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# Biologia # Bioengenharia

Novo sensor detecta proteína da COVID-19 com precisão

Um sensor inovador melhora a detecção das proteínas spike do SARS-CoV-2.

Zhuolun Meng, Liam White, Pengfei Xie, S. Reza Mahmoodi, Aris Karapiperis, Hao Lin, German Drazer, Mehdi Javanmard, Edward P. DeMauro

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Sensor de COVID da Sensor de COVID da Próxima Geração Revelado ultrapassa limites nos testes de vírus. Tecnologia de detecção revolucionária
Índice

COVID-19, causado pelo vírus SARS-CoV-2, apareceu pela primeira vez em Wuhan, China, lá em dezembro de 2019. Desde então, se espalhou rapidinho pelo mundo todo e passou por várias mutações. Até 12 de maio de 2024, o total de casos reportados globalmente já ultrapassou 775 milhões. O COVID-19 teve um baita impacto nas nossas vidas, mexendo com tudo, desde a economia até a educação e até a nossa saúde mental.

Luta Contra o COVID-19

Pesquisadores e cientistas de várias áreas estão ralaando pra combater o COVID-19 e outras doenças respiratórias que se espalham fácil. Uma das grandes conquistas foi o desenvolvimento de vacinas e métodos de tratamento, que ajudaram a reduzir as visitas ao hospital e salvar vidas. Testar o vírus é essencial pra controlar a sua disseminação. Isso dá informações valiosas sobre quão espalhado o vírus tá e quão fácil ele se propaga.

Métodos Diagnósticos

Nos últimos anos, vários métodos diagnósticos foram criados pra identificar o COVID-19. Esses métodos incluem:

  • Diagnósticos Moleculares: Esses testes analisam o material genético do vírus. Eles são precisos, mas levam um tempinho e precisam de profissionais treinados pra serem feitos.
  • Teste de Anticorpos/Antígenos: Esses testes procuram Proteínas ou anticorpos específicos relacionados ao vírus. Embora sejam mais rápidos e baratos, não são tão precisos quanto os testes moleculares.
  • Imagem Médica: Técnicas como tomografias e raios-X podem mostrar problemas pulmonares relacionados ao COVID-19. Porém, elas podem ser caras e expor os pacientes à radiação.
  • Biossensores: Esses são dispositivos mais novos que usam tecnologia especial pra detectar o vírus rapidinho, sem precisar de equipamentos complicados.

Nova Tecnologia de Detecção

Neste relatório, vamos focar em um novo tipo de sensor conhecido como sensor de impedância de microarranjo de poços nanofabricados e sem etiqueta. Esse sensor é feito pra detectar proteínas de pico do SARS-CoV-2 na saliva artificial. Ele já foi usado antes pra identificar hormônios do estresse e outras proteínas no soro humano.

Noções Básicas do Sensor

O sensor é feito de pequenos poços feitos de materiais especiais que conseguem detectar a presença de proteínas-alvo quando são introduzidas. Ele usa eletrodos de ouro pra medir mudanças na impedância elétrica, indicando se as proteínas desejadas estão presentes. Quando o sensor está funcionando, os pesquisadores podem ver mudanças em tempo real na voltagem enquanto as proteínas se ligam a anticorpos dentro dos poços.

Como Funciona

O teste começa com a injeção de anticorpos nos poços. Esses anticorpos são como os seguranças de uma balada — só deixam as proteínas certas (as proteínas de pico do SARS-CoV-2) se ligarem a eles. Depois que os anticorpos estão no lugar, a amostra de teste é adicionada, e quaisquer eventos de ligação são monitorados checando os sinais elétricos. Se as proteínas certas estiverem presentes, vai rolar mudanças notáveis nas leituras de voltagem.

Processo de Criação do Sensor

Criar esse sensor é como montar uma baladinha high-tech pra vírus. Os passos pra fazer o sensor envolvem camadas de materiais sobre uma superfície de vidro, usando técnicas como fotolitografia (pensa nisso como escultura baseada em luz) pra criar os padrões dos poços.

  1. Camada de Ouro: Uma camada fina de ouro é aplicada pra ajudar na condutividade.
  2. Óxido de Alumínio: Essa camada serve como isolante, mantendo as coisas organizadas dentro dos poços.
  3. Criando os Poços: Através de uma série de etapas de gravação, os poços são cuidadosamente desenhados pra garantir que consigam segurar as amostras de teste.

