Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Física # Matéria condensada mole

A Ciência Por Trás dos Rebotes da Bolinha Macia

Descubra a ciência fascinante de como diferentes bolas macias se comportam quando quicam.

Gorin Benjamin, Ribe Neil, Bonn Daniel, Kellay Hamid

― 5 min ler


Ciência do Salto da Bola Ciência do Salto da Bola Macia impactos de bola macia. Explorando energia e comportamento em
Índice

Você já deixou uma bola de tênis cair e viu ela quicar? Agora, imagina se essa bola fosse feita de algo molinho ou cheia de líquido. É disso que estamos falando aqui! A gente analisou como essas bolas macias batem em superfícies duras e quicam ou amassam. Isso vai além de diversão; tem uma ciência bem interessante por trás.

O Que Acontece Quando Essas Bolas Batem no Chão?

Quando você deixa uma bola de borracha cair, ela quica de volta porque é elástica. A energia que ela tinha quando bateu no chão se transforma em energia que a empurra de volta pra cima. Mas com as bolas macias, a coisa fica mais complicada. Essas bolas podem amassar, absorver um pouco dessa energia e, depois, talvez quicar de volta um pouquinho menos eficiente.

Diferentes Tipos de Bolas Macias

A gente olhou pra três tipos de bolas macias: bolas de borracha, bolas de hidrogel e bolas de espuma. A bola de borracha é a sua bola de quicar padrão. As bolas de hidrogel, por outro lado, são como gelatina. Elas conseguem amassar bastante sem quebrar porque são feitas de um tipo especial de polímero que retém água. Por fim, as bolas de espuma são parecidas com esponjas, conseguem absorver líquidos e se deformam facilmente quando batem em algo.

Como Essas Bolas Quicam?

Quando nossas bolas macias batem em uma superfície dura, elas não apenas quicam de volta. O processo envolve um pouco de amassamento e perda de energia. Você pode pensar assim: se a bola fosse uma pessoa, seria aquele amigo que demora pra se levantar depois de cair. O comportamento dessas bolas depende de quão rápido elas são deixadas cair e do que são feitas.

Dissipação de Energia - O Que É Isso?

Dissipação de energia é um jeito chique de dizer que um pouco de energia se perde durante o quique. Para as bolas de borracha, não se perde muita energia, por isso elas quicam de volta quase na altura original. Mas para as bolas mais macias, uma parte dessa energia vai pra amassar a bola e talvez não consiga voltar no quique.

As Três Principais Maneiras de Perder Energia

  1. Adesão Capilar: Esse é um termo chique pra quando filmes de líquido fazem a bola grudar na superfície. Imagine tentar desgrudar um adesivo molhado de uma mesa. É algo parecido com nossas bolas quando têm líquido nelas.

  2. Dissipação Viscosa: Isso acontece quando o filme de líquido entre a bola e a superfície é espremido. Quando a bola amassa, o líquido não consegue escapar rápido o suficiente, e isso causa perda de energia. É como tentar empurrar pasta de dente pra fora do tubo; quanto mais você empurra, mais bagunça fica!

  3. Dissipação Poroelástica: Esse é o nosso novo amigo na equação. Trata-se de como a estrutura interna da bola se comporta quando se deforma. Pense nisso como uma esponja tentando deixar a água passar enquanto é espremida.

A Aventura do Quique das Bolas de Hidrogel

As bolas de hidrogel foram as estrelas de muitos estudos porque conseguem amassar bastante sem quebrar. Quando essas bolas batem em uma superfície, podem absorver muita energia, e a forma como quicam depende de quão rápido foram deixadas cair. Ao contrário das bolas de borracha, quanto mais tempo ficam na superfície, mais grudenta elas ficam. É como se quisessem só relaxar e não soltar!

Bolas de Espuma - Os Irmãos Molinhos

As bolas de espuma são tão curiosas quanto. Elas são maiores e conseguem segurar diferentes tipos de líquidos. Quando essas bolas batem em uma superfície, acontece muita coisa. Elas amassam, o líquido dentro se movimenta e se comportam de maneira diferente dependendo da espessura do líquido.

Pesquisa e Experimentos

Pra entender como tudo isso funciona, os pesquisadores fizeram vários experimentos. Eles deixaram essas bolas cair de diferentes alturas e mediram quão alto elas quicaram de volta. Usaram câmeras especiais pra captar toda a ação. Os resultados mostraram que as bolas macias, especialmente as de hidrogel e espuma, se comportavam bem diferente das bolas de borracha.

Os Resultados Surpreendentes

O que foi fascinante descobrir é que, ao contrário do que a gente pode pensar, bater no chão mais rápido nem sempre significa um quique mais alto! Os padrões de perda de energia indicaram que quedas mais rápidas poderiam, na verdade, ajudar as bolas a quicarem melhor em alguns casos, devido a uma combinação dos fatores mencionados antes.

Aplicações Práticas

Por que a gente se importa com tudo isso? Bem, entender como essas bolas quicam e pra onde a energia vai pode ajudar a criar novos amortecedores, almofadas e outros materiais que precisam aguentar impactos. Então, da próxima vez que você pensar em jogar uma bola, lembre-se que tem muita ciência por trás desse ato simples.

Conclusão

No final, nosso estudo sobre bolas macias batendo em superfícies duras revela um mundo de interações complexas que são tanto divertidas quanto fascinantes. De borracha a hidrogel a espuma, cada material tem suas próprias peculiaridades quando se trata de quicar de volta. Então, seja jogando um jogo ou simplesmente deixando uma bola cair por diversão, você está testemunhando uma física bem interessante em ação!

É seguro dizer que as bolas quicando podem parecer simples, mas a ciência por trás delas é tudo menos isso!

Fonte original

Título: Impacts of poroelastic spheres

Resumo: We study experimentally the impact on rigid surfaces of different soft porous solids saturated with liquid: hydrogel balls and liquid-saturated foam balls. The static con tact of such soft solids with the substrate is well described by Hertz contact theory. However, their rebound behavior can only be explained by invoking a variety of dissipa tion mechanisms. We find that the restitution coefficient of soft porous balls generally increases with the impact velocity. We propose that this behavior can be explained by a combination of three wet dissipation mechanisms: capillary adhesion, viscous dissipa tion in a liquid film between the ball and the substrate, and poroelastic dissipation due to porous flow inside the ball. While the first two dissipations are known, we present a new theory for poroelastic dissipation, and show that it allows experimental data for saturated foam balls to be reduced to a master curve against a suitably normalized impact velocity. The understanding of this dissipation mechanism with its dependence on both permeability of the porous solid and liquid viscosity can open the way towards engineering a new generation of shock absorbers and cushions.

Autores: Gorin Benjamin, Ribe Neil, Bonn Daniel, Kellay Hamid

Última atualização: 2024-11-08 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.05891

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.05891

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Artigos semelhantes