Destaques da pesquisa mostram os benefícios do P. africana para a saúde do fígado
Estudo mostra potencial do P. africana no tratamento do fígado e segurança.
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Índice
O fígado é um órgão super importante no nosso corpo. Ele ajuda em vários processos, tipo quebrar comida e eliminar resíduos. Quando o fígado fica danificado, ele não funciona direito, o que pode levar a sérios problemas de saúde. Doenças do fígado são uma preocupação global, afetando milhões de pessoas, independente da idade, gênero ou origem. Estima-se que mais de 10% da população mundial sofra de alguma forma de doença hepática.
As doenças do fígado podem levar a condições como Cirrose, onde o fígado fica cicatrizado e não consegue trabalhar eficientemente. A cirrose pode evoluir para problemas ainda mais graves, como câncer de fígado. Em 2010, a cirrose foi responsável por mais de um milhão de mortes no mundo todo, tornando-se um grande problema de saúde.
Uma das principais causas de doenças do fígado é a Hepatite viral. Cerca de 250 milhões de pessoas têm hepatite C, e aproximadamente 300 milhões são portadoras de hepatite B. Os sintomas das doenças do fígado podem variar, mas geralmente vêm de dois problemas principais: problemas nas células do fígado e dificuldades no fluxo sanguíneo no fígado.
Atualmente, existem alguns medicamentos disponíveis, como interferon e ribavirina, para tratar hepatite viral. No entanto, tratamentos eficazes muitas vezes não são acessíveis ou baratos, especialmente em países em desenvolvimento como a Etiópia. Muitas pessoas nessas áreas recorrem à medicina tradicional, incluindo remédios à base de plantas, por causa da falta de tratamentos convencionais.
Remédios À Base de Ervas para Doenças do Fígado
Na Etiópia, tratamentos convencionais para doenças do fígado muitas vezes não estão disponíveis. Muitos pacientes usam produtos à base de ervas como tratamentos alternativos. As medicinas fitoterápicas estão ganhando reconhecimento mundial pelo seu potencial em tratar doenças crônicas do fígado. Esses remédios são muitas vezes considerados mais seguros, mais baratos e mais fáceis de obter do que os medicamentos convencionais.
Uma planta notável usada no sudoeste da Etiópia é o P. africana. Essa árvore perene cresce em certas regiões e tem uma história de uso para tratar várias doenças, incluindo problemas no fígado. Outras plantas conhecidas por seus potenciais benefícios hepáticos incluem Adansonia digitata, Withania somnifera e Curcuma longa. Essas plantas mostraram Promessa em ajudar na regeneração e reparo do fígado.
A Necessidade de Pesquisa
Apesar do uso de P. africana na medicina tradicional, mais pesquisas são necessárias para entender seus efeitos cientificamente. Existe um desejo de validar as alegações tradicionais sobre suas propriedades curativas usando métodos científicos.
Para investigar os benefícios e potenciais riscos de P. africana, foram realizados estudos para explorar seus efeitos na saúde do fígado. Esses estudos tinham como objetivo verificar se a erva tem efeitos tóxicos e se pode proteger o fígado de danos.
Como O Estudo Foi Conduzido
Os pesquisadores coletaram folhas de P. africana e prepararam um extrato. O extrato foi testado para diferentes compostos químicos que poderiam estar relacionados à proteção do fígado. Vários testes conhecidos foram feitos para identificar a presença desses compostos.
Os pesquisadores usaram camundongos albinos suíços para testar o extrato. Os camundongos foram mantidos em um ambiente controlado e alimentados com uma dieta de laboratório. Eles passaram por testes de Toxicidade aguda (curto prazo) e subaguda (longo prazo) para verificar se havia efeitos nocivos.
No estudo agudo, os camundongos receberam doses altas do extrato, e sua saúde foi monitorada por duas semanas. O teste de toxicidade subaguda durou quatro semanas, com doses mais baixas do extrato administradas para avaliar quaisquer efeitos a longo prazo.
Resultados do Estudo
Testes Químicos
O primeiro passo foi verificar quais químicos estavam presentes no extrato de P. africana. Os testes mostraram que o extrato continha compostos benéficos como flavonoides, taninos e alcaloides. Esses compostos são conhecidos por seus benefícios à saúde.
Descobertas de Toxicidade Aguda
Durante o teste agudo, um camundongo morreu após receber uma dose muito alta do extrato. Outros camundongos mostraram sinais de desconforto, mas se recuperaram após um tempo. A maioria dos camundongos não apresentou perda de peso significativa ou outros problemas de saúde graves, indicando que o extrato pode não ser muito tóxico em doses mais baixas.
