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Conectando Sistemas Quânticos e Clássicos

Examinando como sistemas quânticos transitam para comportamentos clássicos ao longo do tempo.

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Dinâmica de SistemasDinâmica de SistemasQuântico-Clássicossistemas quânticos.Analisando barulho e interações em
Índice

Sistemas quânticos são aqueles que seguem as regras da mecânica quântica, enquanto sistemas clássicos seguem as regras da mecânica clássica. Quando olhamos como esses dois tipos de sistemas se comportam, percebemos que eles podem agir de maneiras bem diferentes, especialmente depois de um tempo conhecido como Tempo de Ehrenfest. Esse é um ponto crucial onde o comportamento de um sistema quântico pode divergir bastante do que esperaríamos se o sistema fosse clássico.

Um aspecto chave de estudar esses sistemas envolve entender como o Ruído e as interações com o ambiente podem influenciar seu comportamento. Quando um sistema quântico interage com um ambiente, ele pode se tornar um sistema quântico aberto. Esses sistemas podem passar por efeitos como dissipação (perda de energia), difusão (espalhamento de estados) e decoerência (perda de coerência quântica), levando a um comportamento clássico.

Entendendo Sistemas Quânticos Abertos

Um sistema quântico aberto é aquele que interage com um ambiente, levando a uma combinação de características quânticas e clássicas. Matematicamente, isso é frequentemente modelado usando uma equação de Lindblad, que descreve como o estado do sistema quântico muda ao longo do tempo em relação às interações com o ambiente.

O equivalente clássico desse comportamento pode ser descrito pela Equação de Fokker-Planck, que lida com como distribuições de probabilidade evoluem sob influências determinísticas e aleatórias. A relação entre essas equações permite uma comparação das evoluções clássica e quântica através do que é conhecido como representação de Wigner-Weyl. Esse método ajuda a mostrar como esses sistemas podem ser ligados matematicamente.

Clássico Além do Tempo de Ehrenfest

À medida que o tempo avança além do tempo de Ehrenfest, as diferenças entre os comportamentos dos sistemas quânticos e clássicos se tornam mais significativas. Sob certas condições, as descrições quânticas e clássicas podem levar a resultados semelhantes quando há decoerência suficiente devido a interações ambientais. Isso significa que, a longo prazo, sistemas quânticos podem mostrar um comportamento clássico sob as condições certas.

Ao provar essa correspondência matematicamente, podemos estabelecer limites sobre quão próximas as evoluções quânticas e clássicas permanecem ao longo do tempo. Esses limites são essenciais para prever quando sistemas quânticos começarão a se comportar mais como clássicos, especialmente quando o ruído do ambiente diminui.

O Papel do Ruído em Sistemas Quânticos

O ruído em sistemas quânticos é um fator crítico. Quando falamos sobre ruído, muitas vezes nos referimos a flutuações aleatórias que podem fazer o estado do sistema mudar de forma imprevisível. No contexto de sistemas quânticos abertos, o ruído pode vir de interações com o ambiente ou de outras influências externas.

A intensidade do ruído pode afetar quão de perto sistemas quânticos podem se parecer com sistemas clássicos. Com um ruído forte o suficiente, sistemas quânticos podem efetivamente perder suas características quânticas distintas, levando a um comportamento que se assemelha muito à dinâmica clássica. Esse fenômeno é frequentemente chamado de "claudicância".

À medida que o ruído diminui, podemos analisar como esses sistemas fazem a transição de apresentar características quânticas para se comportar de forma clássica. Essa transição pode fornecer insights sobre a natureza tanto da mecânica quântica quanto da física clássica e ajudar a entender os princípios fundamentais que governam sua interação.

Aproximações Semiclassicas

Para analisar as relações entre o comportamento quântico e clássico, muitas vezes usamos aproximações semiclassicas. Essas aproximações nos permitem estudar estados quânticos como misturas de estados clássicos. Usando estados gaussianos, que são bem comportados e estatisticamente tratáveis, podemos desenvolver uma imagem mais clara de como os sistemas quânticos evoluem ao longo do tempo.

Nessas aproximações semiclassicas, podemos expressar a evolução do estado quântico em termos dos fluxos clássicos descritos pela equação de Fokker-Planck. Controlando os parâmetros envolvidos nessas aproximações, conseguimos limitar os erros que surgem ao usar descrições clássicas para representar sistemas quânticos.

Contribuições do Ambiente

O ambiente desempenha um papel significativo em determinar se um sistema quântico se comporta de maneira quântica ou transita para um comportamento clássico. A interação com o ambiente pode levar à decoerência, onde superposições quânticas são efetivamente perdidas, e o sistema começa a exibir características clássicas.

