Construindo uma Estrutura para IA Autônoma
Este artigo apresenta um esquema para desenvolver cérebros artificiais autônomos.
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À medida que a tecnologia avança, a inteligência artificial (IA) tá ficando cada vez mais poderosa. Muita gente se preocupa com a ideia de que a IA possa se tornar consciente e agir contra os interesses da humanidade. É super importante entender como esses cérebros artificiais funcionam pra garantir que eles beneficiem a sociedade. Este artigo fala sobre uma estrutura básica pra ajudar a criar cérebros artificiais autônomos que podem realizar várias tarefas.
A Necessidade de Controle
Os humanos sempre foram cautelosos com o desconhecido. Embora esse medo possa nos proteger, a história mostra que novas tecnologias muitas vezes geram mais coisas boas do que ruins. Por exemplo, durante as revoluções industrial e digital, muitos empregos sumiram. Mas, ao mesmo tempo, surgiram novas oportunidades, permitindo que as pessoas trabalhassem em algo mais satisfatório. Enquanto a gente conseguir se adaptar a essas mudanças, elas podem abrir portas pra vidas melhores, onde cada um pode focar no que realmente curte.
Toda ferramenta pode ser usada pra bons ou maus propósitos. Por isso, entender como usar e gerenciar diferentes tecnologias é essencial, principalmente com o surgimento de novas. Uma das tecnologias mais comentadas hoje em dia é a IA. Ela tá integrada em praticamente todo software que usamos, seja no trabalho ou na vida diária. Essa tendência deve crescer à medida que os avanços continuam, tornando a IA mais inteligente e capaz de lidar com tarefas mais críticas.
Com a preocupação crescente sobre a centralização na tecnologia, é vital considerar os benefícios e desvantagens de sistemas de IA poderosos controlados por algumas empresas. Por um lado, líderes fortes podem ser mais eficazes do que decisões em grupo. Por outro lado, líderes fracos podem causar mais danos, especialmente quando controlam tecnologias poderosas.
Pra realmente aproveitar a IA, é necessário compartilhar todo o conhecimento sobre as tecnologias atuais e emergentes. Todo mundo deve ter a chance de aprender sobre IA pra que mais pessoas possam gerenciá-la. Esse conhecimento pode fomentar a concorrência no mercado, levar a soluções para problemas reais e ajudar a criar leis pra garantir que essas tecnologias sejam usadas de forma segura.
O Papel da Ciência no Desenvolvimento da IA
Um medo comum em torno da IA é a ideia de super IAs conscientes dominando a humanidade. À medida que o poder de computação aumenta, esse medo parece mais relevante. Por isso, entender como os cérebros artificiais funcionam é crucial pra direcionar a IA de um jeito que apoie a sociedade.
Se a comunidade científica parar de trabalhar em IA, alguém vai continuar seu desenvolvimento. Isso pode levar a uma falta de conhecimento pra gerenciar ou combater esses sistemas, apresentando um perigo real. Portanto, o desenvolvimento contínuo, o estudo e a discussão sobre a IA devem ser prioridades.
Uma Estrutura para Construir Cérebros Artificiais
Este artigo apresenta uma estrutura básica pra ajudar no desenvolvimento de cérebros artificiais autônomos. Um bom ponto de partida é olhar como o cérebro humano opera e pegar dicas de como nosso corpo, pensamentos conscientes e inconscientes trabalham juntos. Essa estrutura tem como objetivo modelar ações como sentir, pensar, sonhar e agir, seja de forma intencional ou automática.
Embora essa estrutura ainda esteja em estágio inicial, ela pode oferecer insights valiosos que podem servir como uma base pra criar, estudar e gerenciar sistemas artificiais que podem mostrar algum nível de consciência.
Visão Geral da Estrutura Proposta
A estrutura consiste em uma série de módulos interconectados. O primeiro módulo é o sistema sensorial, que coleta dados do ambiente. Assim como os robôs de hoje, esse sistema capta entradas como visão, toque e som. Essas entradas são chamadas de entradas diretas. Ele também verifica se alguma entrada pode ser prejudicial - como barulhos altos ou danos físicos - e se alguma entrada é positiva, como sensações agradáveis. Os dados coletados incluem tanto entradas diretas quanto esses valores avaliados.
