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# Física# Astrofísica das Galáxias

Contando Galáxias: Um Olhar Mais Profundo no Universo

Cientistas analisam o número de galáxias pra entender melhor a evolução cósmica.

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Galáxias em FocoGaláxias em Fococrescimento das galáxias.Desvendando os segredos da formação e
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Contagens de Números de Galáxias ajudam os cientistas a entender o universo e como as galáxias se formam e mudam ao longo do tempo. Estudos recentes analisaram o número de galáxias em diferentes bandas de luz a partir de pesquisas em Durham e do Sloan Digital Sky Survey (SDSS). Esses estudos mostram que as contagens de galáxias podem ser explicadas usando certos modelos com pequenos ajustes para como estrelas e galáxias se desenvolvem com o tempo.

A pesquisa coletou dados de duas áreas principais do céu: o Capítulo Galáctico Norte e o Capítulo Galáctico Sul. Eles analisaram um total de mais de 600.000 galáxias usando várias bandas de luz. Os dados mostraram uma lacuna significativa, ou vazio, no céu do Sul, onde o número de galáxias era visivelmente menor em comparação com o céu do Norte a uma certa distância da Terra. Ao olhar para galáxias que eram mais fracas e mais distantes, outro pico nos números foi descoberto. Esse pico incluiu vários tipos de galáxias que parecem estar formando estrelas a um ritmo rápido.

Observações recentes de telescópios potentes, como o Telescópio Espacial Hubble e o Telescópio Espacial James Webb, forneceram mais informações sobre galáxias massivas existentes muito distantes no universo, durante seus primeiros dias. Esses achados indicam que observações futuras poderiam revelar como as galáxias se juntaram muito mais cedo na história do universo.

Contagens de Números de Galáxias

As contagens de números de galáxias oferecem uma forma simples de medir galáxias com base em seu brilho. Várias pesquisas têm trabalhado para aumentar a capacidade de ver galáxias mais fracas em seis bandas principais de luz. Ano após ano, essas pesquisas coletaram dados de várias fontes pelo céu, levando a um vasto número de observações.

Um desafio na interpretação desses dados é que cada grupo de galáxias pode mostrar uma ampla gama de formas e idades, tornando difícil analisá-las de forma uniforme. Os pesquisadores tentaram vários métodos para classificar essas galáxias com base em suas características, mas essas abordagens às vezes complicam as contagens gerais. Neste estudo, as contagens foram organizadas em intervalos de brilho específicos, permitindo uma representação mais clara dos dados.

Observações de como as galáxias mudam ao longo do tempo revelaram padrões diferentes que variam dependendo do tipo de luz medida. Alguns estudos sugeriram que poderia haver grupos adicionais de galáxias que são mais velhas e têm formação estelar ativa.

Observações do SDSS

O Sloan Digital Sky Survey tem sido uma fonte crucial de dados sobre galáxias em cinco bandas diferentes de luz. Ao analisar uma grande região do céu, o SDSS forneceu informações detalhadas sobre milhões de galáxias. À medida que os pesquisadores estudaram essas contagens, perceberam um aumento sistemático no número de galáxias da luz ultravioleta até a luz infravermelha próxima.

Os dados mostraram diferenças nas contagens de galáxias entre os céus Norte e Sul, confirmando descobertas anteriores de um vazio no céu Sul, onde havia menos galáxias. Isso leva à ideia de que, ao realizar estudos de contagem, é muitas vezes necessário usar dados de várias regiões para obter uma compreensão precisa da distribuição de galáxias.

Ao ampliar a pesquisa para incluir galáxias mais fracas, os pesquisadores encontraram um aumento notável nos números a certas distâncias, sugerindo que há muitas galáxias ativas com altas taxas de formação estelar nessas distâncias.

A Importância da Função de Luminosidade Schechter

Para entender como as galáxias estão distribuídas com base no brilho, os cientistas costumam usar a Função de Luminosidade Schechter. Essa função define quantas galáxias estão presentes para cada unidade de brilho. Embora possa variar muito dependendo dos tipos de galáxias estudadas, a função Schechter tem sido bem-sucedida em explicar a distribuição de muitos tipos de galáxias.

Os pesquisadores trabalharam para aprimorar a função de brilho para diferentes tipos de galáxias por meio de vários estudos. Ao comparar essas funções, os cientistas podem entender melhor como as galáxias evoluíram e mudaram ao longo do tempo.

Entendendo Contagens de Números e Volume

Para calcular contagens de galáxias, os pesquisadores observam aumentos no brilho ou incrementos menores por grau quadrado de céu observado. No entanto, como o espaço tem uma natureza curvada por causa da expansão do universo, o brilho e a densidade das galáxias não são uniformes.

Como resultado, quando os cientistas calculam o volume que estão estudando, precisam levar em conta mudanças na distância com base na curvatura do espaço. Isso significa que o aumento de galáxias por unidade de brilho deve ser ajustado com base em como o espaço é moldado.

Resultados do SDSS

O Sloan Digital Sky Survey produziu uma enorme quantidade de dados desde seu início, fornecendo insights sobre galáxias em diferentes bandas de luz. A pesquisa revelou tendências claras nas contagens de galáxias e ajudou os pesquisadores a entender como as galáxias se comportam em várias distâncias e níveis de brilho.

Os estudos apontaram uma correlação clara entre o brilho das galáxias e as contagens, mostrando que à medida que as galáxias são observadas mais para trás no tempo, suas contagens geralmente aumentam significativamente. Isso abre discussões importantes sobre como as galáxias evoluíram, especialmente ao considerar diferentes bandas de luz.

