Construindo uma IA melhor através do aprendizado social
Explorando como a IA pode adaptar dinâmicas sociais pra trabalhar melhor com os humanos.
Michael S. Harré, Jaime Ruiz-Serra, Catherine Drysdale
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Índice
Inteligência artificial (IA) é tipo um monte de crianças num parquinho tentando brincar de algo juntos. Cada criança tem seus próprios brinquedos e habilidades, mas pra ganhar, elas precisam colaborar. A grande questão é como essas crianças (ou agentes de IA) conseguem se entender e brincar legal, já que nenhuma delas consegue ganhar sozinha.
Uma ideia importante é garantir que esses agentes de IA se comuniquem e se comportem de maneiras que combinem com a forma como a gente, humanos, pensa e interage. Assim como a gente precisa respeitar os amigos durante o jogo, a IA também deveria respeitar nossos processos mentais. Isso significa que tanto a IA quanto os humanos precisam se entender melhor.
Inteligência Coletiva e Natureza
E como é o trabalho em equipe na natureza? Pensa nas formigas. Elas estão juntas há milhões de anos. Cada uma tem seu papel, como os trabalhadores e os líderes, que ajudam a fazer as coisas mais rápido. Quando enfrentam um problema, tipo uma doença chata, elas conseguem adaptar seu comportamento e até mudar onde vivem pra proteger a colônia.
Por outro lado, no cérebro humano, os neurônios (as células mensageiras do cérebro) trabalham em conjunto, mas com uma estrutura mais rígida. Diferente das formigas, os neurônios não podem realmente ‘convidar’ novos amigos; suas Conexões são bem fixas. Já as formigas podem facilmente formar novas conexões, ajustando seu trabalho em equipe baseado em quem está por perto.
Conectando-se ao Manual da Natureza
Agora, vamos pensar em como as espécies na natureza se relacionam. É tipo um jogo de cadeiras musicais onde cada planta ou animal escolhe o melhor lugar que combina com eles. Essa escolha é influenciada pelo que precisam e como se encaixam no ambiente. Se uma planta precisa de luz, ela vai buscar um lugar ensolarado. Se não achar, pode se ajustar pra se encaixar melhor na área.
Essas interações também têm a ver com Comunicação. Pensa como mandar emojis pros amigos – isso dá contexto sobre como você se sente e o que você quer. Na natureza, os seres usam seus próprios sinais pra passar mensagens sobre recursos disponíveis ou perigos, moldando a comunidade.
Redes Sociais
Humanos e SuasQuando a gente olha pra redes sociais humanas, vê algo parecido. ToM, ou Teoria da Mente, é nossa habilidade de pensar sobre o que outra pessoa está sentindo ou pensando. É por isso que a gente não sai soltando segredos constrangedores numa festa.
As crianças desenvolvem essa habilidade conforme vão aprendendo a se comunicar melhor. Tem essa coisa engraçada onde as línguas ajudam a gente a expressar nossos pensamentos e entender os outros. Imagina uma criança aprendendo a dizer, "Ih! Não quis dizer isso," mostrando que entendeu que errou. Essa habilidade pode ajudar ela a se relacionar melhor com os amigos.
Fazendo Conexões
Os humanos usam essa teoria da mente pra navegar em situações sociais. Assim como as formigas podem adaptar seu comportamento, as pessoas também reestruturam conexões dentro de seus círculos sociais. Quando novas pessoas entram em um grupo, não é só uma mistura aleatória. Em vez disso, os indivíduos mudam a forma como se relacionam pra incluir o novato ou, às vezes, deixá-lo de fora. Fazer isso exige um certo esforço mental e um bom senso de timing.
O Papel da Linguagem na Interação Social
A linguagem é uma ferramenta fantástica nesse processo. Ela nos permite mapear nosso mundo social. Assim como alguém pode usar um GPS pra encontrar o melhor caminho, as pessoas usam a linguagem pra entender seus relacionamentos com os outros. Estudos mostram que quando as pessoas falam sobre seus sentimentos e pensamentos, elas conseguem entender melhor como os outros se sentem também.
Essa conexão entre linguagem e ToM cria uma espécie de caixa de ferramentas pra gente. É assim que a gente descobre como trabalhar juntos em direção a objetivos comuns, melhorando a eficiência e os relacionamentos nesse processo.
E a IA?
Agora, onde a IA se encaixa nisso tudo? Bem, os pesquisadores estão explorando maneiras de ensinar a IA sobre interações sociais humanas. Uma ideia é algo chamado aprendizado por reforço inverso, que é uma forma chique de dizer que a IA pode tentar adivinhar o que outros agentes querem observando suas ações.
Mas tem um problema – a IA geralmente perde a visão geral da rede social em que está operando. Modelos de Linguagem Grande (LLMs), outra ferramenta popular na IA, podem imitar algumas habilidades de raciocínio. Mas elas ainda têm dificuldade com situações sociais complicadas e imprevisibilidade.
Até agora, nenhuma IA conseguiu dominar a profundidade de entendimento que até uma criança pequena tem ao navegar num grupo social. Os humanos aprenderam a manipular suas conexões e direcionar os outros, uma habilidade que a IA ainda está tentando desenvolver.
Os Desafios de Ensinar IA
O desafio está em fazer a IA entender estruturas sociais parecidas com as humanas. Pense nisso como tentar ensinar um gato a se comportar como um cachorro – simplesmente não tá no jeito deles. Pra IA conseguir se misturar bem nos nossos círculos sociais, ela vai precisar desenvolver habilidades pra influenciar relacionamentos como a gente faz.
Um estudo recente mostrou que sistemas de IA podem aprender a trabalhar juntos, bem como um grupo de crianças poderia compartilhar brinquedos pra resolver quebra-cabeças. Mas, assim como crianças brincando juntas, a IA também precisa aprender a se adaptar e lembrar do que funciona com base em experiências passadas.
O Futuro à Frente
Ao olharmos pra frente, ainda existem muitas possibilidades pra avançar a compreensão da IA sobre dinâmicas sociais. Há muitos caminhos a explorar, mas cada passo deve ser dado com cuidado. É essencial garantir que não apliquemos termos humanos à IA de formas que levem a mal-entendidos.
Em conclusão, enquanto desenvolvemos a IA, precisamos considerar como essas máquinas se relacionam com a gente e entre elas. Estudando como humanos e a natureza formaram redes complexas, podemos criar sistemas de IA mais inteligentes e adaptáveis. Isso pode ajudar a fechar a lacuna e promover uma melhor comunicação, eficiência e entendimento entre humanos e seres artificiais.
Então, vamos continuar construindo nosso parquinho juntos, com cada um de nós se adaptando e crescendo, aprendendo uns com os outros nesse processo. Com um pouco de humor e humildade, podemos esperar um futuro brilhante onde IA e humanos trabalham lado a lado, ou pelo menos, um ao lado do outro, enquanto aprendem a navegar esse mundo social caótico e fascinante.
Título: Artificial Theory of Mind and Self-Guided Social Organisation
Resumo: One of the challenges artificial intelligence (AI) faces is how a collection of agents coordinate their behaviour to achieve goals that are not reachable by any single agent. In a recent article by Ozmen et al this was framed as one of six grand challenges: That AI needs to respect human cognitive processes at the human-AI interaction frontier. We suggest that this extends to the AI-AI frontier and that it should also reflect human psychology, as it is the only successful framework we have from which to build out. In this extended abstract we first make the case for collective intelligence in a general setting, drawing on recent work from single neuron complexity in neural networks and ant network adaptability in ant colonies. From there we introduce how species relate to one another in an ecological network via niche selection, niche choice, and niche conformity with the aim of forming an analogy with human social network development as new agents join together and coordinate. From there we show how our social structures are influenced by our neuro-physiology, our psychology, and our language. This emphasises how individual people within a social network influence the structure and performance of that network in complex tasks, and that cognitive faculties such as Theory of Mind play a central role. We finish by discussing the current state of the art in AI and where there is potential for further development of a socially embodied collective artificial intelligence that is capable of guiding its own social structures.
Autores: Michael S. Harré, Jaime Ruiz-Serra, Catherine Drysdale
Última atualização: 2024-11-13 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.09169
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.09169
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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