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# Informática # Engenharia de software

Melhorando Mudanças de Software com Aprendizado de Máquina

Um novo método ajuda os desenvolvedores a gerenciar relacionamentos de co-alteração em software de forma mais eficaz.

Yiping Jia, Safwat Hassan, Ying Zou

― 7 min ler


Aumentando a Eficiência Aumentando a Eficiência nas Mudanças de Código de co-mudanças para desenvolvedores. Nova abordagem melhora o rastreamento
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Software tá em todo lugar! De apps pra celular a programas de computador, a gente depende deles tanto pra se divertir quanto pra trabalhar. Mas à medida que o software cresce e fica mais complexo, mudar as coisas pode ser complicado. Às vezes, quando você muda uma parte, precisa mudar outra que tá conectada. Isso é conhecido como “relação de co-mudança”. Imagina se os freios e o motor do seu carro precisassem de conserto ao mesmo tempo — se você só focar em um, pode acabar criando uma confusão.

Então, como os desenvolvedores descobrem quais partes do software precisam mudar juntas? Tradicionalmente, eles tinham que confiar na memória, na experiência e em documentações bagunçadas. Spoiler: não é a forma mais eficaz. É aí que a gente entra com um jeito mais inteligente de ajudar.

O Desafio da Mudança

Grandes sistemas de software podem ser como uma comunidade super unida. Quando um membro muda, outros podem precisar mudar também. Isso é especialmente verdade para métodos na programação — pense neles como funções úteis que fazem tarefas específicas. Se um método é atualizado, outros que trabalham perto dele também podem precisar de atenção.

Detectar essas relações de co-mudança pode ser difícil. Métodos anteriores muitas vezes tinham muitos falsos alarmes — eles marcavam mudanças não relacionadas demais. Imagine um alarme de incêndio que toca toda vez que alguém ferve água; isso cria pânico sem motivo.

Pra resolver esse problema, a gente precisa de uma abordagem melhor. Em vez de olhar só as mudanças específicas feitas, precisamos considerar o contexto mais amplo — geralmente encontrado em algo chamado “Pull Requests”, que são como mudanças em grupo feitas juntas.

Uma Nova Maneira de Classificar Co-Mudanças

Decidimos trazer um pouco de poder cerebral da aprendizagem de máquina, que é tipo ensinar computadores a aprender com dados. E se a gente conseguisse treinar um modelo que separa quais métodos são mais propensos a mudar juntos? Isso se chama método de “learning to rank” (LtR). É como dar a um assistente virtual uma lista de tarefas e pedir pra escolher as mais importantes.

Nossa ideia é calcular com que frequência os métodos mudaram juntos no passado e ranquear eles com base nisso. Quanto mais eles trabalharam juntos, maior a posição na lista de coisas pra checar. Assim, os desenvolvedores sabem onde focar sua atenção.

Fizemos testes em um total de 150 projetos Java de código aberto (isso é muito!). Com mais de 41 milhões de linhas de código, definitivamente tivemos muito trabalho. Mas descobrimos que nosso método funciona bem, especialmente com o modelo Random Forest. Pense nisso como um sistema de votação super inteligente onde várias pequenas decisões levam a uma resposta sólida.

O Que Estamos Realmente Testando?

Quando a gente aprofunda nos nossos testes, estamos bem curiosos sobre algumas perguntas chave:

  1. Quão bem nosso modelo classifica métodos co-mudados? Queremos ver se ele é bom em prever quais métodos provavelmente vão mudar juntos.

  2. Nosso método consegue superar as formas tradicionais de ranqueamento? A gente não quer só ser melhor; queremos ser um divisor de águas.

  3. Quais características são mais importantes pra fazer previsões precisas? Algumas características podem ser mais críticas que outras, e saber disso pode ajudar a agilizar o processo.

  4. Por quanto tempo nosso modelo pode permanecer preciso? Se ele ficar desatualizado muito rápido, vamos precisar continuar atualizando — e isso pode dar trabalho.

Hora dos Testes!

Pra avaliar nosso método, criamos vários experimentos. Primeiro, montamos um “conjunto de dados dourado” a partir das mudanças passadas entre diferentes métodos. Esse conjunto foi dividido em partes de treinamento e teste. A parte de treinamento ajuda o modelo a aprender, e a parte de teste nos ajuda a checar quão bem o modelo aprendeu.

Com o treinamento completo, rodamos nosso modelo e medimos seu desempenho usando uma métrica chamada NDCG, que é uma forma chique de checar quão bem o ranqueamento alinha com a relevância real.

Nossos testes mostraram que o modelo Random Forest foi ótimo em descobrir quais métodos precisavam de atenção juntos, alcançando classificações muito altas em comparação com outros modelos. Foi como descobrir que seu restaurante favorito tem um menu secreto — você só sabe que vai ser bom.

As Características que Importam

No mundo das previsões, nem todas as características são iguais. Algumas são estrelas; outras só estão lá. Nossa principal característica? O número de vezes que métodos mudaram juntos no passado! Esse detalhe tem um grande impacto nas nossas classificações. Outras características importantes incluem:

  • Similaridade de percurso: Quão próximas são as localizações dos métodos no projeto.
  • Similaridade de autores: Se as mesmas pessoas estão trabalhando em ambos os métodos, há uma chance maior de que eles mudem juntos.

Por outro lado, algumas características não tiveram muito impacto. Por exemplo, métodos sendo similares em termos de código não ajudaram a prever co-mudanças como esperado. É como assumir que dois primos são melhores amigos só porque eles têm bisavós em comum — nem sempre é preciso!

O Tempo É Tudo

Outro fator interessante que analisamos foi por quanto tempo deveríamos usar os dados passados para o treinamento. Muito curto, e o modelo pode não aprender o suficiente; muito longo, e ele pode ficar desatualizado. Depois de testar vários períodos, descobrimos que usar de 90 a 180 dias de histórico funciona melhor. Mas após 60 dias de novas previsões, é bom re-treinar o modelo. Caso contrário, você corre o risco de ter que correr atrás do rabo.

O Que Isso Significa Para os Desenvolvedores?

Então, o que tudo isso significa para quem tá codando nos porões, escritórios ou cafeterias? Aqui vai a real:

  1. Menos Bugs: Saber quais métodos são frequentemente mudados juntos ajuda os desenvolvedores a evitar aqueles bugs chatos que aparecem quando mudanças passam despercebidas.

  2. Código de Melhor Qualidade: Quando os desenvolvedores reconhecem métodos interligados, podem trabalhar pra torná-los menos dependentes uns dos outros, levando a um código mais limpo. É como dar uma geral em um quarto bagunçado; tudo fica mais fácil de encontrar!

  3. Colaboração Aprimorada: Ao entender as relações de co-mudanças, as equipes podem atribuir tarefas relacionadas aos mesmos desenvolvedores, resultando em um trabalho mais eficiente. Imagine dois chefs na cozinha trabalhando juntos — eles passam ingredientes e ideias, resultando em um prato melhor.

  4. Testes Mais Inteligentes: Testadores podem focar nos métodos que provavelmente serão afetados por mudanças, garantindo que seus esforços de teste atinjam o alvo. É como usar um mapa em vez de vagar por aí sem rumo.

Conclusão

No mundo do software, onde as coisas estão sempre mudando e evoluindo, ter um jeito inteligente de rastrear e gerenciar essas mudanças é um divisor de águas. Usando aprendizado de máquina pra identificar e classificar métodos co-mudados, criamos uma ferramenta que pode ajudar os desenvolvedores a fazerem seu trabalho melhor e mais rápido.

Enquanto continuamos a aprimorar nossa abordagem, podemos até expandir pra outras linguagens de programação e ferramentas, garantindo que essa solução beneficie ainda mais desenvolvedores no futuro. Afinal, quem não gosta de um bom upgrade?

Fonte original

Título: Enhancing Software Maintenance: A Learning to Rank Approach for Co-changed Method Identification

Resumo: With the increasing complexity of large-scale software systems, identifying all necessary modifications for a specific change is challenging. Co-changed methods, which are methods frequently modified together, are crucial for understanding software dependencies. However, existing methods often produce large results with high false positives. Focusing on pull requests instead of individual commits provides a more comprehensive view of related changes, capturing essential co-change relationships. To address these challenges, we propose a learning-to-rank approach that combines source code features and change history to predict and rank co-changed methods at the pull-request level. Experiments on 150 open-source Java projects, totaling 41.5 million lines of code and 634,216 pull requests, show that the Random Forest model outperforms other models by 2.5 to 12.8 percent in NDCG@5. It also surpasses baselines such as file proximity, code clones, FCP2Vec, and StarCoder 2 by 4.7 to 537.5 percent. Models trained on longer historical data (90 to 180 days) perform consistently, while accuracy declines after 60 days, highlighting the need for bi-monthly retraining. This approach provides an effective tool for managing co-changed methods, enabling development teams to handle dependencies and maintain software quality.

Autores: Yiping Jia, Safwat Hassan, Ying Zou

Última atualização: 2024-11-28 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2411.19099

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2411.19099

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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