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Melhorando as Previsões de Preços de Ativos com Geometria

Usando geometria pra melhorar as previsões dos movimentos de preços de ativos através de matrizes de covariância.

Andrea Bucci, Michele Palma, Chao Zhang

― 8 min ler


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Índice

No mundo das finanças, prever os movimentos futuros dos preços dos ativos é como tentar ler folhas de chá—é complicado! Uma parte importante dessa previsão é entender como os ativos se movem juntos, o que é capturado em algo chamado matriz de covariância realizada. Porém, os métodos tradicionais para prever essas matrizes costumam falhar porque tratam essas matrizes especiais como quadrados simples em um espaço plano, ignorando sua natureza mais complexa.

E se a gente pudesse fazer melhor? E se pudéssemos usar técnicas avançadas da matemática que entendem a forma e estrutura únicas dessas matrizes? É aí que entra o Aprendizado Profundo Geométrico.

O Que São Matrizes de Covariância?

Vamos simplificar. Uma matriz de covariância é um nome chique para uma tabela que mostra como dois ou mais ativos se movem juntos. Se uma ação sobe e outra tende a cair, a covariância será negativa. Se ambas subirem, a covariância será positiva. Uma matriz de covariância realizada é só uma foto dessa relação por um certo período.

Mas aqui está a sacada: essas matrizes têm propriedades especiais. Elas são simétricas e só contêm números positivos, o que significa que não podem ser tratadas como matrizes normais. Elas vivem em um mundo único, chamado variedade riemanniana, que é como um café aconchegante onde só os tipos certos de matrizes podem ficar.

Por Que Métodos Tradicionais Não Funcionam

Muitos dos métodos padrão para prever essas matrizes não levam em conta sua natureza especial. Eles as tratam como se fossem formas planas simples em um mundo bidimensional. Isso pode levar a erros sérios na hora de fazer previsões. Imagine tentar colocar um quadrado em um buraco redondo—não vai funcionar bem!

Além disso, conforme o número de ativos aumenta, as matrizes podem ficar realmente grandes e difíceis de gerenciar. Quando isso acontece, os métodos tradicionais começam a ter dificuldades e ficam bem lentos, como tentar andar em um shopping lotado no sábado.

A Necessidade de uma Nova Abordagem

Para enfrentar esses desafios, uma nova metodologia é proposta que aproveita as propriedades geométricas únicas das matrizes de covariância. Em vez de usar as técnicas antigas, podemos construir em cima de uma base de entendimento mais profundo. Isso envolve usar um tipo de aprendizado profundo que está ciente da geometria, permitindo que capturemos as relações intricadas que os métodos tradicionais costumam perder.

Aproveitando a estrutura dessas matrizes usando ferramentas de uma área da matemática chamada geometria diferencial, conseguimos fazer previsões que são não só mais precisas, mas também mais eficientes.

Um Gostinho das Variedades Riemannianas

Agora, vamos mergulhar um pouco na geometria. Uma variedade riemanniana é como uma paisagem chique de colinas e vales. Nesse contexto, as matrizes de covariância realizadas se sentam nessa paisagem, o que significa que podemos medir distâncias e ângulos de maneiras que respeitam suas características únicas.

Imagine que você está escalando uma montanha—não dá pra pegar o caminho mais reto. Você precisa considerar o terreno. Da mesma forma, ao lidar com matrizes de covariância, precisamos levar em conta sua natureza “curvada” para encontrar as melhores previsões.

Aprendendo com a Geometria

Então, como a gente aprende com essa geometria? Usando um tipo especial de rede neural adequada para essas matrizes. Essa rede pode lidar com a forma única das matrizes de covariância, permitindo que aprenda de forma mais eficaz sem forçá-la a um mundo plano e desajeitado.

A arquitetura dessa rede neural geométrica inclui diferentes camadas que processam os dados de entrada de maneira que respeita a simetria e a positividade das matrizes. É como construir uma montanha-russa que se encaixa perfeitamente nas colinas sem perder velocidade nas curvas.

O Papel das Matrizes de Entrada

Ao treinar nosso modelo, precisamos garantir que usamos a entrada certa. Em vez de alimentar matrizes simples uma a uma, podemos inserir várias matrizes de covariância atrasadas de uma vez. Imagine dar a um toddler faminto vários lanchinhos de uma vez em vez de só um para mantê-lo feliz!

Essa abordagem permite que o modelo capture como as relações entre os ativos mudam ao longo do tempo. Ao empilhar essas matrizes em uma forma diagonal em bloco, conseguimos criar uma entrada rica que ajuda a rede a aprender melhor.

O Modelo Autoregressivo Heterogêneo

Enquanto estamos nisso, vamos falar sobre o modelo Autoregressivo Heterogêneo (HAR) para prever Volatilidade. Pense nele como um velho amigo na previsão de volatilidade. O modelo HAR pega informações de volatilidade passadas ao longo de diferentes horizontes de tempo—diários, semanais e mensais—e prevê a volatilidade futura com base nisso.