Dados Observacionais

Ao longo dos anos, uma riqueza de dados de contagem foi coletada de várias fontes e regiões do céu. Isso permitiu que os pesquisadores estabelecessem tendências mais claras nas contagens de galáxias com base no brilho. Os dados mostraram consistentemente que galáxias mais brilhantes são mais numerosas, enquanto galáxias mais fracas aparecem com menos frequência.

Representações gráficas dessas contagens ajudaram os cientistas a visualizar as relações entre brilho e o número de galáxias encontradas, revelando tendências essenciais ao longo do tempo e em diferentes regiões do céu.

A Necessidade de Modelos de Evolução

À medida que os pesquisadores trabalham com contagens de galáxias, eles também precisam levar em conta como as galáxias evoluem e interagem entre si. Observações indicam algum grau de evolução entre as galáxias, particularmente no que diz respeito a como elas mudam com base em seu ambiente.

Usar modelos que consideram tanto a fusão de galáxias quanto sua taxa de formação estelar tem se mostrado benéfico na produção de contagens que refletem com precisão o que foi observado. Os ajustes nos parâmetros do modelo ajudam a abordar as diferenças observadas nas contagens de galáxias em diferentes níveis de brilho.

O Papel das Starbursts

Galáxias Starburst, conhecidas por sua alta taxa de formação estelar, atraíram o interesse dos pesquisadores. Essas galáxias às vezes surgem em maior número em pontos específicos no tempo, muitas vezes ligadas a eventos como fusões. Seu desenvolvimento rápido faz delas uma área chave de estudo para entender como as galáxias evoluem.

Descobertas recentes indicaram que a atividade de starburst pode ser rastreada de volta a momentos anteriores na história do universo. Isso significa que estudar galáxias starburst pode ajudar a conectar observações atuais com o que existiu no passado.

O Impulso para Observações de Alto Desvio

Esforços para examinar galáxias a distâncias ainda maiores revelaram que os cientistas agora podem observar níveis fantásticos de detalhes. Com novas tecnologias e telescópios, os pesquisadores conseguem detectar galáxias formadas logo após a criação do universo.

Essa mudança para explorar galáxias de alto desvio está proporcionando novas e empolgantes percepções e deve continuar a expandir os limites do que os pesquisadores podem aprender sobre a formação e desenvolvimento das galáxias ao longo do tempo.

O Futuro da Pesquisa sobre Galáxias

Com os avanços da tecnologia, a capacidade de explorar e entender galáxias se tornará ainda mais refinada. Observações atuais e futuras de telescópios líderes devem render uma riqueza de novos dados para expandir os limites de nossa compreensão atual.

Os pesquisadores estão ansiosos para as percepções que podem ser obtidas a partir de pesquisas futuras, incluindo como as galáxias interagem com seus arredores e como se formaram ao longo da história do universo.

Combinar técnicas de várias áreas, incluindo física e astronomia, ajudará a aprofundar nosso conhecimento sobre o universo e como as inúmeras galáxias dentro dele vieram a ser.

Conclusão

A investigação das contagens de galáxias e como elas evoluem ao longo do tempo oferece uma janela essencial para a natureza do universo. Os esforços colaborativos em vários estudos e o uso de tecnologia avançada estão abrindo caminho para descobertas na compreensão das galáxias e seu lugar dentro do cosmos.

Essa jornada nas profundezas do espaço revela mais do que apenas a existência de galáxias; revela suas histórias, interações e os princípios subjacentes que governam seu desenvolvimento, convidando a curiosidade e a exploração do misterioso universo em que habitamos.

Fonte original

Título: Faint Galaxy Number Counts in the Durhamand SDSS Catalogues

Resumo: Galaxy number counts in the $K$-, $H$-, $I$-, $R$-, $B$- and $U$-bands from the Durham Extragalactic Astronomy and Cosmology catalogue could be well-fitted over their whole range using luminosity function (LF) parameters derived from the SDSS at the bright region and required only modest luminosity evolution with the steepening of the LF slope ($\alpha$), except for a sudden steep increase in the $B$-band and a less steep increase in the $U$-band at faint magnitudes that required a starburst evolutionary model to account for the excess faint number counts. A cosmological model treating Hubble expansion as an Einstein curvature required less correction at faint magnitudes than a standard $\Lambda$CDM model, without requiring dark matter or dark energy. Data from DR17 of the SDSS in the $g$, $i$, $r$, $u$ and $z$ bands over two areas of the sky centred on the North Galactic Cap (NGC) and above the South Galactic Cap (SGC), with areas of 5954 and 859 sq. deg., respectively, and a combined count of 622,121 galaxies, were used to construct bright galaxy number counts and galaxy redshift/density plots within the limits of redshift $\leq0.4$ and mag $\leq20$. Their comparative densities confirmed an extensive void in the Southern sky with a deficit of 26\% out to a redshift $z$$\leq$0.15. Although not included in the number count data set because of its incompleteness at fainter magnitudes, extending the SDSS redshift-number count survey to fainter and more distant galaxies with redshift $\leq1.20$ showed a secondary peak in the number counts with many QSOs, bright X-ray and radio sources, and evolving irregular galaxies with rapid star formation rates. This sub-population at redshifts of 0.45--0.65 may account for the excess counts observed in the $B$-band.

Autores: John Herbert Marr

Última atualização: 2023-06-15 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2305.04308

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2305.04308

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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