Sinais químicos moldam o comportamento da matéria ativa
Pesquisas mostram como sinais químicos influenciam o comportamento de partículas ativas.
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Índice
Muitas coisinhas vivas, tipo bactérias, usam químicas pra se comunicar entre si. Esse tipo de comportamento ajuda elas a se juntar e trabalhar em equipe. Por causa disso, uns pesquisadores criaram um modelo simples pra estudar como essas partículas ativas se comportam em superfícies especiais que têm padrões químicos diferentes. Esse estudo analisa como as interações entre essas químicas e o movimento das partículas podem mudar o jeito que elas se comportam.
O que é Matéria Ativa?
Matéria ativa inclui grupos de elementos individuais que estão sempre se movendo e não seguem as leis normais da física. Exemplos de matéria ativa são células vivas, bandos de pássaros ou grupos de pessoas. Esses sistemas são interessantes porque mostram características únicas tanto como grupo quanto individualmente. Eles conseguem reagir a influências externas, o que frequentemente leva a comportamentos fascinantes, como movimentos em enxame ou agrupamentos.
O Papel dos Sinais Químicos
Pesquisas mostraram que o jeito que um grupo dessas partículas ativas se comporta é influenciado por sinais químicos. Por exemplo, como essas partículas reagem a mudanças químicas pode afetar a velocidade delas e a direção do movimento. As partículas podem demonstrar interações de longo alcance devido a mudanças no movimento causadas por esses sinais.
Entendendo os Efeitos dos Padrões Químicos
A interação entre as partículas e os padrões químicos nas superfícies é uma área-chave de exploração. Novos avanços na criação de robôs nadadores minúsculos tornaram mais fácil estudar como esses robôs respondem a sinais químicos. Os pesquisadores analisaram como esses sinais levam a comportamentos especiais, como grupos de partículas se separando em diferentes fases com base nas atividades delas.
Tipos de Fases em Matéria Ativa
Nesse estudo, a gente observa diferentes tipos de comportamentos de grupo entre partículas ativas, dependendo de como os sinais químicos variam.
Estado de Separação de Fases Induzido por Quimio-motilidade (CMIPS)
Com sinais químicos baixos, as partículas ativas tendem a formar grandes aglomerados, onde algumas ficam bem juntinhas e outras mais espalhadas. Esse comportamento tá relacionado a um estado conhecido como CMIPS, que ocorre por causa de como as partículas interagem entre si devido aos sinais químicos e ao movimento natural delas.
Aglomerados Rotativos (RC)
Quando os sinais químicos ficam mais fortes, as partículas começam a formar aglomerados que giram em torno dos centros delas. Esses aglomerados têm um comportamento único, onde conseguem mudar a direção da rotação com o tempo. Isso rola porque o campo químico ao redor cria um ambiente local que influencia como elas se movem.
Aglomerados Não-Rotativos (NC)
Com forças químicas mais altas, os movimentos são fortemente influenciados pelas químicas, levando a aglomerados de partículas mais conectados que conseguem trocar de lugar. As partículas nesses sistemas formam limites nítidos, e os aglomerados podem transportar partículas entre eles.
Aglomerados Localizados (LC)
Quando os sinais químicos estão bem fortes, as partículas ficam presas em certas áreas e mostram pouco movimento. Essa fase, conhecida como LC, significa que as partículas estão basicamente paradas em um lugar específico, levando a interações bem limitadas com outros aglomerados.
Estudando a Dinâmica das Partículas
Pra entender como esses estados diferentes funcionam, os pesquisadores examinaram o movimento de partículas individuais. Eles monitoraram quão longe as partículas viajaram e como a velocidade delas mudou com o tempo. Esses cálculos ajudam a revelar como as partículas se comportam em cada tipo de fase.
A dinâmica das partículas é medida observando como o movimento delas muda. No começo, elas podem se mover livremente, mas conforme interagem com os sinais químicos, o movimento delas vai se tornando mais restrito.
Analisando Interações de Aglomerados
O estudo também analisou como as partículas interagem dentro dos aglomerados. Na fase CMIPS, as partículas exibem uma arrumação específica e mostram padrões claros. Na fase RC, foi descoberto que os aglomerados podiam girar e mudar de direção com base nas partículas nas bordas externas. Essas interações estão ligadas ao movimento das partículas e ao ambiente químico que muda.
Transição Entre Fases
Conforme a força dos sinais químicos varia, o sistema transita entre esses estados. Os pesquisadores estabeleceram como essa mudança ocorre, e isso ilustra o equilíbrio entre movimento aleatório e movimento direcionado causado pelas químicas.
Conclusão
Essa pesquisa sobre matéria ativa e suas interações com sinais químicos destaca como sistemas vivos conseguem se organizar e responder ao ambiente. Os achados mostram que a atividade e as influências químicas podem levar a vários estados dinâmicos nesses sistemas sem precisar de um alinhamento explícito entre as partículas.
A compreensão das rotações sincronizadas, por exemplo, mostra que grupos de partículas podem desenvolver comportamentos coletivos sem precisar de uma direção pré determinada. Esse trabalho fornece insights sobre a complexidade da matéria ativa e abre novas possibilidades para estudos futuros.
Ao explorar como esses sistemas se comportam, os pesquisadores esperam entender melhor como nadadores biológicos respondem ao ambiente e podem até aplicar essas descobertas a sistemas artificiais. Investigações adicionais sobre diferentes tipos de sinalizações químicas podem levar a um conhecimento mais profundo sobre a matéria ativa e sua importância em sistemas naturais e engenheirados.
Título: Synchronized Rotations of Active Particles on Chemical Substrates
Resumo: Many microorganisms use chemical `signaling' - a quintessential self-organizing strategy in non-equilibrium - that can induce spontaneous aggregation and coordination in behavior. Using synthetic signaling as a design principle, we construct a minimal model of active Brownian particles (ABPs) having soft repulsive interactions on a chemically quenched patterned substrate. The interplay between chemo-phoretic interactions and activity is numerically investigated for a proposed variant of the Keller-Segel model for chemotaxis. Such competition not only results in a chemo-motility-induced phase-separated state but also a new cohesive clustering phase with synchronized rotations. Our results suggest that rotational order can emerge in systems by virtue of activity and repulsive interactions alone without an explicit alignment interaction. These rotations can also be exploited by designing mechanical devices that can generate reorienting torques using active particles.
Autores: Pathma Eswaran, Shradha Mishra
Última atualização: 2024-02-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2303.14489
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2303.14489
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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