A mudança climática ameaça as populações de focas do Ártico
A queda do gelo do mar atrapalha o comportamento e a reprodução das focas no Ártico.
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Índice
- Importância do Gelo Marinho pra Focas
- Variabilidade nos Dados e Lacunas de Conhecimento
- Necessidade de Melhores Pesquisas
- Hábitos Diferentes Entre Espécies de Focas
- Ferramentas pra Estudar o Comportamento das Focas
- Descobertas Passadas sobre o Comportamento das Focas
- Importância de Analisar o Comportamento de Subida
- Objetivos do Estudo
- Processo de Coleta de Dados
- Observações sobre o Comportamento de Subida
- Variáveis Climáticas e Comportamento das Focas
- Analisando os Dados
- Resultados sobre o Comportamento das Focas
- Descobertas Específicas pra Cada Espécie de Foca
- Impacto do Clima no Comportamento de Subida
- Observando a Variabilidade Anual
- Implicações pra Estimativas de População
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
O Ártico tá passando por mudanças significativas por causa das questões climáticas, especialmente em relação ao gelo marinho. Essa redução no gelo do mar afeta vários animais, incluindo as focas que dependem desse gelo pra atividades importantes como reprodução e descanso. O impacto dessas mudanças nas populações de focas ainda não tá totalmente claro, e mais pesquisas são necessárias pra prever como esses bichos vão se adaptar.
Importância do Gelo Marinho pra Focas
As focas que dependem do gelo marinho pra descansar e fazer outras atividades são especialmente vulneráveis, já que as mudanças climáticas alteram seu ambiente. Essas focas, como as focas-ribbon, focas-manchadas e focas-barbadas, costumam usar o gelo marinho como plataforma pra dar à luz, amamentar e trocar de pelo. O derretimento do gelo altera esses Comportamentos, e ainda existem muitas lacunas no nosso conhecimento sobre os efeitos dessa mudança nas populações de focas.
Variabilidade nos Dados e Lacunas de Conhecimento
Tem pouca informação sobre como essas focas estão reagindo à perda do gelo marinho. A saúde e os números das populações de focas tão sendo estudados, mas os dados podem variar muito dependendo da localização. Essa variabilidade dificulta saber como as mudanças climáticas impactam diferentes espécies de focas. É essencial coletar mais dados sobre a saúde delas, padrões de reprodução e números de População pra fazer previsões.
Necessidade de Melhores Pesquisas
As leis nos EUA exigem dados precisos sobre as populações de focas. Isso significa que os cientistas precisam fazer mais pesquisas aéreas pra contar essas focas de forma eficaz. Pra isso, é necessário entender melhor como e quando as focas sobem no gelo. Estudos anteriores já coletaram dados sobre a distribuição e números das focas, mas novos esforços precisam se basear nessas informações.
Hábitos Diferentes Entre Espécies de Focas
As diferentes espécies de focas se comportam de maneiras únicas quando estão no gelo marinho. As focas-ribbon descansam mais no gelo e passam pouco tempo em terra. As focas-manchadas e focas-barbadas às vezes relaxam em terra, mas preferem ficar no gelo na primavera e no começo do verão. As focas aneladas, que não são o foco aqui, também usam tocas de neve no gelo durante o inverno.
Ferramentas pra Estudar o Comportamento das Focas
Observar as focas no seu habitat natural é complicado por causa da localização remota. Por isso, usam dispositivos chamados bio-loggers pra monitorar os movimentos e comportamentos de descanso das focas. Esses dispositivos fornecem dados importantes sobre quanto tempo as focas passam fora da água, o que ajuda os pesquisadores a entenderem melhor seus hábitos.
Descobertas Passadas sobre o Comportamento das Focas
Estudos anteriores mostraram vários padrões no comportamento das focas, como com que frequência elas descansam no gelo. Por exemplo, algumas pesquisas indicaram que as focas têm mais chances de descansar em dias ensolarados ou durante certos horários do dia. Elas parecem preferir descansar em Climas mais quentes e com menos vento.
