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Aprendizado de Máquina: Insights dos Processos da Natureza

Analisando como processos naturais influenciam os métodos de treinamento de machine learning.

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O aprendizado de máquina virou parte essencial de várias indústrias, de saúde a finanças. A maneira como a gente treina os modelos de aprendizado de máquina pode ser comparada a processos naturais, tipo como as proteínas se dobram ou como a evolução acontece. Esse artigo explica as semelhanças entre os processos de aprendizado de máquina e esses fenômenos naturais, focando especialmente em um método chamado Descida de Gradiente Estocástica (SGD).

Treinando Redes Neurais

Treinar uma rede neural envolve ajustar seus parâmetros para minimizar a diferença entre o que o modelo prevê e o que realmente é verdade com base nos dados de treinamento. Essa diferença é chamada de função de perda. Em problemas complexos, o número de parâmetros pode ser enorme, chegando até bilhões. O objetivo é encontrar o melhor conjunto de parâmetros que resulte na menor perda.

Pra fazer isso, o SGD é frequentemente utilizado. Os passos de treinamento no SGD dependem de approximar a função de perda usando pequenos subconjuntos aleatórios de dados de treinamento, conhecidos como Minibatches. Cada iteração atualiza os parâmetros numa direção que reduz a perda, baseado nos gradientes calculados a partir desses minibatches.

Difusão Biasada na Natureza e Aprendizado

A difusão biasada é um conceito bem conhecido na natureza. Por exemplo, quando as proteínas se dobram, elas navegam por uma paisagem de estados energéticos, e da mesma forma, a evolução explora uma paisagem de características genéticas. Em ambos os casos, os sistemas chegam a um ponto de equilíbrio após um tempo suficiente, levando a configurações estáveis.

Quando a gente olha como o SGD funciona, especialmente depois de muitos passos de treinamento, dá pra questionar se os parâmetros de uma rede neural alcançam um estado estável da mesma maneira. Se eles não se estabilizam, quais aspectos do comportamento deles são consistentes em diferentes cenários de treinamento?

O Papel da Equação de Fokker-Planck

A equação de Fokker-Planck é uma ferramenta útil pra analisar essas dinâmicas de treinamento. Essa equação descreve como uma distribuição de probabilidade muda ao longo do tempo. No contexto do SGD, aplicar essa equação ajuda a entender o movimento dos parâmetros e como eles são afetados pelo processo de treinamento.

Quando usamos SGD, dá pra perceber que a distribuição dos parâmetros da rede tende a se desviar do estado de equilíbrio esperado. Em vez disso, muitas vezes acaba em um estado estacionário não equilibrado (NESS), onde o fluxo de probabilidades não se equilibra como aconteceria em um cenário de equilíbrio tradicional.

Diferentes Tipos de Minibatching

Como os dados são selecionados para treinamento pode afetar muito o resultado do processo SGD. Duas abordagens comuns de minibatching são:

  1. Com Reposição (WR): Nesse método, os mesmos pontos de dados podem aparecer em minibatches consecutivos.
  2. Sem Reposição (WOR): Cada ponto de dado é amostrado apenas uma vez por época, garantindo que todo o conjunto de dados seja coberto sem duplicar entradas.

A escolha do método de minibatching pode levar a comportamentos bem diferentes nas dinâmicas de treinamento resultantes e nas características dos modelos aprendidos.

O Impacto do Minibatching Sem Reposição

Usar WOR aumenta as diferenças entre os dois métodos de minibatching. Quando usamos WOR, a paisagem de perda efetiva muda, o que influencia como os parâmetros flutuam durante o treinamento. Essas flutuações também podem levar a variações na estabilidade do modelo resultante.

Uma descoberta interessante é que as flutuações nos parâmetros ao usar WOR são geralmente menores do que as de WR. Esse resultado pode melhorar o processo de treinamento, oferecendo resultados mais confiáveis em menos tempo.

Engenharia de Treinamento Eficaz com Ruído

Existe um método chamado Dinâmica de Langevin de Gradiente Estocástico (SGLD), que busca amostrar parâmetros de uma distribuição desejada específica, geralmente encontrada em contextos de aprendizado de máquina bayesiano. No entanto, o SGLD pode ser melhorado. Aproveitando as vantagens do minibatching WOR, uma nova abordagem chamada SGWORLD é proposta.

Essa estratégia combina os princípios do SGLD e do minibatching WOR. Permite uma amostragem melhor da distribuição posterior para os pesos da rede, resultando em uma convergência mais rápida em direção ao verdadeiro posterior.

Aplicações Potenciais das Descobertas

Entender como o SGD opera em relação a processos naturais pode nos ajudar a desenvolver algoritmos melhores para treinar redes neurais. A flexibilidade e sensibilidade desses algoritmos podem levar a um desempenho aprimorado em várias aplicações, incluindo reconhecimento de imagem, processamento de voz e modelagem financeira.

Direções Futuras

À medida que o aprendizado de máquina continua a crescer e evoluir, mais pesquisas serão necessárias para explorar as conexões entre os processos de aprendizado e os fenômenos naturais. Isso pode envolver estudar algoritmos de treinamento mais complexos e como eles se relacionam com sistemas biológicos, além de melhorar métodos como o SGWORLD para aplicações do mundo real.

Conclusão

Em resumo, a relação entre os processos de treinamento de aprendizado de máquina e fenômenos naturais abre novas possibilidades para entender como podemos melhorar nossos algoritmos. Estudando esses paralelos, ganhamos insights que podem levar a estratégias de aprendizado mais eficientes em várias aplicações em diferentes indústrias.

Fonte original

Título: Machine learning in and out of equilibrium

Resumo: The algorithms used to train neural networks, like stochastic gradient descent (SGD), have close parallels to natural processes that navigate a high-dimensional parameter space -- for example protein folding or evolution. Our study uses a Fokker-Planck approach, adapted from statistical physics, to explore these parallels in a single, unified framework. We focus in particular on the stationary state of the system in the long-time limit, which in conventional SGD is out of equilibrium, exhibiting persistent currents in the space of network parameters. As in its physical analogues, the current is associated with an entropy production rate for any given training trajectory. The stationary distribution of these rates obeys the integral and detailed fluctuation theorems -- nonequilibrium generalizations of the second law of thermodynamics. We validate these relations in two numerical examples, a nonlinear regression network and MNIST digit classification. While the fluctuation theorems are universal, there are other aspects of the stationary state that are highly sensitive to the training details. Surprisingly, the effective loss landscape and diffusion matrix that determine the shape of the stationary distribution vary depending on the simple choice of minibatching done with or without replacement. We can take advantage of this nonequilibrium sensitivity to engineer an equilibrium stationary state for a particular application: sampling from a posterior distribution of network weights in Bayesian machine learning. We propose a new variation of stochastic gradient Langevin dynamics (SGLD) that harnesses without replacement minibatching. In an example system where the posterior is exactly known, this SGWORLD algorithm outperforms SGLD, converging to the posterior orders of magnitude faster as a function of the learning rate.

Autores: Shishir Adhikari, Alkan Kabakçıoğlu, Alexander Strang, Deniz Yuret, Michael Hinczewski

Última atualização: 2023-06-06 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.03521

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.03521

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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