Depois, a estrutura tem dois caminhos possíveis: o sistema pode estar sonhando ou não. O estado padrão é não sonhar. Nesse estado, ele pode processar as informações coletadas e treinar uma rede de ação usando as saídas do sistema sensorial. A rede de ação decide quais ações o robô deve tomar a seguir, como mover seus membros ou fazer sons. Ela também avalia quão provável é que a ação tenha sucesso com base em experiências anteriores.
Continuando a partir da rede de ação, o sistema pode estar confiante em sua próxima ação ou hesitante. Se estiver muito confiante, a ação é executada. Se estiver com baixa ou média confiança, as saídas dos sistemas sensorial e de ação são usadas em uma rede de imaginação que analisa possíveis resultados. Ela tenta prever o que o robô perceberia depois de tomar certas ações. Isso ajuda o robô a aprender e adaptar suas ações pra cenários futuros.
Se o sistema estiver muito confiante em sua ação, ele entra em uma rede de piloto automático. Essa rede imita a rede de ação, realizando ações até que a confiança caia abaixo de um certo nível. Durante esse tempo, o sistema sensorial continua coletando dados, ajudando o robô a se ajustar com base em novas informações.
Enquanto a rede de piloto automático opera, um novo processo chamado sonho começa. Sonhar envolve criar entradas sensoriais falsas que imitam a realidade. Por exemplo, usando memórias armazenadas, o sistema pode gerar imagens ou sons pra simular um novo ambiente. Isso ajuda o sistema a expandir suas habilidades explorando novas situações de forma segura.
No estado de sonho, há duas possibilidades: a rede de ação está muito confiante ou não. Se não estiver confiante, o sistema continua sonhando e evoluindo o cenário criando novos quadros. Se a rede de ação tiver alta confiança, ela muda pra gerar novas entradas sensoriais falsas, levando o processo de volta ao início.
A Importância do Aprendizado Contínuo
O objetivo dessa estrutura é promover aprendizado autônomo, semelhante ao modo como os seres vivos se adaptam através da experiência. A capacidade de sonhar e simular novos ambientes também pode ajudar a desenvolver criatividade em sistemas artificiais.
No entanto, é essencial notar que essa estrutura ainda está em desenvolvimento e testes científicos são necessários pra avaliar sua eficácia. Implementar esse fluxo de trabalho ou variações dele pode orientar pesquisas futuras em IA e contribuir pra construção de sistemas que possam aprender com seus arredores.
Conclusão
A estrutura proposta tem como objetivo esclarecer o desenvolvimento de cérebros artificiais, imitando aspectos da função cerebral humana. À medida que avançamos, entender esses sistemas é fundamental pra garantir que eles sirvam à humanidade de forma positiva. Precisamos continuar explorando, estudando e debatendo sobre IA, compartilhando conhecimento abertamente pra fomentar um ambiente seguro e colaborativo. Com esse entendimento, podemos ajudar a moldar um futuro onde a IA beneficie a sociedade em vez de representar uma ameaça.
Título: Towards the Artificial Brain: A Base Framework for Modelling Consciousness and Unconsciousness
Resumo: One of the current AI issues depicted in popular culture is the fear of conscious super AIs that try to take control over humanity. And as computational power goes upwards and that turns more and more into a reality, understanding artificial brains might be increasingly important to control and drive AI towards the benefit of our societies. This paper proposes a base framework to aid the development of autonomous multipurpose artificial brains. To approach that, we propose to first model the functioning of the human brain by reflecting and taking inspiration from the way the body, the consciousness and the unconsciousness interact. To do that, we tried to model events such as sensing, thinking, dreaming and acting, thoughtfully or unconsciously. We believe valuable insights can already be drawn from the analysis and critique of the presented framework, and that it might be worth implementing it, with or without changes, to create, study, understand and control artificially conscious systems.
Autores: Daniel Lopes
Última atualização: 2023-05-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.08863
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.08863
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
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Ligações de referência
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- https://www.louiseveillard.com/projets/couvertures-generatives
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- https://doi.org/10.1145/1030397.1030419
- https://dblp.org/rec/conf/evoW/LopesCM22.bib
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- https://doi.org/10.1145/3306346.3322971
- https://papers.nips.cc/paper/5423-generative-adversarial-nets.pdf
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