Entendendo os Modelos de Imagem de IA e Seu Impacto
Uma visão geral dos modelos de imagem de IA, como eles funcionam e suas implicações na sociedade.
― 5 min ler
Índice
Modelos de imagem de IA estão mudando a forma como criamos e usamos imagens em várias áreas, como design, medicina e pesquisa. Apesar da importância crescente, muita gente ainda não entende completamente como esses modelos funcionam ou os problemas que trazem, como preconceitos e estereótipos. Este artigo tem o objetivo de explicar esses conceitos de um jeito fácil de entender.
O Que São Modelos de Imagem de IA?
Modelos de imagem de IA são programas de computador que conseguem criar imagens com base em descrições de texto fornecidas pelos usuários. Eles são feitos pra pegar um prompt simples, tipo "um pôr do sol sobre uma praia", e gerar uma imagem única que combine com essa descrição. Esses modelos usam uma grande quantidade de Dados pra aprender como criar imagens que as pessoas acham interessantes ou úteis.
A Ascensão da IA na Produção de Imagens
Nos últimos anos, os modelos de imagem de IA ganharam popularidade em várias indústrias. Eles estão sendo usados pra criar designs, ajudar médicos a visualizar condições médicas e até gerar dados pra pesquisa científica. Por exemplo, no design, esses modelos ajudam a gerar protótipos rapidamente, permitindo que os designers testem ideias sem gastar muito tempo ou dinheiro. Na medicina, eles podem criar imagens que ajudam a identificar doenças.
Mas, com esses benefícios, vêm desafios. Muitos estudos mostraram que modelos de IA podem refletir e até piorar estereótipos existentes sobre gênero e etnia. Isso significa que se um modelo é treinado com dados tendenciosos, ele pode produzir imagens tendenciosas.
A Necessidade de Entendimento Crítico
À medida que os modelos de imagem de IA se tornam mais comuns, é essencial que as pessoas entendam como eles funcionam e as implicações do seu uso na sociedade. Infelizmente, existem muitas ideias erradas sobre essas tecnologias. Por exemplo, muita gente acha que a IA pode pensar ou entender como um humano, o que tá bem longe da verdade. Um entendimento melhor dessas ferramentas vai ajudar a tomar decisões mais informadas sobre seu uso e destacar a necessidade de responsabilidade.
Desmistificando as "Caixas Pretas"
Pra investigar criticamente esses modelos de imagem de IA, a gente pode usar diferentes métodos que revelam o que tá acontecendo "por trás das cenas". Esses métodos ajudam a entender três áreas principais: o ecossistema que produz esses modelos, os dados que eles usam e as Saídas que geram.
Analisando o Ecossistema
O ecossistema em torno dos modelos de imagem de IA inclui vários envolvidos, como investidores, desenvolvedores e usuários. Cada um desses grupos tem interesses que podem moldar como o modelo é projetado e o que ele produz.
Por exemplo, alguns modelos, como o Stable Diffusion, são desenvolvidos por uma mistura de parceiros acadêmicos e corporativos. Isso cria um ambiente diferente em comparação com modelos desenvolvidos exclusivamente por empresas privadas. As parcerias podem levar a mais transparência sobre como o modelo funciona e quais dados ele usa, que é um passo positivo em direção à responsabilidade.
Analisando esse ecossistema, a gente aprende mais sobre os valores e objetivos que impulsionam o desenvolvimento do modelo. Entender esses aspectos pode esclarecer porque certos designs ou recursos estão presentes e porque outros estão faltando.
Investigando os Dados
Os dados usados pra treinar modelos de IA são cruciais pra performance deles. Esses dados costumam consistir em imagens emparelhadas com descrições tiradas de vastas coleções online. Porém, nem todos os dados são iguais. Alguns conjuntos de dados contêm conteúdo tendencioso ou problemático, o que pode levar a IA a produzir imagens inadequadas ou tendenciosas.
Por exemplo, muitos conjuntos de dados incluem imagens de pessoas comuns, arte e fotografia profissional. Mas também incluem conteúdo sensível que pode ser considerado ofensivo ou prejudicial. Entender de onde esses dados vêm e como eles são escolhidos é fundamental.
Perguntas a se considerar incluem:
- De onde os dados foram coletados?
- Quais tipos de imagens ou conteúdos estão incluídos ou excluídos?
- Como os criadores desses dados influenciam o que é representado?
Ao investigar essas perguntas, podemos revelar como os dados de treinamento moldam a saída futura da IA.
Examinando a Saída
O último aspecto de entender modelos de imagem de IA é olhar pra saída que eles geram. Isso envolve fazer um prompt pro modelo com diferentes descrições e analisar as imagens que ele cria.
Um prompt simples como "retratar um advogado" geralmente leva o modelo a gerar imagens que se encaixam em estereótipos comuns: geralmente homens brancos em roupas formais. Enquanto um prompt como "enfermeira" normalmente resulta em imagens de mulheres brancas jovens.