Esses efeitos ambientais também podem introduzir aleatoriedade, que é crucial para determinar quão alinhadas as descrições quânticas e clássicas podem ser. Ao estudar como os sistemas reagem a diferentes níveis de interação ambiental, podemos entender melhor os limites onde o comportamento quântico começa a dar lugar a características clássicas.

Limites na Correspondência Quântico-Clássica

Um dos principais objetivos de estudar sistemas quânticos abertos é estabelecer limites sobre quão próximas as descrições quânticas e clássicas podem combinar ao longo do tempo. Ao formular resultados matemáticos baseados nas equações de Lindblad e Fokker-Planck, conseguimos provar que, conforme o tempo passa, as trajetórias quânticas e clássicas desses sistemas podem se tornar cada vez mais semelhantes.

Em particular, focamos em identificar condições sob as quais os limites clássicos podem garantir que o comportamento quântico permaneça próximo das descrições clássicas, permitindo assim uma compreensão prática de como esses sistemas podem ser modelados e esperar-se que se comportem.

Implicações Práticas

O estudo de sistemas quânticos abertos não é apenas teórico; tem implicações práticas em várias áreas, incluindo computação quântica, óptica quântica e outras tecnologias que dependem da mecânica quântica. Entender como sistemas quânticos transitam para o comportamento clássico informa o design e a otimização de tecnologias quânticas, especialmente para garantir um desempenho robusto em ambientes do mundo real.

Por exemplo, na computação quântica, a coerência é crucial para o processamento de informações. Se o sistema interagir com muita força com o ambiente, corre o risco de perder suas características quânticas. Ao analisar os limites na correspondência quântico-clássica, engenheiros podem elaborar estratégias para minimizar a decoerência, aumentando assim a confiabilidade e a eficiência de dispositivos quânticos.

Conclusão

A interação entre sistemas quânticos e clássicos, especialmente ao considerar sistemas quânticos abertos, fornece insights valiosos sobre a natureza fundamental das leis físicas. Ao focar nas condições que levam ao comportamento clássico a partir da mecânica quântica, podemos desenvolver uma compreensão mais profunda do funcionamento do universo.

Essa pesquisa não só avança nosso conhecimento teórico, mas também abre caminho para avanços práticos em tecnologia que aproveitam efetivamente tanto princípios quânticos quanto clássicos. À medida que continuamos a investigar essas relações, as distinções e sobreposições entre a mecânica quântica e clássica vão se desdobrando ainda mais, aprofundando nossa compreensão do mundo físico.

Fonte original

Título: The $\hbar\to 0$ limit of open quantum systems with general Lindbladians: vanishing noise ensures classicality beyond the Ehrenfest time

Resumo: Quantum and classical systems evolving under the same formal Hamiltonian $H$ may exhibit dramatically different behavior after the Ehrenfest timescale $t_E \sim \log(\hbar^{-1})$, even as $\hbar \to 0$. Coupling the system to a Markovian environment results in a Lindblad equation for the quantum evolution. Its classical counterpart is given by the Fokker-Planck equation on phase space, which describes Hamiltonian flow with friction and diffusive noise. The quantum and classical evolutions may be compared via the Wigner-Weyl representation. Due to decoherence, they are conjectured to match closely for times far beyond the Ehrenfest timescale as $\hbar \to 0$. We prove a version of this correspondence, bounding the error between the quantum and classical evolutions for any sufficiently regular Hamiltonian $H(x,p)$ and Lindblad functions $L_k(x,p)$. The error is small when the strength of the diffusion $D$ associated to the Lindblad functions satisfies $D \gg \hbar^{4/3}$, in particular allowing vanishing noise in the classical limit. We use a time-dependent semiclassical mixture of variably squeezed Gaussian states evolving by a local harmonic approximation to the Lindblad dynamics. Both the exact quantum trajectory and its classical counterpart can be expressed as perturbations of this semiclassical mixture, with the errors bounded using Duhamel's principle. We present heuristic arguments suggesting the $4/3$ exponent is optimal and defines a boundary in the sense that asymptotically weaker diffusion permits a breakdown of quantum-classical correspondence at the Ehrenfest timescale. Our presentation aims to be comprehensive and accessible to both mathematicians and physicists. In a shorter companion paper, we treat the special case of Hamiltonians of the form $H=p^2/(2m) + V(x)$ and linear Lindblad operators, with explicit bounds that can be applied directly to physical systems.

Autores: Felipe Hernández, Daniel Ranard, C. Jess Riedel

Última atualização: 2024-08-22 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.05326

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.05326

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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