Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Biologia# Biologia vegetal

Melhorando o Uso de Água na Agricultura

Os fazendeiros conseguem gerenciar melhor o uso da água com tecnologia e medições precisas.

― 9 min ler


Repensando a Água naRepensando a Água naAgriculturausarem água de forma eficiente.Nova tecnologia ajuda os agricultores a
Índice

As mudanças climáticas tão deixando a agricultura mais difícil. Tem muita chuva, pouca chuva, e os agricultores enfrentam vários problemas. Ao mesmo tempo, mais gente precisa de mais comida, e isso significa que as fazendas precisam produzir mais colheitas. Água é super importante pra planta crescer bem, e às vezes não chove o suficiente, tornando a Irrigação essencial. Mas descobrir quanta água usar pode ser complicado. Muitos agricultores acabam usando água demais pra garantir que suas plantas fiquem saudáveis. Isso pode aumentar os custos e causar problemas como doenças nas plantas, solo salgado e água subterrânea poluída.

A irrigação é complicada porque o clima e o solo podem mudar bastante. As plantas reagem rápido a essas mudanças, ajustando como usam água. Por exemplo, elas podem mudar a abertura das folhas pra gerenciar melhor água e ar. Isso ajuda a garantir a quantidade certa de luz e umidade pra crescer.

Avaliando o Uso da Água

Saber mais sobre como as plantas usam água pode ajudar os agricultores a fazer uma irrigação mais eficiente. Existem várias maneiras de estimar quanta água se perde por Evaporação e transpiração das plantas (chamadas juntas de Evapotranspiração). Um método simples é usar uma bacia de evaporação, que mede quanta água evapora. Métodos mais avançados usam ferramentas especiais pra medir movimentos de ar e trocas de gás nos campos. Esses métodos fornecem informações detalhadas, mas podem ser caros e difíceis de usar em todos os lugares.

Outro método comum usa uma fórmula que calcula a evaporação com base em vários fatores climáticos e é frequentemente usada pra diferentes colheitas. Essa fórmula depende dos dados meteorológicos coletados de uma única estação, que pode não capturar mudanças pequenas e rápidas no ambiente. Isso pode levar a erros sobre quanta água as plantas realmente precisam. Mudanças em como o calor e o ar interagem também podem afetar a evaporação.

Medindo Diretamente o Uso da Água

Tem também maneiras de medir quanto de água as plantas estão usando diretamente. Um método usa um dispositivo especial que acompanha pequenas mudanças no tamanho do caule da planta, o que pode indicar uso de água, mas não dá necessidades de irrigação precisas. Outra abordagem usa sondas colocadas no caule da planta pra medir o fluxo de água, mas elas precisam ser instaladas com cuidado pra funcionarem bem.

Um dos métodos mais precisos envolve usar medições de peso em recipientes especiais que acompanham quanto de água as plantas perdem. No entanto, montar essas ferramentas nos campos pode ser complicado. O trabalho teve como objetivo encontrar uma maneira de obter boas estimativas do uso de água, combinando dados precisos dessas ferramentas com dados meteorológicos mais fáceis de obter.

Usando Tecnologia pra Melhorar Estimativas de Uso da Água

Com os avanços da tecnologia, usar algoritmos de computador pra analisar grandes quantidades de dados virou comum. Muitos estudos começaram a usar esses métodos pra prever a evaporação. Esses algoritmos conseguem encontrar padrões complexos nos dados melhor do que fórmulas simples. Alguns estudos tentaram prever o uso de água com base em dados meteorológicos médios enquanto tentavam usar menos fatores.

No entanto, mesmo depois de coletar muitos dados climáticos de vários anos, esses modelos podem não funcionar bem simplesmente por causa de como os dados estão organizados ou quão longe as medições estão de onde a água é necessária. Além disso, uma técnica chamada agrupamento pode levar a modelos que funcionam bem apenas em áreas específicas.

Coleta de Dados em Alta Resolução

O estudo sugeriu que obter dados meteorológicos mais detalhados poderia ajudar a produzir melhores estimativas de evaporação. Usando Análise de Dados avançada, pode ser possível perceber como pequenas mudanças climáticas afetam melhor o uso da água. O objetivo era ver se usar medições precisas poderia melhorar a compreensão de como o clima dentro de uma estufa muda ao longo do dia.

Para alguns experimentos, uma estufa foi montada onde diferentes medições e perdas de água foram acompanhadas de perto. Assim, eles podiam medir como mudanças ambientais influenciavam as taxas de evaporação, sem que o impacto das plantas atrapalhasse os resultados.

Configuração Experimental

O experimento aconteceu em uma estufa controlada onde opções de aquecimento e resfriamento estavam disponíveis para diferentes estações. Ao longo de um ano, coletaram muitos dados sobre evaporação e padrões climáticos. Uma série de dispositivos sensíveis foi usada pra monitorar continuamente a evaporação e as condições ambientais.

A estufa foi projetada pra incluir vários sensores que acompanharam temperatura, umidade, pressão e outros fatores em diferentes alturas. Essa configuração permitiu coletar dados precisos sobre as condições meteorológicas que afetam a evaporação. Com esses dados, eles puderam analisar como diferentes fatores influenciavam a perda de água ao longo do tempo.

Técnicas de Análise de Dados

Pra entender completamente os dados climáticos, diferentes métodos foram usados pra analisar e visualizar como temperatura e umidade mudaram na estufa. Os resultados mostraram que as condições climáticas variaram bastante, especialmente nos meses mais quentes. Ao mapear essas condições, os pesquisadores puderam medir como diferentes áreas da estufa tiveram climas variados.

O estudo também comparou as taxas de evaporação medidas com aquelas calculadas por um método padrão. Algumas discrepâncias foram encontradas, indicando que os cálculos muitas vezes não capturavam os efeitos mais imediatos das mudanças ambientais.

