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# Ciências da saúde # HIV/AIDS

Colocando os Clientes em Primeiro Lugar no Tratamento do HIV

A entrega de serviços diferenciados transforma o cuidado do HIV, oferecendo mais opções pros clientes.

Idah Mokhele, Vinolia Ntjikelane, Nancy Scott, Jeanette L. Kaiser, Allison Morgan, Amy Huber, Oratile Mokgethi, Timothy Tchereni, Wyness Phiri, Aniset Kamanga, Prudence Haimbe, Priscilla Lumano-Mulenga, Rose Nyirenda, Sophie Pascoe, Sydney Rosen

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O tratamento do HIV evoluiu bastante, e um dos jeitos mais legais de torná-lo mais amigável é através dos modelos de Entrega de Serviços Diferenciados (DSD). Imagina ir a um restaurante onde você pode escolher seu prato favorito, pedir extra apimentado ou até escolher uma sobremesa em vez de uma salada. Bem, essa é a ideia por trás do DSD para o tratamento do HIV—dar às pessoas opções sobre como recebem os cuidados.

O que é DSD?

DSD é tudo sobre colocar a pessoa no controle do seu tratamento. Em vez do mesmo modelo pra todo mundo, o DSD deixa os clientes escolherem com que frequência vão à clínica, onde podem pegar sua medicação, e outras preferências que facilitam a vida deles. É como ter um buffet ao invés de um cardápio fixo.

O Papel da Tomada de Decisão Compartilhada

Um ingrediente chave nesse processo é a tomada de decisão compartilhada entre os prestadores de saúde e os clientes. Isso significa que os clientes não estão apenas aceitando passivamente o que é dado a eles; eles podem opinar sobre seu tratamento. Os prestadores oferecem opções, explicam o que significam, e os clientes escolhem o que funciona pra eles. É uma situação em que todo mundo ganha, visando melhorar os resultados para todos envolvidos.

História do DSD na África Subsaariana

Desde 2016, muitos países na África Subsaariana têm seguido essa jornada do DSD, seguindo diretrizes de grandes organizações de saúde. Ao longo dos anos, esses países testaram diferentes modelos, alguns funcionaram, outros não, e aprenderam no caminho. Pode-se dizer que foi como um grande experimento para oferecer melhores cuidados.

Modelos Atuais em Uso

A partir do início de 2023, muitos países já se fixaram em alguns modelos populares para clientes que estão estáveis no tratamento há pelo menos seis meses. Aqui está uma rápida olhada no que está no cardápio:

  1. Dispensa de Múltiplos Meses: Receba vários meses de medicação de uma vez, reduzindo o número de idas à clínica. É como estocar snacks pra uma maratona de filmes!

  2. Serviços Rápidos: Pule as longas filas e pegue sua medicação rapidinho. Quem não ama um fast pass pra pegar o que é bom?

  3. Retirada de Medicação na Comunidade: Pegue seus remédios em um lugar mais perto de casa, como uma farmácia local. Conveniência na veia!

  4. Entrega em Casa: Alguns clientes podem até ter seus medicamentos entregues em casa. Fala sério, que serviço!

  5. Grupos ou Clubes: Um modelo menos comum onde os clientes podem pegar seus medicamentos em grupo ou tê-los entregues. É como um clubinho da saúde!

Os clientes podem optar por continuar com o atendimento tradicional, que envolve visitas mais frequentes e menos flexibilidade.

Desejos por Mais Opções

Agora, você pode pensar que com todas essas opções, todo mundo pode escolher o que quer, né? Calma aí, meu amigo. Muitos clientes relataram que se sentiram como se tivessem só uma escolha ou nenhuma. Claro, podem dizer que tiveram voz, mas quando questionados mais a fundo, acaba que só uma fração minúscula realmente teve a chance de escolher. Essa desconexão levanta questões sobre como os clientes vivenciam essa suposta escolha.

Insights da Pesquisa

Uma pesquisa recente mostrou que em Malawi, apenas 4% dos clientes disseram que receberam a opção de escolher um modelo. Em Zambia, esse número foi de 17%, e na África do Sul, chegou a impressionantes 47%. É claro que alguns países estão à frente quando se trata de empoderar os clientes.

