Revolucionando a Classificação de Documentos com LLMs
Modelos de linguagem grandes melhoram a classificação de documentos, diminuindo a dependência de dados de treinamento.
Anna Scius-Bertrand, Michael Jungo, Lars Vögtlin, Jean-Marc Spat, Andreas Fischer
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Índice
- O Desafio da Classificação de Documentos
- Entrando os Grandes Modelos de Linguagem
- Prompting Zero-Shot e Fine-Tuning Few-Shot
- Benchmarking dos Modelos
- O Dataset RVL-CDIP
- Métodos Diferentes para Classificação de Documentos
- Classificação Baseada em Texto
- Técnicas de Prompting
- Fine-Tuning Few-Shot
- Métodos Baseados em Embedding
- Métodos Baseados em Imagem
- Técnicas Multimodais
- Avaliação Experimental
- Resultados e Descobertas
- Resumo do Desempenho de Classificação
- Direções Futuras
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Classificar documentos a partir de imagens escaneadas é uma parada complicada. Não é só olhar pra uma imagem; envolve entender o que o documento tá querendo dizer, como ele tá organizado e até a qualidade da imagem. Com o tempo, essa tarefa ficou mais fácil, especialmente com o dataset RVL-CDIP que tem um monte de imagens de documentos rotuladas, ajudando a avançar nas técnicas de classificação.
Com o surgimento de grandes modelos de linguagem (LLMs), surgiu uma nova esperança. Os LLMs mostraram que conseguem fazer o trampo mesmo com pouquíssimos exemplos pra aprender. Então, a grande pergunta é: dá pra classificar documentos sem precisar de uma montanha de amostras de treinamento? Essa exploração leva à investigação de prompting zero-shot e fine-tuning few-shot.
O Desafio da Classificação de Documentos
Imagina que você tem pilhas de documentos escaneados-cartas, formulários, e-mails e anotações manuscritas. Identificar o que cada documento é pode ser como achar uma agulha no palheiro. É aí que a classificação entra. Pra classificar esses documentos com precisão, várias técnicas são usadas, como analisar o texto e o layout.
Porém, muitos modelos avançados precisam de uma quantidade enorme de documentos rotulados pra funcionar bem. No caso do RVL-CDIP, são necessários 320.000 documentos rotulados só pra identificar 16 tipos de documentos. Isso dá um trabalhão! Se os tipos de documentos mudarem ou se um novo dataset aparecer, é uma dor de cabeça voltar e relabelar tudo.
Entrando os Grandes Modelos de Linguagem
Os grandes modelos de linguagem, ou LLMs, têm chamado a atenção ultimamente. Esses modelos conseguem processar quantidades enormes de texto e aprender a fazer tarefas com exemplos surpreendentemente poucos, às vezes nenhum! Eles são como aquele amigo esperto que responde perguntas de trivia com só um rápido olhar no assunto.
Aproveitando suas capacidades de entendimento de texto, os LLMs conseguem processar o texto de documentos usando reconhecimento óptico de caracteres (OCR).
Prompting Zero-Shot e Fine-Tuning Few-Shot
Então, como a gente testa esses LLMs? A pesquisa investiga o prompting zero-shot, onde o modelo é desafiado a classificar um documento sem ter sido mostrado exemplos antes. É como dizer: "E aí, adivinha do que se trata esse documento!"
Por outro lado, tem o fine-tuning few-shot, onde você dá ao modelo um punhado de exemplos pra ele aprender. Esse cenário é mais complicado, mas pode dar resultados melhores. O objetivo é reduzir a necessidade dessas amostras de treinamento rotuladas por humanos.
Benchmarking dos Modelos
Os pesquisadores realizaram uma enorme avaliação de benchmarking usando vários LLMs de ponta. Eles definiram diferentes cenários de treinamento, começando pelo prompting zero-shot, onde só é dada uma descrição da tarefa, até o fine-tuning few-shot. O objetivo era comparar o quão bem essas abordagens funcionavam pra classificação de documentos.
