Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Ciências da saúde # Salute pubblica e globale

Examinando a Obesidade e a Hipertensão: O Começo Conta

Fatores da infância moldam os riscos de obesidade e hipertensão na vida adulta.

S Stannard, RK Owen, A Berrington, N Ziauddeen, SDS Fraser, S Paranjothy, RB Hoyle, N A Alwan

― 8 min ler


Vida Inicial: Chave para Vida Inicial: Chave para Riscos à Saúde obesidade e a hipertensão em adultos. As condições da infância impactam a
Índice

Na Inglaterra, um bom número de adultos tá lidando com os desafios da Obesidade e Hipertensão. Estima-se que cerca de 26% dos adultos tenham obesidade, enquanto uns 31% tão enfrentando hipertensão. Essas condições não são só números; elas trazem riscos sérios à saúde, incluindo diabetes, doenças cardíacas, problemas nos rins e certos tipos de câncer. Claro que esses problemas não são só preocupações pessoais, mas também desafios significativos de saúde pública.

A Perspectiva Global

Globalmente, obesidade e hipertensão não são só assuntos da moda; são grandes responsáveis por milhões de mortes a cada ano. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que cerca de 2,8 milhões de pessoas morrem anualmente por causa da obesidade. Nos últimos trinta anos, a prevalência da hipertensão deu um salto, com aumentos de 41% a 144% em várias regiões. O interessante é que essas duas condições costumam aparecer juntas. Nos Estados Unidos, quase metade das pessoas com pressão alta também luta contra a obesidade, e quem tem obesidade tem bem mais chances de desenvolver hipertensão em comparação com pessoas com peso normal. Quando as duas aparecem juntas, os riscos aumentam, levando a mais problemas de saúde.

Fatores de Risco e Influências na Primeira Infância

Pra encarar esses problemas, é essencial olhar pros fatores de risco envolvidos, especialmente os que surgem na primeira infância. A ideia é considerar várias áreas que contribuem pra essas questões de saúde. Isso é vital por três motivos principais:

  1. Medidas Combinadas: Em vez de olhar cada fator isoladamente, considerar múltiplos fatores como um todo dá uma visão mais precisa das experiências na primeira infância, que podem influenciar muito a saúde na vida adulta.

  2. Visão Holística: Ao observar condições mais amplas da infância, conseguimos entender melhor como essas situações moldam os resultados de saúde das pessoas mais tarde.

  3. Intervenções Informadas: Compreender como diferentes experiências na primeira infância se conectam pode guiar melhor intervenções e políticas. Com esse conhecimento, conseguimos criar programas focados em melhorar a saúde das crianças e apoiar vidas mais longas e saudáveis.

Um Modelo de Compreensão

Pesquisadores desenvolveram um modelo conceitual que destaca vários fatores da primeira infância que podem influenciar a saúde futura. Através de revisões detalhadas e contribuições do público, um total de 12 áreas de fatores de risco na primeira infância foram identificadas. Essas áreas abrangem uma variedade de influências, incluindo fatores sociais, econômicos, educacionais e ambientais. Eles não olham apenas pra influências diretas, mas também pros sistemas mais amplos que contribuem pra saúde e doença.

Um estudo analisou mais de perto cinco dessas áreas especificamente relacionadas à obesidade e hipertensão, analisando dados de diferentes estudos de coorte de nascimento. Por exemplo, uma análise se concentrou em pessoas nascidas em 1970. Ela apontou que certas áreas, como o Ambiente Familiar e Fatores socioeconômicos, eram preditores fortes de obesidade e hipertensão combinadas. Então, se você teve uma vida familiar bagunçada ou dificuldades financeiras, pode estar caminhando pra esses problemas de saúde.

Diferentes Gerações, Diferentes Riscos

Curiosamente, as experiências da primeira infância de diferentes gerações são diferentes. Mesmo que as duas coortes estudadas tenham apenas 12 anos de diferença, as condições em que cresceram eram bem diferentes. A coorte mais velha enfrentou uma estrutura familiar mais estável, enquanto a geração mais nova viu mudanças nas dinâmicas familiares, com mais mulheres entrando no mercado de trabalho e mudanças na estabilidade familiar. Essas mudanças sociais podem ter influenciado os resultados de saúde deles.

Nesse contexto, os pesquisadores queriam ver como as mesmas cinco áreas da primeira infância poderiam prever o risco de desenvolver obesidade e hipertensão em indivíduos da coorte anterior. Eles previram escores de risco com base em vários fatores que poderiam contribuir pra essas condições.

Compreendendo os Dados

O estudo usou dados de uma grande coorte que acompanhou crianças nascidas em 1958 na Inglaterra, Escócia e País de Gales. Quando essas pessoas chegaram aos 44 anos, os pesquisadores coletaram dados sobre altura, peso e pressão arterial. Eles definiram obesidade com base no Índice de Massa Corporal (IMC) e determinaram a hipertensão com base nas leituras da pressão arterial. Basicamente, eles categorizavam os indivíduos como tendo uma condição combinada de obesidade e hipertensão ou não.

