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# Física # Física de Altas Energias - Fenomenologia # Física de Altas Energias - Experiência

Os Segredos da Física de Partículas

Descubra os blocos de construção do universo e as forças que os regulam.

Kaustubh Agashe, Abhishek Banerjee, Minuyan Jiang, Shmuel Nussinov, Kushan Panchal, Srijit Paul, Gilad Perez, Yotam Soreq

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Física de Partículas Física de Partículas Revelada universo. Uma imersão nos menores componentes do
Índice

A física de partículas é como uma caça ao tesouro, mas em vez de procurar ouro, os cientistas estão querendo entender o universo nas suas menores escalas. Imagina quebrar tudo ao seu redor em pedacinhos. Nesse nível, tudo é feito de partículas, como se fossem bloquinhos de montar.

No coração da física de partículas tá a busca por aprender sobre as forças fundamentais que governam como essas partículas interagem. Essas forças incluem a gravidade, o eletromagnetismo e as forças nucleares forte e fraca. Entender essas interações ajuda a explicar de tudo, desde porque as maçãs caem das árvores até como as estrelas brilham.

As Partículas Básicas

Na física de partículas, a gente fala muito sobre partículas subatômicas. As mais comuns são os elétrons, prótons e nêutrons. Os elétrons são partículas minúsculas com carga negativa, enquanto os prótons e nêutrons ficam no centro dos átomos, com os prótons carregando carga positiva e os nêutrons sendo neutros.

Mas espera! A coisa fica muito mais interessante. Abaixo desse nível, os prótons e nêutrons são feitos de partículas ainda menores chamadas Quarks. Os quarks vêm em diferentes "sabores" (não, não é de sorvete!), como up, down, charm, strange, top e bottom. A forma como os quarks se combinam pra formar prótons e nêutrons é governada pela força forte.

As Forças que Mantêm Tudo Junto

No mundo das partículas minúsculas, quatro forças fundamentais entram em cena:

  1. Gravidade: A força que mantém seus pés no chão e garante que os planetas fiquem em órbita ao redor do sol. A gravidade é a mais fraca das quatro forças em nível de partículas.

  2. Eletromagnetismo: Essa força age entre partículas carregadas. É o que faz os ímãs funcionarem e é responsável pela eletricidade. É muito mais forte que a gravidade.

  3. Força Nuclear Fraca: Essa é a força responsável por certos tipos de decaimento radioativo. Ela desempenha um papel crucial em processos como a fusão nuclear no sol.

  4. Força Nuclear Forte: Essa força mantém os quarks juntos dentro dos prótons e nêutrons. É a mais forte de todas as forças, mas só funciona em distâncias muito curtas.

O Modelo Padrão da Física de Partículas

Agora, não podemos falar de física de partículas sem mencionar o Modelo Padrão. Pense nele como o livro de receitas definitivo pra explicar como as partículas e forças se conectam. Esse modelo lista todas as partículas conhecidas e suas interações.

O Modelo Padrão inclui os três tipos de partículas: quarks, léptons (como os elétrons) e partículas portadoras de força (chamadas bósons). Ele tem sido incrivelmente bem-sucedido porque prevê com precisão vários fenômenos observados em experimentos.

O Bóson de Higgs: A Celebridade da Física de Partículas

O bóson de Higgs é frequentemente chamado de “partícula de Deus”. Ele ganhou esse apelido não porque tenha poderes divinos, mas porque desempenha um papel crucial em dar massa a outras partículas.

A descoberta do bóson de Higgs em 2012 no Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi como encontrar uma agulha no palheiro, fazendo dele um momento monumental na física. Sua existência confirmou uma parte vital do Modelo Padrão.

Indo Além do Modelo Padrão

Mas calma! Enquanto o Modelo Padrão faz um ótimo trabalho, não explica tudo. Por exemplo, ele não consegue explicar a Matéria Escura e a energia escura, que formam a maior parte do universo. Muitos cientistas acreditam que há mais pra explorar além do Modelo Padrão.

Pra aprofundar, os pesquisadores estão olhando várias teorias, como a supersimetria e a teoria das cordas. Essas teorias visam preencher as lacunas e responder perguntas sobre o universo.

A Caça por Novas Partículas

Pra testar essas teorias, os cientistas muitas vezes precisam encontrar partículas que ainda não foram descobertas. Eles fazem isso usando gigantes aceleradores de partículas como o LHC. Esses aceleradores são como enormes pistas de corrida para partículas, acelerando elas quase à velocidade da luz e colidindo umas com as outras.

Quando as partículas colidem, elas podem produzir novas partículas. Os pesquisadores analisam os destroços resultantes pra procurar pistas sobre novas física. Cada nova partícula descoberta pode dar uma ideia sobre as forças e interações que definem nosso universo.

