Avanços em Aprendizado por Reforço para Combate Aéreo
Estudo revela técnicas chave pra melhorar agentes de RL em simulações de combate aéreo barulhentas.
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Índice
- Visão Geral do Ambiente de Combate Aéreo
- O Papel do Aprendizado por Reforço
- Criando um Ambiente Ruidoso
- Entendendo o Espaço de Estado
- Técnicas de Aprendizado por Reforço
- Lidando com Ruídos com Empilhamento de Estados
- Implementando Autojogo para Treinamento
- Experimentação e Resultados
- Direções Futuras
- Fonte original
Aprendizado por Reforço (RL) é um tipo de inteligência artificial que mostrou muito potencial para lidar com tarefas difíceis. Ele permite que as máquinas aprendam com a experiência e tomem decisões com base nesse aprendizado. Recentemente, o RL foi aplicado na área de combate aéreo, onde pode ajudar a gerenciar as manobras complexas e estratégias envolvidas nas lutas entre aviões.
O combate aéreo apresenta desafios únicos. As aeronaves podem executar movimentos rápidos para escapar dos inimigos, e as ações dos aviões opostos podem ser imprevisíveis. Além disso, as condições do mundo real podem levar a informações imprecisas sobre a posição de um inimigo devido a erros de sensor. Portanto, para ter sucesso, os drones precisam ser capazes de atuar efetivamente mesmo quando a informação é confusa ou incerta.
Nessa exploração, desenvolvemos uma simulação que introduz ruído no ambiente de treinamento, tornando-o mais realista e desafiador. Como parte desse estudo, implementamos técnicas para ajudar a reduzir o efeito do ruído e melhorar a performance dos agentes de aprendizado. Também exploramos como o autojogo, onde o agente treina enfrentando uma versão de si mesmo, pode melhorar o aprendizado e a adaptabilidade.
Visão Geral do Ambiente de Combate Aéreo
O mundo do combate aéreo inclui aeronaves modernas como o F-35 e o F-16, que são projetadas para realizar manobras complexas. Os pilotos passam por um treinamento intensivo para operar essas aeronaves. No entanto, as capacidades humanas são limitadas por restrições físicas, como velocidade de reflexo e tolerância a forças G. O controle autônomo de drones pode aproveitar totalmente as capacidades de manobra dessas máquinas avançadas, aliviando a carga sobre os pilotos humanos.
Construir um sistema para aeronaves autônomas é desafiador, já que elas devem responder efetivamente a estratégias de inimigos rápidos e inteligentes. A introdução de algoritmos de aprendizado profundo e otimização pode ajudar a resolver esse problema complexo.
O Papel do Aprendizado por Reforço
O aprendizado por reforço oferece uma forma de os agentes aprenderem como agir em um ambiente tentando diferentes ações e recebendo feedback. É particularmente útil para problemas onde o agente precisa tomar decisões ao longo do tempo e aprender com feedback limitado, como uma vitória ou derrota em um cenário de combate.
Muitos estudos examinaram várias abordagens para o combate aéreo usando técnicas de RL. Alguns métodos focam em desenvolver características, moldar recompensas ou amostrar trajetórias para melhorar o desempenho. No entanto, uma limitação comum nas pesquisas anteriores é a suposição de ambientes livres de ruído, o que não é realista nas situações do mundo real. No nosso trabalho, introduzimos ruído nas observações feitas pelos agentes, tornando o ambiente mais reflexivo das condições reais de combate.
Criando um Ambiente Ruidoso
Uma parte importante do nosso estudo foi o design de um ambiente ruidoso onde as posições e movimentos das aeronaves inimigas não são sempre precisos. Isso adiciona complexidade ao desafio enfrentado pelos nossos agentes. As características do ruído podem ser ajustadas, permitindo que testemos o quão bem os agentes se saem sob diferentes níveis de incerteza.
Na nossa simulação, desenvolvemos um método para empilhar observações consecutivas. Ao fazer múltiplas observações ao longo do tempo, os algoritmos de RL podem gerenciar melhor a incerteza causada pelo ruído. Essa técnica ajuda a filtrar parte do ruído e dá aos agentes uma visão mais clara do ambiente, melhorando assim sua habilidade de tomar decisões.
Entendendo o Espaço de Estado
No nosso ambiente ruidoso, o espaço de estado é composto por vários parâmetros, como a posição e o ângulo da aeronave. Normalmente, a posição da aeronave inimiga pode estar confusa devido ao ruído. Portanto, projetamos um método para adicionar ruído aleatório aos parâmetros do inimigo tanto nas fases de treinamento quanto de teste.
Para manter a estabilidade durante o treinamento, também normalizamos o espaço de estado, garantindo que todos os valores fiquem entre 0 e 1. Isso permite que as redes neurais usadas nos nossos algoritmos de RL funcionem de forma mais eficaz.
Técnicas de Aprendizado por Reforço
Para lidar com o problema do combate aéreo usando RL, empregamos um método sem modelo chamado Deep Q-Learning. Essa abordagem estima o retorno esperado ao tomar certas ações em um determinado estado. O objetivo dos nossos agentes de RL é aprender uma estratégia que maximize suas recompensas acumuladas ao longo do tempo.