Focaram em cinco áreas da primeira infância que incluíam:

  1. Fatores Pré-Natais e de Nascimento: Essa área analisou questões de saúde relacionadas à gravidez e ao parto.

  2. Características de Desenvolvimento: Incluiu aspectos como coordenação e personalidade.

  3. Educação e Aprendizado: Foram considerados fatores relacionados ao desempenho acadêmico e à educação.

  4. Fatores Socioeconômicos: Essa área olhou pras condições sociais e econômicas que influenciam os indivíduos.

  5. Ambiente Familiar: Analisou as dinâmicas entre crianças e seus cuidadores.

Analisando os Dados

Os pesquisadores aplicaram métodos estatísticos pra encontrar os preditores mais fortes de obesidade e hipertensão. Eles descobriram que várias variáveis dentro dessas áreas eram indicadores significativos dos resultados de saúde. Depois de rodar várias análises, os fatores socioeconômicos se destacaram como os preditores mais fortes, mesmo depois de considerar as condições de vida adulta.

Curiosamente, enquanto na coorte anterior, o ambiente parental e familiar era um preditor chave, isso não teve um papel significativo na coorte mais recente. Essa mudança sugere que as dinâmicas familiares e os ambientes ao redor das crianças podem alterar muito os resultados de saúde mais tarde na vida.

O Que Esses Resultados Significam?

Os resultados indicam que as condições em que as crianças crescem—especialmente o status socioeconômico—podem ter um impacto duradouro na saúde delas como adultas. Essas percepções são essenciais pra criar iniciativas de saúde pública que visam a saúde das crianças desde cedo. Isso ressalta a importância de garantir que todas as crianças tenham um começo justo, o que pode levar a melhores resultados de saúde na população.

Avançando

Com essas descobertas em mãos, os próximos passos podem incluir a criação de intervenções focadas em melhorar as condições na primeira infância. Focando em fatores socioeconômicos, educação, estabilidade familiar e saúde desde a gravidez, podemos trabalhar pra reduzir a incidência de obesidade e hipertensão.

Essa pesquisa também destaca o valor de entender diferentes gerações e suas experiências únicas. À medida que a sociedade evolui, nossas abordagens à saúde e bem-estar também precisam evoluir. Cada coorte traz lições únicas que podem moldar estratégias futuras pra promover a saúde pública.

Forças e Limitações

As forças do estudo incluem seu grande conjunto de dados, que permite uma análise de uma ampla gama de fatores que afetam a saúde na infância. No entanto, também enfrentou limitações. Por exemplo, a coorte consiste principalmente de indivíduos de uma etnia específica, tornando-a menos representativa da população atual diversificada. Além disso, medir obesidade através do IMC tem suas falhas, pois às vezes representa mal a gordura corporal, especialmente em pessoas com construção muscular.

Conclusão

Ao examinar a interação de fatores da primeira infância e seus efeitos na obesidade e hipertensão, conseguimos insights que podem ajudar a guiar iniciativas de saúde pública. As evidências mostram que abordar questões como status socioeconômico, dinâmicas familiares e oportunidades educacionais pode contribuir pra resultados mais saudáveis e pra redução da prevalência dessas condições. O objetivo final é dar às crianças o melhor começo possível na vida, garantindo que não apenas cresçam saudáveis, mas também prosperem na vida adulta.

Então, à medida que avançamos, vamos continuar a investir na saúde das crianças, porque um futuro mais feliz e saudável começa com uma boa base. Afinal, ninguém quer um futuro cheio das complicações da obesidade e hipertensão—a menos que, claro, você curta o thrill de consultas médicas extras!

Fonte original

Título: Early Life Predictors of Obesity and Hypertension Comorbidity at Midlife: Findings from the 1958 National Child Development Study (NCDS)

Resumo: BackgroundEarly life exposures can increase the risk of both obesity and hypertension in adulthood. In this paper we identify exposures across five pre-hypothesised childhood domains, explore them as predictors of obesity and hypertension comorbidity using the 1958 National Child Development Study (NCDS), and discuss these results in comparison to a similar approach using another birth cohort (the 1970 British Cohort Study (BCS70)). MethodsThe analytical sample included 9150 participants. The outcome was obesity (BMI of [≥]30) and hypertension (blood pressure>140/90mm Hg) comorbidity at age 44. Domains included: prenatal, antenatal, neonatal and birth, developmental attributes and behaviour, child education and academic ability, socioeconomic factors and parental and family environment. Stepwise backward elimination selected variables for inclusion for each domain, and predicted risk scores of obesity-hypertension for each cohort member within each domain were calculated. We performed multivariable logistic regression analysis including domain-specific risk scores, sex and ethnicity to assess how well the outcome could be predicted taking all domains into account. In additional analysis we included potential adult factors. ResultsIncluding all domain-specific risk scores, sex, and ethnicity in the same prediction model the area under the curve was 0.70 (95%CI 0.67-0.72). The strongest domain predictor for obesity-hypertension comorbidity was for the socioeconomic factors domain (OR 1.28 95%CI 1.18-1.38), similar to the BCS70 results. However, the parental and family environment domain was not a significant predictor for obesity-hypertension comorbidity (OR 1.08 95%CI 0.94-1.24) unlike the BCS70 results. After considering adult predictors, robust associations remained to the socioeconomic, education and academic abilities, development and behaviour, and prenatal, antenatal, neonatal and birth domains. ConclusionsIn the NCDS some early life course domains were found to be significant predictors of obesity-hypertension comorbidity, supporting previous findings. Shared early-life characteristics could have a role in predicting obesity-hypertension comorbidity, particularly for those who faced socioeconomic disadvantage.

Autores: S Stannard, RK Owen, A Berrington, N Ziauddeen, SDS Fraser, S Paranjothy, RB Hoyle, N A Alwan

Última atualização: 2024-12-10 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.09.24318705

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.09.24318705.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Artigos semelhantes