Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Física # Instrumentação e métodos para a astrofísica # Cosmologia e Astrofísica Não Galáctica

Encontrando Lentes Gravitacionais com Aprendizado de Máquina

Cientistas usam tecnologia avançada pra localizar lentes gravitacionais cósmicas de forma eficaz.

R. Pearce-Casey, B. C. Nagam, J. Wilde, V. Busillo, L. Ulivi, I. T. Andika, A. Manjón-García, L. Leuzzi, P. Matavulj, S. Serjeant, M. Walmsley, J. A. Acevedo Barroso, C. M. O'Riordan, B. Clément, C. Tortora, T. E. Collett, F. Courbin, R. Gavazzi, R. B. Metcalf, R. Cabanac, H. M. Courtois, J. Crook-Mansour, L. Delchambre, G. Despali, L. R. Ecker, A. Franco, P. Holloway, K. Jahnke, G. Mahler, L. Marchetti, A. Melo, M. Meneghetti, O. Müller, A. A. Nucita, J. Pearson, K. Rojas, C. Scarlata, S. Schuldt, D. Sluse, S. H. Suyu, M. Vaccari, S. Vegetti, A. Verma, G. Vernardos, M. Bolzonella, M. Kluge, T. Saifollahi, M. Schirmer, C. Stone, A. Paulino-Afonso, L. Bazzanini, N. B. Hogg, L. V. E. Koopmans, S. Kruk, F. Mannucci, J. M. Bromley, A. Díaz-Sánchez, H. J. Dickinson, D. M. Powell, H. Bouy, R. Laureijs, B. Altieri, A. Amara, S. Andreon, C. Baccigalupi, M. Baldi, A. Balestra, S. Bardelli, P. Battaglia, D. Bonino, E. Branchini, M. Brescia, J. Brinchmann, A. Caillat, S. Camera, V. Capobianco, C. Carbone, J. Carretero, S. Casas, M. Castellano, G. Castignani, S. Cavuoti, A. Cimatti, C. Colodro-Conde, G. Congedo, C. J. Conselice, L. Conversi, Y. Copin, M. Cropper, A. Da Silva, H. Degaudenzi, G. De Lucia, A. M. Di Giorgio, J. Dinis, F. Dubath, X. Dupac, S. Dusini, M. Farina, S. Farrens, F. Faustini, S. Ferriol, M. Frailis, E. Franceschi, S. Galeotta, K. George, W. Gillard, B. Gillis, C. Giocoli, P. Gómez-Alvarez, A. Grazian, F. Grupp, S. V. H. Haugan, W. Holmes, I. Hook, F. Hormuth, A. Hornstrup, P. Hudelot, M. Jhabvala, B. Joachimi, E. Keihänen, S. Kermiche, A. Kiessling, M. Kilbinger, B. Kubik, M. Kümmel, M. Kunz, H. Kurki-Suonio, D. Le Mignant, S. Ligori, P. B. Lilje, V. Lindholm, I. Lloro, E. Maiorano, O. Mansutti, O. Marggraf, K. Markovic, M. Martinelli, N. Martinet, F. Marulli, R. Massey, E. Medinaceli, S. Mei, M. Melchior, Y. Mellier, E. Merlin, G. Meylan, M. Moresco, L. Moscardini, R. Nakajima, C. Neissner, R. C. Nichol, S. -M. Niemi, J. W. Nightingale, C. Padilla, S. Paltani, F. Pasian, K. Pedersen, W. J. Percival, V. Pettorino, S. Pires, G. Polenta, M. Poncet, L. A. Popa, L. Pozzetti, F. Raison, A. Renzi, J. Rhodes, G. Riccio, E. Romelli, M. Roncarelli, E. Rossetti, R. Saglia, Z. Sakr, A. G. Sánchez, D. Sapone, B. Sartoris, P. Schneider, T. Schrabback, A. Secroun, G. Seidel, S. Serrano, C. Sirignano, G. Sirri, J. Skottfelt, L. Stanco, J. Steinwagner, P. Tallada-Crespí, I. Tereno, R. Toledo-Moreo, F. Torradeflot, I. Tutusaus, E. A. Valentijn, L. Valenziano, T. Vassallo, G. Verdoes Kleijn, A. Veropalumbo, Y. Wang, J. Weller, G. Zamorani, E. Zucca, C. Burigana, M. Calabrese, A. Mora, M. Pöntinen, V. Scottez, M. Viel, B. Margalef-Bentabol

― 7 min ler


Aprendizado de Máquina na Aprendizado de Máquina na Astronomia rápido do que nunca. A IA encontra lentes cósmicas mais
Índice

Já tentou olhar algo através de um vidro tremido? É mais ou menos isso que acontece quando a luz de galáxias distantes é desviada por objetos massivos, como outras galáxias. Esse desvio cria um efeito visual chamado Lente Gravitacional. Em vez de ver uma galáxia, você pode ver várias imagens, arcos ou anéis daquela galáxia. Esse fenômeno não é só um truque ótico maneiro; ele pode ajudar os astrônomos a aprender mais sobre Matéria Escura e energia escura, essas coisas misteriosas que compõem a maior parte do nosso universo.