O Momento Magnético Anômalo do Muon

Uma área que tem intrigado os físicos é o momento magnético anômalo do muon, um primo mais pesado do elétron. Medições desse valor mostraram sinais de que é diferente das previsões teóricas baseadas no Modelo Padrão, sugerindo que pode haver nova física em jogo.

Essa discrepância despertou interesse em explorar potenciais interações além do que entendemos atualmente, tornando o muon um jogador chave na física de partículas experimental e teórica.

O Papel da Cromodinâmica Quântica em Rede

Pra prever fenômenos relacionados a partículas, os cientistas muitas vezes dependem de técnicas como a cromodinâmica quântica em rede (QCD). Essa abordagem usa uma estrutura em grade pra estudar as propriedades da força nuclear forte.

Os cálculos da QCD em rede são incrivelmente complexos e envolvem um poder computacional significativo, mas eles fornecem uma maneira de simular como quarks e glúons interagem, dando insights sobre a estrutura das partículas e suas interações.

Nova Física e Matéria Escura

Enquanto os pesquisadores continuam a explorar o universo, eles também estão focados na matéria escura-uma substância misteriosa que não emite luz ou energia, tornando-a invisível para observações tradicionais. Entender a matéria escura é uma das maiores perguntas abertas na física hoje.

Existem várias teorias sobre o que a matéria escura pode ser. Algumas propõem que ela consiste em partículas massivas que interagem fracamente (WIMPs), enquanto outras sugerem que pode ser feita de partículas mais leves.

Experimentos estão em andamento pra detectar a matéria escura de forma direta ou indireta, e cada nova descoberta pode nos aproximar de uma compreensão completa do universo.

Conclusão: A Busca Incessante por Conhecimento

O mundo da física de partículas é um campo empolgante cheio de mistério e descoberta. Enquanto os cientistas continuam sua busca pra desvendar os segredos do universo, eles permanecem esperançosos de que novas tecnologias, experimentos e descobertas levarão a um entendimento mais claro dos blocos fundamentais da matéria.

Embora ainda não tenhamos todas as respostas, é esse espírito de investigação que move os pesquisadores a ultrapassarem os limites do conhecimento. A caça pelas partículas minúsculas não é apenas um esforço científico; é uma jornada fascinante na própria essência da realidade.

Então, da próxima vez que você ouvir sobre física de partículas, lembre-se: não se trata só das coisinhas pequenas; é sobre desvendar os maiores segredos do universo, uma partícula de cada vez!

Fonte original

Título: Searching for hadronic scale baryonic and dark forces at $(g-2)_\mu$'s lattice-vs-dispersion front

Resumo: The anomalous magnetic moment of the muon ($\,a_{\mu}\,$) provides a stringent test of the quantum nature of the Standard Model (SM) and its extensions. To probe beyond the SM physics, one needs to be able to subtract the SM contributions, which consists of a non-perturbative part, namely, the hadronic vacuum polarization (HVP) of the photon. The state of the art is to predominantly use two different methods to extract this HVP: lattice computation, and dispersion relation-based, data-driven method. Thus one can construct different forms of the ``$a_{\mu}$ test" which compares the precise measurement of $a_{\mu}$ to its theory prediction. Additionally, this opens the possibility for another subtle test, where these two ``theory" predictions themselves are compared against each other, which is denoted as the ``HVP-test". This test is particularly sensitive to hadronic scale new physics. Therefore, in this work, we consider a SM extension consisting of a generic, light $\sim(100~{\rm MeV}-1~{\rm GeV})$ vector boson and study its impact on both tests. We develop a comprehensive formalism for this purpose. We find that in the case of data-driven HVP being used in the $a_{\mu}$ test, the new physics contributions effectively cancels for a flavor-universal vector boson. As an illustration of these general results, we consider two benchmark models: i)~the dark photon ($\,A'\,$) and ii)~a gauge boson coupled to baryon-number ($\,B\,$). Using a combination of these tests, we are able to constrain the parameter space of $B$ and $A'$, complementarily to the existing limits. As a spin-off, our preliminary analysis of the spectrum of invariant mass of $3\pi$ in events with ISR at the $B-$ factories (BaBar, Belle) manifests the value of such a study in searching for $B\to 3\pi$ decay, thus motivating a dedicated search by experimental collaborations.

Autores: Kaustubh Agashe, Abhishek Banerjee, Minuyan Jiang, Shmuel Nussinov, Kushan Panchal, Srijit Paul, Gilad Perez, Yotam Soreq

Última atualização: Dec 16, 2024

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.12266

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.12266

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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