Mas, quando queremos esticar esse modelo para prever toda a matriz de covariância, encontramos alguns problemas, já que ele tende a ficar todo bagunçado e complicado. Mas, com nossa nova abordagem, conseguimos manter tudo em ordem, mantendo a estrutura enquanto permitimos mais precisão.

Aplicação Prática em Finanças

Agora vem a parte divertida! Como a gente testa esse novo método? Podemos usar dados do mundo real do mercado de ações. Por exemplo, podemos reunir dados diários de preços das principais empresas do índice S&P 500, que é como pegar os melhores ingredientes para uma receita deliciosa.

Com nossos dados em mãos, extraímos as matrizes de volatilidade realizada e as colocamos à prova contra métodos tradicionais de previsão como modelos GARCH e decomposições de Cholesky. O objetivo? Ver se nossos novos métodos geométricos superam essas técnicas mais antigas.

Resultados do Estudo

Quando testamos nosso novo modelo, os resultados foram promissores. Ao considerar dependências de longo prazo na volatilidade, nosso método de aprendizado profundo geométrico forneceu previsões mais precisas das matrizes de covariância realizadas em comparação aos métodos tradicionais.

Essencialmente, nosso modelo provou ser o aluno destaque da turma, tirando notas altas enquanto os métodos tradicionais lutavam para acompanhar.

Simplificando Complexidades

A gente entende—mergulhar no jargão financeiro pode ficar confuso rapidinho. Mas tem um lado bom: nosso método consegue lidar com as complexidades das matrizes de alta dimensão sem se perder em muitos parâmetros. É como organizar seu closet com a quantidade certa de cabides—tudo se encaixa perfeitamente sem bagunça!

Otimização de Portfólio

Agora que fizemos nossas previsões, podemos aplicá-las para otimizar portfólios de investimento. Imagine tentar criar a playlist perfeita para uma festa que mantenha todo mundo dançando—nosso objetivo é espalhar os riscos no portfólio enquanto maximizamos os retornos.

Usando as matrizes de covariância realizadas previstas, podemos alocar pesos a diferentes ativos de uma forma que minimize a variância. Isso significa criar um portfólio que é menos provável de desabar quando o mercado dá um passo em falso que não estávamos esperando.

Comparando Desempenho

Ao comparar diferentes estratégias de portfólio, descobrimos que, enquanto os métodos tradicionais podem se sair bem em minimizar riscos, muitas vezes vêm com altas taxas de turnover—como um convidado de festa que não consegue ficar parado. Em contraste, nossos métodos geométricos conseguem manter o risco sob controle enquanto mantêm o turnover baixo, o que é uma vitória para qualquer investidor em busca de estabilidade.

Conclusões

Resumindo, o uso de aprendizado profundo geométrico para prever matrizes de covariância realizadas mostra grande promessa em melhorar a precisão preditiva nas finanças. Ao tratar essas matrizes com o respeito que merecem—reconhecendo sua estrutura única—evitamos as armadilhas tradicionais e construímos modelos que podem dançar graciosamente na complexa paisagem dos dados financeiros.

Enquanto olhamos para o futuro, há espaço para mais exploração. Quem sabe podemos testar diferentes funções de ativação ou até introduzir outras variáveis para ver como elas afetam nossas previsões. As possibilidades são tão infinitas quanto o próprio mercado de ações!

Então, se uma coisa está clara, é que enquanto prever mercados financeiros não é uma tarefa fácil, aproveitar a geometria das matrizes de covariância pode fornecer o empurrãozinho necessário para navegar nesse terreno complicado. Agora, quem está pronto para trazer essa abordagem para a próxima festa de investimentos?

Fonte original

Título: Geometric Deep Learning for Realized Covariance Matrix Forecasting

Resumo: Traditional methods employed in matrix volatility forecasting often overlook the inherent Riemannian manifold structure of symmetric positive definite matrices, treating them as elements of Euclidean space, which can lead to suboptimal predictive performance. Moreover, they often struggle to handle high-dimensional matrices. In this paper, we propose a novel approach for forecasting realized covariance matrices of asset returns using a Riemannian-geometry-aware deep learning framework. In this way, we account for the geometric properties of the covariance matrices, including possible non-linear dynamics and efficient handling of high-dimensionality. Moreover, building upon a Fr\'echet sample mean of realized covariance matrices, we are able to extend the HAR model to the matrix-variate. We demonstrate the efficacy of our approach using daily realized covariance matrices for the 50 most capitalized companies in the S&P 500 index, showing that our method outperforms traditional approaches in terms of predictive accuracy.

Autores: Andrea Bucci, Michele Palma, Chao Zhang

Última atualização: 2024-12-12 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.09517

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.09517

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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