Curiosamente, a maioria dos clientes estava feliz com seu modelo atual, mesmo que não tivessem tido a chance de escolher. É quase como curtir um bolo oferecido em uma festa, mas depois descobrir que tinha um buffet de sobremesas que você não sabia!

O que os Prestadores Dizem

Os prestadores geralmente acham que estão oferecendo um mundo de opções, mas a realidade para os clientes às vezes parece bem diferente. A maioria dos prestadores relatou que ofereceu aos clientes a escolha entre ficar com o atendimento tradicional ou entrar em um modelo DSD. No entanto, essas opções podem não ser sempre comunicadas de forma clara.

Os prestadores costumam usar seu próprio julgamento para determinar quanto de escolha dar aos clientes, baseado em circunstâncias individuais. Por exemplo, fatores como a localização do cliente ou se ele tem amigos por perto podem influenciar as recomendações dos prestadores. Embora isso possa parecer prático, pode deixar de lado as preferências reais dos clientes.

Variações Entre Países

As diferenças nas experiências entre países podem ser marcantes. Na África do Sul, muitos clientes sentiram que tinham uma variedade de opções. Eles relataram estar informados sobre diferentes modelos, permitindo que escolhessem o que funcionava melhor pra eles. Enquanto isso, em Malawi e Zambia, muitos clientes se sentiram presos com apenas uma opção ou nenhuma. Parece que o buffet de escolhas é bem diferente dependendo de onde você está!

Como os Clientes Descobrem Sobre Suas Opções

Então, como os clientes ficam sabendo sobre esses vários modelos DSD? Os prestadores em todos os três países geralmente compartilham informações por meio de sessões educativas em grupo e conversas individuais. Cartazes e panfletos também ajudam, mas isso nem sempre é o suficiente. Muitos clientes relataram que não receberam informações detalhadas, dificultando a compreensão de suas escolhas.

A Importância da Comunicação

A comunicação é fundamental aqui. É essencial que os clientes recebam todas as informações necessárias sobre as opções DSD. Muitos prestadores sugeriram que aumentar a quantidade de informações compartilhadas, e fazer isso na língua preferida do paciente, poderia ajudar os clientes a tomarem melhores decisões.

Sugestões para Melhorias

Os prestadores compartilharam várias ideias pensativas para melhorar a experiência do modelo DSD. As sugestões variaram desde educação precoce sobre os modelos mesmo antes dos clientes estarem estáveis até melhorias no suporte pós-atendimento. É tudo sobre garantir que os clientes se sintam informados e empoderados.

Satisfação e Felicidade do Paciente

Curiosamente, muitos clientes relataram estar satisfeitos com sua experiência de tratamento, apesar da falta de escolhas. Isso levanta a questão: são os serviços em si que deixam os clientes felizes, ou eles estão simplesmente contentes com qualquer opção que pareça melhor do que o atendimento tradicional? É um pouco confuso e destaca a necessidade de mais pesquisas sobre o que realmente faz os clientes felizes com seus cuidados.

A Conclusão

Resumindo, o modelo DSD visa oferecer um cuidado mais personalizado e centrado no cliente para o tratamento do HIV. Enquanto os prestadores acreditam que estão oferecendo escolhas, as experiências dos clientes muitas vezes contam uma história diferente. Muitos clientes querem ter voz real nas opções de tratamento, mas a realidade é que apenas um pequeno número se sente realmente empoderado pra fazer essa escolha.

Avançando, melhorar a comunicação sobre escolhas e garantir que os clientes estejam realmente informados sobre suas opções pode ajudar a fechar essa lacuna. Afinal, quando se trata de saúde, todo mundo deveria sentir que está no buffet, e não apenas recebendo as sobras!

Conclusão

A Entrega de Serviços Diferenciados para o tratamento do HIV busca aumentar a centralidade no cliente. Embora progressos estejam sendo feitos, ainda há um longo caminho a percorrer para garantir que os clientes possam realmente escolher suas opções de tratamento. Ao continuar melhorando a comunicação e o suporte em torno desses modelos, os prestadores de saúde podem ajudar os clientes a se sentirem mais no controle de sua jornada de saúde.