Eles incluíram uma variedade de modelos no estudo, incluindo modelos baseados em texto, modelos baseados em imagem, e até modelos multimodais que trabalham com texto e imagens.
O Dataset RVL-CDIP
O dataset RVL-CDIP é como um baú do tesouro dessa pesquisa. Ele inclui 400.000 imagens de documentos rotulados, que ajudam a entender melhor a classificação de documentos. Vários tipos de documentos estão representados, de cartas a currículos.
Por mais incrível que esse dataset seja, ele tem alguns desafios. O texto desses documentos muitas vezes precisa passar pelo OCR pra análise. Mesmo com ferramentas de OCR excelentes, ainda rolam alguns problemas. Às vezes, partes do documento podem ser difíceis de ler devido à baixa qualidade. Além disso, alguns documentos têm pouco texto, o que torna a classificação mais complicada.
Métodos Diferentes para Classificação de Documentos
Vários métodos são usados pra enfrentar o desafio da classificação. Cada um tem suas forças e fraquezas.
Classificação Baseada em Texto
Nesse método, o OCR é aplicado pra transformar as imagens de documentos em texto legível por máquina. Os pesquisadores usaram o Textract da Amazon, que fez um trabalho razoável em converter os documentos escaneados em texto. Uma vez que o texto é obtido, ele pode ser alimentado nos LLMs pra classificar os documentos com base no conteúdo.
Os LLMs em foco incluem vários modelos top de tecnologia atual, com uma menção especial aos modelos como GPT da OpenAI. Esses modelos foram pré-treinados em enormes datasets de texto e otimizados pra fornecer resultados precisos em várias tarefas.
Técnicas de Prompting
Os pesquisadores criaram diferentes prompts de sistema, que são como instruções pros modelos. Um bom prompt pode levar a resultados excelentes. Esses prompts guiam os LLMs na classificação de documentos. Eles também trabalharam em melhorar os prompts usando o próprio LLM pra aumentar a eficácia deles.
Por exemplo, o prompt inicial pode pedir pro modelo classificar o documento, mas com melhorias, ele pode se tornar mais preciso, pedindo só o nome da categoria sem informações extras. Essa afinação do prompt é crucial pra alcançar uma melhor precisão na classificação.
Fine-Tuning Few-Shot
Esse método envolve realmente ajustar o modelo com alguns exemplos. Usando uma técnica chamada Low-Rank Adaptation (LoRA), o modelo é treinado em um dataset menor pra ajudar a classificar documentos melhor. Ajustando algumas camadas do modelo, ele consegue se adaptar mais rápido às novas tarefas.
O processo de fine-tuning pode ser complicado, especialmente pra modelos maiores, então os pesquisadores encontraram maneiras de tornar isso mais eficiente. Eles também compararam com outros modelos pra ver qual se saiu melhor na classificação de documentos.
Métodos Baseados em Embedding
Outra abordagem envolve representar o texto do OCR como pontos individuais ou "embeddings" no espaço. Assim, cada documento pode ser comparado com base na sua localização nesse espaço. Os pesquisadores usaram uma técnica como k-vizinhos mais próximos (KNN) pra classificar os documentos com base nos seus embeddings.
Métodos Baseados em Imagem
Alguns modelos, como o Donut, trabalham diretamente com imagens sem envolver OCR. Isso é especialmente útil, já que esses modelos conseguem aprender a partir de contextos visuais em vez de apenas o texto. Como resultado, eles podem às vezes alcançar uma melhor precisão, especialmente quando a qualidade do OCR é baixa.
Técnicas Multimodais
Avanços recentes permitiram que modelos trabalhassem com entradas de texto e imagem ao mesmo tempo. Por exemplo, o GPT-4-Vision pode analisar tanto o texto do OCR quanto a imagem simultaneamente pra tomar uma decisão de classificação. Essa referência cruzada entre texto e entrada visual pode levar a um desempenho melhor.
Avaliação Experimental
Os pesquisadores colocaram todos esses métodos à prova. Eles montaram experimentos pra analisar como diferentes abordagens funcionavam em vários cenários, medindo o desempenho com base nas taxas de precisão e respostas inválidas.
Diferentes amostras de treinamento foram utilizadas ao longo dos experimentos pra ver como a precisão foi afetada pelo número de amostras de treinamento disponíveis. Como esperado, mais amostras de treinamento geralmente levaram a um desempenho melhor, mas os métodos zero-shot e few-shot ainda mostraram potenciais promissores.
Resultados e Descobertas
Com base nas avaliações, algumas tendências claras surgiram. Com o prompting zero-shot, os LLMs mostraram uma faixa de desempenho considerável. Os modelos multimodais, especialmente o GPT-4-Vision, se saíram particularmente bem, mostrando que usar imagens ajudou de forma significativa na classificação de documentos.
Quando se tratou de fine-tuning, o modelo menor, Mistral-7B, provou ser eficaz em se adaptar rapidamente às tarefas de classificação mesmo com apenas alguns exemplos. A abordagem generativa também se destacou, mostrando flexibilidade e gerando resultados sólidos em vários cenários.
Porém, os modelos tendem a produzir respostas inválidas, às vezes divagando em vez de focar na tarefa em questão. Isso destaca a importância de refinar os prompts e métodos de treinamento pra melhorar ainda mais os resultados.
Resumo do Desempenho de Classificação
Depois de testes minuciosos, a pesquisa forneceu um resumo do desempenho de vários modelos em diferentes cenários. Eles destacaram as melhores abordagens pra cada tarefa, considerando os cenários zero-shot e few-shot.
No que diz respeito ao desempenho zero-shot, os grandes LLMs da OpenAI impressionaram com sua alta precisão. Para fine-tuning, o desempenho do modelo Mistral-7B foi notável, já que ele se adaptou rapidamente às tarefas mesmo com dados de treinamento limitados.
Direções Futuras
A pesquisa enfatiza que ainda há muito a ser feito na área de classificação de documentos. Por mais promissores que os resultados tenham sido, há muito potencial pra melhoria. Uma exploração mais aprofundada em modelos de fundação de documentos poderia levar a um desempenho ainda melhor.
Integrar mais informações visuais nos modelos parece fundamental pra alcançar resultados superiores. Além disso, aprimorar os prompts e experimentar diferentes estratégias de aprendizado para dados não rotulados poderia ajudar a avançar ainda mais.
Conclusão
Classificar documentos é uma tarefa complexa, mas os avanços em grandes modelos de linguagem trouxeram novas oportunidades pra lidar com isso de forma eficaz. Ao buscar por cenários de aprendizado zero-shot e few-shot, os pesquisadores abriram caminho pra inovações futuras nesse campo.
À medida que a tecnologia continua a evoluir, isso abre portas pra novos métodos, estratégias e combinações que podem melhorar o entendimento e a classificação de documentos. Com a pesquisa em andamento, o sonho de classificar documentos com mínimo input humano pode em breve se tornar uma realidade. Então, vamos torcer-e talvez organizar nossos documentos!
Título: Zero-Shot Prompting and Few-Shot Fine-Tuning: Revisiting Document Image Classification Using Large Language Models
Resumo: Classifying scanned documents is a challenging problem that involves image, layout, and text analysis for document understanding. Nevertheless, for certain benchmark datasets, notably RVL-CDIP, the state of the art is closing in to near-perfect performance when considering hundreds of thousands of training samples. With the advent of large language models (LLMs), which are excellent few-shot learners, the question arises to what extent the document classification problem can be addressed with only a few training samples, or even none at all. In this paper, we investigate this question in the context of zero-shot prompting and few-shot model fine-tuning, with the aim of reducing the need for human-annotated training samples as much as possible.
Autores: Anna Scius-Bertrand, Michael Jungo, Lars Vögtlin, Jean-Marc Spat, Andreas Fischer
Última atualização: 2024-12-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.13859
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.13859
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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