The first is based on an $L_p$ loss between the ground truth token value and the weighted sum of the predicted class probabilities. The second loss minimizes the Wasserstein-1 distance between the distribution of the predicted output probabilities and the ground truth distribution. These regression-like losses can easily be added to any language model and extend the CE objective during training. We compare the proposed schemes on a mathematics dataset against existing tokenization, encoding, and decoding schemes for improving number representation in language models. Our results reveal a significant improvement in numerical accuracy when equipping a standard T5 model with the proposed loss schemes.

Autores: Jonas Zausinger, Lars Pennig, Kacper Chlodny, Vincent Limbach, Anna Ketteler, Thorben Prein, Vishwa Mohan Singh, Michael Morris Danziger, Jannis Born

Última atualização: 2024-11-04 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.02083

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.02083

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

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