Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Ciências da saúde # Salute pubblica e globale

Combatendo a Anemia Ferropriva em Crianças

Abordando um problema de saúde crítico que afeta as crianças na África Subsaariana.

Ana Raquel Ernesto Manuel Gotine, Sancho Pedro Xavier, Melsequisete Daniel Vasco, Nerys Wendy Antonieta Alfane, Audêncio Victor

― 7 min ler


Combatendo a Anemia em Combatendo a Anemia em Crianças atenção urgente. Um problema de saúde sério precisa de
Índice

A Anemia por Deficiência de Ferro é um problema sério que atinge muitas crianças ao redor do mundo, especialmente na África Subsariana. Essa condição acontece quando não tem ferro suficiente no corpo, reduzindo a hemoglobina, a proteína das células vermelhas do sangue que transporta oxigênio. Quando os kids não recebem oxigênio suficiente, eles podem se sentir cansados, lentos e com menos energia pra se desenvolver. Então, vamos explorar o que isso significa pra crianças menores de cinco anos e o que pode ser feito pra melhorar a saúde delas.

O que é Anemia por Deficiência de Ferro?

A anemia por deficiência de ferro acontece quando alguém tem menos do que a quantidade necessária de ferro no corpo. Pra bebês de 0 a 23 meses, isso é definido como ter um nível de hemoglobina abaixo de 105 gramas por litro, e pra crianças de 24 a 59 meses, abaixo de 110 gramas por litro. É o distúrbio nutricional mais comum no mundo, afetando cerca de 1,6 bilhão de pessoas globalmente, incluindo muitos pequenos e suas mães.

Imagina ser uma criança e não ter energia pra brincar ou aprender porque seu corpo tá sem ferro! Esse problema é especialmente comum em regiões em desenvolvimento, onde o acesso a alimentos nutritivos é limitado. Na real, cerca de 40% das crianças de 6 a 59 meses na África Subsariana sofrem com isso, tornando-se uma preocupação de saúde urgente.

Por que as Crianças são Afetadas?

Vários fatores contribuem para as altas taxas de anemia por deficiência de ferro em crianças pequenas. A má alimentação é uma das principais causas. Muitas crianças nessa faixa etária têm dificuldade pra comer dietas balanceadas cheias de nutrientes necessários. Os pequenos precisam de mais ferro em comparação aos adultos porque estão crescendo rápido. Se não receberem ferro suficiente da comida, podem desenvolver anemia.

Além da dieta, outros motivos para a anemia incluem:

  • Status Socioeconômico: Famílias com renda limitada podem não conseguir comprar alimentos saudáveis.
  • Duração da amamentação: Quanto mais tempo uma criança for amamentada sem alimentos complementares, maior o risco de deficiência de ferro.
  • Nível de Educação da Mãe: Mães com menos educação podem não saber sobre a nutrição adequada para seus filhos.
  • Fatores de Saúde: Condições como diarreia e malária podem aumentar o risco de anemia, afetando a absorção de nutrientes e aumentando as necessidades de ferro do corpo.

É como tentar correr uma corrida usando sapatos pesados; as crianças simplesmente não têm o que precisam pra se desenvolver.

As Consequências da Anemia

O impacto da anemia na infância pode ser profundo. Crianças que sofrem com essa condição podem enfrentar:

  • Crescimento Atrasado: Podem ser menores que seus colegas e não crescer tão rápido.
  • Desempenho Acadêmico Ruim: Kids com níveis de energia baixos podem ter dificuldade em se concentrar na escola.
  • Problemas de Desenvolvimento Cognitivo: A anemia pode atrapalhar o desenvolvimento do cérebro, levando a dificuldades de aprendizado.
  • Maior Risco de Infecções: Um sistema imunológico enfraquecido torna essas crianças mais vulneráveis a doenças.
  • Taxas Mais Altas de Morbidade e Mortalidade: Infelizmente, a anemia pode levar a problemas de saúde mais sérios, incluindo a morte.

Esses efeitos reforçam a necessidade de ação, especialmente porque os déficits mentais precoces devido à anemia são considerados irreversíveis.

Quem Está em Maior Risco?

Certos grupos de crianças estão mais propensos à anemia. Bebês e crianças pequenas, especialmente as de 0 a 23 meses, estão no maior risco. Meninos também são mais propensos a desenvolver anemia do que meninas. Isso pode estar relacionado ao fato de que os meninos têm uma necessidade de ferro maior, já que geralmente crescem mais rápido.

A malária é outra preocupação significativa. Em regiões onde a malária é comum, pode levar à anemia destruindo células vermelhas do sangue e afetando a absorção de ferro. Outros problemas de saúde, como febre e crescimento prejudicado devido à desnutrição, também aumentam o risco de desenvolver anemia.

O Papel das Mães e das Famílias

As mães desempenham um papel crucial na saúde dos filhos. Pesquisas mostram que mães com 20 anos ou mais tendem a ter crianças mais saudáveis em comparação às mães mais jovens. Mães mais velhas geralmente têm mais experiência e conhecimento sobre nutrição e cuidados de saúde, o que beneficia seus filhos.

Por outro lado, mães sem educação formal podem ter dificuldade em garantir que seus filhos recebam nutrição adequada. Além disso, crianças de lares com menos de cinco membros podem enfrentar riscos inesperados. Pode parecer estranho, mas em famílias menores, pode faltar apoio e recursos, levando a um acesso limitado a alimentos saudáveis.

A Necessidade de Melhor Nutrição

Um fator crítico na prevenção da anemia por deficiência de ferro é a diversidade alimentar. Ter uma variedade ampla de alimentos ajuda a garantir que as crianças recebam as vitaminas e minerais necessários. Dietas sem variedade podem levar a lacunas significativas em nutrientes essenciais, incluindo ferro.

Em áreas rurais, o acesso a alimentos nutritivos pode ser limitado. Famílias podem não ter meios pra viajar até os mercados ou comprar opções saudáveis. Aqueles que vivem na pobreza enfrentam desafios ainda maiores, já que muitas vezes lutam com a insegurança alimentar e condições de vida inadequadas.

Abordando o Problema

Enfrentar a anemia por deficiência de ferro entre crianças requer uma abordagem integrada. Aqui está o que pode ser feito:

  1. Melhorar a Nutrição: Governos e organizações precisam focar em melhorar o acesso a alimentos nutritivos. Isso pode ser feito através de programas de alimentação nas escolas e comunidades pra garantir que as crianças recebam as refeições que precisam.

  2. Educação em Saúde: Fornecer às mães educação sobre nutrição é essencial. Programas podem ensinar sobre a importância de uma dieta balanceada e como preparar refeições saudáveis para seus filhos.

  3. Exames de Saúde Regulares: Exames de rotina podem ajudar a identificar crianças com anemia precocemente, permitindo intervenções a tempo.

  4. Campanhas de Saúde Pública: Aumentar a conscientização sobre anemia e suas causas pode levar ao engajamento da comunidade em enfrentar o problema.

  5. Prevenção de Doenças: Esforços para combater doenças como a malária através de estratégias de prevenção e acesso a cuidados de saúde devem ser priorizados.

  6. Apoio às Famílias: Políticas voltadas para reduzir a pobreza e melhorar as condições de vida podem ter um impacto positivo significativo na saúde e nutrição das crianças.

O Desafio à Frente

Apesar dos muitos esforços sendo feitos, a anemia por deficiência de ferro continua sendo um problema significativo de saúde pública na África Subsariana. A meta de reduzir as taxas de anemia em 50% até 2025 parece assustadora, dadas as tendências atuais.

Em conclusão, a anemia por deficiência de ferro é uma preocupação séria para crianças menores de cinco anos na África Subsariana. Entender os preditores e consequências dessa condição é fundamental para desenvolver intervenções eficazes. Ao abordar as necessidades dietéticas, a saúde materna e os fatores socioeconômicos, podemos ajudar a criar um ambiente mais saudável para essas crianças. Todo mundo merece ter energia suficiente pra brincar, aprender e crescer. Afinal, crianças saudáveis levam a um futuro brilhante, e quem não gostaria de torcer por isso?

Fonte original

Título: Prevalence and predictors of anemia in children under 5 years of age in sub-Saharan Africa: a systematic review and meta-analysis

Resumo: BackgroundAnemia is a significant public health challenge in Sub-Saharan Africa, particularly affecting children under five years old and posing serious health and developmental consequences. This systematic review and meta-analysis aim to quantify the prevalence and identify the predictors of anemia in this vulnerable age group across the region. MethodsA systematic review and meta-analysis were conducted in adherence to PRISMA guidelines. Observational studies reporting on the prevalence and predictors of anemia among children under five in Sub-Saharan Africa were included. Comprehensive searches were performed in PubMed, Scopus, Web of Science, and Embase databases. The Joanna Briggs Institute (JBI) tools were used for critical appraisal. A random-effects model was applied to estimate pooled prevalence, while heterogeneity and publication bias were assessed using R software. ResultsA total of 32 studies comprising 93,388 children were included. The pooled prevalence of anemia was 55%, reflecting a widespread public health issue, with significant heterogeneity (I{superscript 2} = 99.7%). Key predictors included younger age (particularly 0-23 months), male gender, and indicators of poor nutritional status such as stunting. Socioeconomic and environmental factors, including rural residency and low maternal education, were also strongly associated with higher anemia rates. The observed variability across studies highlights the multifaceted nature of anemias determinants in the region. ConclusionThe consistently high prevalence of anemia among children under five in Sub-Saharan Africa underscores the need for integrated public health strategies. Efforts to address nutritional deficiencies, improve maternal education, and enhance living conditions are essential to mitigate the burden of anemia and improve child health outcomes in the region.

Autores: Ana Raquel Ernesto Manuel Gotine, Sancho Pedro Xavier, Melsequisete Daniel Vasco, Nerys Wendy Antonieta Alfane, Audêncio Victor

Última atualização: Dec 20, 2024

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.18.24319278

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.12.18.24319278.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes