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# Biologia # Comportamento e Cognição Animal

Nova tecnologia revoluciona o monitoramento do comportamento de macacos

A MacqD usa aprendizado de máquina pra melhorar o acompanhamento do comportamento de macacos em pesquisas.

Genevieve Moat, Maxime Gaudet-Trafit, Julian Paul, Jaume Bacardit, Suliann Ben Hamed, Colline Poirier

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Monitorar como os animais se comportam é super importante pra saber se tão felizes e saudáveis. Antigamente, os cientistas assistiam os bichos pessoalmente ou passavam horas vendo gravações, o que dava um trabalhão e podia ser tendencioso. Mas, graças à tecnologia, essa tarefa tá ficando mais fácil. Machine learning, que é uma tecnologia que permite que computadores aprendam e tomem decisões, tá ajudando os cientistas a analisar o comportamento dos animais de forma mais rápida e precisa.

Os primatas, especialmente os macacos, são frequentemente estudados porque são parecidos com os humanos de várias maneiras. Mas ver o que os macacos estão fazendo pode ser complicado, especialmente quando tão em pares ou escondidos atrás de objetos. Pra melhorar essa situação, os pesquisadores criaram um novo modelo chamado MacqD, que foi feito pra identificar macacos em vídeos, mesmo quando eles tão parcialmente escondidos.

A Necessidade de Monitorar o Comportamento Animal

Entender o comportamento dos animais é essencial por várias razões, tipo garantir o bem-estar deles e estudar as funções do cérebro. Quando percebemos como os animais agem, conseguimos descobrir como eles tão se sentindo. Por exemplo, se um macaco parece estressado ou ansioso, isso pode ajudar os cientistas a fazer mudanças no ambiente pra melhorar o bem-estar deles.

Mas ficar de olho no comportamento animal não é uma tarefa fácil. Métodos tradicionais, embora úteis, exigem muito trabalho manual e podem levar a erros. Com a tecnologia melhorada, os pesquisadores esperam simplificar esse processo pra conseguir insights precisos sem passar horas em observações chatas.

O Papel do Machine Learning

Machine learning tá sendo cada vez mais usado pra analisar o comportamento animal. Usando gravações de vídeo dos bichos, os pesquisadores podem treinar computadores pra reconhecer diferentes ações e movimentos. Isso significa que eles conseguem processar uma grande quantidade de dados em frações do tempo que um humano levaria.

As pessoas já usaram machine learning com sucesso pra rastrear animais de laboratório menores, como camundongos e moscas. Mas rastrear animais maiores, como primatas não-humanos, traz desafios a mais. Pra fazer isso funcionar, os cientistas precisam garantir que conseguem encontrar e seguir esses animais nos vídeos com precisão, mesmo quando estão muito perto um do outro ou escondidos.

Desafios de Rastrear Macacos

Os macacos, especificamente os macacos-rhesus, são frequentemente estudados porque seus cérebros e comportamentos podem trazer insights relevantes pros humanos. Mas rastreá-los não é tão simples assim. Eles têm corpos flexíveis, costumam se mover muito, e podem ser facilmente confundidos uns com os outros, especialmente se tiverem pelagens parecidas.

Nas tentativas recentes de rastrear os macacos, alguns métodos focaram em reconhecer os rostos ou detectar os corpos nos vídeos. Embora alguns desses métodos tenham mostrado potencial, eles frequentemente falhavam quando as coisas ficavam complicadas - tipo, quando dois macacos estavam muito perto um do outro ou quando um deles tava parcialmente escondido.

Resumindo, apesar do progresso, a necessidade de uma solução melhor ainda existe.

Apresentando o MacqD

Pra enfrentar esses desafios, os pesquisadores desenvolveram o MacqD, um modelo de machine learning feito pra detectar e reconhecer macacos-rhesus em vídeos tirados no ambiente deles. O MacqD usa uma tecnologia específica chamada Mask R-CNN, que é ótima pra identificar objetos em imagens.

O MacqD foi projetado especialmente pra lidar com as complexidades de estudar macacos nas gaiolas, capturando seus movimentos e interações mesmo em condições desafiadoras, como quando eles estão parcialmente escondidos ou quando há reflexos no vidro.

Coleta de Dados

Pra desenvolver e testar o MacqD, os pesquisadores coletaram vídeos de macacos de uma instalação de pesquisa. Esses vídeos foram gravados com câmeras instaladas pra capturar as atividades diárias deles. O setup foi projetado pra garantir que os macacos estivessem em um ambiente confortável, com bastante espaço e coisas pra brincar.

Os pesquisadores coletaram uma variedade de gravações ao longo de vários anos, que incluíram uma grande quantidade de quadros pra treinar e testar o MacqD de forma eficaz. Eles se certificaram de que as gravações incluíssem diferentes condições de iluminação, ângulos e cenas pra simular a vida real com precisão.

Anotando os Dados

Depois que os vídeos foram coletados, os pesquisadores precisavam marcar as posições dos macacos em cada quadro. Eles fizeram isso usando ferramentas especiais que permitiram criar contornos ao redor dos animais. Essas marcações ajudaram o computador a aprender onde estavam os macacos e como eles se moviam.

Com anotações precisas, o MacqD pôde aprender melhor e aumentar a precisão na detecção. As anotações foram feitas com cuidado, garantindo que destacassem os macacos em foco e ignorassem outros animais ao fundo.