As funções de recompensa são cruciais para guiar os agentes sobre o que perseguir durante o treinamento. No combate aéreo, os agentes são recompensados por se posicionarem atrás das aeronaves inimigas e manterem essa posição. Em contrapartida, eles são penalizados por permitir que o inimigo ganhe uma vantagem estratégica.
Lidando com Ruídos com Empilhamento de Estados
À medida que os níveis de ruído aumentam, o desempenho dos agentes de RL pode frequentemente cair. Nosso método de empilhamento de estados permite que os agentes considerem várias observações para contrabalançar os efeitos do ruído. Ao incluir observações passadas, os agentes podem ter uma compreensão mais abrangente do seu ambiente, melhorando seu desempenho em situações ruidosas.
Em nossos experimentos, testamos diferentes tamanhos de pilha para ver como afetavam o desempenho dos agentes. À medida que aumentamos o número de estados empilhados, observamos um aumento no desempenho em vários níveis de ruído. Isso indica que o empilhamento de estados reduz efetivamente o impacto do ruído na capacidade dos agentes de tomar decisões informadas.
Implementando Autojogo para Treinamento
O autojogo é uma técnica na qual um agente é treinado competindo contra uma cópia de si mesmo. Essa abordagem única permite que os agentes se adaptem e melhorem suas estratégias com base em encontros com oponentes mais inteligentes. No nosso estudo, incorporamos o autojogo no nosso processo de treinamento.
Durante o treinamento, o agente inimigo é atualizado periodicamente para imitar o agente de aprendizado, mas usa uma estratégia ligeiramente diferente. Isso significa que, à medida que o agente em treinamento melhora, ele enfrenta oponentes cada vez mais desafiadores, o que ajuda a aprimorar suas habilidades e melhorar o desempenho geral.
Por meio do autojogo, nossos agentes experimentaram melhorias significativas em seu desempenho em comparação com agentes que não foram treinados dessa maneira. Eles aprenderam a se adaptar a estratégias mais sofisticadas, o que é especialmente benéfico em ambientes ruidosos onde ajustes rápidos são necessários.
Experimentação e Resultados
Realizamos vários experimentos para comparar o desempenho de agentes usando empilhamento de estados e autojogo sob diferentes níveis de ruído. Os resultados mostraram que os agentes com observações empilhadas consistentemente se saíram melhor do que aqueles que dependiam apenas de observações únicas.
Nos nossos testes, destacamos como aumentar o tamanho da pilha melhorou o desempenho dos agentes, especialmente em condições ruidosas. Agentes de autojogo superaram aqueles que não usaram essa técnica, mostrando taxas de vitória mais altas em cenários de combate.
Os resultados empíricos demonstraram a eficácia dos nossos métodos propostos, sublinhando a importância tanto da redução de ruído quanto de abordagens de treinamento competitivas na melhoria das capacidades dos agentes de aprendizado por reforço em simulações de combate aéreo.
Direções Futuras
Nosso trabalho abre portas para mais explorações e melhorias em sistemas autônomos de combate aéreo. Investigações futuras poderiam se concentrar na comparação de diferentes algoritmos de RL usando a estrutura de empilhamento que desenvolvemos. Além disso, implementar o aprendizado progressivo poderia ajudar a transição suave dos agentes de tarefas mais simples para cenários mais complexos, melhorando sua adaptabilidade e desempenho ao longo do tempo.
Ao aumentar gradativamente os níveis de ruído, podemos refinar as habilidades dos agentes para lidar com a incerteza, levando a soluções mais robustas em cenários de combate aéreo. À medida que a tecnologia continua a avançar, as possibilidades de melhorar sistemas autônomos usando aprendizado por reforço são vastas e promissoras.
Para concluir, a integração de técnicas de tratamento de ruído e autojogo em simulações de combate aéreo demonstra um potencial significativo para desenvolver sistemas autônomos eficazes que podem enfrentar as complexidades das situações de combate do mundo real.
Título: Reinforcement Learning Based Self-play and State Stacking Techniques for Noisy Air Combat Environment
Resumo: Reinforcement learning (RL) has recently proven itself as a powerful instrument for solving complex problems and even surpassed human performance in several challenging applications. This signifies that RL algorithms can be used in the autonomous air combat problem, which has been studied for many years. The complexity of air combat arises from aggressive close-range maneuvers and agile enemy behaviors. In addition to these complexities, there may be uncertainties in real-life scenarios due to sensor errors, which prevent estimation of the actual position of the enemy. In this case, autonomous aircraft should be successful even in the noisy environments. In this study, we developed an air combat simulation, which provides noisy observations to the agents, therefore, make the air combat problem even more challenging. Thus, we present a state stacking method for noisy RL environments as a noise reduction technique. In our extensive set of experiments, the proposed method significantly outperforms the baseline algorithms in terms of the winning ratio, where the performance improvement is even more pronounced in the high noise levels. In addition, we incorporate a self-play scheme to our training process by periodically updating the enemy with a frozen copy of the training agent. By this way, the training agent performs air combat simulations to an enemy with smarter strategies, which improves the performance and robustness of the agents. In our simulations, we demonstrate that the self-play scheme provides important performance gains compared to the classical RL training.
Autores: Ahmet Semih Tasbas, Safa Onur Sahin, Nazim Kemal Ure
Última atualização: 2023-03-06 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.03068
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.03068
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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