O produto final é um sensor que consegue detectar proteínas em líquidos facilmente, sem precisar de equipamentos avançados.

Preparando as Soluções de Teste

Para os testes, os pesquisadores usam tipos específicos de anticorpos voltados pra SARS-CoV-2, misturados em uma solução salina conhecida como PBS. Eles também preparam saliva artificial pra simular condições do mundo real. As proteínas-alvo são então adicionadas a essa mistura em várias concentrações pra ver quão bem o sensor consegue captá-las.

Monitoramento em Tempo Real

O sensor foi projetado pra monitorar mudanças em tempo real. Quando a solução 1X PBS (a solução de trabalho) é adicionada ao sensor, isso causa um aumento inicial na voltagem. Depois disso, as mudanças são monitoradas com cuidado pra ver como o sensor reage a diferentes soluções de teste. Os pesquisadores usam diferentes frequências pra garantir que consigam os melhores resultados sem interferências do equipamento.

Resultados dos Testes

O principal objetivo desses testes era determinar quão sensível o sensor é ao detectar as proteínas de pico do SARS-CoV-2. Em experimentos anteriores, o sensor conseguia detectar essas proteínas a um limite de cerca de 200 ng/mL. Porém, os pesquisadores estavam empolgados pra melhorar isso.

Encontrando um Melhor Buffer

Durante os testes, os cientistas descobriram que diferentes concentrações de PBS afetavam os resultados de forma significativa. Depois de testar várias diluições, eles acharam que uma solução salina mais fraca (0,18X PBS) combinava melhor com a saliva e melhorava as capacidades de detecção. Com essa nova solução, conseguiram abaixar o limite de detecção pra 0,2 ng/mL, o que é uma baita melhoria.

Teste de Especificidade

Pra comprovar a eficácia do novo sensor, os pesquisadores precisavam mostrar que ele conseguia distinguir entre o SARS-CoV-2 e vírus similares como o MERS-CoV. Ao introduzir proteínas do MERS-CoV no sensor, eles checaram se havia qualquer ligação com os anticorpos do SARS-CoV-2. Os resultados mostraram nenhuma interação, confirmando que o sensor conseguia diferenciar entre essas proteínas similares, mas distintas.

Conclusão

Resumindo, um novo e inovador sensor pra detectar as proteínas de pico do SARS-CoV-2 foi desenvolvido. Esse sensor mostrou vantagens claras em termos de resultados rápidos e a capacidade de diferenciar entre proteínas similares. O uso inovador de um biossensor oferece uma ferramenta promissora pra monitoramento e testes contínuos na luta contra o COVID-19.

Os avanços feitos com esse sensor não só trazem esperança pra detecções rápidas, mas também destacam a importância de desenvolver ferramentas simples e eficazes na saúde. Quem diria que a ciência poderia ser tão séria e tão legal ao mesmo tempo? É como um gadget do James Bond, mas pra detectar vírus! Enquanto o mundo continua navegando pelos desafios trazidos pelo COVID-19, inovações como essa nos dão um vislumbre de um futuro mais resiliente.

Fonte original

Título: A Label-free Nanowell-based Impedance Sensor for Ten-minute SARS-CoV-2 Detection

Resumo: This work explores label-free biosensing as an effective method for biomolecular analysis, ensuring the preservation of native conformation and biological activity. The focus is on a novel electronic biosensing platform utilizing micro-fabricated nanowell-based impedance sensors, offering rapid, point-of-care diagnosis for SARS-CoV-2 (COVID-19) detection. The nanowell sensor, constructed on a silica substrate through a series of microfabrication processes including deposition, patterning, and etching, features a 5x5 well array functionalized with antibodies. Real-time impedance changes within the nanowell array enable diagnostic results within ten minutes using small sample volumes ( View larger version (58K): [email protected]@79d5acorg.highwire.dtl.DTLVardef@bb1bc1org.highwire.dtl.DTLVardef@1b5098_HPS_FORMAT_FIGEXP M_FIG C_FIG

Autores: Zhuolun Meng, Liam White, Pengfei Xie, S. Reza Mahmoodi, Aris Karapiperis, Hao Lin, German Drazer, Mehdi Javanmard, Edward P. DeMauro

Última atualização: 2024-12-12 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.11.627986

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.11.627986.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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