Abordagens de Machine Learning

Vários métodos de machine learning foram testados pra ver quão precisos eles eram ao prever a evaporação da água. Enquanto os modelos tradicionais geralmente não consideravam mudanças rápidas, o machine learning poderia acomodar essas variações melhor. Vários modelos foram testados, e os resultados mostraram que algoritmos mais avançados podiam prever taxas de evaporação com mais precisão do que métodos básicos.

Diferentes modelos de machine learning foram treinados usando dados históricos pra aprender padrões e fazer previsões. Era importante verificar quão bem os modelos funcionavam assim que novos dados eram introduzidos. Os resultados indicaram que até pequenas mudanças nos métodos de coleta de dados podiam impactar significativamente as previsões.

Resultados e Conclusões

Os resultados mostraram que o uso de machine learning poderia fornecer melhores estimativas de evaporação em comparação com cálculos tradicionais. Isso era especialmente verdadeiro quando dados em alta resolução eram usados. Diferenças em quão rápido ou com que frequência os dados eram coletados - como a cada poucos minutos em vez de a cada hora - desempenharam um papel crucial na precisão. Quanto mais frequentemente os dados eram coletados, melhores as previsões tendiam a ser.

Ao comparar os diferentes modelos de machine learning, alguns mostraram que podiam se adaptar melhor aos novos dados, mesmo quando menos dados eram fornecidos. Os modelos random forest e XGBoost frequentemente produziram os resultados mais precisos, gerando previsões confiáveis mesmo ao usar apenas pequenas partes do conjunto de dados.

Desafios e Limitações

Apesar dos avanços na coleta e análise de dados, vários desafios ainda permanecem. As variações em como a evaporação se comporta em diferentes áreas da estufa influenciam o desempenho dos modelos. As diferentes condições ambientais e configurações significavam que gerar previsões precisas e consistentes em um espaço maior poderia ser difícil.

Os modelos também enfrentaram limitações em como poderiam responder às flutuações nas condições ambientais. Por exemplo, os modelos tinham mais dificuldade em prever taxas de evaporação com precisão quando as diferenças espaciais na estufa não eram consideradas adequadamente.

Implicações para Pesquisas Futuras

Essa pesquisa destacou os potenciais benefícios do uso de machine learning para aplicações agrícolas, especialmente na compreensão do uso da água. Trabalhos futuros poderiam explorar ainda mais como equilibrar a necessidade de medições detalhadas com considerações práticas em ambientes agrícolas.

Há uma oportunidade clara para avanços na tecnologia de sensores que permitiriam monitoramento em tempo real em campos e estufas. Isso pode aumentar a precisão na irrigação e ajudar os agricultores a tomarem decisões mais informadas sobre o uso da água.

À medida que a demanda agrícola cresce junto com os desafios climáticos, desenvolver práticas eficientes de gestão da água por meio de tecnologias inovadoras será vital. A pesquisa contínua é necessária pra tirar o máximo proveito dessas ferramentas e garantir a sustentabilidade das práticas agrícolas no futuro.

Conclusão

Resumindo, entender como gerenciar a água de forma mais eficiente na agricultura é uma prioridade. As mudanças climáticas adicionam complexidade a esses esforços, mas os avanços na tecnologia, especialmente em machine learning e coleta de dados, oferecem novos caminhos pra melhorar previsões e práticas de irrigação. Focando em medições precisas e introduzindo métodos de análise de dados melhores, os agricultores podem trabalhar pra atender às crescentes necessidades alimentares enquanto também conservam recursos hídricos essenciais. Com pesquisa e inovação continuadas, o setor agrícola pode se adaptar aos desafios futuros e garantir um futuro mais sustentável.

Fonte original

Título: Evaluating Evapotranspiration in a Commercial Greenhouse: A Comparative Study of Microclimatic Factors and Machine-Learning Algorithms

Resumo: The FAO-56 Penman-Monteith equation (FPME) is commonly used to calculate evapotranspiration and apply necessary irrigation, based on environmental data usually taken from a single measuring station. In this study, we hypothesized that the accuracy of the FPME is affected by microclimatic changes over time and space within the target area. Therefore, we tested the impact of numerous spatial and temporal environmental measurement points in a commercial greenhouse on the accuracy of the FPME, by comparing its evapotranspiration evaluation to the actual evaporation measured by dozens of weighing lysimeters throughout the year. Additionally, we harnessed the capabilities of machine-learning algorithms to utilize the extensive data acquired for predicting evapotranspiration. Our results revealed that the daily FPME exhibited a -22% to +22% discrepancy in accuracy, as compared to the lysimeters, with overestimation in the winter and underestimation in the summer. Interestingly, using more data points per day led to less accurate FPME evaluation. The conflict between an increased number of data points and a reduction in accuracy was explained by daily hysteresis. Machine-learning algorithms (Decision Tree, Random Forest, XGBoost and Neural Network) showed impressive accuracy in predicting evapotranspiration, when the model dataset contained temporal parameters (R2> 0.918). Furthermore, we demonstrated that spatial sampling had a stronger effect on the accuracy of predictions than the amount of the data collected. Specifically, when we used 10% of the original dataset (3.01e5 entries) with high consideration of spatial measurements, the best-performing models (Random Forest and XGBoost) were highly accurate (R2 = 0.913 and R2 = 0.935, respectively). The top three most influential features of all models were light, day and hour, underscoring the importance of the temporal dimension. This approach allowed us to explore the potential of leveraging advanced computational methods to improve the estimation of water loss under various environmental conditions.

Autores: Menachem Moshelion, N. Averbuch

Última atualização: 2024-01-18 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.11.575151

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.11.575151.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao biorxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes