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Avanços na Identificação de Espécies de Lagartos

Nova tecnologia ajuda a identificar espécies de lagartos da Amazônia de forma eficiente.

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Avanço Tecnológico naAvanço Tecnológico naIdentificação de Lagartosdas espécies de lagartos na Amazônia.Novos métodos melhoram a classificação
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Os lagartos fazem parte de um grande grupo de répteis chamado Squamata, que também inclui as cobras. Uma das principais características dos lagartos é a pele escamosa. Para identificar diferentes Espécies de lagartos, os cientistas analisam várias características físicas, principalmente aquelas encontradas nas escamas das cabeças, corpos e caudas deles.

Nos últimos anos, a tecnologia facilitou a vida dos cientistas na hora de estudar e acompanhar lagartos e outros animais selvagens. Com ferramentas como gravadores de som e câmeras armadas, os pesquisadores conseguem coletar uma pá de informações sem gastar muito. Isso foi bem útil pra responder perguntas importantes: a) Quais espécies de lagartos estão em uma certa área? b) Que comportamentos eles estão exibindo? e c) Quantos lagartos vivem nessa região? Acompanhando esses lagartos nas florestas é um trampo difícil que exige planejamento e habilidade, tornando um baita desafio pra quem tenta proteger esses bichos.

O Papel das Câmeras Armadas na Pesquisa de Biodiversidade

Uma das principais fontes de Dados pra estudar biodiversidade são as Imagens das câmeras armadas. Essas imagens ajudam os cientistas a identificar espécies, entender suas populações e descobrir onde eles vivem. Mas esse monitoramento remoto traz seus próprios desafios, especialmente na hora de identificar animais em grandes áreas.

Os esforços recentes em identificação automática de espécies podem ser divididos em duas categorias principais: pesquisa em laboratório e pesquisa de campo. Na pesquisa em laboratório, os cientistas seguem diretrizes rigorosas pra tirar as imagens e geralmente trabalham pertinho de um especialista. Já na pesquisa de campo, os cientistas tiram fotos usando dispositivos móveis, que podem ser mais fáceis e flexíveis.

Por exemplo, ao estudar insetos, os métodos de laboratório costumam ser preferidos porque examinar espécimes toma bastante tempo e precisa de cuidados especiais. Por outro lado, mamíferos e peixes são geralmente identificados através de imagens tiradas no campo. As plantas são diferentes; elas podem ser estudadas tanto em ambientes de laboratório quanto na natureza.

Os pesquisadores frequentemente usam técnicas avançadas como Aprendizado de Máquina pra analisar essas imagens. Essa tecnologia permite que eles aprendam com os dados e melhorem sua capacidade de identificar espécies através da Classificação de imagens.

A Mudança da Identificação Manual para Processos Automatizados

Antes da chegada de tecnologias como visão computacional e inteligência artificial, identificar espécies geralmente exigia um monte de trabalho manual. Essa abordagem pode causar erros e subestimações, especialmente ao contar grupos grandes de animais como aves marinhas ou morcegos. A transição para sistemas de identificação automáticos mudou essa situação, permitindo uma coleta de dados mais precisa e eficiente.

Com a classificação automática de imagens, os pesquisadores podem aplicar esses novos métodos a diferentes espécies. Muitos estudos recentes mostram quão bem a classificação automática funciona usando técnicas de aprendizado profundo. Esses estudos focam em usar algoritmos de visão computacional pra classificar várias espécies de animais.

Utilizando Tecnologia Móvel para Identificação de Espécies

Num estudo novo, os pesquisadores criaram um programa de código aberto praclassificar automaticamente imagens de lagartos da floresta amazônica. Eles desenvolveram esse programa pra usar em smartphones, tornando acessível pra qualquer um. Usando Modelos avançados de processamento de imagem, eles conseguiram ótimos resultados na classificação de diferentes espécies de lagartos.

Embora muitos pesquisadores tenham usado essas técnicas avançadas em outros animais, foi constatado que bem poucos aplicaram isso em imagens tridimensionais de lagartos amazônicos. A equipe validou seu trabalho através de uma combinação de dados sintéticos e imagens reais de uma coleção de museu.

Método de Coleta de Dados e Processamento

A equipe de pesquisa coletou amostras de um museu no Brasil, que tem uma grande coleção de anfíbios e répteis. Eles focaram em três espécies específicas de lagartos encontradas na Amazônia. Depois de tirar fotos de cada lagarto de diferentes ângulos (dorsal, lateral e ventral), eles criaram um conjunto de imagens representando cada espécime.

Pra criar um conjunto de dados útil pra análise, os pesquisadores removeram imagens de baixa qualidade. Eles terminaram com uma coleção de 240 imagens de lagartos, garantindo uma representação proporcional de cada espécie.

Processamento de Imagens pra Melhor Classificação

Processar as imagens envolveu organizá-las de forma que as vistas dorsal, lateral e ventral de cada lagarto fossem representadas por diferentes canais de cor. Depois de redimensionar as imagens, eles dividiram os dados em conjuntos de treinamento e validação, usando várias técnicas pra melhorar os dados. Fazendo pequenas alterações nas imagens, eles conseguiram criar muito mais amostras pra um melhor treinamento dos modelos.

