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A Ilusão de Movimento: Entendendo a Veção em VR

Explore como a veção impacta nossa experiência em ambientes de realidade virtual.

Gaël Van der Lee, Anatole Lécuyer, Maxence Naud, Reinhold Scherer, François Cabestaing, Hakim Si-Mohammed

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Vection é a sensação ou ilusão visual de movimento próprio quando você tá parado. Imagina que você tá num trem e ele começa a se mover. Se você tá do lado de um trem parado, pode sentir que tá se movendo, mas na real, você não tá. Isso é vection na prática! É uma parte importante das experiências de Realidade Virtual (VR) porque influencia quão real ou imersiva a VR parece pros usuários.

Por que Vection é Importante?

Vection é muito relevante na VR porque pode melhorar a experiência ou causar problemas. Quando alguém sente que tá se movendo num mundo virtual, isso pode tornar a experiência mais divertida. Mas se o movimento virtual não combina com o que o corpo espera, pode rolar desconforto ou enjoo. Então, entender vection ajuda a criar experiências VR melhores.

A Ciência por trás do Vection

Os cientistas estudam vection há muito tempo. Com o passar dos anos, as pesquisas mostraram que nosso cérebro precisa de feedback constante dos nossos sentidos pra entender movimento. Isso inclui não só nossa visão, mas também nosso senso de equilíbrio e audição. Quando esses sentidos trabalham juntos certinho, a gente se sente estável e confiante nos nossos movimentos.

Na VR, vection é testado usando estímulos visuais, tipo objetos em movimento. Se você vê algo se movendo ao seu redor enquanto tá parado, seu cérebro pode ser enganado e sentir que também tá se movendo. Isso é ótimo pra jogos ou simulações, mas pode causar a chamada "cibernausea", onde os usuários ficam tontos ou enjoam porque o cérebro não consegue combinar o que vê com o que sente.

Como Medimos Vection?

Tradicionalmente, os pesquisadores usavam questionários pra capturar as experiências das pessoas sobre vection. Os participantes preenchiam formulários avaliando o quão forte era a sensação de movimento próprio. Embora esse método funcione, tem suas falhas. Por exemplo, as respostas podem ser influenciadas pelo que a pessoa tá sentindo naquele dia ou até como ela interpreta as perguntas.

Pra melhorar a precisão, os cientistas começaram a procurar medições objetivas. Um dos métodos legais é o EEG, ou eletroencefalografia, que mede a atividade cerebral. Analisando as respostas do cérebro durante as experiências de vection, os pesquisadores esperam entender melhor como o cérebro processa essas sensações.

O Experimento

Pra estudar mais sobre vection, os pesquisadores criaram um experimento. Os participantes usaram headsets de realidade virtual que mostravam esferas brancas em movimento. Eles experimentaram dois tipos de movimento: aceleração pra frente e aceleração pra trás. Enquanto estavam “levando um gole” na mente deles, os pesquisadores gravaram a atividade cerebral usando EEG, além das experiências subjetivas de vection.

Imagina usar um headset VR e ver essas esferas passando voando. Um momento você sente que tá indo pra frente, e no próximo, parece que você tá de repente indo pra trás!

Quais Foram os Resultados?

Os resultados mostraram que as pessoas reagiram de formas diferentes às mesmas condições. Alguns participantes eram mais sensíveis ao vection do que outros. Aqueles que relataram sentir um forte movimento próprio tinham sinais distintos na atividade cerebral, especialmente cerca de 600 milissegundos depois que o movimento começou. Isso foi algo novo e empolgante!

Também havia uma conexão notável entre vection e cibernausea. As pessoas que sentiram um vection forte tendiam a relatar mais desconforto após a experiência de VR. Parece que quanto mais forte a sensação de movimento, mais provável é que alguém sinta um pouco de enjoo depois.

O Que Vem a Seguir na Pesquisa sobre Vection?

E agora, pra onde vamos? Bem, tem muito potencial pra pesquisas futuras. Por um lado, os cientistas querem explorar como é a sensação de vection pra trás e se tem sinais únicos no cérebro associados a isso. Também têm curiosidade sobre como essas descobertas podem ser aplicadas pra melhorar as experiências de VR.

A gente pode até ver sistemas VR futuros que ajustam o conteúdo em tempo real com base no que o usuário tá sentindo! Em vez de fazer seu estômago virando, a VR poderia se adaptar pra te manter confortável.

Considerações Finais

Vection é um fenômeno fascinante na realidade virtual que pode melhorar ou atrapalhar a experiência do usuário. Estudando como nossos cérebros reagem a estímulos visuais na VR, os pesquisadores estão abrindo caminho pra experiências virtuais melhores, mais seguras e mais agradáveis.

Então, da próxima vez que você estiver usando um headset VR, lembre-se: você pode sentir que tá voando pelo céu, mas seus pés ainda tão firmemente plantados no chão. E isso, meu amigo, é vection de verdade!

Fonte original

Título: Towards the Automatic Detection of Vection in Virtual Reality Using EEG

Resumo: Vection, the visual illusion of self-motion, provides a strong marker of the VR user experience and plays an important role in both presence and cybersickness. Traditional measurements have been conducted using questionnaires, which exhibit inherent limitations due to their subjective nature and preventing real-time adjustments. Detecting vection in real time would allow VR systems to adapt to users' needs, improving comfort and minimizing negative effects like motion sickness. This paper investigates the presence of vection markers in electroencephalogram (EEG) brain signals using evoked potentials (brain responses to external stimulations). We designed a VR experiment that induces vection using two conditions: (1) forward acceleration or (2) backward acceleration. We recorded both electroencephalographic (EEG) signals and gathered subjective reports on thirty (30) participants. We found an evoked potential of vection characterized by a positive peak around 600 ms (P600) after stimulus onset in the parietal region and a simultaneous negative peak in the frontal region. Our results also found participant variability in sensitivity to vection and cybersickness and EEG markers of acceleration across subjects. This result is promising for potential detection of vection using EEG and paves the way for future studies towards a better understanding of vection. It also provides insights into the functional role of the visual system and its integration with the vestibular system during motion-perception. It has the potential to help enhance VR user experience by qualifying users' perceived vection and adapting the VR environments accordingly.

Autores: Gaël Van der Lee, Anatole Lécuyer, Maxence Naud, Reinhold Scherer, François Cabestaing, Hakim Si-Mohammed

Última atualização: Dec 24, 2024

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2412.18445

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2412.18445

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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