Neste artigo, vamos conversar sobre como os cientistas estão usando tecnologia avançada para encontrar essas lentes gravitacionais no céu. Imagine tentar achar um punhado de bolinhas de gude escondidas em um campo gigante de grama. Difícil, né? Agora, imagine tentar achar centenas de milhares de bolinhas entre bilhões de outros objetos; uma tarefa que deixaria sua cabeça girando!

A Paisagem Cósmica

No grande esquema cósmico, o universo é meio que um quebra-cabeça. Cada peça representa diferentes objetos celestiais, como estrelas, galáxias e, claro, aquelas lentes gravitacionais. A Agência Espacial Europeia (ESA) criou um projeto chamado Euclides para ajudar a montar esse quebra-cabeça. O Euclides é um telescópio espacial que vai tirar fotos de uma grande parte do céu, procurando por essas lentes cósmicas.

Mas vamos ser sinceros-encontrar lentes gravitacionais é como procurar uma agulha em uma fábrica de agulhas. Tem galáxias demais e tempo de menos para os astrônomos analisarem cada imagem com calma. E aí, qual é a solução? Entra em cena o Aprendizado de Máquina e as Redes Neurais Convolucionais (CNNs), que são basicamente robôs superinteligentes que podem ajudar a encontrar esses truques cósmicos.

Como Encontramos Essas Lentes?

  1. Noções Básicas do Desvio da Luz: Como já mencionado, lente gravitacional acontece quando a luz de uma galáxia distante é desviada por uma galáxia massiva em primeiro plano. Pense na galáxia massiva como uma enorme lente na frente de uma lâmpada distante. À medida que a luz viaja da lâmpada, ela pode se distorcer, criando todo tipo de fenômeno visual fascinante.

  2. O Desafio: Astrônomos prevêm que a missão Euclides pode descobrir cerca de 170.000 lentes galáxia-galáxia. É muita coisa! O problema é que encontrá-las manualmente levaria uma eternidade. Imagine um monte de astrônomos olhando para fotos por muito tempo, pirando com formas espirais que parecem lentes-bizarro!

  3. Entram os Robôs: É aí que as CNNs entram em cena. Esses programas de computador são feitos para olhar para imagens e identificar padrões. Eles aprendem com um conjunto de imagens de treinamento para reconhecer como é uma lente. Uma vez treinados, eles podem passar por milhares de imagens rapidinho, apontando quais parecem suspeitadamente com lentes.

  4. O Processo: Os cientistas aplicam essas CNNs em diferentes imagens tiradas pela missão Euclides. Começam com imagens de lentes simuladas, treinam seus robôs e depois soltam eles em imagens reais. Se as CNNs conseguem identificar as lentes sem ter um monte de alarmes falsos, é uma vitória!

A Busca por Dados de Qualidade

Na busca por encontrar essas lentes, os cientistas precisavam de um ponto de partida. Eles deram uma olhada mais de perto em imagens existentes de observações anteriores de um aglomerado de galáxias conhecido como Perseu. Ao inspecionar essas imagens, eles criaram um conjunto de referência para treinar seus modelos.

  1. O Campo de Treinamento: Cientistas usaram uma variedade de imagens enquanto treinavam as CNNs. Eles tinham imagens onde sabiam que as lentes estavam presentes e algumas imagens com outros recursos que poderiam enganar os robôs. Essa mistura é crucial porque, se os robôs só veem lentes, eles não vão conseguir reconhecê-las em imagens reais.

  2. Trabalho em Equipe: O processo também envolveu pessoas! Astrônomos inspecionaram visualmente muitas imagens para criar um “conjunto de verdade” do que acreditavam ser lentes gravitacionais. Então, não eram só os robôs fazendo o trabalho duro; humanos também estavam de olho.

O Poder das CNNs

Agora, vamos dedicar um minuto para entender o que faz as CNNs especiais nessa caça ao tesouro cósmico.

  1. Aprendendo com Erros: As CNNs aprendem olhando para muitas imagens e descobrindo o que devem procurar. Elas melhoram com o tempo, ajustando-se com base se acertaram ou erraram. É como uma criança pequena aprendendo a reconhecer um gato depois de ver várias fotos fuzzy.

  2. Identificando Padrões: As CNNs são especialmente boas em identificar características visuais. Elas conseguem detectar bordas, cores e outros traços em imagens que podem ser sutis demais para o olho humano. Imagine tentar encontrar o Waldo em uma foto cheia de gente-as CNNs são os superdetetives que podem dar zoom e destacar ele!

  3. Encontrando a Melhor Opção: Diferentes arquiteturas de CNN foram testadas para ver quais funcionam melhor. Pense nisso como experimentar diferentes tipos de botas para trilhas-alguns estilos simplesmente funcionam melhor em caminhos rochosos do que outros. O mesmo se aplica às redes; algumas conseguem navegar dados complexos de forma mais eficaz que outras.

Treinando as Máquinas

O processo de treinar as CNNs não é só encaixar e usar. Tem muito ajuste fino envolvido, o que torna tudo uma verdadeira arte. Aqui está como o processo acontece:

  1. Dados Simulados: Para treinar essas redes, os cientistas usaram imagens simuladas que se pareciam com o que eles esperavam encontrar. Isso ajudou as redes a aprenderem com exemplos onde os resultados já eram conhecidos.

  2. Ajustes Finos: Depois de treinar com dados simulados, as redes foram ajustadas com imagens reais para melhorar seu desempenho. Isso é como ensaiar uma coreografia antes da apresentação final.

  3. Avaliação de Desempenho: Uma vez treinadas, as redes foram testadas contra um conjunto de imagens reais para avaliar seu desempenho. O objetivo era identificar o maior número possível de candidatos a lente com o menor número de alarmes falsos. Um falso positivo nesse caso poderia ser uma galáxia normal identificada erroneamente como uma lente-eita!

E Quanto aos Resultados?

Depois de todo o treinamento e testes, os resultados foram promissores. As CNNs conseguiram identificar efetivamente potenciais lentes; no entanto, houve alguns percalços ao longo do caminho.

  1. Falsos Positivos: Apesar do treinamento, as CNNs ainda tiveram problemas às vezes. Elas confundiam galáxias normais com formas estranhas como lentes. É como confundir um bolo delicioso por uma esponja-às vezes a aparência engana!

  2. Escolhendo o Melhor Modelo: Diferentes modelos de CNN foram comparados, e enquanto alguns se saíram melhor que outros, a busca pela melhor identificadora de lentes ainda está em andamento. Algumas CNNs eram particularmente boas em detectar lentes, mas também encontravam muitas não-lentes-um equilíbrio complicado!

  3. Toque Humano: No final das contas, o olhar humano ainda é essencial. Mesmo que as CNNs possam analisar imagens rapidamente, uma checagem final por astrônomos ajuda a garantir que as verdadeiras lentes sejam identificadas corretamente.

Conclusão: Colaboração Cósmica

Encontrar lentes gravitacionais não é só um trabalho de robôs; requer trabalho em equipe entre humanos e máquinas. Com as avançadas CNNs, os astrônomos podem vasculhar grandes quantidades de dados do céu mais rápido do que nunca.

A missão de identificar 170.000 lentes galáxia-galáxia parece assustadora. Mas, com a ajuda da tecnologia e um toque de expertise humana, isso pode se tornar uma realidade em breve. O universo está cheio de mistérios, e as lentes gravitacionais são apenas um dos segredos cativantes esperando para serem decifrados no grande quebra-cabeça cósmico.

Então, da próxima vez que você olhar para o céu à noite, pensará em todos aqueles cientistas espertos e seus ajudantes robóticos trabalhando incansavelmente para decifrar os segredos do universo. Fique ligado; você nunca sabe quando eles podem avistar um trapaceiro cósmico!

Fonte original

Título: Euclid: Searches for strong gravitational lenses using convolutional neural nets in Early Release Observations of the Perseus field

Resumo: The Euclid Wide Survey (EWS) is predicted to find approximately 170 000 galaxy-galaxy strong lenses from its lifetime observation of 14 000 deg^2 of the sky. Detecting this many lenses by visual inspection with professional astronomers and citizen scientists alone is infeasible. Machine learning algorithms, particularly convolutional neural networks (CNNs), have been used as an automated method of detecting strong lenses, and have proven fruitful in finding galaxy-galaxy strong lens candidates. We identify the major challenge to be the automatic detection of galaxy-galaxy strong lenses while simultaneously maintaining a low false positive rate. One aim of this research is to have a quantified starting point on the achieved purity and completeness with our current version of CNN-based detection pipelines for the VIS images of EWS. We select all sources with VIS IE < 23 mag from the Euclid Early Release Observation imaging of the Perseus field. We apply a range of CNN architectures to detect strong lenses in these cutouts. All our networks perform extremely well on simulated data sets and their respective validation sets. However, when applied to real Euclid imaging, the highest lens purity is just 11%. Among all our networks, the false positives are typically identifiable by human volunteers as, for example, spiral galaxies, multiple sources, and artefacts, implying that improvements are still possible, perhaps via a second, more interpretable lens selection filtering stage. There is currently no alternative to human classification of CNN-selected lens candidates. Given the expected 10^5 lensing systems in Euclid, this implies 10^6 objects for human classification, which while very large is not in principle intractable and not without precedent.

