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Insights sobre a Saúde Placental e Restrição de Crescimento Fetal

Pesquisas mostram ligações entre a estrutura da placenta e problemas no crescimento fetal.

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Índice

A placenta é um órgão importante durante a gravidez. Ela conecta a mãe e o bebê e ajuda o bebê a crescer. Faz um monte de coisas, como passar comida e oxigênio da mãe pro bebê e eliminar os resíduos. Também produz hormônios que são necessários pra uma gravidez saudável.

Mesmo em gravidezes normais, a placenta pode variar muito em forma e estrutura. Pesquisadores têm usado técnicas novas, como micro-CT, pra estudar a estrutura complexa e o fluxo sanguíneo dentro da placenta. Eles descobriram que as diferenças em como os Vasos Sanguíneos se desenvolvem podem afetar o funcionamento da placenta, que é crucial pra saúde do bebê.

Restrição do Crescimento Fetal (RCF)

A restrição do crescimento fetal (RCF) acontece quando um bebê não cresce como esperado no útero. Essa condição pode levar a problemas sérios pro bebê, incluindo maiores chances de complicações e até morte perto do nascimento. Em algumas partes do mundo, um grande número de mortes neonatais é atribuído à RCF e ao parto prematuro.

A RCF é diagnosticada quando um bebê não consegue alcançar o crescimento esperado para a sua fase de gravidez. Os médicos podem identificar a RCF usando ultrassom, procurando sinais como a diminuição do fluxo sanguíneo na artéria umbilical. A RCF pode ser classificada como de início precoce (antes das 32 semanas de gestação) ou tardia (depois das 32 semanas).

Bebês que passam por RCF estão em risco de problemas de saúde logo após o nascimento, como baixa de açúcar no sangue e dificuldades de controle de temperatura. Eles também podem enfrentar problemas de saúde mais tarde na vida, como doenças cardíacas e problemas metabólicos.

Lidar com gravidezes com RCF é complicado. Os médicos precisam decidir o melhor momento pra fazer o parto, equilibrando os riscos do parto prematuro com os perigos de deixar o bebê no útero por muito tempo.

Como a RCF Afeta a Placenta

Em gravidezes afetadas pela RCF, a placenta apresenta algumas mudanças específicas. Muitas vezes, ela tem uma área de superfície menor para troca de nutrientes e uma barreira mais espessa. Essas mudanças podem limitar a oferta de nutrientes e oxigênio importantes pro bebê. Além disso, a placenta pode mostrar sinais de morte celular e outras alterações estruturais.

Os pesquisadores entendem que certas substâncias e processos na placenta são vitais pro crescimento do bebê. Coisas como gases, açúcares, gorduras e proteínas precisam ser transportadas efetivamente da mãe pro bebê. No entanto, descobrir como as mudanças vistas na placenta afetam esses processos é complicado.

Amostragem e Análise da Placenta

Pra aprender mais sobre como a placenta funciona, os pesquisadores precisam coletar amostras dela. Mas, como as amostras são coletadas pode influenciar os dados obtidos. Um método sistemático de amostragem envolve escolher locais aleatórios dentro da placenta pra garantir que as amostras sejam representativas do órgão inteiro.

Esse método ajuda a levar em conta as variações naturais que ocorrem na estrutura placentária. No entanto, também tem seus desafios. Se o método de amostragem se alinha a um padrão natural na placenta, isso pode levar a resultados tendenciosos.

Além disso, a suposição comum de que todas as Placentas são redondas e uniformemente moldadas pode ser enganosa, já que as placentas reais podem variar bastante em forma e colocação do cordão.

Relações Entre Estrutura da Placenta e Função

Os pesquisadores têm tentado encontrar as conexões entre a estrutura placentária e a expressão de genes que desempenham um papel em sua função. Eles observaram como mudanças na estrutura da placenta poderiam estar ligadas à atividade gênica que regula o ambiente placentário.

Nas placentas de RCF, certos genes que são importantes para o crescimento e Transporte de Nutrientes mostraram atividade reduzida em comparação com placentas saudáveis. Por exemplo, genes como IGF2 e VEGFA, que estão envolvidos no crescimento e formação de vasos sanguíneos, foram expressos em níveis mais baixos nos casos de RCF.

O estudo tinha como objetivo coletar amostras de diferentes áreas da placenta pra ver se havia diferenças significativas na Expressão Gênica. Usando o método de correlação de Pearson, os pesquisadores puderam buscar relações entre a estrutura da placenta e a expressão de certos genes.

Modelagem Preditiva e Sua Importância

Pra entender melhor as conexões entre várias características da placenta, os pesquisadores recorreram à modelagem preditiva. Essa abordagem ajuda a analisar todos os dados coletados, permitindo uma melhor interpretação da saúde placentária em diferentes condições.

Vários métodos de aprendizado de máquina foram usados pra construir modelos que pudessem distinguir entre placentas saudáveis e de RCF com base em suas características. Os resultados mostraram que combinar dados de diferentes áreas da placenta levava a melhores previsões sobre a função placentária.

O melhor método pra identificar casos de RCF foi baseado em dados das partes periféricas da placenta, combinados com dados estruturais e de expressão gênica. Esses modelos têm potencial pra melhorar as capacidades diagnósticas e fornecer uma visão sobre como a placenta influencia o desenvolvimento fetal.

Implicações para Futuras Pesquisas e Prática Clínica

As descobertas do estudo sugerem que a placenta pode mostrar mudanças na estrutura e função mesmo em casos de RCF tardia. Essas mudanças podem fornecer pistas pra entender os processos biológicos subjacentes que afetam os resultados da gravidez.

A capacidade de analisar múltiplos aspectos dos dados placentários pode ajudar os profissionais de saúde a personalizar suas abordagens de gerenciamento das gravidezes afetadas por RCF. Isso também pode guiar futuras terapias destinadas a melhorar o fluxo sanguíneo e a entrega de nutrientes pro bebê em situações de alto risco.

A pesquisa abre possibilidades pra tratamentos direcionados que poderiam aprimorar a função placentária e, consequentemente, melhorar os resultados de saúde dos bebês em risco de RCF.

Conclusão

A placenta é um órgão vital que desempenha muitos papéis durante a gravidez. Suas características estruturais e funcionais podem afetar significativamente o crescimento e a saúde fetal. Entender as diferenças na saúde placentária, especialmente em casos como a RCF, pode levar a melhores práticas médicas e intervenções.

A pesquisa contínua é essencial pra descobrir as interações complexas dentro da placenta e como elas se relacionam com a saúde da gravidez. Ao combinar novos métodos de amostragem e análise, os cientistas podem obter insights mais profundos que, no final das contas, beneficiarão a saúde materna e fetal em gravidezes afetadas por complicações.

Fonte original

Título: Heterogeneity of the placenta in health and disease explored through integrated histology, gene expression and modelling

Resumo: Fetal growth restriction (FGR) is a leading cause of perinatal morbidity and mortality. Altered placental formation and functional capacity are major contributors to FGR pathogenesis. Relating placental structure to function across the placenta in healthy and FGR pregnancies remains largely unexplored but could improve understanding of placental diseases. We investigated integration of these parameters spatially in the term human placenta using predictive modelling. Systematic sampling was able to overcome heterogeneity in placental morphological and molecular features. Defects in villous development, elevated fibrosis, and reduced expression of growth and functional marker genes (IGF2, VEGA, SLC38A1, SLC2A3) were seen in age-matched term FGR versus healthy control placentas. Characteristic histopathological changes with specific accompanying molecular signatures could be integrated through computational modelling to predict if the placenta came from a healthy or FGR pregnancy. Our findings yield new insights into the spatial relationship between placental structure and function and the aetiology of FGR.

Autores: Amanda Nancy Sferruzzi-Perri, H. E. J. Yong, K. Maksym, M. A. B. Yusoff, E. Salazar-Petres, T. Nazarenko, A. Zaikin, A. David, S. L. Hillman

Última atualização: 2023-02-20 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2022.05.31.22275522

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2022.05.31.22275522.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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