Escolhendo os Modelos Certos pra Classificação

A equipe escolheu modelos MobileNet pra seu sistema de identificação de espécies porque eles são eficientes e funcionam bem em dispositivos móveis. Eles compararam diferentes versões do MobileNet e usaram pra extrair características das imagens. Essa combinação ajuda a evitar o overfitting do modelo, que pode acontecer quando um modelo aprende demais com os dados de treinamento, fazendo com que ele tenha um desempenho ruim em novos dados.

Os pesquisadores também escolheram modelos tradicionais de aprendizado de máquina, que têm sido bem-sucedidos em estudos biológicos. Eles usaram vários algoritmos pra ver quais funcionavam melhor com suas características extraídas.

Avaliação do Desempenho do Modelo

Pra comparar o desempenho de diferentes modelos, os pesquisadores usaram testes estatísticos. Essa avaliação mostrou que um dos modelos mais simples teve um desempenho tão bom quanto um mais complexo. Essa descoberta sugeriu que um modelo menos complicado ainda poderia produzir resultados precisos, tornando-o mais amigável.

A equipe criou matrizes de confusão pra visualizar quão bem seu modelo classificou diferentes espécies de lagartos. Eles descobriram que o modelo fez um ótimo trabalho identificando as espécies com precisão.

Dados Coletados e Melhorias Contínuas

A coleção do museu foi usada pra coletar amostras tridimensionais, permitindo uma análise completa das espécies de lagartos. A pesquisa focou em garantir que os dados fossem coletados de forma precisa e consistente, o que é importante pra estudos futuros nessa área.

Em vez de usar ferramentas caras como escaneamento 3D, os pesquisadores optaram por uma abordagem mais acessível baseada em smartphones. Essa escolha permitiu que eles capturassem imagens sem precisar de habilidades ou equipamentos especializados.

Conclusão: Tornando a Identificação de Espécies Mais Acessível

Ao empregar métodos inovadores de coleta e processamento de dados, os pesquisadores começaram a tornar a identificação de espécies mais fácil e acessível. Isso é particularmente útil pra esforços de conservação e o estudo da biodiversidade. Com os avanços na tecnologia, tornou-se possível monitorar a vida selvagem com maior precisão e eficiência.

O trabalho feito no estudo de lagartos amazônicos ilustra a importância de usar ferramentas modernas pra aprimorar nosso entendimento sobre a vida selvagem. À medida que a tecnologia avança, o potencial pra mais descobertas e melhores estratégias de conservação é enorme.

Através desse estudo, os pesquisadores mostraram que mesmo com recursos limitados, progressos significativos podem ser feitos na identificação e compreensão de espécies. Essa abordagem pode servir como modelo pra estudos futuros em conservação da vida selvagem ao redor do mundo.

Fonte original

Título: LizardNet: A mobile hybrid deep learning tool for classification of 3D representations of Amazonian lizards

Resumo: Image classification is a highly significant field in machine learning (ML), especially when applied to address longstanding and challenging issues in the biological sciences. In this study, we present the development of a hybrid deep learning-based tool suitable for deployment on mobile devices. This tool is aimed at processing and classifying three-dimensional samples of endemic lizard species from the Amazon rainforest. The dataset used in our experiment was collected at the Museu Paraense Emilio Goeldi (MPEG), Belem-PA, Brazil, and comprises three species: a) Anolis fuscoauratus; b) Hoplocercus spinosus; and c) Polychrus marmoratus. We compared the effectiveness of four artificial neural networks (ANN) for feature extraction: a) MobileNet; b) MobileNetV2; c) MobileNetV3Small; and d) MobileNetV3Large. Additionally, we evaluated five classical ML models for classifying the extracted patterns: a) Support Vector Machine (SVM); b) GaussianNB (GNB); c) AdaBoost (ADB); d) K-Nearest Neighbors (KNN); and e) Random Forest (RF). Our most effective model, MobileNetV3-Small + Linear SVM, achieved an accuracy of 0.948 and a f1-score of 0.955. Notably, it not only proved to be the least complex model among all combinations but also demonstrated the best performance after a statistical comparison. These results indicate that the combination of deep learning (DL) models with less complex classical ML algorithms, which have a lower error propensity, emerges as a viable and efficient technique for classifying three-dimensional lizard species samples. Such an approach facilitates taxonomic identification work for professionals in the field and provides a tool adaptable for integration into mobile data recording equipment, such as smartphones. Author summaryThe taxonomic classification of lizards requires an exceptional level of knowledge and attention to minute details beyond the ordinary to accurately categorize specimens. Such tasks impose significant mental and visual costs on humans, unlike computer vision algorithms capable of extracting visual patterns from images imperceptible to the human eye. In this research, we utilized a dataset from the herpetarium of the Emilio Goeldi Museum in Belem-PA, Brazil. The data were self-captured, with each sample comprised of three photos: dorsal, lateral, and ventral views of each specimen. The sample size was constrained by the quality and abundance of preserved specimens, necessitating the application of a data augmentation method on the pre-separated training and validation sets. This augmentation led to a considerable increase in the number of samples per species, from a few dozen to several hundred. Our experimental approach involved utilizing pre-trained neural networks to extract 3D sample characteristics, subsequently classified using classical machine learning algorithms. This hybrid strategy was adopted due to the nature of data collection and synthetic data augmentation. Our method enables specimen identification through three-dimensional representations, allowing for a more comprehensive utilization of morphological information by the model.

Autores: Bruno Duarte Gomes, A. G. da Silva, R. P. de Oliveira, E. A. de Carvalho, C. d. O. Bastos

Última atualização: 2024-01-17 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.15.575627

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.15.575627.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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