Descobertas de Toxicidade Subaguda
No estudo subagudo, os camundongos tratados com P. africana por um mês não apresentaram grandes problemas de saúde. Não houve mudanças significativas no peso corporal ou na saúde de órgãos principais como fígado e rins. Isso sugere que o extrato foi geralmente bem tolerado.
Os testes de sangue revelaram que o extrato não alterou significativamente os níveis de certos marcadores associados à saúde do fígado e dos rins. No entanto, houve leves aumentos em alguns marcadores em camundongos fêmeas, o que necessita de mais investigação.
Exames histológicos de tecidos do fígado e rins não mostraram danos significativos. A estrutura das células do fígado permaneceu intacta após o tratamento, e apenas uma inflamação leve foi observada na dose mais alta.
Atividade Hepatoprotetora
Além dos testes de toxicidade, os pesquisadores investigaram quão bem o extrato poderia proteger o fígado de danos causados por uma substância chamada tetracloreto de carbono (CCl4), que é conhecida por prejudicar o fígado. Camundongos expostos ao CCl4 mostraram danos significativos no fígado. No entanto, aqueles tratados com P. africana antes e depois da exposição ao CCl4 mostraram melhor saúde hepática, conforme indicado pela melhoria no peso corporal e nos resultados dos testes de função hepática.
Camundongos que receberam doses mais altas do extrato demonstraram reduções significativas nos níveis de enzimas hepáticas, indicando menos danos ao fígado. O extrato mostrou efeitos protetores semelhantes a um medicamento padrão usado para a saúde do fígado.
Conclusão
Este estudo mostrou que P. africana tem benefícios em potencial para a saúde do fígado. Seu extrato pode ajudar a proteger o fígado de danos e é geralmente seguro para uso em certas doses. Os achados apoiam o uso tradicional dessa erva no tratamento de doenças do fígado.
Embora os resultados sejam promissores, mais pesquisas são necessárias para entender completamente como funciona e identificar os ingredientes ativos. Estudos futuros também poderiam investigar como a planta afeta outras partes do corpo e sua segurança geral.
Direções Futuras
Pesquisas futuras devem explorar os impactos de P. africana em diferentes órgãos e em vários modelos animais. Compreender como fatores como as condições de crescimento da planta afetam suas propriedades curativas também será essencial. Além disso, estudos devem avaliar quaisquer possíveis efeitos reprodutivos e avaliar a segurança a longo prazo.
Com pesquisas cuidadosas e validação, ervas como P. africana podem contribuir significativamente para o desenvolvimento de tratamentos acessíveis e eficazes para doenças do fígado.
Título: Phytochemical Screening, Investigation of the toxic and hepatoprotective effect of leaves of Prunus africana-using mice model
Resumo: PurposeLiver disease is a growing public health problem both in developing and developed countries. Allopathic medicines available for liver disease are not accessible and affordable for 3rd world countries, like Ethiopia. There is a need to search for alternative therapy, in which herbals are widely used in traditional medicine and promising for the development of effective and less costly treatment. As a result, this study aimed to screen phytochemicals and investigate the toxic and hepatoprotective effects of Prunus africana which is traditionally used in Benchi sheko and Sheka Zones, Southwest Ethiopia. MethodsMethanolic extracts of Prunus africana, were used to evaluate the toxicity and hepatoprotective activity in both male and female swiss Albino Mice. Liver injury was induced by carbon tetrachloride (CCl4). The toxicity and hepatoprotective activity were examined biochemically, histologically, and through the analysis of the general features of the study animals. The phytochemical composition was screened qualitatively using standard chemical tests for secondary metabolites. The results were expressed as Mean {+/-} SD, and differences at P < 0.05 were considered significant. Differences between the experimental and control groups were analyzed using one-way analysis of variance (ANOVA) followed by Dunnetts T-test to determine their level of significance. ResultsThe extract of Prunus africana revealed positive for the presence of flavonoids and Saponins but negative for Anthraquinone glycoside. The current study showed that the median oral lethal dose of the plant was greater than 5000mg/kg. The general behavior of the animal and organ weight, gross morphology, and the biochemical and histological parameters confirmed that the Methanolic leaves extract of this plant is safe during the sub-acute toxicity tests with a dose of 600 and 1800mg/kg. Methanolic extract before and after the CCl4 administration caused a significant reduction in the values of Alanine transaminase, Aspartate transaminase, Alkaline phosphatase, and bilirubin (P
Autores: Nikodimos Eshetu Dabe, A. T. Kefale, H. A. Addo, T. W. Dido, M. S. Kedir, H. T. Afework, M. A. Kebede
Última atualização: 2024-04-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.04.11.588968
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.04.11.588968.full.pdf
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