A necessidade de pesquisas sobre como tornar essas escolhas dinâmicas e úteis ao longo do tempo é clara, e com as estratégias certas, o objetivo de um cuidado realmente centrado no cliente pode se tornar uma realidade. Afinal, quem não quer ter voz sobre como gerenciar sua saúde?

Fonte original

Título: Are HIV treatment clients offered a choice of differentiated service delivery models? Evidence from Malawi, South Africa, and Zambia

Resumo: PurposeDifferentiated service delivery (DSD) models for antiretroviral therapy (ART) for HIV are intended to increase patient-centeredness, a concept that incorporates patient choice of service delivery options. We explored choice in DSD model enrollment at 42 public sector clinics in Malawi, South Africa, and Zambia. MethodsFrom 09/2022-05/2023, we surveyed ART clients and healthcare providers, asking ART clients if they had a choice about DSD model enrollment and providers about their practices in offering choice. We estimated risk differences for ART clients self-reported offer of choice using a Poisson distribution with an identity link function and report risk differences. We thematically analyzed open-ended questions and report key themes. ResultsWe enrolled 1049 clients (Malawi 409, South Africa 362, Zambia 278) and 404 providers (Malawi 110, South Africa 175, Zambia 119). The proportion of clients indicating that they had been offered a choice ranged from 4% in Malawi to 17% in Zambia to 47% in South Africa. Few clients (Malawi 10%, South Africa 19%, Zambia 13%) reported they had actively asked to enroll in a DSD model, but a majority (Malawi 66%, South Africa 80%, Zambia 59%) indicated they consented to model enrollment, even if enrollment was not presented as a choice. Over 90% of clients in all three countries reported that they were happy to be enrolled in their current DSD model. Among providers, 64% in Malawi, 80% in South Africa, and 59% in Zambia said they offered clients the choice to enroll in DSD or remain in conventional care. ConclusionsAs of 2023, relatively few ART clients in Malawi, South Africa, and Zambia said they were offered a choice about enrolling in a differentiated service delivery model, despite most providers reporting offering a choice. The value of patient choice in improving clinical outcomes and satisfaction should be explored further. Plain-Language SummaryO_ST_ABSPurposeC_ST_ABSDifferentiated service delivery (DSD) models for antiretroviral therapy (ART) enhance patient-centeredness by offering choices in service delivery options. We explored choice in DSD model enrollment at 42 public sector clinics in Malawi, South Africa, and Zambia. MethodsFrom 09/2022-05/2023, we surveyed ART clients and healthcare providers, asking clients whether they had a choice about DSD model enrollment and providers whether they offered this choice to their clients. We analyzed the data to identify differences in how clients reported being offered a choice. Results1,049 clients participated: 409 from Malawi, 362 from South Africa, and 278 from Zambia, alongside 404 providers (110 in Malawi, 175 in South Africa, and 119 in Zambia). 4% of clients in Malawi, 17% in Zambia, and 47% in South Africa reported being offered a choice to enroll in a DSD model. Few actively sought to join a DSD mode (Malawi 10%, South Africa 19%, and Zambia 13%)--but many consented to enroll even when not explicitly offered (Malawi 66%, South Africa 80%, Zambia 59%). Over 90% of all clients were happy with their current DSD model. Among providers, 64% in Malawi, 80% in South Africa, and 59% in Zambia offered clients the choice to enrol in a DSD model or remain in conventional care. ConclusionsMost ART clients in our study did not report being offered a choice to join a DSD model despite providers claiming they offered one. Further research is needed to understand how offering choices could improve health outcomes and patient satisfaction with care.

Autores: Idah Mokhele, Vinolia Ntjikelane, Nancy Scott, Jeanette L. Kaiser, Allison Morgan, Amy Huber, Oratile Mokgethi, Timothy Tchereni, Wyness Phiri, Aniset Kamanga, Prudence Haimbe, Priscilla Lumano-Mulenga, Rose Nyirenda, Sophie Pascoe, Sydney Rosen

Última atualização: 2024-12-11 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.09.24317166

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.09.24317166.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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