Autores: R. Pearce-Casey, B. C. Nagam, J. Wilde, V. Busillo, L. Ulivi, I. T. Andika, A. Manjón-García, L. Leuzzi, P. Matavulj, S. Serjeant, M. Walmsley, J. A. Acevedo Barroso, C. M. O'Riordan, B. Clément, C. Tortora, T. E. Collett, F. Courbin, R. Gavazzi, R. B. Metcalf, R. Cabanac, H. M. Courtois, J. Crook-Mansour, L. Delchambre, G. Despali, L. R. Ecker, A. Franco, P. Holloway, K. Jahnke, G. Mahler, L. Marchetti, A. Melo, M. Meneghetti, O. Müller, A. A. Nucita, J. Pearson, K. Rojas, C. Scarlata, S. Schuldt, D. Sluse, S. H. Suyu, M. Vaccari, S. Vegetti, A. Verma, G. Vernardos, M. Bolzonella, M. Kluge, T. Saifollahi, M. Schirmer, C. Stone, A. Paulino-Afonso, L. Bazzanini, N. B. Hogg, L. V. E. Koopmans, S. Kruk, F. Mannucci, J. M. Bromley, A. Díaz-Sánchez, H. J. Dickinson, D. M. Powell, H. Bouy, R. Laureijs, B. Altieri, A. Amara, S. Andreon, C. Baccigalupi, M. Baldi, A. Balestra, S. Bardelli, P. Battaglia, D. Bonino, E. Branchini, M. Brescia, J. Brinchmann, A. Caillat, S. Camera, V. Capobianco, C. Carbone, J. Carretero, S. Casas, M. Castellano, G. Castignani, S. Cavuoti, A. Cimatti, C. Colodro-Conde, G. Congedo, C. J. Conselice, L. Conversi, Y. Copin, M. Cropper, A. Da Silva, H. Degaudenzi, G. De Lucia, A. M. Di Giorgio, J. Dinis, F. Dubath, X. Dupac, S. Dusini, M. Farina, S. Farrens, F. Faustini, S. Ferriol, M. Frailis, E. Franceschi, S. Galeotta, K. George, W. Gillard, B. Gillis, C. Giocoli, P. Gómez-Alvarez, A. Grazian, F. Grupp, S. V. H. Haugan, W. Holmes, I. Hook, F. Hormuth, A. Hornstrup, P. Hudelot, M. Jhabvala, B. Joachimi, E. Keihänen, S. Kermiche, A. Kiessling, M. Kilbinger, B. Kubik, M. Kümmel, M. Kunz, H. Kurki-Suonio, D. Le Mignant, S. Ligori, P. B. Lilje, V. Lindholm, I. Lloro, E. Maiorano, O. Mansutti, O. Marggraf, K. Markovic, M. Martinelli, N. Martinet, F. Marulli, R. Massey, E. Medinaceli, S. Mei, M. Melchior, Y. Mellier, E. Merlin, G. Meylan, M. Moresco, L. Moscardini, R. Nakajima, C. Neissner, R. C. Nichol, S. -M. Niemi, J. W. Nightingale, C. Padilla, S. Paltani, F. Pasian, K. Pedersen, W. J. Percival, V. Pettorino, S. Pires, G. Polenta, M. Poncet, L. A. Popa, L. Pozzetti, F. Raison, A. Renzi, J. Rhodes, G. Riccio, E. Romelli, M. Roncarelli, E. Rossetti, R. Saglia, Z. Sakr, A. G. Sánchez, D. Sapone, B. Sartoris, P. Schneider, T. Schrabback, A. Secroun, G. Seidel, S. Serrano, C. Sirignano, G. Sirri, J. Skottfelt, L. Stanco, J. Steinwagner, P. Tallada-Crespí, I. Tereno, R. Toledo-Moreo, F. Torradeflot, I. Tutusaus, E. A. Valentijn, L. Valenziano, T. Vassallo, G. Verdoes Kleijn, A. Veropalumbo, Y. Wang, J. Weller, G. Zamorani, E. Zucca, C. Burigana, M. Calabrese, A. Mora, M. Pöntinen, V. Scottez, M. Viel, B. Margalef-Bentabol

Última atualização: 2024-11-25 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.16808

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.16808

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Artigos semelhantes