Como o MacqD Funciona

O MacqD funciona analisando os quadros do vídeo pra detectar onde os macacos estão localizados. Ele usa algoritmos avançados pra colocar uma caixa ao redor de cada macaco, garantindo que consiga rastreá-los de forma eficaz. A técnica permite diferenciar entre animais individuais, mesmo quando tão muito perto um do outro ou quando um tá parcialmente escondido.

O modelo opera em duas etapas: primeiro, ele encontra áreas no vídeo onde os macacos podem estar, e depois aproxima pra identificar cada macaco com mais precisão. Esse processo em duas etapas ajuda o MacqD a alcançar precisão enquanto lida com desafios da vida real, como oclusões ou reflexos.

Experimentos Pra Testar o MacqD

Pra ver como o MacqD se saiu, os pesquisadores realizaram uma variedade de experimentos. Eles testaram em diferentes vídeos com macacos individuais e pares de macacos.

Experimento 1: Detecção de Macaco Único

No primeiro experimento, o MacqD foi testado usando vídeos de macacos individuais que já tinham sido usados pra treinamento. Os pesquisadores mediram quão precisamente ele conseguiu identificar cada macaco em comparação com outros modelos e métodos existentes.

O resultado foi super positivo, com o MacqD mostrando altas taxas de precisão e recall, o que significa que ele foi muito eficaz em detectar os macacos. Esse experimento ajudou a destacar as forças do MacqD em detectar macacos únicos de forma precisa, mesmo em condições difíceis.

Experimento 2: Detecção de Macacos em Par

No segundo experimento, o foco foi em pares de macacos na mesma gaiola. O desafio aqui foi maior porque distinguir entre dois animais em movimento pode ser complicado.

Os pesquisadores testaram novamente o MacqD contra outros modelos. Os resultados mostraram que o MacqD ainda conseguia detectar efetivamente ambos os macacos em pares, demonstrando sua robustez em situações mais desafiadoras. Esse sucesso destacou ainda mais a adaptabilidade e eficácia do MacqD.

Adicionando um Algoritmo de Rastreamento

Pra ver se o desempenho do MacqD poderia ser melhorado ainda mais, os pesquisadores decidiram adicionar um algoritmo de rastreamento. Esse algoritmo ajuda a acompanhar onde um macaco se move de um quadro de vídeo pro próximo. A ideia era reduzir as detecções perdidas quando os macacos ficavam brevemente escondidos.

No entanto, os resultados foram mistos. Em alguns cenários, o rastreamento melhorou a taxa de recall pegando detecções perdidas, enquanto em outros casos, diminuiu um pouco a precisão devido a um aumento de falsos positivos. Essa variação mostrou que, embora adicionar um sistema de rastreamento pudesse melhorar os resultados, não era uma solução padrão pra tudo.

Generalizando o Desempenho do MacqD

Um dos aspectos essenciais do MacqD é quão bem ele pode se adaptar a novas situações. Os pesquisadores testaram não só em gravações da instalação original, mas também em vídeos de um centro de pesquisa diferente.

O MacqD continuou se saindo bem, provando que podia generalizar seu aprendizado pra novos ambientes e animais que nunca tinha visto antes. Essa capacidade é crucial porque sugere que o MacqD poderia ser usado em uma variedade de cenários, tornando-se uma ferramenta valiosa para os pesquisadores.

Conclusão

Resumindo, o MacqD é uma solução nova e eficaz pra monitorar o comportamento dos macacos em ambientes de laboratório. Usando técnicas avançadas de machine learning, ele pode detectar e rastrear macacos com precisão sob condições desafiadoras.

Embora alguns desafios ainda existam, especialmente em relação a oclusões ou quando múltiplos macacos estão muito próximos, o MacqD mostra grande potencial como uma ferramenta para pesquisadores interessados em estudar comportamento animal. A combinação de alta precisão, adaptabilidade e facilidade de uso faz dele um desenvolvimento empolgante na pesquisa do comportamento animal.

Com o MacqD, os cientistas podem passar menos tempo assistindo vídeos e mais tempo garantindo o bem-estar dos seus fofos sujeitos de pesquisa. Agora, se ao menos eles conseguissem ensinar os macacos a assistirem os vídeos sozinhos!

Fonte original

Título: MacqD - A Deep Learning-based Model for Automatic Detection of Socially-housed Laboratory Macaques

Resumo: Despite advancements in video-based behaviour analysis and detection models for various species, existing methods are suboptimal to detect macaques in complex laboratory environments. To address this gap, we present MacqD, a modified Mask R-CNN model incorporating a SWIN transformer backbone for enhanced attention-based feature extraction. MacqD robustly detects macaques in their home-cage under challenging scenarios, including occlusions, glass reflections, and overexposure to light. To evaluate MacqD and compare its performance against pre-existing macaque detection models, we collected and analysed video frames from 20 caged rhesus macaques at Newcastle University, UK. Our results demonstrate MacqDs superiority, achieving a median F1-score of 99% for frames with a single macaque in the focal cage (surpassing the next-best model by 21%) and 90% for frames with two macaques. Generalisation tests on frames from a different set of macaques from the same animal facility yielded median F1-scores of 95% for frames with a single macaque (surpassing the next-best model by 15%) and 81% for frames with two macaques (surpassing the alternative approach by 39%). Finally, MacqD was applied to videos of paired macaques from another facility and resulted in F1-score of 90%, reflecting its strong generalisation capacity. This study highlights MacqDs effectiveness in accurately detecting macaques across diverse settings.

Autores: Genevieve Moat, Maxime Gaudet-Trafit, Julian Paul, Jaume Bacardit, Suliann Ben Hamed, Colline Poirier

Última atualização: 2024-12-23 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.23.629644

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.12.23.629644.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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