Importância de Analisar o Comportamento de Subida
Entender quando e por que as focas sobem é vital pra estimar quantas focas estão disponíveis pra contagem durante as pesquisas aéreas. Os pesquisadores precisam descobrir a porcentagem de focas descansando no gelo em comparação com as que ainda estão na água. Isso é feito por meio de análises estatísticas dos dados coletados dos bio-loggers.
Objetivos do Estudo
O objetivo desse estudo era triplo:
- Estabelecer uma compreensão básica do comportamento de subida das focas durante a primavera.
- Melhorar os métodos de estimativa do número de focas disponíveis para contagens aéreas.
- Investigar como o tempo de subida muda de ano pra ano e se essas mudanças estão relacionadas às condições sazonais do gelo marinho.
Processo de Coleta de Dados
Os dados pra esse estudo foram coletados de bio-loggers presos a focas na região do Ártico entre 2005 e 2021. As focas foram capturadas, e os dispositivos foram presos nas costas ou nadadeiras delas. Os dados coletados deram uma ideia do comportamento de subida delas durante períodos específicos do ano.
Observações sobre o Comportamento de Subida
Os pesquisadores focaram em coletar dados entre março e julho, já que esse é o período crítico pra atividades das focas relacionadas ao parto e troca de pelo. Os bio-loggers coletaram informações sobre quanto tempo as focas passaram fora da água, o que permite entender melhor o comportamento delas nesse período.
Variáveis Climáticas e Comportamento das Focas
Vários fatores climáticos foram analisados pra ver como afetam as probabilidades de subida das focas. Isso incluiu temperatura, velocidade do vento, pressão barométrica e precipitação. Descobriu-se que temperaturas mais altas e ventos mais fracos aumentavam a probabilidade de as focas estarem descansando no gelo.
Analisando os Dados
Pra análise estatística, os pesquisadores aplicaram técnicas avançadas de modelagem pra entender os padrões no comportamento de subida das focas. Essa abordagem ajudou a demonstrar a influência de vários fatores, como idade, sexo e condições climáticas, sobre como e quando as focas sobem no gelo.
Resultados sobre o Comportamento das Focas
O estudo revelou que todas as três espécies de focas geralmente mostram um aumento no comportamento de subida conforme a primavera avança. Elas tendem a atingir o pico de atividade em maio e início de junho antes de cair de novo. Esse padrão corresponde a comportamentos conhecidos durante estágios de vida críticos e sugere que as focas estão usando efetivamente o gelo marinho durante a temporada.
Descobertas Específicas pra Cada Espécie de Foca
Focas Barbadas
As focas barbadas mostraram padrões de subida diferentes, incluindo dois picos de atividade durante o dia, um logo após o meio-dia e outro por volta da meia-noite. Elas eram menos propensas a subir em comparação com outras espécies de focas, possivelmente por causa das diferenças nas necessidades ecológicas e comportamentais delas.
Focas Ribbon
As focas ribbon mostraram um aumento claro no comportamento de subida a partir de abril, levando a um pico no final de maio ou início de junho. O tempo de subida delas parece variar com a idade, já que focas mais jovens tendem a subir mais cedo do que os adultos. Condições climáticas, especialmente temperatura e vento, influenciaram muito o comportamento delas.
Focas Manchadas
As focas manchadas tiveram uma temporada de subida mais longa em comparação com as focas ribbon e mostraram menos dependência de períodos específicos durante o dia. Assim como as focas ribbon, elas exibiram variações no comportamento de subida entre diferentes classes de idade e sexo, com machos adultos geralmente sendo mais ativos na primavera.
Impacto do Clima no Comportamento de Subida
O clima teve um efeito notável no comportamento de subida das focas manchadas e ribbon, com ventos mais baixos e temperaturas mais altas promovendo a atividade de subida. Isso indica que condições climáticas favoráveis podem aumentar o número de focas descansando no gelo durante as pesquisas aéreas.
