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# Física# Dinâmica dos Fluidos

Misturando Dinâmicas em Fontes Turbulentas Confinadas

Este estudo explora como a mistura acontece em fontes turbulentas sob diferentes condições.

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Índice

Misturar líquidos em Fontes é um assunto interessante na dinâmica de fluidos. Neste estudo, analisamos como a mistura acontece em fontes turbulentas que estão bem restritas, especificamente em fontes quase bidimensionais. Fontes se formam quando a força que empurra o fluido pra cima é mais forte que a força que puxa pra baixo devido à flutuabilidade.

Visão Geral do Estudo

Dividimos nossa pesquisa em duas partes principais. Primeiro, criamos uma fonte injetando uma mistura de etanol e óleo em água parada, que chamamos de mistura de ouzo. Essa mistura formou uma fonte que gerou pequenas gotas de óleo. Descobrimos que a maior parte da mistura rolava na borda da fonte, e não tinha muita mistura rolando no centro da fonte. Para confirmar isso, injetamos uma solução de etanol colorido na fonte e vimos que a fração local de água não era suficiente pra criar novas gotas no centro da fonte.

Segundo, analisamos como mudar a densidade do fluido afeta a mistura. Injetamos soluções de água salgada em água parada com diferentes taxas de fluxo. Esses experimentos mostraram que a mistura ficava melhor quando a diferença de densidade entre o fluido do jato e a água ao redor era maior. No entanto, no estado estacionário da fonte, o fluxo externo cobria o fluxo principal da fonte, reduzindo a mistura e aumentando as concentrações no meio. Nossos resultados indicaram que uma diferença de densidade maior leva a uma mistura melhor porque estica mais o fluido, permitindo que os componentes se misturem melhor.

Importância das Fontes Turbulentas

Fontes turbulentas são importantes em várias áreas, como indústria e natureza. Fontes se formam quando um fluxo de fluido empurra contra as forças de flutuabilidade. Inicialmente, o fluxo age como um jato com flutuabilidade positiva, puxando o fluido ao redor e se espalhando. Uma vez que a força de flutuabilidade se torna mais forte que a força de empuxo, o fluxo começa a mudar de direção, criando uma estrutura com uma região interna e uma externa. Depois de um tempo, o fluxo se estabiliza e a fonte atinge uma altura constante.

Em estudos anteriores, pesquisadores focaram em medir várias propriedades e comportamentos das fontes turbulentas. Por exemplo, eles analisaram como a velocidade da fonte, o tamanho da agulha e a densidade do líquido contribuem para a forma e altura da fonte. Muitos desses estudos também examinaram o quanto a fonte entranha o fluido ao redor, que é crucial pra entender a mistura em Fluxos turbulentos.

Desafios nos Estudos de Mistura

Enquanto entender a forma e comportamento das fontes ganhou atenção, a mistura dentro delas foi frequentemente ignorada devido à sua estrutura complexa. Pesquisas recentes começaram a preencher essa lacuna, examinando mais de perto a entrada e mistura. Alguns estudos estimaram o volume de fluido sendo misturado e caracterizaram a estrutura da fonte usando perfis de velocidade e Concentração. Outros examinaram os padrões de fluxo no topo da fonte, descobrindo que a mistura muitas vezes não equivalia a diluição na ponta da fonte.

Diferentes tipos de fontes também foram observados, como fontes lineares de fendas retangulares e fontes com níveis variados de confinamento. Pesquisadores categorizaram as fontes com base em como elas fluem e nos parâmetros que as afetam. No entanto, poucos estudos focaram especificamente em como a forma e o confinamento de uma fonte influenciam a mistura.

Abordagens Experimentais

Mistura desempenha um papel fundamental na dinâmica de fluidos. Ela afeta como o fluxo se desenvolve e como as concentrações mudam ao longo do tempo. Por exemplo, alguns pesquisadores usaram métodos visuais pra representar a mistura, mostrando que a mistura pode ser melhorada por processos de agitação ou alongamento. Vários métodos podem levar a escalas menores de mistura, eventualmente afetadas pela difusão molecular.

Estudos anteriores se concentraram principalmente na mistura em fluxos lentos e laminares, deixando a mistura turbulenta em espaços confinados relativamente pouco examinada. Neste estudo, tivemos como objetivo quantificar a mistura em fontes confinadas através de dois conjuntos de experimentos.

Configuração Experimental

Para nossos experimentos, tivemos duas montagens: uma para injeção para baixo da mistura de ouzo e outra para injeção para cima de soluções salinas. Ambas envolviam injetar fluidos através de agulhas finas em um grande tanque de água parada. A primeira parte do nosso estudo usou uma agulha redonda pra injetar a mistura de ouzo e etanol corado.

Na segunda parte, trocamos pra uma agulha diferente e injetamos soluções salinas de várias concentrações pra formar fontes em um ambiente controlado. Monitoramos cuidadosamente o fluxo, usando câmeras de alta velocidade pra visualizar o processo de mistura e avaliar a concentração dos fluidos na fonte.

Métodos de Medição de Concentração

Usamos uma técnica de atenuação de luz pra medir como a luz passava pelo fluido e deduzir a concentração de diferentes componentes. Este método exigiu uma calibração cuidadosa pra garantir leituras precisas. Registramos imagens das fontes em vários intervalos pra acompanhar mudanças na concentração do fluido conforme evoluía.