Esses padrões não são apenas coincidências; eles refletem estereótipos sociais profundamente enraizados. Ao examinar as saídas, conseguimos revelar os preconceitos embutidos no processo de aprendizado da IA. Essa investigação permite uma conversa mais informada sobre como esses modelos reproduzem ou desafiam normas existentes.
Conclusão: Em Direção a um Melhor Entendimento
Modelos de imagem de IA têm um potencial enorme pra mudar como produzimos e interagimos com imagens. Porém, sem um entendimento claro dos seus Ecossistemas, dos dados em que se baseiam e das saídas que geram, corremos o risco de perpetuar estereótipos e preconceitos prejudiciais.
Ao examinar criticamente esses aspectos, podemos defender designs melhores que promovam uma representação mais equitativa de todas as pessoas. Esse entendimento pode levar a melhores regulações e práticas que responsabilizem os criadores.
Através de um engajamento cuidadoso com modelos de imagem de IA, podemos abraçar seu potencial enquanto enfrentamos suas falhas. Essa abordagem equilibrada vai criar um futuro mais justo pra produção e representação de imagens no nosso mundo cada vez mais digital.
Título: Unmaking AI Imagemaking: A Methodological Toolkit for Critical Investigation
Resumo: AI image models are rapidly evolving, disrupting aesthetic production in many industries. However, understanding of their underlying archives, their logic of image reproduction, and their persistent biases remains limited. What kind of methods and approaches could open up these black boxes? In this paper, we provide three methodological approaches for investigating AI image models and apply them to Stable Diffusion as a case study. Unmaking the ecosystem analyzes the values, structures, and incentives surrounding the model's production. Unmaking the data analyzes the images and text the model draws upon, with their attendant particularities and biases. Unmaking the output analyzes the model's generative results, revealing its logics through prompting, reflection, and iteration. Each mode of inquiry highlights particular ways in which the image model captures, "understands," and recreates the world. This accessible framework supports the work of critically investigating generative AI image models and paves the way for more socially and politically attuned analyses of their impacts in the world.
Autores: Luke Munn, Liam Magee, Vanicka Arora
Última atualização: 2023-07-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.09753
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.09753
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://doi.org/10.1109/ICECTA57148.2022.9990245
- https://doi.org/10.1006/jcec.2002.1804
- https://waxy.org/2022/08/exploring-12-million-of-the-images-used-to-train-stable-diffusions-image-generator/
- https://laion.ai/blog/laion-5b/
- https://twitter.com/bratton/status/1618391158388060161
- https://doi.org/10.1080/09505431.2022.2036118
- https://doi.org/10.48550/arXiv.2110.01963
- https://www.theguardian.com/technology/2022/nov/12/when-ai-can-make-art-what-does-it-mean-for-creativity-dall-e-midjourney
- https://doi.org/10.1109/MS.2008.67
- https://www.frontiersin.org/articles/10.3389/frai.2020.524339
- https://doi.org/10.1007/978-3-031-09153-7_7
- https://doi.org/10.48550/arXiv.2302.07159
- https://doi.org/10.48550/arXiv.2208.01618
- https://doi.org/10.25969/mediarep/14855
- https://doi.org/10.1108/FS-05-2019-0037
- https://doi.org/10.1007/s00146-020-01062-3
- https://scholar.google.com/schhp?hl=en
- https://doi.org/10.1016/S0262-4079
- https://www.technologyreview.com/2023/02/24/1069093/ai-image-generator-midjourney-blocks-porn-by-banning-words-about-the-human-reproductive-system/
- https://www.nytimes.com/2023/02/13/technology/ai-art-generator-lensa-stable-diffusion.html
- https://doi.org/10.1177/20539517221146122
- https://arxiv.org/abs/2303.12647v1
- https://arxiv.org/abs/2303.11408v1
- https://github.com/gnickm/stable-diffusion-artists
- https://www.youtube.com/watch?v=YQ2QtKcK2dA
- https://fortune.com/2022/11/30/stable-diffusion-2-stability-ai-artists-nsfw-celebrities-copyright/
- https://www.e-flux.com/journal/59/61130/operational-images/
- https://arxiv.org/abs/2305.13873v1
- https://huggingface.co/CompVis/stable-diffusion-v1-4
- https://cyberneticforests.substack.com/p/how-to-read-an-ai-image
- https://doi.org/10.48550/arXiv.2303.12642
- https://www.businessinsider.jp/post-258369
- https://stability.ai/blog/stablediffusion2-1-release7-dec-2022
- https://doi.org/10.1007/s40319-023-01321-y
- https://arxiv.org/abs/2305.17072v1
- https://www.theverge.com/2022/9/15/23340673/ai-image-generation-stable-diffusion-explained-ethics-copyright-data
- https://doi.org/10.48550/arXiv.2305.08694
- https://doi.org/10.1145/3503488
- https://doi.org/10.1145/3593013.3594072
- https://www.vice.com/en/article/93ad75/isis-executions-and-non-consensual-porn-are-powering-ai-art