Observando a Variabilidade Anual
A capacidade de observar diferenças no comportamento de subida de ano pra ano é crucial pra entender como as focas estão se adaptando a condições ambientais em mudança. O estudo encontrou variabilidade no tempo de subida, especialmente para focas manchadas, sugerindo que fatores como a extensão máxima do gelo marinho podem também influenciar esse comportamento.
Implicações pra Estimativas de População
Esse estudo destaca a necessidade de melhores estimativas populacionais levando em conta o número variável de focas disponíveis pra contagem durante as pesquisas aéreas. Se o clima, o tempo de subida e outros fatores não forem considerados, a precisão das estimativas de abundância pode ser gravemente afetada.
Conclusão
As mudanças climáticas e o gelo marinho no Ártico representam desafios significativos pras populações de focas que dependem desse habitat. Esse estudo enfatiza a importância de entender o comportamento das focas e desenvolver métodos mais precisos pra estimar suas populações, o que é necessário pra esforços de conservação e manejo eficazes. Pesquisas contínuas são críticas pra monitorar os efeitos das mudanças climáticas sobre essas espécies e garantir que elas sejam adequadamente protegidas.
Título: Spring haul-out behavior of seals in the Bering and Chukchi seas
Resumo: Ice-associated seals rely on sea ice for a variety of activities, including pupping, breeding, molting, and resting. In the Arctic, many of these activities occur in spring (April - June) as sea ice begins to melt and retreat northward. Rapid acceleration of climate change in Arctic ecosystems is therefore of concern as the quantity and quality of suitable habitat is forecast to decrease. Improved estimates of seal population abundance are needed to properly monitor the impacts of these changes over time. In this paper, we use hourly percent-dry data from satellite-linked bio-loggers deployed between 2005 and 2021 to quantify the proportion of seals hauled out on ice. This information is needed to accurately estimate abundance from aerial survey counts of ice-associated seals (i.e., to correct for the proportion of animals that are in the water while surveys are conducted). In addition to providing essential data for survey availability calculations, our analysis also provides insights into the seasonal timing and environmental factors affecting haul-out behavior by ice-associated seals. We specifically focused on bearded (Erignathus barbatus), ribbon (Histriophoca fasciata), and spotted seals (Phoca largha) in the Bering and Chukchi seas. Because ringed seals (Phoca (pusa) hispida) can be out of the water but hidden from view in snow lairs analysis of their availability to surveys requires special consideration; therefore,they were not included in this analysis. Using generalized linear mixed pseudo-models to properly account for temporal autocorrelation, we fit models with covariates of interest (e.g., day-of-year, solar hour, age-sex class, wind speed, barometric pressure, temperature, precipitation) to examine their ability to explain variation in haul-out probability. We found evidence for strong diel and within-season patterns in haul-out behavior, as well as strong weather effects (particularly wind and temperature). In general, seals were more likely to haul out on ice in the middle of the day and when wind speed was low and temperatures were higher. Haul-out probability increased through March and April, peaking in May and early June before declining again. The timing and frequency of haul-out events also varied based on species and age-sex class. For ribbon and spotted seals, models with year effects were highly supported, indicating that the timing and magnitude of haul-out behavior varied among years. However, we did not find broad evidence that haul-out timing was linked to annual sea-ice extent. Our analysis emphasizes the importance of accounting for seasonal and temporal variation in haul-out behavior, as well as associated environmental covariates, when interpreting the number of seals counted in aerial surveys.
Autores: Josh M London, P. B. Conn, S. M. Koslovsky, E. L. Richmond, J. M. Ver Hoef, M. F. Cameron, J. A. Crawford, A. L. Von Duyke, L. Quakenbush, P. L. Boveng
Última atualização: 2024-03-29 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2022.04.07.487572
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2022.04.07.487572.full.pdf
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