Resultados dos Experimentos

Fontes de Ouzo e Etanol Corado

Nos nossos primeiros experimentos com a mistura de ouzo e etanol corado, observamos como o fluxo pra cima mudava ao longo do tempo. O fluxo passou por três estágios principais:

  1. Estágio de Jato Negativamente Bouyante: Nesse estágio, o fluxo inicial começou a se espalhar e puxar água ao redor.
  2. Estágio de Reversão do Fluxo: Esse estágio viu o fluxo começar a inverter à medida que a flutuabilidade superava o empuxo pra cima.
  3. Estágio de Fonte Quase Estável: O fluxo se estabilizou em uma altura constante, mostrando mudanças mínimas na concentração.

Constatamos que a mistura era muito limitada na fonte de ouzo. As gotas de óleo não nucleavam no centro da fonte, mas estavam restringidas à borda externa. Essa observação indica que o fluxo externo não permitia que muita mistura ocorresse dentro da região interna da fonte.

Fontes Salinas

Nos nossos experimentos com sal, examinamos como diferentes concentrações de água salgada afetavam a mistura. À medida que variamos as concentrações de cloreto de sódio e taxas de fluxo, notamos mudanças na altura da fonte e concentração do fluido.

A concentração central nas fontes salinas foi acompanhada ao longo do tempo enquanto passavam pelos mesmos três estágios descritos antes. Inicialmente, as concentrações caíram abruptamente no primeiro estágio, indicando diluição rápida. Quando a fonte atingiu o estágio estável, as concentrações começaram a se estabilizar, sugerindo que o fluxo externo tinha um impacto significativo em limitar a mistura adicional.

Comparando Resultados

Ao comparar as fontes salinas com as fontes de ouzo, revelamos diferenças significativas nos comportamentos, principalmente devido às diferentes abordagens de injeção e propriedades dos fluidos. As fontes salinas, com suas variadas diferenças de densidade, mostraram que o grau de mistura dependia mais das diferenças de densidade do que de outros fatores.

Funções de Densidade de Probabilidade

Além de examinar concentrações centrais, também calculamos funções de densidade de probabilidade pra entender o comportamento de mistura em toda a fonte. Essas distribuições mostraram como a concentração variava em diferentes partes da fonte.

Nos grupos de baixa densidade, observamos uma tendência clara onde a mistura diminuía com o aumento da taxa de fluxo. Em contraste, os grupos de alta densidade exibiram padrões mais complexos, indicando a presença de regimes de mistura distintos. As descobertas sugeriram que o processo de mistura foi determinado pelos estágios iniciais, já que os escudos formados pelos fluxos externos influenciaram a mistura subsequente.

Conclusões

Através dos nossos experimentos, descobrimos que a mistura em fontes altamente confinadas é um processo complexo influenciado pelas diferenças de densidade e comportamentos de fluxo. Destacamos como a mistura é frequentemente limitada no centro da fonte ao usar certas misturas de fluidos, como a mistura de ouzo. As fontes salinas demonstraram uma mistura mais forte, já que foram mais afetadas por Densidades e taxas de fluxo variáveis.

Nossos achados sugerem que entender os processos de mistura em fontes requer foco nos estágios iniciais, onde fatores como flutuabilidade e interações de fluxo desempenham um papel crucial. O estudo enfatiza a importância de analisar diferentes aspectos da mistura pra obter uma compreensão mais completa da dinâmica de fluidos em espaços confinados.

Fonte original

Título: Mixing in confined fountains

Resumo: We have experimentally investigated mixing in highly confined turbulent fountains, namely quasi-two-dimensional fountains. Fountains are formed when the momentum of the jet fluid is in the opposite direction to its buoyancy force. This work consists of two parts. First, we injected an ethanol/oil mixture (ouzo mixture) downward into quiescent water, forming a quasi-2D fountain with oil droplet nucleation (ouzo fountain). In the steady state, nucleation is restricted to the fountain rim, and there is hardly any nucleation in the fountain body, suggesting limited mixing with the bath in the quasi-two-dimensional fountain. By injecting a dyed ethanol solution as a reference case, we confirmed that the local water fraction within the fountain is indeed insufficient to induce nucleation. Second, we have studied the effect of density difference between the jet fluid and the ambient water systematically. We injected saline solutions upward into quiescent water with various concentrations of sodium chloride (NaCl) at various flow rates. The fountains show stronger mixing and thus lower concentration in the initial negatively buoyant jet (NBJ) stage. In the steady fountain stage, the confinement induces the shielding effect by the outer flow, which reduces the degree of mixing and leads to higher concentrations. Also, we show that the density difference is the critical parameter that determines the fountain concentration. The decreasing concentration with the density difference indicates that the larger (negative) buoyancy effect enhances the stretching of the fluid parcels \citep{Villermaux2019}, leading to a higher degree of mixing in the fountain. From the probability density functions of the concentration, we demonstrate that the degree of mixing in the steady fountain stage is largely determined in the developing stages for a quasi-2D fountain.

Autores: You-An Lee, Detlef Lohse, Sander G. Huisman

Última atualização: 2023-04-14 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2304.07148

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2304.07148

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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